aikimsoo Ai KimSoo

Kim Jongin é herdeiro da empresa de celular mais famosa no momento, todavia, costuma ser bastante livre para fazer o que quiser, já que seu pai não é presente em sua vida. Fazia tanta besteira, que seu pai resolveu aproveitar as férias escolares para colocá-lo em aprendizado na empresa, o deixando aos cuidados do Presidente Do. Com 23 anos, Do Kyungsoo, o Presidente Do, se tornou o exemplo de um adolescente inconsequente em seus 16 anos de vida. Como será a convivência do rapaz adulto e do adolescente problema?


Fanfiction Bandas/Cantores Para maiores de 18 apenas.

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Desde os 16

Jongin estava ansioso para ouvir tocar o sinal que indicaria sua saída do colégio. Sempre ficava assim, porque sabia que quando colocasse os pés para fora da escola, teria a pessoa mais linda do mundo o esperando do lado de fora. Pouco se importava para o que iriam pensar. Estava feliz e não acreditava que idade ditava sentimento. Nem idade e nem gênero.

— Você vai mesmo sair com ele e não com a gente? — Timoteo perguntou inconformado. Conhecia Jongin desde o primeiro ano do ensino médio e desde aquela época, já tinha presenciado as várias loucuras que Jongin cometia para ficar com o namorado mais velho.

— Timo, amigo meu, eu fiquei sem vê—lo durante uma semana, porque ele precisou viajar a trabalho. Eu realmente quero ficar com ele, estou morto de saudades. — Jongin declarou baixinho, para que o professor de matemática não o incomodasse. Estava animado demais para ficar irritado com alguma bronca de professor.

Não que Jongin fosse alguém que se importava muito com o que o professor falava ou deixava de falar. Sentava na fileira do canto, a encostada na parede do lado esquerdo, e ainda por cima, na primeira cadeira da fila. Poderiam pensar que o mesmo era um excelente aluno por sempre sentar na frente, mas a verdade é que Jongin só sentava ali por consideração ao seu amigo Timoteo, que tinha um probleminha de vista e não podia sentar muito longe do quadro. Sentavam nesta ordem: Jongin, Timoteo e Sehun, este último costumando faltar mais do que ia para a escola, porque tinha preguiça de acordar cedo.

E como se já não bastasse Jongin sentar na primeira cadeira só por consideração ao amigo, ele ainda tinha a cara de pau de deitar a cabeça nos braços, apoiados na carteira, e dormir até o intervalo. Fazia isso, porque ficava até 3h da madrugada trocando mensagens com seu namorado mais velho ou então na companhia do mesmo.

Timoteo achava isso um absurdo. Quando conheceu Jongin, o mesmo só tinha 16 anos e já namorava um cara de 23! Eram sete anos de diferença e o cara ainda era divorciado para melhorar tudo. Tinha casado cedo, o casamento não deu certo e se divorciaram. Timoteo se preocupava muito com o melhor amigo, então não gostava mesmo de ver Jongin com aquele estranho. Que garantias tinha de que Jongin não receberia um chute na bunda futuramente? Quem era divorciado, ao seu ver, não parecia muito confiável para uma relação.

Por terem se conhecido no primeiro ano, Timoteo presenciou muitas brigas de Jongin com Kyungsoo, o namorado mais velho de 7 anos. Claro que só conhecia Kyungsoo de vista, mas o cara tinha cara fechada e parecia ter muito dinheiro, já que só andava com terno feito sob—medida e com um olhar indiferente a tudo e todos. Timoteo realmente não gostava dele, principalmente agora, no terceiro ano do ensino médio, que Jongin tinha desmarcado um compromisso com os amigos só para sair com o papa anjo.

Mas Jongin realmente não se incomodava com o que Timoteo pensava. Amava o amigo sim, mas era perdidamente apaixonado por Kyungsoo. Fechava os olhos e lembrava com clareza de quando fora obrigado pelo pai a passar as férias na empresa da família Kim. Sua família comandava uma empresa de celulares, a marca mais famosa do mercado atual, e nunca se interessou por nada daquilo, até o pai o forçar a seguir o novo presidente da filial de Seul.

Jongin, nos seus 16 anos recém—completados, achou o novo presidente bonito, assim como sua voz, entretanto, o cara era insuportável para si. Todo sistemático, certo, o senhor perfeito. Jongin realmente pegou um certo ranço do presidente Do, mas precisava admitir que admirava o cara.

Com o tempo, a admiração se tornou muito mais que isso, então Jongin deu graças quando precisou retornar para as aulas e se ver livre de encarar o foco de sua paixão adolescente. Infelizmente, ou felizmente, o adolescente comemorou antecipadamente, porque no dia seguinte saiu da escola e viu que o presidente Do estava o esperando.

“—Você cumprirá horário de meio expediente e seu pai me designou para vir buscá—lo todos os dias, como uma garantia de que você cumprirá com suas responsabilidades. — foi o que o presidente dissera assim que Jongin o questionou sobre o que fazia ali.”

