yiasan Naiana Alves

Nesta fic, Koenma Dayou torna-se o senhor do mundo Humano e após assegurar seu domínio régio, ele presenteia seus quatro cavaleiros de mais alto poder para que controle domínios poderosos nas terras humanas concedidas por seu pai Emma... Quatro territórios poderosos em dinheiro, status e poder espiritual... Yusuke Urameshi, Hiei, Kurama e Kuwabara são sorteados e tem como missão defender estas terras de inimigos que fugissem do Domínio espiritual... Sim, as terras valiosas que haviam conquistados para Koenma em troca de sua primorosa sorte lhes tinham incluídos servos, terras, títulos que lhe concediam privilégios e... herdeiras como esposas. Como lutar com tantos perigos os rondando? O amor entre Youkais e Humanos era possível? (Obs. Inspirado numa coletânea)


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#yuyuhakusho #anime #Hiei #Yusuke #Botan #Yukina #Genkai #kurama
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Sorte




Após a sangrenta batalha travada aos pés do monte Fiji, Koenma observava os campos que sua vista alcançava e acena para seu ajudante youkai que conversava com seus comandantes. Apesar de jovem e de uma aparência para lá de atraente, ele se mostrava contente com a conquista que havia obtido com sua determinação e sabia que agora era rei daquelas terras e muito mais além... Também, tinha ciênciaque seu pai Emma Dayou - senhor absoluto do Mundo Espiritual - estava orgulhoso da sua conquista e já imaginava a reação de alguns velhos e estúpidos conselheiros de seu pai quando soubessem que havia destruído o rei profano juntamente com seu exércitoque ameaçava invadir e destruir o Mundo Espiritual de seu genitor.



Tudo havia começado por que apesar de Emma ter declarado antecipadamente seu filho como responsável pelo Mundo Humano, houve um deles que não aceitou a decisão imposta e incitou uma gigantesca revolta, liderando youkais e humanos descontentes com Emma à luta. Aquele domínio era dele e se negando a perder para ele, Koenma decidiu ir ao combate e seu pai permitiu, pois queria ver a força de seu herdeiro e também para mostrar aos insolentes que eles deveriam aceitar o que fora decidido... afinal era verdade um antigo ditado: manda quem pode, obedece quem tem juízo.



Ele recrutou os mais poderosos de seus aliados e prometendo um lar e liberdade no domínio dos homens, youkais e humanos se uniram a ele e sua causa. Assim sendo, Koenma batalhou naquele local escolhido contra Sensui, o rei humano daquele país e devastou seu inimigo sem qualquer consideração ou misericórdia, já que o mesmo havia quase levado seu próprio reino à ruína. Havia mais tarefas a cumprir pela frente e precisava assegurar firmemente o poder em suas mãos para poder reerguer tudo que seu oponente havia devastado. Seu auxiliar Jorge Saotome se postou ao seu lado - um youkai azul e que tinha bastante apreço por ele - e seus aliados estavam parados à pouca distância; soldados, cavaleiros, arqueiros e comandantes esperavam suas ordens, bem como as recompensas prometidas por Koenma.



- Vai levar poucas horas para os youkais limpar os campos de batalha senhor Koenma - fala seu ajudante.



- Estou vendo estrupício - fala Koenma que via os abutres voando pelo céu e intimamente lamentando tantas mortes desnecessárias. Se tivessem obedecido sem reclamar nada daquilo teria acontecido.



- Pelo visto, muitos deles estão nervosos para que o senhor sorteie as terras prometidas a eles antes da campanha, senhor - diz seu servo.



Ele acena para a multidão de youkais e humanos que se aproximavam da sua barraca e perguntou se ele havia feito os registros anteriormente pedidos - um documento que trazia a lista das terras disponíveis com seus valores enomes dos antigos senhores que foram derrotadosao lado e no outro, os guerreiros que seriam beneficiados de acordo com suas proezas militares. Ele entra na barraca e vê os papéis que o seu ajudante tinha em mãos eouve bem a explicação dele. Os nomes que tinham ao lado de quatropropriedades havia despertado seu interesse.



