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filipe souza


Thartelion. Famosa ilha da magia, a terra dos antigos povos que deram origem aos vastos reinos do mundo, a terra dos deuses e da fartura. Onde o sol nunca se põe. Mas as profecias falam de uma tempestade, uma tormenta de sangue e aço, uma macha de destruição!


Fantasia Medieval Impróprio para crianças menores de 13 anos.

#aventura #357 #258 #misterio #385 #magia #341 #32816 #fantasia #monstros
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Prologo

Uma chuva cerrada caia sobre os grandes penhascos das praias de Salia quando eles chegaram, vindos do oceano Distante junto com a neblina.

Os grandes navios ostentavam grandes feras em suas proas, pareciam deslizar sobre as águas revoltas, tal como fantasmas. Como sombras, os navios de guerra deslizaram sobre o cascalho e a areia da praia. O som da areia e pedras, raspando a madeira escurecida, ecoou por toda a costa a muito desabitada.

Os grandes, e íngremes, penhascos escarpados eram seu primeiro obstáculo. Mas como todos os outros, ele seria superado. No silencio lúgubre, preenchido apenas pela chuva e trovões, os senhores da escuridão chegaram à grande ilha. Ondas geladas refletiam os relâmpagos, e o ribombar dos trovões reverberava pela terra.

O rampa de madeira contra o convés dos navios quando as rampas foram baixadas para os cavaleiros. Grandes homens de armadura, malha e placas negras como azeviche. Seus cavalos eram fortes e reluziam por conta da chuva. Seus cascos revolveram a areia, eles galoparam à frente, subiram por um morro que levava ao topo do desfiladeiro. E aguardaram.

Logo em seguida vieram os guerreiros, homens altos de ombros largos, cabelos claros e pele cinza-escuro. Vestiam malha e couro, portavam lanças, que usavam para incitar os pequeninos e barbudos homens acorrentados a descer dos navios. Mais e mais navios atracavam nas praias da Salia, mais e mais cavaleiros, guerreiros e escravos desciam, e junto deles desciam criaturas das mais diversas. E perversas. As quais nunca se havia visto naquela terra.

Gritos de jubilo e exclamações de prazer pela chegada, para eles aquela era uma nova terra, uma nova terra para se dominar. Nos mastros trapejavam seus estandartes, o primeiro um longo pano preto com uma grande serpente branca que mordia a própria calda, e o segundo, preso ao mastro da nau capitânia, três olhos vermelho no fundo negro.

Depois de uma algazarra momentânea os homens, e criaturas, se aquietaram. Todos os olhos estavam fixos no grande navio. Passos pesados, metálicos, foram ouvidos. Eles aguardaram, mas não demorou.

Diante de todos, na proa do navio, estava um cavaleiro de armadura, preta, escamada e portando uma espada longa. Ele tinha a altura de dois homens, e a única coisa visível por debaixo da armadura eram seus olhos, azuis, gélidos e poderosos, eles emanavam uma aura azul, tais quais os olhos de um dragão. Diante daqueles olhos ate o mais corajoso dos seres antigos tremiam.

Esses mesmos olhos varreram seu grande exercito. Eles poderiam ser muitos, mas nem se comparavam com seu poder total. Eles seria o suficiente para cumprir seus propósitos; Sluaghs, anões, as terríveis bestas, feiticeiros, e seus senhores da escuridão. Eles eram mais do que o suficiente para dominar os povos bárbaros dessa terra conspurcada pela magia pagã e seus falsos deuses.

Um trovão ribombou mais alto que os outros. E um raio acertou o mar. E ele falou sua voz fria e metálica, como se todo o mal do mundo pairasse em sua voz.

- HOJE... HOJE NÓS CHEGAMOS NESSA TERRA PECAMINOSA... PARA TRAZER A SALVAÇÃO DE MOGH! NÃO TEMAM, POIS O GRANDE SENHOR DAS TREVAS OS RECOMPENSARA COM RIQUEZAS, PODER E FAMA! MAS ACIMA DE TUDO... NÓS SERVIMOS A MOGH!

- Nós servimos a Mogh! – todos os seus servos berraram estas palavras, ate mesmo as bestas e feras rugiram em acordo. O ódio, a ganancia e o medo estavam carregados nessas palavras.

Qual quer homem que houvesse presenciado tal discurso teria sentido o mal que tais palavras carregavam, mas todos os bons homens dormiam. Como um relâmpago este exercito chegou a Taltélion, e como uma tempestade ele devastou. A morte havia chegado.

- AVANTE!

Erguendo suas lanças, os cavaleiros avançaram encosta acima, logo atrás vinham os feiticeiros e as bestas, e atrás seguiam os Sluaghs.

Taltélion seria sua.

Pois ele era a morte.

3 de Agosto de 2019 às 18:35 0 Denunciar Insira Seguir história
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