ohhtrakinas Sasah Trakinas

Midoriya era uma caixinha de surpresas, sabia disso quando o mesmo saiu de seu apartamento e foi morar na frente de seu prédio dois meses depois. Surpreso demais, Bakugo decide tomar coragem para reatar o relacionamento de ambos na base do grito via varanda.


Fanfiction Anime/Mangá Para maiores de 18 apenas.

#katsudeku #bakudeku #bakugo #midoriya #varanda #ohhtrakinas #bnha #boku-no-hero #yaoi
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"ISSO SÓ PODE SER BRINCADEIRA!"

Dentro daquele apartamento, as coisas estavam agitadas.

Midoriya corria de um lado para o outro sendo seguido por Katsuki, que parecia dizer várias coisas, porém sendo totalmente ignorado.

Mais uma vez haviam brigado, como de rotina, mas dessa vez, a briga fora maior, tanto que Midoriya prometera a si mesmo que sairia daquele apartamento e se mudaria, não iria mais morar com Katsuki.

Como pensava ele: Foda-se.

-Não está falando sério, não é, Deku!? –Dizia o loiro, encarando com um olhar apreensivo vendo-o arrumar suas malas.

-Está na cara, não está? –Deu uma breve pausa, pressionando suas roupas dentro da mala –Bakugo... –Deu ênfase no nome, mostrando que não usava o apelido carinhoso.

-Que porra é essa de “Bakugo”?

-Teu nome.

-Vai se fuder, Deku, pare com isso. Está fazendo uma tempestade num copo d’água!

-EU!? –Empurrou a mala já fechada contra o chão, totalmente irado –Quem dá inicio a todas as nossas brigas!? Quem fica xingando meus amigos, me irritando em público!? Quem fica falando merda por causa do ciúmes patético!

-Não é patético!

-É DEPRIMENTE! –Rebateu, começando a puxar a alça da mala.

-Pra onde vai? –O seguia enquanto andava em direção a porta.

-Não te interessa –Respondeu, parando brevemente para encarar o celular de Katsuki que estava repousado em cima do balcão da cozinha. Num apertar de punho, tomou a coragem para pegar o celular do mesmo e começar a mexer rapidamente.

-Oe, o que está fazendo!?

-Vou apagar meu número –Respondeu simplista.

-Hah! –Riu com escárnio, cruzando os braços –Eu sei o seu numero, idiota. Vou adicioná-lo de novo assim que for embora.

-Não vai adiantar, eu vou mudar de número.

-O QUE!?

-Quando eu disse que iria sair da sua vida, eu estava falando sério, Bakugo! –Jogou o celular do outro em cima do balcão, não se preocupando se iria cair no chão –Nessa semana ainda eu mandarei um pessoal de mudança pegar todos os meus pertences daqui.

-Você vai mesmo fazer isso? –Apertou os punhos, cerrando o olhar que parecia dolorido.

-Já era para eu ter feito isso á muito tempo... –Virou-se de costas, respirando fundo,empurrando a maçaneta. Antes de fechá-la, disse:

-Adeus.

Aquela noite foi uma das piores que Bakugo já viveu, e disso ele tinha certeza. Com a raiva imensa que sentia de si mesmo, de Midoriya, da situação, de tudo... Explodiu; basicamente...

Pegou a primeira coisa que viu pela frente –o próprio celular– e atacou na parede, espedaçando-o.

Seu corpo estava tremendo de raiva, podia jurar que sua boca estava soltando fumaça. Bagunçou os cabelos numa tentativa de extravasar, mas de nada adiantou. Jogou-se em seu sofá , soltando um alto suspiro frustrado, sentindo uma imensa angustia no peito refletindo na garganta trêmula.

Não mesmo, não iria chorar...

Katsuki Bakugo não chora.

-Ele vai voltar... –Disse a si mesmo, tentando se acalmar.



                                                            VARANDA – Capítulo 1





O despertador tocou, fazendo-o acordar rapidamente num susto. Estava no meio de um sonho esquisito onde envolvia o esverdeado, pôneis e cenários sobrenaturais na qual para si soava extremamente normais... Remexeu-se na cama que agora estava espaçosa demais, espreguiçando-se.