Os nomes que estavam lá com certeza fazia toda a corte de seu pai ser contra e não era à toa. Dois deles eram humanos bem fortes e conhecidos por serem verdadeiros bad boys entre os próprios seres humanose os outros dois são youkais que haviam levado sua vida de forma cruel e questionável antes de se alistarem para servi-lo. Aquelas terras em questão eram bastante valiosas, pois concentravam grandes tesouros materiais e uma vasta abundância de poder espiritual para que pudesse construir centrais para estocar energia espiritual que poderia ser usado no futuro. Certamente haveria humanos e youkais que contestariam aquela decisão, mas sabia bem como seus cavaleiros eram absurdamente poderosos e sorriu brevemente; poucos eram tão tolos para desafiá-los.



- Por que você fez essa seleção, seu trapizonba?! - fala Koenma para o youkai que se tremia ao vê-lo com raiva. - Não guarda segredo de mim não, desgraça da minha vida.



- Senhor Koenma, achei apropriado esta escolha por que estas terras são de conquista incerta. De acordo com seus espiões, estas propriedades são as mais perigosas do arquipélago a serem tomadas em seu nome e talvez quem for nesta empreitada nem mesmo sobreviva para isso. Youkais normais não conseguiriam seu controle, então achei melhor confiá-las aos seus cavaleiros mais fortes - diz ele nervoso.



- Sei que tem mais... fala logo o que você tá escondendo antes que eu te ponha no olho da rua, desgraça - ralha Koenma.



Ele engole em seco e abre um mapa, mostrando as terras que havia falado econtinua: - Estas propriedades ficam ao norte daqui e são estratégicas por que dão acesso direto até a capital, sem falar que há muito fluxo espiritual. Então pensei: por que não confiá-las aos seus guerreiros mais poderosos? Se um fugitivo seu tentasse ousar tomar as terras deles, seriam liquidados e seria uma preocupação a menos para o Senhor. Agi mal?



- Pelo menos uma observação inteligente na vida né, seu infeliz? - diz Koenma que se põe de pé. - Chame-os aqui que quero dar-lhes a notícia eu mesmo. Vai logo, hein? Não demora muito, senão eu vou te buscar, seu trapizonba...



- Como queira senhor Koenma - diz ele que sai correndo dali.



Olhando novamente a lista das quatro terras, Koenma sabia bem como o seu ajudante estava certo em sua escolha para lá de acertada; Sensui podia ter morrido, mas seu irmão Toguro estava solto e possivelmente vivo, pois fora o primeiro cadáver que mandara procurar após o combatemas não estava lá - diferente de Sensui que foi enterrado com sua ambição e revolta - e Toguro daria muita dor de cabeça enquanto estivesse vivo com algum desafortunado que fugisse com ele. Se seus quatro cavaleiros pudessem garantir a estabilidade daquela região crucial para ele, sabia que podia ficar mais tranquilo.



Do lado de fora, corpos estavam sendo empilhados e levados para carroças a fim de serem enterrados e muitos chamavam aquele local de "mar de sangue". E o "mar" iria aumentar ainda mais, pois Koenma tinha que caçar Toguro e seus comandantes de confiança pelo país que escolhera como capital do domínio do mundo Humano o quanto antes. Numa guerra como aquela, pensava: se o sangue que banhava o chão era de humano ou de youkai não importava e nem se a causa da revolta era válida; nem para o próprio Koenma aquilo fazia diferença. O sucesso era o que pesava como essencial naquela questão e se aqueles a quem haviam sido confiados aquelas propriedades iriam ganhar muito ou pouco, que se danasse quem achasse ruim - afinal estas terras eram suas.



O que importava na guerra era a vitória e não o sangue.



E a vitória era sua.



E se dependesse de seus cavaleiros iria ter estabilidade em seus domínios.



