fanny_odadmayan Fanny Odadmayan

Natasha virou uma grande empresária do ramo esportivo após a morte do pai. Não sendo levada a sério pelos acionistas, vem passando por momentos difícies pela queda das vendas, então era extremamente necessário um contrato que além de salvar a indústria também provaria ser capaz. Todo o estresse do trabalho tornou ela fechada e somente centrada nos seus afazeres, sem espaço para diversão. Isso até conhecer Diana Prince, linda e meiga vai mudar a forma como aquela ruiva mandona via o mundo, derretendo seu coração gelado.


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#mulhermaravilha #viúvanegra #dc #marvel
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Beijo Amargo

Natasha tomava seu café olhando para o trânsito lá embaixo do sétimo andar, seu escritório ficava no térreo a vista era até bonita mas preferia um ambiente mais arborizado. Ficou xingando mentalmente os acionistas que eram todos imbecis, não conseguiam decidir sobre aquele novo contrato, inviabilizando muitas coisas.

Digitou algumas coisas no notebook, entediada odiava ter que agir sozinha porém melhor assim, pois não teria ninguém para atrapalhá-la. Escutou batidas na porta, irritada sem tirar os olhos da tela manda entrar.

O rosto do sr. Rogers apareceu, alto, loiro e com olhos claros aquele homem arrancava suspiros das mulheres por onde andava, exceto ela, na verdade não tinha interesse em pessoas do sexo oposto. Já tinha ficado com ambos tipos nenhum obteve sucesso, atualmente seu interesse romântico decaiu apenas passava os dias resolvendo assuntos da empresa.

-Srta. Romanoff a nova contratada chegou. Devo deixar ela vir aqui?

- Indique o caminho do meu escritório particular.

- Sim senhora.

Tomou mais um gole do café analisando os gráficos, iria dispor alguns minutos para a entrevista tomara que o candidato não decepcionasse.

Andou pelo corredor observando seus funcionários, Wanda e Carol Danvers conversavam sobre alguns papeis enquanto que Tony Stark vinha na direção dela, mostrando inúmeros documentos para assinar. Depois de ter feito isso, continuou seu caminho e verificou sua aparência num instante, alisou a saia preta na altura dos joelhos, seus seios redondos bem delineados no decote V do blazer escuro.

Abriu a porta já achando que seria um homem, apesar de ter algumas funcionárias aquele meio era dominada por eles, estava acostumada a lidar com sujeitos arrogantes e machistas. Surpreendeu-se quando viu uma mulher de longos cabelos pretos, seu sorriso era encantador.

-Ah você deve ser a srta. Romanoff, sou Diana Prince.

- Prazer - cumprimentou ela apertando a mão da outra - Vamos ver seu currículo.

Bem direta, pensou ela.

-Trabalhou numa grande corporação alguns meses atrás, tem boas recomendações de lá. Qual foi o motivo de ter saído?

- Mercado das áreas de atuação são melhores na sua empresa, posso explorar meu potencial aqui.

- Pela ficha não há nenhuma reclamação, gosto de pontualidade e avisos prévios caso falte. Além disso, as regras estão aqui para serem seguidas.

- Sim senhora.

- Acredito que saiba mexer nos programas básicos como Excel entre outros.

- Claro.

- Muito bem, como pretende crescer aqui dentro?

- Ah…. bem eu prefiro fazer meu trabalho primeiro e depois se der irei realizar algum complemento também. Então estarei preocupada com meus afazeres, posteriormente em atividades que contribua com meu desenvolvimento pessoal.

- Entendo, é boa no trabalho em grupo?

- Ah sim, quer dizer, sou melhor sozinha mas se caso for necessário também posso agir desse modo.

Natasha reparou bem nos gestos feitos pela mulher, sua pele morena realçava os olhos castanhos atrás do óculos preto. Falava com uma calma, torcia a barra da saia e abaixa sua cabeça quando era fitada.

-O RH irá ver os últimos detalhes, verifiquei todos registros parece que não há problemas. Receberá um email dentro de dois dias se for contratada.

- Ah obrigada.

- Alguém lá fora te indicará o caminho de volta.

Diana se despediu mas a ruiva nem escutou, saiu da sala suspirando nervosa aquela mulher era bem mais ''casca dura'' que disseram. Esperava ter tido uma boa impressão, avistou a loira conversando no telefone, ficou ali até ela terminar.

-C-com licença poderia me dizer onde é o banheiro?

- Ah é no próximo corredor.

- Você estava sendo entrevistada? - perguntou um homem.

