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[...] Mas esse ano eu me recuso a chegar ao Ensino Médio sem ter perdido, no mínimo, o cabaço. É questão de honra. Jikook • Kookmin | Vmin


Fanfiction Celebridades Para maiores de 18 apenas.

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Em progresso - Novo capítulo Todas as Quartas-feiras
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Jungkook só quer motivar


Puberdade é um bagulho escroto, né? Do nada você deixa de ser o bebê da mamãe 'pra começar a ficar duro até pelo vento, empipocar de espinha e pensar em sexo 24/7. Doces anos de juventude.

Aos doze anos você descobre que realmente papai plantou uma sementinha na mamãe, mas não foi pela barriga e nem usando uma pá. E aos dezesseis você quer sexo. De verdade dessa vez. Porque só ver outras pessoas fazendo não é mais suficiente. A vida é um lixo, ninguém te entende e você só quer dormir e pensar em sexo.

Bem vindo a melhor fase da sua vida.

Sabe, eu não sei como funciona com outras pessoas, mas na minha escola tudo muda do sétimo 'pro oitavo ano. De repente, não adianta mais só rir de piadas infames sobre o tamanho dos seios da professora de inglês, você quer tocar em alguns pares também. Tudo começa a girar em torno da sua cabeça de baixo e você pensa que é ninfomaníaco, mas na verdade só tem hormônios demais e um cérebro não totalmente formado. É uma merda.

Eu descobri que já não era o mesmo de antes quando vi meu vizinho gostoso — alô, Lee Taemin, sua janela fica tudo, menos fechada — trocando de roupa. Parece bobo, sei que sim, mas a sensação do seu pau dando sinal de vida pela primeira vez é gloriosa e assustadora. Aposto como ninguém nunca vai ver isso, então, não há vergonha em dizer: Minha primeiríssima punheta foi pro meu vizinho hétero que não sabe consertar janelas. Viu como é simples libertar essas angústias? Deus queira que ninguém ache essa porra.

Taemin foi o sinal que eu precisava 'pra saber que finalmente eu estava virando algo menos deplorável que pré adolescente. Mas não o único.

Teve a professora de química, o caixa do supermercado, aquela amiga peituda da mamãe. Fico feliz pelo meu histórico variado.

Outra coisa chata desse inferno particular que são esses anos de evolução: Sexualidade.

Todos os meus amiguinhos querem ficar somente com as amiguinhas e vice versa, mas como eu fico? Peitos são lindos demais e rolas também, não tem o que fazer. E sendo sincero? Zero vontade de escolher um ou outro.

Deus me drible de alguém desconfiar que eu homenageio o professor gatinho de educação física ou aquele carinha do terceiro ano que já deve até ter uma DST de tanta gente que pega atrás da escola. Ia ser um choque tão intenso que provavelmente iriam me levar 'pra uma clínica psiquiátrica. Daquelas que oferecem a cura gay em três dias ou seu dinheiro de volta.

O único que sabe dessas minhas características levemente diferenciais é Jeon Jungkook, meu amigo de caixa de areia que 'tá comigo desde a época em que eu comia terra e assistia Power Rangers. O filho da mãe é um mês mais novo que eu, mas parece que já tem dezoito anos. Maldito pirralho com gigantismo.

Por falar nele, estamos sentados no pátio nesse momento, apontando 'pras garotas e tentando descobrir que tipo de sutiã elas estão usando.

Tenha dezesseis anos e entenda.

— Uh, Hye-noona usa top de academia as quintas feiras. — Jungkook riu, relaxado no banco e com as pernas tão abertas que ele poderia ser estuprado pelo vento. Mal educado, fica exibindo esse monstro no meio das pernas por puro gosto em me deixar com vergonha.

Vamos dizer que eu não sou exatamente super dotado. Em nenhum sentido da palavra.

— Não teria porquê ela usar sutiã de verdade quando nem peitos tem 'pra encher um. É mais reta que uma porta e quase tão inteligente quanto uma. — simpatia só com atendente de telemarketing, aqui a gente desce o cacete falando mal.

— Mas a Jennie do sétimo C até que é bem provida, olha só.

E apontou 'pra tal de Jennie. Hm, ok, gostosa mesmo, admito.

— Ela é dois anos mais nova, seu pervertido. E outra, ouvi dizer que ela 'tá de rolo com a Lisa do primeiro A.

— A ruiva?

— Essa mesmo. O que eu não faria 'pra ver as duas juntas…

— E depois eu que sou pervertido. Sabia que é feio fetichizar lésbicas?