Jongin era um adolescente um tanto quanto largado pelo pai, uma vez que sua mãe já era falecida, e por isso sempre saía, bebia e pegava todas, por mais novo que fosse. Era alto, tinha a pele acobreada naturalmente, cabelos castanhos rosados e um maxilar bastante marcado, além do olhar matador que partiam do seu par de olhos felinos. Era um pecado, então passava facilmente por mais velho, além de ter dinheiro para garantir sua entrada onde quisesse.

Entretanto, andar muito com o presidente Do fez Jongin começar a andar na linha, só acabou perdendo o rumo novamente quando descobriu que sua paixão já era divorciada. De uma mulher. Foi o fim dos sonhos de Jongin, porque se Kyungsoo já casara uma vez e se divorciou, denotava sua heterossexualidade. Ficou tão devastado, que resolveu ir para uma boate com Timoteo e Sehun.

Entrou em uma briga séria, porque Timoteo tinha sido derrubado pelo namorado de uma menina. De acordo com o homem, Timoteo tinha passado a mão em "sua mulher" e ele não admitiria isso. E Jongin podia ser o galã ou o rebelde que fosse, mas era horrível brigando. Largou Timoteo para trás, já que o mesmo estava desacordado e tinham chamado a ambulância, então passou a fugir dos caras mais velhos e marombados junto com Sehun, seu melhor amigo desde que se conhece por gente.

Precisavam de ajuda e nenhum dos dois poderia ligar para os pais, então Jongin acabou lembrando de Kyungsoo e ligando para o mesmo. Era 3h da madrugada e depois de 3 toques, fora atendido. Pediu por socorro e deu o endereço como pôde, porque logo foi encurralado pelos adultos e iria receber uma surra. Não conseguiu terminar a ligação para saber se o presidente Do viria ao seu socorro ou não, apenas iria assumir que sim.

O celular caiu no chão e passou a lutar junto com Sehun, mesmo que a luta fosse perdida para ambos. Eram 3 homens, mas só um já era o suficiente para derrubar os dois adolescentes. Quando caiu no chão e viu que o cara iria lhe acertar um grande chute, Kyungsoo surgiu acertando um soco no homem e entrando na briga.

Jongin lutou contra o inconsciente para ter certeza de que o presidente Do ali era real. Ficou de olhos abertos e assistindo Kyungsoo bater em cada um dos homens. O presidente Do era bom de briga e mesmo estando em desvantagem, estava batendo mais do que apanhando. Então começou a chover e o presidente escorregou no chão, caindo e ficando à mercê de todos, mas felizmente conseguiu derrubar o que avançou em si e ameaçou de chamar a polícia.

Os encrenqueiros fugiram e Kyungsoo ficou para trás com o filho do seu chefe e o amigo do mesmo. Sabia que não podia levar as crianças para suas respectivas casas, então tratou de colocar cada um em seu carro e seguir para o próprio apartamento. Cuidou do ferimento de cada um, que agradeceram no final das contas.

Quando Sehun dormiu em um dos quartos de hóspedes, Jongin resolveu que precisava se confessar. Kyungsoo ficou sem resposta e mandou que o adolescente fosse dormir em qualquer quarto livre, porque estava alcoolizado e não fazia sentido no que dizia. Jongin se sentiu rejeitado, mas no dia seguinte tornou a tocar no assunto. Sehun brincava dizendo que Jongin ganhara Kyungsoo no cansaço, mas Kyungsoo já tinha deixado claro que Jongin o ganhara apenas por ser Jongin.

Era por essas e outras que Sehun não implicava nunca com Kyungsoo e até mesmo o defendia quando Jongin contava sobre alguma briga. Timoteo sempre ficava do lado de Jongin e não entendia como Sehun podia defender um estranho, ainda mais Sehun sendo amigo do Jongin desde os 3 anos de idade. O problema era que muitas das brigas aconteciam por culpa do ciúme e insegurança de Jongin, não da parte do adulto. O moreno achava que qualquer mulher que se aproximava do mais velho, estava na verdade o querendo para ela.

Mas Kyungsoo sempre se manteve compreensível, afinal, Jongin era mais novo e temia que estivesse sendo usado como brinquedo. Era por isso que Kyungsoo fazia questão de ir buscar Jongin todos os dias, independente se era ordem de seu patrão ou não. Já tinha deixado de fazer isso como uma de suas tarefas de ofício há tempos.

Quando o sinal tocou, Timoteo tentou parar Jongin pela milésima vez, mas o garoto pediu desculpas e saiu correndo para encontrar Kyungsoo, enquanto Sehun ficava para trás ouvindo Timoteo ralhar sobre como o namorado de Jongin era uma má influência. Todavia, Jongin estranhou quando chegou na saída da escola e encontrou o mais velho vestido em roupas casuais e não seus costumeiros ternos caros. Claro que Kyungsoo continuava lindo, mas as vestes eram atípicas.

— Ué? Cadê o terno? — Jongin perguntou confuso ao se aproximar.

— Estou de folga hoje, já que voltei de viagem a trabalho. Consequentemente, você está de folga também. Se eu não estou, não tem razão pra você estar, não é mesmo? — Kyungsoo justificou e bagunçou os cabelos, agora, castanhos do mais alto.