- Caramba e conseguiu sair viva?

- Carol não a assuste.

- Deve conhecer com quem está mexendo, se Natasha até mandou ir no escritório é porque tem interesse. Quando foi minha vez me fez contar todos meus trabalhos. Perguntou tanta coisa, até o TCC da graduação questionou.

- Isso é nada - disse outra mulher entrando no diálogo - Ela mandou eu escrever uma dissertação sobre as principais fontes de economia do nosso ramo.

- A srta. Romanoff é tão severa assim?

Algum deles iria responder quando a ruiva apareceu e os encarou arqueando suas sobrancelhas, com certeza não gostou de ver subordinados jogando conversa fora.

-Não encaminharam a candidata ainda para saída?

- Farei isso senhora - responde Steve.

- Srta. Danvers quero aquele relatório na minha mesa no máximo até as cinco.

- Sim - exprimiu ela indo direto para seu computador.

- O resto para seus postos.

……..

Ela andava de um lado para outro preocupada, logo a rival iria pegar o projeto da propaganda, tinham um prazo para entrega daquele comercial e até agora nada. Sentia-se irritada, não gostava de perder, Nick Fury a observava sabendo muito bem o que acontecia quando Natasha ficava assim, iria sobrecarregar todos.

-Aqueles idiotas acham que não posso propor algo me julgam ser incapaz, só porque é uma grande loja de esportes. Se julgam grandes conhecedores, posso muito bem negociar nossos produtos afinal sou dona dessa droga, só necessito de tempo.

- Os publicitários não sugeriram algumas ideias?

- Eu pretendo fazer isso sozinha.

- Nossas vendas precisa do sucesso deste contrato.

- Sei disso!

- Então porque todo esse orgulho, somos respeitados, você é dona da maior empresa que fabrica materiais esportivos.

- Justamente por ser quem sou tenho que sair vitoriosa. Não é uma garotinha apostando na sorte Nick, somente jogo para vencer.

……..

Diana comemorou vendo o email dizendo que tinha sido aceita no emprego, animada comunicou a irmã Donna Troy, as duas viviam num apartamento. Estava nervosa porque daqui dois dias haveria um baile para anunciar a nova linha de materiais, teria desfiles, discursos e talvez iria fechar um grande acordo.

Chamou sua atenção o fato de usar máscaras, isso dava ar de mistério as pessoas, ela gostava disso parecia ter uma sedução no qual os pares não poderiam ver seus rostos. Mas também ficou em alerta não tinha roupas para eventos assim, olhou o closet sem achar nada muito requintado.

Pessoas importantes, de alta classe frequentaria esse lugar deveria ir com algo muito estiloso. Ficou ali olhando seus vestidos que nem percebeu a outra mulher chamando para jantar.

-Como foi seu dia? - perguntou Diana.

- Eu e Dick estamos perto de descobrir aquele chefe do quartel. Ainda temos alguns problemas porque parece ser uma figura poderosa, tem indivíduos o protegendo.

- E quanto a garota que sumiu?

- Ah estamos procurando por ela ainda, gostaria de achar respostas. Toda vez lembro da mãe dela, suas lágrimas cortam meu coração.

- Imagino deve ser muito difícil e era filha única.

A parente trabalhava como detetive no departamento policial, fazia já alguns anos. Sempre escutava as histórias das investigações, pois ficava pensando na adrenalina, os riscos envolvidos, inimigos acumulados e até casos de corrupção. Dick Grayson, seu parceiro era um policial disciplinado, centrado no trabalho. Tinha seriedade contudo também sabia ser extrovertido, gostava de conversar com ele de vez em quando.

-Quem lavar louça?

- Par ou ímpar?- perguntou a morena rindo.

- Nem vem.

- Tá com medo de perder?

- Vai nessa. Aliás como é sua patroa?

- Durona, não parece ser muito de fazer amigos.

- Olha só um lugar onde esse dua carisma não surtirá efeito.

- Pelo jeito terei que tomar cuidado.

- É verdade sabe que novatos sempre sofrem pressão.

- Verdade, fiquei com vontade de um brigadeiro.

- Quer doce toda vez que está nervosa - fala Donna rindo - Relaxa mana dará tudo certo. Agora seja uma boa e lave a louça aqui.

- Chantagem emocional é? - interroga fazendo cócegas na outra.

……..

