pequenalady2000 Nathalia Souza

Tomás se considerava um rapaz ordinário. Um em um milhão, mais do mesmo, perdido em obrigações como todo mundo. Contudo, uma noite em Jundiaí simplesmente o arrancou da mesmice. Conheceu Acutipupu. (Lenda: Acutipupu)


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Não fazia ideia

Se mais alguém viesse lhe oferecer drogas ilícitas, Tomás iria embora para sua casa. Guloseimas e filmes piratas com certeza seriam melhor do que aquela festa chata.

Não conhecia o aniversariante, estava apenas sendo um perfeito intruso. Seu primo era namorado de um dos convidados, amigo de infância do felizardo. Breno; Bernardo, não fazia ideia. Por ser família de Tiago e estar passando as férias na casa dele foi chamado. Agora, apenas queria voltar.

Tiago havia o abandonado assim que chegou, ao lado de sua namorada. Vanessa, Andressa, não fazia ideia. Havia conversado brevemente com a irmã do aniversariante, mas ela se despediu para ir à pista de dança com algumas amigas. Carla; Darla, não fazia ideia.

Seu copo de refrigerante estava vazio, provavelmente era o único que não estava “enchendo” a cara. Mesmo sendo um jovem adulto e podendo beber, bebidas alcoólicas não lhe agradavam. Simplesmente não era atrativo.

Olhou para o céu, abstraindo a música alta que rolava dentro do salão de festas. Como queria estar em algum lugar sossegado ao observar a lua e as estrelas. A lua estava em fase minguante, e parecia um sorriso fino e bastante sarcástico, parecido com o gato daquele filme infantil. O Mágico de Oz; Fantasia, não fazia ideia.

Estava apoiado na grade que o mantinha longe da piscina e pôde observar seu reflexo na água estagnada. Considerava-se um rapaz normal. Cor de pele? Nem branco, nem negro, estava no meio do caminho. Cabelo? Ondulado, levemente longo, ambos no meio do caminho. Olhos? Castanhos, nem claros, nem escuros. Rosto? Nem fino, nem quadrado, sim oval. Feições? Nada marcantes. Altura? Mediana, assim como seu peso. Estilo? Casual e básico. Ao ver-se na água, as sombras formadas em seus olhos o faziam parecer estranho. Infeliz; sádico, não fazia ideia.

Um toque suave em seu ombro tirou-lhe de seus devaneios. Era sutil, mas firme. Não existiam dúvidas naquela tentativa de chamar sua atenção. Virou-se, com um leve sorriso no rosto. Devia ser Tiago. Contudo, a visão à sua frente era muito melhor do que seu primo. Qual era seu próprio nome, mesmo? Teodoro; Thales, não fazia ideia.

Era uma mulher incrivelmente linda. Os cabelos lisos e longos desciam como uma cascata negra em suas curvas até chegar às suas coxas. E que curvas! Suaves, porém marcantes em seu vestido branco simples de alcinhas finas. O rosto angular comportava lábios finos e pequeninos, e estes exibiam um sorriso conquistador. Os olhos, ah, os olhos. Brilhavam como a luz da lua, algo semelhante à cor desta. Sim, com certeza, seus olhos brilhavam como prata, o metal precioso que sempre o atraiu pela sua beleza. Pensou ter encarado por muito tempo, pois a mulher à sua frente riu suavemente.

— Ah, oi. — murmurou Tomás, embasbacado.

— Oi. Por que está sozinho numa festa dessa? — questionou ela ao posicionar-se ao lado dele.

O brilho de seu olhar foi estampado em sua cabeça com nankin. Por mais que não estivesse olhando, todos os detalhes de seu olhar penetrante estavam dentro de si.

— A única pessoa que eu conheço sumiu assim que cheguei. — respondeu a observar o reflexo deles na água.

Agora, um pequeno pássaro estava saciando sua sede, havia agitado a lâmina d'água. As ondulações causavam deformações em suas imagens, não que houvesse muita coisa para se deformar em si.

A moça riu, a risada gostosa espalhando-se e preenchendo um vazio sonoro que não havia percebido até então.

— Sei como é a solidão. — sussurrou ao olhar para o rapaz, captando sua atenção.—Qual é o seu nome?

— Tomás. E você? — respondeu em sussurro, ainda estonteado pela sua beleza.

— Acutipupu. — disse-lhe devagar, sabendo que a maioria tinha dificuldade em gravar seu nome de primeira.