— É feio ficar olhando pros seios alheios e nem por isso você para, animal.

— Olhar não tira pedaço. E que culpa eu tenho? São os hormônios.

— Sim, sim. Tudo culpa dos hormônios — Revirei os olhos. Ele usa a mesma desculpa desde a sexta série — Fecha essas pernas que eu 'tô a fim de ver pau, mas não o seu.

— Será que não?

E apertou aquele volume desgraçado por cima do jeans, sorrindo sonso como se não estivesse pegando na própria mala no meio da porra do pátio. Desvantagens de ser amigo de Jeon Jeongguk.

— Vai meter a rola num buraco na parede e vê se me erra.

Levantei do banco, batendo a poeira da calça e começando a rumar 'pra lugar nenhum especificamente. Ele também não tem muitos outros amigos, ou seja, aguentar minhas crises de pelanca 'tava incluso no contrato que ele assinou com Deus quando me perguntou qual Ranger eu era naquele parquinho. Tudo premeditado.

— Espera, hyung! Aigoo, como você se magoa fácil.

— Então, arruma outro amigo que te deixe falar dos seus fetiches estranhos por loiras. — Cruzei os braços, bem dramático porque aqui não é pouca bosta não.

— Desculpa, aish. Não resisti, é muito difícil não provocar seu amigo meio viado com seu pau. É como querer que a Terra gire ao contrário

— Eu. Não. Sou. Meio. Viado. Já te disse que gosto das duas coisas, seu pau no cu, só não sei o nome dessa porra.

— Eu sei! Desculpa! – começou a rir e me agarrou, naquele pedido fajuto de desculpas que ele usa comigo desde os seis anos. Pronto. A merda 'tava feita.

Quando se tem dezesseis anos, sua rola tem vida própria. Fica dura por qualquer coisinha e Jeon Pauzudo Jungkook te apertando é um motivo bem plausível 'pra se ficar meia-bomba no meio da escola.

Queria estar morto.


Odeio meu professor de matemática. Velho desgraçado, só sabe resmungar sobre como a gente nunca vai ter um emprego decente se não souber bhaskara. Grande merda, como se ser professor fosse o mais invejável dos empregos.

A aula 'tava um porre, tinha tanta gente dormindo que se três ou quatro estivessem presentes de espírito ainda seria muito. E eu estava meia bomba, na caralha da sala.

Insisti muito pro Jiusook 'pra poder ir ao banheiro, mas ele não 'tava muito afim. Ótimo. Vergonha pouca é bobagem.
Meu pau não é gigante igual ao do Jungkook, mas é suficiente 'pra deixar aquele volume incômodo no jeans. que te faria ganhar fama de tarado fácil, fácil.

Merda, eu ia ficar todo dolorido se continuasse duro.

Se Jungkook gosta de sentar com as pernas arreganhadas, eu tenho muito apreço por mantê-las cruzadas. Mas não naquele momento. Eu sentia uma vontade absurda de colocar as pernas atrás da cabeça — olha que eu consigo, hein — só 'pra não correr o risco de esbarrar sem querer nos países baixos. Porque se um abraço já foi suficiente 'pra causar aquele desastre nas minhas belas calças, o que um esbarrão não faria?

Minhas bolas estavam doendo e eu só ficava mais duro, sem merda de motivo nenhum. Aparentemente meu corpo gosta de levar essa coisa de ereção até o final. E por que eu sinto que essa barraca não vai desarmar sozinha?

Jiusook estava sentado procurando algo na própria agenda — credo, coisa de gente antiga —, ou seja, oportunidade perfeita 'pra fazer algo que eu não me orgulharia muito depois. Nem antes e nem no momento, sendo sincero.

Tirei a mão de cima da mesa e peguei minha mochila, apoiando os pés no suporte embaixo da carteira 'pra colocar a bolsa no colo. Ah, o que o desespero não faz com os seres humanos portadores de rola?

Procurei a cabecinha — e eu realmente me sinto sujo “falando” assim — com os dedos e toquei, arfando. Merda de hormônios.

Logo eu estava roçando o tecido do jeans, o rosto provavelmente bem corado e os dedos do pé retorcendo dentro do tênis. Seja adolescente, eles disseram, vai ser divertido, eles disseram.

Eu ainda preferia gozar na minha cueca novinha a sair da sala, no fim dessa aula, e andar até a quadra de educação física com a porra do pau duro. Me recuso.