Ela respirou fundo antes da porta abrir, saiu do elevador tentando se manter calma, caminhava ajeitando a roupa e seus cabelos, querendo arrumar todas as possíveis imperfeições no visual. Cumprimenta algumas pessoas depois senta na cadeira, fica várias horas realizando suas tarefas. Tinha bons colegas, todos eram pacientes em explicar como funcionava as coisas, puxavam assunto e chamava ela para almoçar na lanchonete próxima ao prédio.

Olhou no relógio eram três horas da tarde, iria buscar alguns papeis na impressora quando esbarrou em alguém. Imediatamente virou-se para ajudar mas notou ser sua chefe.

-D-desculpe srta. Romanoff.

- Tudo bem - disse levantando - Estava te procurando.

- Ah é porque?

- Terei uma reunião agora, preciso de uma assistente para apresentar nossas ideias, quero ver como se sai.

Diana engoliu em seco sabia que esse dia chegaria, mas tão cedo assim. Nem tinha formulado alguma nada apenas cumpriu ordens o dia todo, tudo que fez foi coisas básicas da administração.

-C-claro.

Seguiu a ruiva até uma grande sala com vista para cidade, cerca de dez homens trajados com terno estavam sentados ao redor da mesa. No telão Tony Stark discursava algo sobre o setor financeiro. Esses devem ser os acionistas, concluiu ela.

Escrevia tudo que a mulher mandava, entediada não imaginava que coisas assim seriam tão chatas. Observou Natasha concentrada em cada palavra dita, olhos atentos a qualquer deslize, parecia estar sempre avaliando seus funcionários. Não tinha visto nenhuma vez ela interagindo com alguém, nem mesmo sair do escritório, ordenava um número grande de relatórios e datas a serem cumpridas. Exigia muita disposição, pedia documentos, gráficos, tabelas de todos setores. Queria saber como as partes da empresa trabalhavam, a via resolvendo assuntos desde publicidade, marketing, financeiro e alguns casos do RH. Andava sempre conversando no celular segurando pastas cheio de folhas, na maior parte do tempo vivia fazendo reuniões.

Romanoff Corporation concorria com outras três outras grandes indústrias, precisavam fechar negócio com a organização que iria estruturar os campeonatos de futebol. Ela ressaltou bem os pontos para serem levantados das propostas adversárias. Estava ganhando a Emperor's por firmar um ano fornecendo uniformes e divulgar com exclusividade, além de tudo o chefe dessa empresa conhecia bem alguns pontos fracos dela e usou isso contra seu favor.

Seu pai havia falecido três anos atrás desde então ela vem comandando, porém acionistas teimava em nomear alguém mais competente e não quem só era assistente do ex-CEO. Durante esse tempo não conseguiu muito mostrar a capacidade dela, as vendas se encontravam num período difícil.

Diana ficou sabendo de tudo isso através das fofocas feita pelos subordinados. Agora encarava Natasha ficar estática olhando o horizonte segurando uma taça de vinho. As luzes alaranjadas indicava aquele entardecer belo refletindo nas vidraças.

-Senhora sei como tem importância esse contrato, pode salvar nossa situação. Mas não deveria focar em várias indústrias pequenas, talvez seja melhor por enquanto - sugeriu.

- Também duvida de mim?

- Claro que não - disse se aproximando - Só acho desgastante tudo isso, apesar da nossa impessoalidade eu notei seu estado emocional abalado.

A ruiva encarou enquanto sua empregada ficou tensa por falar demais.

-D-desculpe. Só que como participante nos gastos e lucros achei importante avaliar esse quesito.

- Entendi, srta. Prince já quis esquecer tudo e se aventurar?

- Bom as vezes devemos nos permitir a alguns prazeres.

- Tipo quais?

- Eu gosto de cantar, dançar - fala dando risada - Comer chocolate.

- Queria ter tudo isso.

- Você pode. Tenho certeza que possui uma agenda cheio de lugares ótimos para se divertir.

- Nem sei mais o significado dessa palavra - comenta divertida.

Pela primeira vez via sua chefe sorrindo, era encantadora quem olhasse com certeza não associaria com a imagem de mulher controladora, fria, calculista, priorizando sempre o trabalho.

-Sabe onde tem um lugar assim?

- B-bom….. eu e Donna sempre gostamos de ir numa cervejaria aqui perto, lá é ao livre, tem música.

- Humm, muito bem então me leve até lá.

- T-tem certeza não é um lugar muito sofisticado.

- Deixe disso, vamos beber não é? Porque precisaria ser algo gourmet?

- Ah ok.

……..