Mas não para Tomás. Não apenas pela influência indígena que sua família possuía fortemente, e por isso algo dentro de si reconheceu o nome, mesmo que não soubesse exatamente de onde. Alguma princesa; alguma deusa, não fazia ideia.

— Indígena, não é? — questionou e ela apenas assentiu; um leve sorriso surgiu, como se fosse engraçado para ela esta pergunta.

— Me ofereceram uns cinco tipos de drogas diferentes desde que cheguei aqui. — comentou Acutipupu, fazendo com que o jovem risse.

— Sei como é... “Você muito quietinho, se solta um pouco. Eu sei bem o que pode te ajudar.” — zombou ao imitar uma voz extremamente esganiçada.

Acutipupu riu suavemente, talvez pela semelhança das visões de mundo de ambos em relação àquela experiência. Em seguida, ela virou-se para encarar o rapaz, que tentou firmemente não se perder nas duas orbes prateadas que lhe chamavam mais para perto, atrativas como rubis.

— Esse lugar está tão.... Chato. Conheço uma cachoeira linda logo ali na Serra do Japi. Vem comigo? — convidou com o melhor olhar pedinte que conseguia ter.

Ela era uma completa desconhecida, sabia disso. Uma jovem mulher belíssima e simpática, porém nada mais sabia dela. Sair assim, ao lado de Acutipupu, era bastante irresponsável. E se ela estivesse o levando para um lugar onde seria sequestrado? Seu primo ficaria preocupado. Mas, ele podia ter morrido que Tiago não teria percebido mesmo. Eram cismas de um rapaz da Grande São Paulo, contudo, suas desconfianças não conseguiriam aplacar aquela sensação em seu leito. Loucura; encantamento, não fazia ideia.

— Sim, vamos então. Deixa eu mandar mensagem pro meu primo. Ele pode ficar preocupado. — pediu e a mulher apenas assentiu, dando-lhe espaço para digitar.

A mensagem era sucinta em detalhes: “Estou indo numa cachoeira com uma amiga, volto mais tarde, pode ir embora se quiser.” Não achava que Tiago leria naquele instante, talvez no final da festa quando desse conta da falta do primo. Não importava tanto para ele. Ao ver a mão estendida de Acutipupu, segurou-lhe suavemente os dedos macios, dedos estes que fortaleceram o aperto e a confiança necessária para convencer Tomás. E simplesmente andaram lado a lado em direção à mata.


---///---


— De onde você é? — perguntou a moça enquanto passeavam dentre as árvores.

O ambiente era sombrio, e as únicas luzes que tinha eram provenientes da lua, das estrelas e dos olhos de Acutipupu. Estes últimos eram como faróis belos na escuridão, tão brilhantes que não conseguia conceber algo natural neles. Mesmo assim, deixou-se levar pela mão da moça que ainda segurava a sua enquanto andavam e conversavam animadamente sobre suas vidas.

— Grande São Paulo. E você, é daqui de Jundiaí? — devolveu o questionamento, realmente curioso.

— Sou daqui mesmo. O garoto da cidade grande e a mocinha do interior. Parece roteiro de novela... — comentou a moça, rindo da própria comparação.

O riso de Tomás logo se uniu ao dela, mas dentro de si uma centelha deu início a um fogo que planejava fazer crescer. Nas novelas, a mocinha da roça e o garoto urbano sempre ficavam juntos no final.

— Deve ser incrível morar num lugar desses. — comentou Tomás, sincero.

— Sim, é sim. Bem, já morei em outros lugares, mas sempre volto pra Jundiaí. Esse lugar foi onde construí minhas melhores lembranças. Sempre há tempo construir novas também, certo? — indagou, talvez mais numa pergunta retórica.

— Concordo. Enquanto há vida, há esperança. — mesmo assim ele responde, ganhando um sorriso sincero e grande de Acutipupu.

— Esperança é boa para a vida quando ela dura bastante... Olha lá Tomás, chegamos! — animou-se e pôs-se a correr, puxando-o junto.

Era forte Acutipupu, além de rápida. Tomás quase tropeçou em seus próprios pés e em pedras, mas conseguiu acompanhar seu passo sagaz. Assim que visualizou a cachoeira, entendeu rapidamente porquê a mulher ao seu lado estava tão animada em chegar.