Kyungsoo podia ter 25 anos e Jongin 18, mas o segundo parecia bem mais velho que o próprio adulto. Jongin exalava uma masculinidade e sexy—appeal que Kyungsoo também emitia, mas Kyungsoo já tinha 25 anos e Jongin apenas 18.

— Então... Para onde iremos? — o mais novo questionou enquanto dava a volta no carro, para sentar do lado do passageiro.

— Para minha casa. — Kyungsoo respondeu e Jongin sorriu maliciosamente. — Senti sua falta. Me diz que não se meteu em nenhuma confusão. — suplicou assim que entrou no carro e viu Jongin ajeitando o cinto.

— Eu não entro mais em confusão desde que começamos a namorar. Até meu velho já percebeu isso, ele acredita que o presidente Do é a melhor influência que o filho dele tem. Queria saber o que ele diria se soubesse que o filho dele come e é comido por esse mesmo presidente Do, o grande e maravilhoso exemplo. — Jongin zombou e Kyungsoo acabou rindo.

— Eu nem acredito que conseguimos manter tudo entre nós, mesmo que já faça quase três anos que estamos juntos. — o menor comentou e Jongin concordou, fazendo carinho na coxa do mais velho, já que não podia segurar sua mão no momento.

— Você sabe que por mim, eu gritaria pro mundo todo que eu amo você, certo? — questionou e Kyungsoo sorriu doce.

— Claro que sei, meu menino. Sei também que você só não o faz, por pensar em minha reputação. Desculpa por...

— Não peça desculpas, jagiya. Eu gosto do jeito que estamos, porque assim ninguém se mete entre nós. — foi sincero e contemplou o sorriso de coração do presidente Do. — Eu senti muito a sua falta.

— Eu também. Da próxima vez, irei inventar uma desculpa e você vai junto comigo. — prometeu e Jongin se animou.

— Da próxima vez, não serei mais um estudante, porque adulto já sou, e se um dia descobrirem sobre nós, ninguém poderá dizer que você corrompeu uma criança. — o mais novo sussurrou bem pertinho do ouvido do mais velho, que se sentiu ficar arrepiado. — Até porque, quem corrompeu fui eu. Então, hyung, eu já sou adulto, podemos dormir juntos pela primeira vez? — questionou.

Por mais que adorasse dizer que seu pai surtaria ao saber que dormia na cama do presidente Do, nunca realmente tinham feito nada. Kyungsoo só tinha aceitado fazerem uma masturbação ou oral quando Jongin fez 18 e se tornou maior, mas Kyungsoo só cedeu, porque Jongin o provocou muito. Kyungsoo era certinho demais e Jongin o corrompedor.

— Sinto muito, querido, mas ainda não acho certo fazermos alguma coisa. Você ainda é um estudante e...

— Então que tal depois que eu me formar, querido Boss? — Jongin sugeriu e Kyungsoo ficou calado, ponderando durante um tempo. — Hein? Eu vou ter deixado de ser um estudante e meu pai vai me efetivar na empresa.

— Não vai fazer faculdade? — Kyungsoo indagou surpreso.

— Faculdade de que? Administração de empresa? Eu já aprendi tudo o que deveria aprender com você e não teria saco pra escutar tudo o que já sei, além de que meu sonho é fazer faculdade de dança. Se não posso fazê—la, então não vejo razão pra ter um diploma de ensino superior. — o moreno explicou contrariado e Kyungsoo sentiu seu coração partir. Entendia bem o quão revoltado Jongin era por ser tão preso ao mesmo tempo que era tão livre.

Por isso, quando Jongin se formou e somente Kyungsoo foi na sua formatura, o mais velho preparou seu próprio quarto da melhor maneira que podia, para que assim a primeira vez de ambos fosse perfeita. E quando chegaram ao ápice juntos, dizendo o quanto se amavam, Kyungsoo entregou a Jongin sua matrícula em uma faculdade de dança. Tinha convencido o senhor Kim que Jongin já sabia demais da empresa e cursar uma faculdade diferente não iria influenciar em nada.

Jongin considerou aquela noite a mais feliz de toda a sua vida, porque além de ter realizado seus desejos corporais negligenciados por mais de 3 anos, ainda tinha o melhor namorado do mundo que convencera seu pai de que podia fazer a faculdade que quisesse.

Jongin realmente era feliz ao lado de Kyungsoo e não achava que a diferença de 7 anos de idade queria dizer muito. Pelos céus, Kyungsoo sempre o respeitara e nunca avançou em nenhuma atitude, quem tomou todas as iniciativas tinha sido ele próprio. Suspeitava que se nunca tivesse se confessado e insistindo, Kyungsoo ainda o trataria, no máximo, como um amigo. Não se arrependia de ter se confessado e insistido, era completamente feliz com Do Kyungsoo, o presidente Do que tinha ganhado seu ranço e sua admiração, mas que no final de tudo, tinha mesmo roubado seu coração.

18 de Março de 2019 às 21:05 0 Denunciar Insira Seguir história
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