O destino delas eram um pequeno bar movimentado com cantorias e pessoas conversando alegremente, se sentaram numa mesa onde pediram duas cervejas. Natasha não saía muito, exceto para jantares de negócios. Primeiro ficou meio sem jeito por ter tantos indivíduos num espaço limitado. Sua acompanhante contemplava um rapaz tocar no palco, os cabelos escuros esvoaçavam ao vento, o sorriso meigo dela deixava a mulher sem reação, não entendia aquela sensação.

-Gosta de dançar? - indaga a morena convidativa.

- Não sei muito bem.

- Eu te ensino.

- M-mas nós…..

Desde quando tenho vergonha de algo? O que está acontecendo comigo?, refletiu. Pegou na mão da outra e se posicionaram em meio aos casais. Diana passou seus dedos pela cintura da ruiva conduzindo os passos.

Conseguia sentir o perfume adocicado, os olhos castanhos atentos, a música entrava no ouvido delas como uma harmonia parecia que apenas elas dançavam ali, envolvidas por cada nota. Tocavam na pele uma da outra, algo quente, doce, sedutor, o anseio de explorar algo a mais.

Terminaram com suas respirações lentas, simultâneas, cada uma tinha o ar insinuante em torno de si. Ela sugeriu um lugar pouco afastado no qual poderiam ver fogos de artifícios. Sobem a pequena subida íngreme até chegarem nas areias claras da praia, era impressionante que morasse tão perto mas nunca teve tempo para ir ali.

-Está linda a noite srta. Romanoff - proferiu retirando os saltos pretos.

- O que vai fazer?

- Seria um desperdício ficarmos aqui e não sentir esse mar maravilhoso.

Ela relutou um pouco vendo a outra se divertindo pulando as ondas. Roçando os dedos na areia e levemente bêbada viu tudo com o som da música tocando na mente, aquele ritmo no qual fez seus corações bateram num ritmo tão próximo. Após ficar encarando Diana girar feliz jogando água com as mãos para os lados, decide se juntar a aquela diversão. Correm atrás da outra fazendo guerrinha onde espirrava o líquido salino e revidavam gritando e soltando gargalhadas altas, deram piruetas imitando uma dança desajeitada.

Caem por causa da embriaguez, aquele vento noturno levantando suas saias, riam alto ainda mais quando iniciou os fogos de artifícios. Encantadas pelas cores no céu olhavam admiradas, Natasha encarou de lado a pessoa ao seu lado, os batimentos cardíacos aceleraram. A morena também fitou, depois aproximam-se e acontece o beijo.

Dois lábios estavam sendo completados, as mãos procuravam os corpos querendo tocar naquilo que desejavam tanto, a adrenalina fazia elas trocar carícias. Diana é jogada na areia enquanto recebia vários selinhos no pescoço, então começou passando os dedos nas coxas torneadas da ruiva. Arfando com o tesão elas prosseguem tocando em ambas intimidades, Natasha desabotoa a camisa branca da outra vendo o sutiã azul rendado.

Tocou nos seios volumosos arrancando gemidos da mulher que agarra as nádegas da chefe. Tira aquelas meias finas pretas depois desliza querendo sentir cada parte da carne macia e quente. Circulou sua língua pelo peito enrijecido, voltou a experimentar os lábios ligeiramente amargos devido aquela cerveja.

Diana entregue ao desejo tirou o blazer da ruiva, posteriormente tateou cada centímetro dos seios. Baixou-se dando beijos até chegar no ventre onde despiu a saia cheirando em seguida uma calcinha vermelha que sua acompanhante usava.

Ela sentou no colo da sua funcionária terminando de tirar a roupa dessa, deixou tocando as duas vaginas no contato mais íntimo. Se movimentava em sintonia, os corpos encaixavam perfeitamente, o ritmo começou lento mas depois ficou mais rápido então gritos e gemidos eram ecoados pelas areias vazias.

Brinca com os lábios rosados vendo o líquido escorrer por suas mãos, aproxima e lambe passando sua língua querendo devorar cada parte. A parceira se vira sentindo os tapas fortes na bunda, então não conteve e pulou em cima da mulher mas é interrompida.

-Terminaremos isso no meu apartamento. Outro dia.

- Porque?

- E-eu sou a chefe aqui - diz ela apertando forte os seios dela - Tem que cumprir minhas ordens.

- Mas…

- Shh…. quieta. Nos vemos amanhã.

Diana se veste rapidamente enquanto e caminhada para um táxi, vê ao longe a figura da ruiva até desaparecer, teria muita coisa para contar chegasse em casa.

2 de Novembro de 2019 às 12:10 0 Denunciar Insira Seguir história
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