O lugar era lindo. Simplesmente lindo. O fluxo da cachoeira vinha de um local bastante alto, e descia vorazmente entre as pedras até despencar naquela piscina natural belíssima de águas límpidas. A luz do luar chegava sem interrupções das folhas das árvores por onde passou anteriormente, e seu brilho era potencializado ao refletir na água.

— Quase ninguém conhece esse lugar. Tem uma caverna logo ali onde eu tenho algumas coisinhas. Quer ver? — convidou e o jovem apenas assentiu, cada vez mais envolvido.

Chegaram até uma caverna atrás da queda d'água, e Acutipupu rapidamente acendeu algumas velas. Alguns lençóis e tapetes estavam espalhados no chão e ela se sentou, chamando-o com o olhar. Sentou-se ao seu lado, observando o lado de fora maravilhado. Era lindo.

— Você chamou bastante minha atenção antes mesmo de eu falar com você, Tom. — confessou Acutipupu ao brincar com as penas vermelhas de enfeite presas em seu tornozelo.

Ela estava descalça, nem havia percebido este detalhe. Sua declaração lhe pegou de surpresa. Não imaginava que ele podia ser tão interessante.

— Eu? Eu não tenho nada de especial. Muito diferente de você. — murmurou olhando para a água a cair.

Acutipupu segurou sua mão, e depois trouxe o rosto dele para si ao trazer levemente este para perto.

— No meio de várias pessoas largando suas próprias personalidades pra se enturmar, você se manteve firme. E você se mostrou doce e divertido. — comentou ao passar uma das mãos levemente nos cabelos dele.

Tomás aproximou-se, entrelaçando mais as mãos deles. Não via estas qualidades em si.

— Você é tão suave, mas tão marcante ao mesmo tempo. Nunca me vi tão envolvido por alguém em tão pouco tempo. — confessou ele, recebendo um sorriso em volta.

Acutipupu aproximou-se mais ainda, seus narizes se encostavam, as respirações se chocavam. Aquela chama anterior crescia como nunca, transformando-se em um fogaréu ardente em seu peito. Então, tomado por este ardor, inclinou-se até que seus lábios se encontraram. A moça pareceu gostar da aproximação, pois seus braços entrelaçaram-se envolta do pescoço do jovem. Ele aprofundou o beijo, segurando sua cintura em plena urgência. A jovem sentou-se em seu colo, Tom reagiu ao colar os corpos de ambos. Não conseguia pensar direito, apenas era um misto de sensações. Luxúria; desejo, talvez. Mas parecia ter algo mais.

Então, Acutipupu parou. Simplesmente interrompeu o beijo; respiração ofegante. Tomás abriu os olhos para receber aquele olhar prateado repleto de culpa.

— O que foi? — questionou o rapaz e ela respirou fundo.

— Eu não sou... Como você. Você sabe quem eu sou, Tomás? Sabe as consequências? — questionou em voz baixa, cortando o contato visual.

Quem ela era? Bem, uma mulher de 27 anos como ele, uma interiorana de São Paulo. Era mesmo? Aqueles olhos eram possuidores de um brilho sobrenatural, e o seu nome. Alguma coisa no fundo de sua mente lhe trazia a lembrança devagar. De repente, como um dardo, a voz de sua vó Amana lhe trouxe a resposta.

— Acutipupu. Criatura que é tanto homem quanto mulher. E toda vez que se relaciona como mulher, bem... — respondeu, incrédulo de suas próprias palavras.

Ela sorriu tristemente, passando as mãos no rosto.

— Está disposto? Não é uma consequência de curto prazo. Eu só poderei te visitar em teus sonhos. — advertiu ao bagunçar os próprios cabelos.

Tomás, normalmente, não conseguiria acreditar. Mas ao estar ali, ao lado daquela linda mulher, reconhecer que não era humana lhe parecia plausível. A consequência não era fácil, mas, mesmo assim, um sentimento avassalador tomava conta de si.

— Como posso te deixar e ir assim? — sussurrou ao segurar novamente a cintura de Acutipupu.

Selou-lhe os lábios, e depois, no pescoço, depositou outros. A bela criatura cheirava a uma mistura de frutas cítricas e flores, algo próximo à maneira dela de agir. Ela afastou-se levemente e seus dedos foram para a barra da camisa do rapaz, que lhe permitiu tirar. Deslizou as alças do seu vestido, que despencou revelando seus seios rijos. Acutipupu beijou-lhe ferozmente, acelerando mais e mais as carícias, envolvendo ainda mais o jovem rapaz em seu charme e seu toque envolvente. Sabia exatamente o quê fazia com que sua atração por aquela figura bela e sensual potencializasse. Era paixão; paixão mundana; paixão adolescente; paixão estúpida; paixão avassaladora. Simplesmente paixão.