— Cara, isso vai dar merda. — Jungkook sussurrou, ainda de olho no velho 'pra ver se ele prestava atenção na gente. De vez em nunca baixa um espírito bom nesse desalmado, é de tocar o coração.

— Não me diga, Sherlock, mas eu não posso ir pro vestiário duro desse jeito. Vão me linchar. — Dei um daqueles gritos silenciosos de quem 'tá indignado, mas não pode gritar. Odeio minha vida, puta que o pariu.

— Bate rápido, então. — murmurou, fingindo que escrevia o que estava na lousa. Como se uma semana antes das provas finais ele fosse mesmo entender uma matéria que a gente devia ter aprendido em três meses. Ah, tá.

— Sinto em dizer que não tenho ejaculação precoce.

— Beleza então, espera ele te jogar na sala da Sohyun 'pra você ser suspenso na semana de provas.

Meu sangue gelou de leve só de pensar. Sohyun gostava de dar suspensão até por atraso, imagina algo assim? “O aluno foi suspenso por se masturbar em sala de aula.” Imagina a cara do meu irmão vindo assinar isso?

Resolvi não mexer nas roupas. Teria que sujar mesmo, não havia outro jeito. A parte boa é que eu sempre deixo trocas extras de roupa no vestiário, 'pra emergências assim. Mas não nego que vou sim ficar de luto se manchar minhas calças novas.

Cinco, dez, quinze minutos até eu finalmente sentir meu pau amolecendo numa poça de porra nas minhas calças. Melhor lugar 'pra se gozar dois litros, mereço.

O sinal se demorou a tocar e, juro, eu nunca fiquei tão feliz em correr 'pra fora da sala quando ele finalmente soou. Me cagando de medo, porém muito feliz por ter levado um casaco que podia cobrir a minha vergonha. No caso, a poça de porra, eca.

Aproveitei que o resto das pessoas ainda não tinham chegado ao vestiário 'pra pegar uma cueca nova junto a bermuda do uniforme quase sambando de felicidade antes de entrar numa cabine e tirar aquela coisa molhada e nojenta que tinha virado minha querida cueca do Mickey. Que tristeza, irmãos.

Foi só o tempo de terminar de me vestir e jogar a roupa suja numa sacola plástica dentro do meu armário e logo a cambada apareceu, fazendo barulhos como um bando de macacos.

Outro fato interessante sobre mim é que eu odeio do fundo do meu coração esse momento antes da educação física. Ok, gosto de rola, adoro rola, mas é completamente desnecessário eu ver mais dez além da minha balançando 'pra lá e 'pra cá. Desnecessário e desconfortável.

Até porque ninguém na minha sala é muito digno de louvor não, todo mundo dentro da média coreana. Ok, salvo Jungkook. Filho de uma ótima mãe.

Por falar nele, nem deixei me ver. Aposto meu doce e intacto cabaço de que ele iria me encher pelo resto da vida se eu tivesse a oportunidade de ver aquele pau amaldiçoado outra vez, como naquele dia na piscina da casa dele. Gosto nem de lembrar.

Dez minutos depois estávamos todos sentadinhos em círculo em frente a professora, que perdia seu precioso tempo explicando um jogo a ver com basquete que ninguém estava muito interessado. Bando de babacas viciados em futebol, não dão valor ao único esporte decente que essa escola propõe.

A verdade é que gostar de basquete e ter menos de um e oitenta é meio triste. Porque eu sou péssimo armador, não alcanço a sexta nem de dentro do garrafão e sou quase um umpa lumpa perto dos meus coleguinhas. Que bela bosta. Mas ainda assim continua sendo o único esporte que eu amo.

Digamos que na minha sala não existam muitas garotas bonitas — uh, tinha uma com tantas espinhas que chegava a dar um pouco de pena —, mas, em compensação, haja cu 'pra suportar tanto gostoso numa sala só. O que não é exatamente positivo quando você já bateu uma pro seu vizinho gostoso, na verdade, é levemente desesperador.
Em compensação a minha baixa estatura, eu arraso em dribles e arremessos. Só por isso e só nessa época do ano que me escolhem 'pras equipes.

Você provavelmente sabe como é um jogo de basquete — e, uau, eu me sinto meio autista falando com um caderno que eu usava no sexto ano —, então, não vou perder tempo descrevendo. Só direi que passei metade da aula babando no abs de Kim Taehyung, o gostosinho-crush-da-nação que está no último ano do médio.

