Adeus a todos, especialmente àqueles que não se importam. Adeus àqueles que não lerão, aos que fingiram se importar enquanto ainda havia tempo, e aos que acharam que se importavam. Adeus àqueles que, por pressões biossociológicas, se viram obrigados a se importar; vocês não têm mais esse fardo agora.
Adeus, até mesmo para mim, que por pura esperança e ingenuidade fui quem mais se importou. Adeus ao bom senso que me levou a meio da vida para finalmente aceitar a triste realidade de que a maioria não se importa. Adeus a todos os personagens variantes de mim que muitas vezes criei apenas para afastar a dura carga de ser eu.
Bem-vinda, covardia, que me impede de criar coragem para dizer o definitivo e verdadeiro adeus, que me prende ao sofrimento e que me ajuda a interpretar o sorriso falso de todos os dias. Covardia, ó minha fiel companheira, como me agradaria lhe dizer adeus, mas estás tão enraizada em mim que já fazes parte de quem sou.
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