---///---

Tom... Chegou a hora.” a voz suave e presente de Acutipupu chamou-lhe.

Viu-se na caverna, o seu lugar preferido em todo o mundo. Por mais que tenha passado apenas uma noite lá, e que no dia seguinte houvesse acordado em frente à casa de sua tia Januza, completamente perdido enquanto sua mente estava numa cachoeira na Serra do Japi. Conseguiu enganar sua família, e esperou ansiosamente até a noite para poder encontrá-la novamente. E assim foram seus encontros por nove meses inteiros.

“Não vamos nos ver mais?” perguntou como uma criança desolada.

Acutipupu correu até ele, e abraçou o jovem fortemente. Tomás beijou-lhe a cabeça, e fechou os olhos para aproveitar o momento.

“Não, querido Tomás. Mas eu sempre vou estar por perto pra ver vocês dois.” sussurrou, a voz repleta de melancolia.

Tomás estava estarrecido pela iminência do fim. Simplesmente nem em sonhos a veria mais. O que sentia? Angústia; rancor, não fazia ideia.

“Eu pensei em um nome.” comentou a criatura, captando a atenção dele.

“Qual?” questionou, repleto de curiosidade.

“Kaolin. Significa bela jovem.” respondeu ao encará-lo.

“Eu gostei. De verdade.” sussurrou Tom ao sorrir.

“Está na hora, Tom. Me perdoa.” implorou e ele sorriu suavemente ao beijar Acutipupu e segurar suas lágrimas.

Contudo, estas escorreram e misturaram seu gosto salgado ao sabor do beijo. Beijo doce e amargo, amargura proveniente da tristeza. Isso, era tristeza que preenchia seu peito. E uma precoce saudade.”


E Tomás acordou. Suava em sua cama, os lençóis jogados num amontoado qualquer no chão. Conseguia ouvir seu coração batendo fortemente e a sua respiração ofegante. A sensação de melancolia o inundava como se alguém tivesse morrido. Sua relação com Acutipupu havia morrido e o vazio dentro de si era arrasador. 

O som irritante de sua campainha lhe tirou da sua autopena. Levantou, ansioso. Correu em suas meias e pijamas, pegando a chave no quadriculário no caminho. Abriu a porta, e olhou em volta. Nada. O som do elevador preencheu o corredor, e pensou em correr pelas escadas. Mas, sabia que ela não estaria lá. E não podia o ver, de qualquer maneira.

Um choro em pleno pulmões de um bebê chamou sua atenção para o chão. Numa cesta de palha, com um colar de madeira esculpida em forma de gotas, estava o bebê mais lindo que já havia visto em toda sua vida.

— Kaolin... Minha pequena Kaolin. — sussurrou ao trazer a cesta para dentro, fechando a porta.

Trancou-a, e abandonou a cesta no chão, segurando a criança no colo. Na cesta, pode ver alguns papéis. Acutipupu havia prometido, para facilitar o registro de Kaolin.

Andou para lá e para cá com a menininha nos braços, cantando algumas cantigas infantis que conhecia. Aos poucos, ela parou de chorar, e a pequena recém-nascida lhe encarou com os seus redondos olhos prateados.

— Eu vou cuidar de você, minha filha. Eu... Eu te amo.

Sim, amor. Amor tão forte que lágrimas de simples felicidade escorriam-lhe a face. Kaolin era sua filha! Fruto da paixão mais forte que sentiu, e um motivador impressionante para continuar a vida. Amor mais puro impossível, tão inocente e natural. Naquela noite, chorando como nunca havia chorado, conheceu o maior amor de sua vida. 


Notas: Esta história, criada para o Desafio Sítio do Pica-pau Amarelo, possui a lenda de Acutipupu como base. 

12 de Setembro de 2018 às 22:24 8 Denunciar Insira Seguir história
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Fim

Conheça o autor

Nathalia Souza Olá pessoal! Podem me chamar de Lady, ou de Nath mesmo, tanto faz. Bem, sou uma carioca da gema apaixonada pela a escrita e tentando evoluir cada vez mais neste assunto. Amo mistérios, podem me indicar os seus, além de ser chegada à música Indie (indiquem artistas se quiserem). Beijos e até!