Sabe aquele garoto que já pegou tanta gente que provavelmente tem uma DST, que eu citei no começo? É ele. Não vou dizer que ainda há esperança em meu ser de um dia ficar com ele — inclusive seria uma honra desvirginar todos os meus buracos com Kim Taehyung —, mas que eu estava bem ansioso 'pra festa de formatura eu estava sim. Vai que cai um raio na minha cabeça e do nada eu chamo a atenção dele? Nunca se sabe.

Mas, parando 'pra refletir, que chance um pirralho do nono ano tem com um formando do terceiro médio? Melhor nem refletir muito 'pra não entrar em depressão.

— Você 'tá com cara de idiota. Mais que o normal.

Jungkook surgiu do inferno ao meu lado. Aparentemente a quadra estava vazia e só havia sobrado o pobre idiota aqui, admirando Kim Taehyung sem camisa, enquanto podia estar admirando um bandejão de comida. A trouxisse comparecendo, meu caro.

— Morra.

— Nah, você iria entrar em depressão. ‘Vamo trocar o uniforme e comer, 'tô me sentindo como se tivesse passado fome três dias seguidos. — E saiu rumo ao vestiário.

De novo aos fatos interessantes sobre mim: Eu tenho um puta complexo com meu corpo. Porra, eu sou baixinho, nada musculoso, nem pareço ter passado pela puberdade. Deixei de me trocar junto de outras pessoas quando fiz doze anos e percebi que 'tava todo mundo crescendo e eu continuava um bebê, de cara lisinha e rostinho fofo.

Perto de Jungkook não era tão desconfortável, até porque ele sabia tudo sobre mim. Não tinha motivo 'pra ter vergonha quando ele já tinha visto a pinta em formato de baleia que eu tenho na bunda. Baleia jubarte, 'pra ser mais específico.

— Cê 'tava babando legal no Kim, não era? — disse, logo após tirar a camiseta branca. Não vou nem repetir que ele é bem “desenvolvido”.

— Q-que? — Corei. Bosta. Graças ao bom Deus ele estava com a camiseta limpa na frente do rosto, tomara que não tenha visto.

— O Kim, do terceiro ano. ‘Tá afim dele? — perguntou, como quem não quer nada. ‘Tá bom que ele não queria nada.

— Não é bem “estar afim”, é mais uma vontade louca de beijar aquela boca bonitinha dele. E andar de mãos dadas. E dar comida na boca bonitinha. — Jungkook ergueu a sobrancelha. — Ok. Talvez eu esteja afim dele.

— Fica com ele na formatura, ué. Cê vai deixar o moleque se formar sem dar uns beijos na “boca bonitinha dele”? – fez sinal de aspas com as mãos, agora decentemente vestido.

— E onde que ele ia se interessar por mim, Jeon Jungkook? 'Tá chapado?

— Ah, vai, você até que é gostosinho. Passa um reboco na cara, põe aquele teu jeans apertado e dá 'pra ele. Feliz e contente.

— Como se fosse fácil assim. Cara, ele comeu a MinAh. A fodendo MinAh. Só ia olhar 'pra mim se estivesse ou muito bêbado, ou se não tivesse mais ninguém na terra.

— Exagerado 'pra caralho, hein. Eu te pegaria, por que ele não? Faz o seguinte: Eu te desafio a terminar esse ano sem esse cabaço. Me recuso a chegar no ensino médio com meu melhor amigo sendo virgem.

— Ok. Isso foi inesperadamente motivador.

– Claro. Você não saberia andar de Skate se eu não tivesse sido seu muso inspirador, quem dirá perder a virgindade. — Sorriu provocativo. — Mas isso é uma promessa, Park Jimin, você vai perder esse cabaço, nem que seja a última coisa que eu faça.

26 de Junho de 2018 às 23:26 2 Denunciar Insira Seguir história
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Continua… Novo capítulo Todas as Quartas-feiras.

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Gabriella Gabriella
MDS!!! Eu comecei a ler e amei mas vi a data de postagem e me deu vontade de chorar em pensar que nunca foi atualizada 😭😭 viverei com essa história na mente
December 31, 2021, 18:08
lena lena
AAAAAAAA, QUE HISTÓRIA MARAVILHOSA!!!!! eu to meio perdida por ter acabado de entrar aqui, mas logo me dei de cara com a tua fanfic e pensei: porra, é aqui que eu sempre tive que estar. quero parabenizar o autor desta história por ter me feito dar umas boas e altas risadas! continue escrevendo, por favor, estou curioso com o desfecho desta comédia! beijos da lena, uma boa tarde e bom jogo!!! VAI BRASIL, CARAI!!!
June 27, 2018, 14:37
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