Quatro indivíduos entram em sua barraca. O youkai azul sai para fora a fim de dizer aos demais suas propriedades confiadas de acordo com suas habilidades enquanto ele falaria com estes em particular.


O primeiro se chamava Kurama Youko entre os de sua raça e ele tinha cabelos brancos, olhos verdes e uma aparência sedutora; ao seu lado estava Hiei, um guerreiro nervoso edono de madeixas negras com orbes avermelhadas como o sangue e possuidor do Jagan (o terceiro Olho demoníaco); sentado um pouco atrás estava Kuwabara com seu semblante ansioso e por fim, Yusuke Urameshi... este era seu cavaleiro mais forte, pois ele era filho de Raizen - um youkai da categoria S (considerado o mais perigoso dos demais demônios) - com uma humana chamada Kuda Urameshi e que permanecia desligado de seu genitor há décadas. Ambos eram seus mais leais guerreiros desde muito antes daqueles combates massivos e precisava deixá-los a par do que havia os aguardando.



- Nos chamou Koenma? - pergunta Kurama.



- Suas terras e concessões meus caros - diz Koenma que remexe a chupeta de um lado para outro da boca. - Suas ordens são simples: Assuma as terras, controlem o povo, façam as riquezas aumentarem, protejam suas heranças e... - esta parte não vai agradar, pensava ele.



- E o que Koenma? - pergunta Hiei estranhando a pausa dele.



- ... Quero que casem com as herdeiras destas terras - fala ele de uma vez.



Todos eles se espantam com sua declaração e até Kuwabara que estava bebendo se engasgou; matar um inimigo era uma coisa, mas casar...era outra bem diferente. Hiei estava tão chocado com aquelas palavras que até mesmo seu Jaganse abriu com aquilo que ouvira, Yusuke e Kuwabara trocaram olhares incrédulos e Kurama permaneceu estático no lugar. Ele cruza os braços e diz: - O que é que foi hein? Tão com medo da mulherada, é isso?



- A questão não e essa Koenma; elas são humanas? - pergunta Hiei incrédulo.



- Óbvio que alguma delas seriacriatura, afinal estamos no mundo dos homens, mas algumasdelas não são... - fala ele em resposta.



- Pode ser mais específico Koenma? - indaga Yusuke. - Olha lá hein, você não me dê uma baranga como esposa senão eu venho e te mato seu pentelho.



- Tá querendo morrer de novo, é Yusuke? - fala Koenma que arqueia a sobrancelha. - Olha lá você, não dá vacilo meu filho por que a vidanão étão fácilde se obter de novo não, viu?



- Fala logo quais são as terras e sobre elas... não poupa detalhes - pergunta Kuwabara que estava contente com a notícia.



Koenma se senta e quando vai falar, seu ajudante aparece e ele grita: - Ô desgraça da minha vida o que foi que aconteceu? Mas que inferno... nem aqui você me dá paz seu infeliz? Fala logo e some...



- Vim avisar que já trago seu jantar senhor Koenma - fala ele trêmulo e ele responde: - Agora que você deu o recado, desaparece e não esquece de salgar bem a carne... - quando o seu ajudante se afasta, Koenma murmura: - Ôdesgraça... Não faz nada direito; eu hein.



Ele sai e o senhor se vira para seus cavaleiros que já haviam se acostumado com aquela cena cômica desde antes do início da empreitada ao mundo humano. Koenma se vira para os homens e abrindo um enorme mapa, diz: - Vocês ficarão como senhores das terras ao norte daqui e garantirão a proteção desta região de fugitivos da Coroa. Todos vocês serão nomeados barões e aí vai a herança:Kuwabara, você será Duque de Koo, um feudo que costuma ser frio na metade do ano e será marido da princesa de gelochamada Yukina...pelo o que entendi demeus informantes, é uma moça doce e suave - não vai te dar trabalho. - Virando-se para Hiei ele diz: - Já vocêHiei, terá controle sobre o feudo à direita do de Kuwabara: lá se chama Laki e sua herdeira se chama Safira.