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Inkspired Brasil Inkspired Brasil
Olá! Primeiro de tudo, queremos nos desculpar pelo atraso no comentário e garantir que faremos o possível para que isso não se repita. Nós não conhecíamos a lenda que você escolheu, mas que surpresa boa tivemos ao pesquisar e ler a sua história. Você trabalhou a lenda de uma forma interessante ao trazê-la para uma situação cotidiana e isso foi muito legal. A despedida entre Acatipupu e Tomás foi bem triste, e mesmo sabendo que esse seria de fato o fim pra eles nós torcíamos por um final feliz para eles. Você trabalhou bem a lenda e a ambientação da história foi boa, deu para entender os sentimentos dos personagens e imaginar as cenas com clareza, foi algo gostoso de se ler. Parabéns por ter cumprido e desafio e obrigada por compartilhar a sua história com a gente. Até a próxima <3
February 22, 2019, 20:45

  • Nathalia Souza Nathalia Souza
    Desculpa a minha demora kkk! Olha, confesso que eu também fiz uma pesquisa. Eu pensei em fazer o clássico se foi sem deixar rastros e pronto, mas ia deixar Acutipupu tão insensível. Nada a impedia de se apaixonar toda vez que vinha, tanto como mulher quanto como homem. Obrigada, ganhei o dia kkkk! Beijos e até! April 13, 2019, 00:58
Kaline Bogard Kaline Bogard
Olá, pessoa! Eu nunca tinha ouvido falar dessa lenda,então fiquei o texto todo curiosa pra saber do que se tratava. Que cilada, ir pra uma festa onde não se conhece ninguém! Pior sensação, quem nunca passou não sabe como é ter a sensação de que a hora não passa. Quando a moça linda que nem um sonho chegou eu já gritei: foge que é embuste! Hehe. Pensei que ia seguir pra um lado mais trevoso, mas a história teve um desfecho bem fofinho, nossa. O cara vai pra uma festa e volta com uma criança! Só algumas considerações: faltou espaço junto aos travessões, e em um pedaço da história você usou o verbo "disse-me", passado da narrativa de terceira para primeira pessoa. E precia colocar uma notinha especificando qual a lenda que você escolheu, pode ser nas notas iniciais ou finais! É isso. Parabens por participar do desafio!
September 19, 2018, 12:49

  • Nathalia Souza Nathalia Souza
    Olá! Nem eu, tive que pesquisar para descobrir. Eu já passei por isso, é horrível, você fica olhando para o nada com seu prato de comida sem saber o que fazer. Kkkkkk, como se fosse uma Iara? Pensei em fazer isso, mas Acutipupu era bem mais relacionada à procriação e tals. Eita nós, imagina que doideira? Bem, qua tô aos travessões, a maioria dos livros que tenho em casa não tem esse espaço, então eu me acostumei a não dar este espaço também. Oxi menina, vai parte, forças do hábito da narrativa em primeira kkkkkk. Ah sim, achei que na sinopse bastava. Enfim, obrigada, até! September 20, 2018, 19:17
Annie Hyeshi Annie Hyeshi
Ah, mano... Que lindo... Eu adoro um drama, ainda mais "fofo" assim, aff! Nem chorei, eu só tremi, ta?kkk Sua escrita é incrível, meus parabéns! Adorei a história, adorei como ela correu e adorei o casalzinho! Já shippo forte! <3
September 17, 2018, 23:05

  • Nathalia Souza Nathalia Souza
    Sério que achou lindo? Lisonjeada, de verdade. Drama sempre me apeteceu também. Kkkkkk, emoção faz parte. Obrigada e #Topu na veia kkkkkk. Beijos! September 18, 2018, 19:06
Natalle Cristina Natalle Cristina
Eu nem estou chorando, tá? Só tem um olho no meu cisco, nada demais. Tá, agora falando serio; isso ficou muito lindo! Tipo extremamente lindo. Meus parabéns, porque tu merece
September 16, 2018, 21:52

  • Nathalia Souza Nathalia Souza
    Own, que bom que você se emocionou! Eu nem chorei assim como você kkkk. Fiquei com medo de apenas estar ligada ao personagens por ter escrito e nem estar tão emocionante sim. Obrigada, de verdade, não sabe como me ficou feliz. Beijos! September 16, 2018, 22:39
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