Levantou-se, tendo um choque térmico nos pés assim que os mesmo tocaram no chão gelado. Morrendo de sono, levantou-se, indo ao banheiro.

Dois meses se passaram, e até então Midoriya não voltou.

Passara os dias no maior estresse, tentando falar com o mesmo, tentando falar com sua mãe ou qualquer coisa do tipo, porém não obtivera sucesso. Todavia, chegou um dia que não se importou mais, apenas deixara o sentimento de lado e desistira de tentar entrar em contato de novo, mesmo que tomar essa decisão fora extremamente dolorosa.

Assim que saiu do banheiro, foi á cozinha desorganizada com a pia cheia de louça, preparar um café da manhã rápido, não demorando muito para consumi-lo, onde nem se quer deu-se o trabalho de sentar-se na mesa.

Quando terminou, ajeitou sua roupa e saiu para trabalhar.

Com vinte e oito anos, Bakugo Katsuki já estava de saco cheio da sua vida medíocre...

-Tô te falando, Bakugo, você está só o pó!

-E o que você tem a ver com isso?

-Só estou comentando, brother –O homem ruivo deu de ombros –Que tal sairmos hoje a noite? Ligarei para algumas meninas para ir com a gente.

-Não estou a fim, Kirishima –Coçou a nuca, esparramando-se na cadeira da lanchonete da empresa, espreguiçando –Já passei da idade de ficar varando noite em baladas.

-Não passou, não! –Disse um pouco mais alto, chamando a atenção de outras pessoas que estavam ao redor. Um pouco envergonhado, coçou a garganta, ajeitando a gravata –Q-quero dizer; que pensamento de velho! Nem chegou aos trinta –Sorriu.

-E daí? Eu simplesmente já não tenho tesão nesse tipo de coisa, cara, só isso... –Deu de ombros, mexendo na xícara de café que estava a sua frente, perguntando-se se aguentaria beber ou não –Em vez de encher meu saco, por que não convida o Denki?

-Foi ele que disse pra eu te convidar!

Bakugo revira os olhos –Pois então diga á ele que eu não vou –Pegou a xícara e a virou de uma vez, bebendo-a. Assim que terminou, levantou-se da mesinha –Vou voltar ao meu trabalho.

-Mas ainda faltam dez minutos!

-Aquelas planilhas não vou serem terminadas sozinhas!

E por fim, Kirishima se vê sozinho, perguntando-se o que mais deveria fazer para entusiasmar o amigo.

Depois do termino do relacionamento duradouro de Katsuki, o ruivo percebera que o loiro mudara o comportamento drasticamente. Continuava o mesmo pavio curto de sempre, dando respostas mal educadas quando bem entendia, porém, não era mais um grande falador, optando por agora manter-se calado na maioria das vezes. Não saia com frequência para se divertir, havia se isolado.

Kirishima admitia que estava preocupado com Bakugo, temendo que o mesmo estivesse com depressão.

-E aí, cara! –Escutou a voz de Kaminari soar, vendo-o se aproximar com uma bandeja com pão e café.

-Oi...

-Conseguiu convencer Bakugo ir com a gente?

-Não... –Murmurou, apoiando a cabeça na mão.

-De novo? –Suspirou –Faz tempo que ele não sai com a gente.

-Desde o dia que ele terminou com o tal de Midoriya ele não sai mais... Sabe de uma coisa, Kaminari? Eu acho que Bakugo está com depressão.

-Não fala isso, não, cara! –Assustou-se.

-Estou sendo realista...

-Vamos torcer para ser apenas uma fase ruim e que logo logo e volte a ser o que era –Deu uma golada no seu café, fazendo uma careta por estar amargo –Porra, eu pedi pra botar açúcar.

-Ás vezes eu acho que se Bakugo nunca tivesse namorado esse tal de Midoriya, ele não estaria nessa merda.

Kaminari deu uma pausa, pensando no que o ruivo havia dito.

-Confesso que penso o mesmo...




xXx




Naquela manhã, o despertador não tocou, pois finalmente havia chegado o final de semana.

