guiga985 Gui Dreux Haynal

Um passatempo que tem me dado prazer. Não esperem muito dessa estória, não é nada que vocês já não tenham visto, mas é algo genuíno para mim. Fique a vontade para ler e criticar :) Bem vindo à vida de Josias, um jovem e pródigo mago que, em sua arrogância, comete um grande erro e deve ir em uma jornada de auto descobrimento e aventura para consertar o que fez.


Fantasia Medieval Impróprio para crianças menores de 13 anos.

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Capítulo 1º - Totalmente perdido

Josias lia em seu quarto, era final de tarde. Nada parecia muito importante naquele preguiçoso dia. Lia, com calma, um livro relativamente grande para seu gosto, virava as páginas vagarosamente; estudava sobre a funcionalidade da mente, como altera-la, como manipula-la; tarefa passada por sua mestra, arquimaga chefe da escola. Deveria estudar os potenciais do ambiente para se aperfeiçoar em sua magia de mente.

Mas esse assunto o intrigava, magia de caráter mental. Era bom nesse quesito, havia impressionado todos seus professores com suas habilidades sem mesmo ter estudado sobre o assunto antes, mas isso fazia anos já.

Estava sempre querendo mais, era inúmeros livros e tomos sobre a mente nesses anos, sentia como se fosse fome por conhecimento, devorava os livros, sorvia as palavras, perdera-se entre as páginas. O que lia nesse momento era peculiarmente interessante: informava ao leitor como explorar os pontos fracos da mente para penetra-la, usar pontos fracos do corpo, criar brechas.

Porém, algo quebrou seu delírio por entre as páginas: A porta de madeira grossa abriu-se, rangendo suas dobradiças de ferro ao movimentar-se pesadamente. Era a arquimaga Madalena. Com seus cabelos curtos, expressão jovem, mas era muito mais velha que aparentava, devida a sua magia de vida, que a preservava.

  • Que faz em teus aposentos em uma hora dessas Josias? Estás louco? Sua prova de graduação começa em instantes! - dizia ela com um tom calmo, mas indignado e preocupado.
  • Merda! - disse em uma única exclamação assustada.

Fechou o livro abruptamente, jogou-o em sua cama, sem se importar se acertaria seu alvo, e saiu correndo, quase atropelando Madalena. Passava como um raio pelas pessoas no corredor largo de tijolos antigos.

Perdera-se tão profundamente em seus devaneios durante a leitura que esquecera que seu teste de graduação era nesse dia. Tornar-se-ia mestre!... ou não.

Será que conseguiria? Claro que sim! Era o melhor dos estudantes, um prodígio dentre os outros. Mas mesmo assim sentia-se inseguro. Pensava.

O mestre Jessé, o qual aplicaria o teste, o esperava na porta. Era jovem para um mestre tão sábio, assim como Josias. Devia ter seus trinta e poucos anos. Era o mestre chefe responsável pelos estudos de mente.

  • Está atrasado, como sempre... - sua voz soava amarga para com o garoto.
  • Eu sei! Eu sei... perdão mestre, mas vamos logo com isso ein! - falou enquanto passava pelo homem.
  • E está... descalço?! Onde estão seus calçados garoto? - disse surpreso e com razão.

Adentrou na sala sem cerimônia alguma. Era até que pequena, em forma de cúpula, feita com os mesmos tijolos antigos e brancos dos corredores. Havia apenas duas cadeiras de madeira no meio da sala, uma de frente para outra.

  • Ah... sei lá onde estão, devem estar no meu quarto. - falou sem olhar para o moço, até arrogante.
  • Você não tem jeito... sente-se então.

O conceito do teste era simples: com êxito, deveria invadir a mente do examinador e extrair informações profundamente escondidas no subconsciente do aplicador. Ao mesmo tempo, o aplicador tentaria deixar o examinando inconsciente, dessa forma reprovando-o Josias pretendia explorar era exatamente tal simplicidade.

Nada o prevenia de distrair o examinador de alguma forma, apenas era proibido usar outros tipos de magia que não mente. Tinha um plano em sua cabeça.

Ambos se sentaram em suas respectivas cadeiras, ajeitaram-se.

  • Preparado Josias? Não está com frio nos pés?
  • Estou bem Jessé... sabe, não deveria cantar bola assim. - piscou para o mestre.
  • O que? - disse surpreso

Sem hesitar, impôs sua mão para frente, fechou os olhos e começou a invasão à mente de Jessé, ao mesmo tempo que levantava suas próprias barreiras mentais.

Sentia como se o cérebro de seu oponente fosse não só resistente como ferro, mas também difícil de se achar dentro de sua cabeça, como se o escondera.

Seus pés começaram a esfriar mais e mais, era o mestre tentando dispersar seu foco, mas ele estava preparado.

Percebera a estratégia dele quando mencionou seus pés. Assim que seus pés começaram a esfriar, o cérebro de Jessé ficou claro e fofo, como um gato branco. Sua armadilha funcionara. Invadira-o.

14 de Novembro de 2019 às 20:18 0 Denunciar Insira Seguir história
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