- Tomara que a Safira não fuja do Hiei quando vê-la - gracejou Yusuke que recebe uma olhada mortal dele em resposta e começa a rir.



- Você é um idiota Yusuke. Até parece que Hiei que nunca perdeu uma luta,perderia a mulher - diz Kuwabara que já tentava imaginar a aparência de sua prometida. - Como a tal Safira é?



- Você está muito interessado em uma mulher que não lhe pertence - observou Hiei e Kuwabara fez um murmúrio desgostoso.



- Bem... ela é as três coisas: linda, mortal e habilidosa - diz Koenma, que atiçou a curiosidade de Hiei, que levemente arqueia a sobrancelha,e fala: - Ela é uma youkai que domina as chamas, mas pelo o que se sabe, são chamas lendárias- é só o que sei a seu respeito.



- E a do Yusuke? - pergunta Kurama.



- A lady Keiko é também bela e forte como Safira; não admite ser tocada por nenhum homem e dizem que é uma moça bastante violenta - afirma Koenma.



- Pára o bonde que a Isabel caiu... ela não gosta de ser tocada? Porque? - indaga Yusuke.



- Ora, seu abestado... por que ela não gosta de homem safado, ora essa!!!! - exclama Koenma, tentando controlar os nervos. - Pelo amor de Kami você vai sentir a força da mão dela assim que tentar das suas gracinhas, seu idiota. E lá a terra se chama Sarayashiki; fica antes da do Hiei.



- E quanto a minha herança? - fala Kurama com seu tom de voz calmo. Sua mãe Shiori iria ficar feliz com sua conquista e depois de tantos desgostos, daria a sua genitora uma vida melhor e com bem menos preocupações a ela... além deuma nora.



- Esse abestado fica me amolando tanto que eu já ia esquecendo de você Kurama... Bem, a jovem em questão se chama Meena, uma garota humanaque tem paixão pelas plantas. Ela é forte e bonita, mas mais violenta que as outras três; embora não aparente. Você tem que ser esperto com ela, pois Meena é conhecida pelo seu povo por sua força e astúcia; ela é a senhora absoluta de Momo-iro, a terra das mais lindas rosas e do pêssego mais saboroso do mundo mortal que meu pai tanto gosta. Todasforam discípulas de Genkai e são muito amigas; a sua terra Kurama fica à esquerda de Kuwabara, então se liga meu filho.



Ele entrega os títulos, as escrituras das terras e as concessões de casamento a cada um deles, que tinham agora nas mãos seus sonhos concretizados e ficava acertado que seu ajudante iria legalizar as concessões e as uniões deles com as moças para não dar confusão. Koenma se levanta e diz: - Kurama, preciso que você se apresse em chegar até lá... eu não sei se é verdade, mas me falaram que a senhora de lá pretende casar e com certeza, não é com você. Você assegura suas terras e os outros vão ajudá-lo até alcançar o pleno controle e depois você retribui o favor... entendeu, meu filho?



- Claro que sim senhor Koenma - afirmou Kurama deixando as palavras assentarem em seu coração.



A guerra por hora havia acabado... a perambulação também.



Aguerra lhes favoreceu e agora uma nova história vai começar...



Bem longe dos campos de batalha,Toguro cavalgava escoltado de seus comandantes mais fiéis e estava preocupado com o rumo da guerra. Soubera que seu ambicioso irmão Sensui havia perdido, mas ele não ia desistire sabia que devia chegar a tempo para se esconder em um feudo que fosse aliado seu e continuou assim durante várias horas até chegar a um esconderijo. Ao entrar numa cavernae se certificar que era seguro, ele e seus homens se acomodaram lá e cansado,se joga na cama improvisada. ConheceraYusukeno campo de batalha e vira como ele fora duro na briga, onde escapou por pouco da morte... aquele pirralho era bom na lutae Toguro dizia a si numa silenciosa promessa: - "Na próxima, eu te mato."



6 de Outubro de 2019 às 18:43 0 Denunciar Insira Seguir história
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