Seu sono estava agradável de mais para acordar antes do meio-dia, porém, o barulho que escutava do lado de fora não o deixara concluir seu mais novo sonho estranho.

Com algumas piscadelas preguiçosas, despertara. Suspirou cansado, ajeitando-se na cama para voltar a dormir, porém, o barulho que insistia do lado de fora continuava. Num resmungo, ergueu-se na cama, afastando os cobertores e abrindo a janela de seu quarto.

As janelas do prédio da frente estavam fechadas, dando a entender que os moradores possivelmente ainda estavam dormindo. Inclinou-se mais um pouco até enxergar a janela do antes de baixo, vendo que estavam abertas.

Tem gente morando aí, agora?” Perguntou-se mentalmente.

Lembrava-se que o apartamento um andar mais baixo, de frente para o seu prédio, não tinha dono fazia alguns meses, todavia, parecia que agora finalmente tinha um novo dono, e que os mesmos estavam de mudança.

Sem se preocupar, fechou a janela juntamente com os vidros para abafar o som, e deitou-se novamente na cama, voltando a dormir.

Como esperado, horas depois, acordou novamente. Olhou o relógio e viu que conseguira completar seu objetivo de acordar depois do meio-dia.

Espreguiçou-se, levantando da cama. Depois de ir ao banheiro e fazer sua higiene matinal, saiu de seu quarto, encarando a incrível bagunça que dominava seu apartamento. Preguiçosamente, coçou a nuca. Precisava arrumar aquela desordem que ofendia seu apartamento.

-Depois eu arrumo... –Deu de ombros, pegando as chaves do apartamento e pegando sua carteira. Precisava comprar pão para tomar café da manhã.

Assim que saiu e desceu de elevador, quando saiu do seu prédio, viu uma pessoa que fez seu coração palpitar de uma maneira que a muito tempo não palpitava.

Arregalou os olhos assustado, dando alguns passos para trás e se escondeu atrás da entrada do próprio prédio, torcendo que as portas de vidro transparente de alguma forma o escondesse.

Ele não mudou absolutamente nada, continuava com o mesmo corte de cabelo ridículo que achava uma graça quando acordava de manhã, as mesmas sardas, o mesmo corpo, os mesmos olhos grandes e expressivos...

Lógico que estaria a mesma coisa, passaram-se só dois meses!

-Isso não pode ser verdade... –Murmurou assustado, negando o que seus próprios viam.

Encarou o esverdeado, dentro do outro prédio apertar o botão do elevador. Assim que o mesmo entrou, Bakugo saiu correndo em direção ao prédio. Parou em frente ao elevador, vendo os números subindo até o número seis.

-Sexto andar!?

Em poucos segundos, num turbilhão, sua mente esboçava vários pensamentos e possibilidades. Lembrara-se dos barulhos do outro apartamento que o incomodavam mais cedo...

A pessoa que estava de mudança...

-
S-será que... ?

Temeroso, saiu correndo mais um vez, voltando ao seu prédio e apertando o botão do elevador apressadamente, não tendo paciência para esperá-lo. Assim que a porta abriu, adentrou-a rapidamente, apertando o botão do seu andar.

Assim que finalmente chegou, correu até a sua porta, pegando suas chaves que caíram no chão por causa do desespero. Quando finalmente abriu a porta, atravessou a sala e correu até a varanda do apartamento, esgueirando-se na sacada e encarando o apartamento abaixo do seu.

As portas de correr estavam abertas, deixando o vento entrar, fazendo com que as cortinas brancas balançassem. Num movimento sutil das cortinas, viu as mesmas revelar um corpo que estava deitado no sofá tranquilamente.

Reconheceria aqueles cabelos desgrenhados até no inferno.

-ISSO SÓ PODE SER BRINCADEIRA!!!  

5 de Abril de 2018 às 21:16 1 Denunciar Insira Seguir história
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Leia o próximo capítulo "S-seu... Seu filho da... Puta!!!"

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Nia Mugi Nia Mugi
que fofo;3
July 01, 2018, 16:52
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