mimiizumi Izumi Mimi

"[...] Rapidamente, virou a cabeça para encarar a criatura que subia em sua perna. Quando viu que era uma barata mesmo, estapeou o inseto pra longe e saiu correndo, carregando sua mochila." Significado de catsaridafobia: Pessoa ou indivíduo que tem medo de barata.


Fanfiction Todo o público. © Naruto não me pertence. Pertence ao Masashi Kishimoto.

#naruto #Personagem-Original #konohamaru
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Capítulo Único

Tsubaki estava em seu quarto, arrumando suas coisas para a próxima missão que foi designada. Estava um pouco feliz, já que iria até a vila oculta da névoa, no país das águas. Fazia tempo que não ia pra lá. Gostava de fazer compras, já que o local tinha muitas coisas bonitas. A vila está bem mais pacífica que antigamente, mas ainda há alguns rebeldes perambulando por lá. Essa era a missão: lidar com os rebeldes que faltavam. Seria fácil lidar com eles, já que andou treinando alguns jutsus novos.

Estava distraída arrumando suas coisas, quando sentiu algo subir em sua perna. Assustou com aquilo, mas somente deu um tapa na coisa, que voou longe. Alguns instantes depois, voltou a sentir algo subindo em sua perna. Um pouco irritada, gritou.

- Isso é brincadeira de mal gosto! Konohamaru, sabe que estou me arrumando para minha missão! Depois te dou atenção! - Tsubaki gritou irritada e continuou a arrumar sua mochila.

- O que eu fiz? - Konohamaru apareceu na porta do quarto da moça, com expressão de dúvida estampada no rosto.

- Está me atrapalhando, oras. - Respondeu, ainda irritada por estar sentindo algo subir em sua perna.

- Mas eu estava na cozinha… E tem uma barata subindo em você. - O ninja respondeu, esperando a moça surtar.

- B-barata…? - Tsubaki indagou suando frio.

Rapidamente, virou a cabeça para encarar a criatura que subia em sua perna. Quando viu que era uma barata mesmo, estapeou o inseto pra longe e saiu correndo, carregando sua mochila.

A kunoichi tinha pavor de baratas. Não ligava de lutar contra ninjas poderosos, lidar com os insetos de Shino de vez em quando, mas baratas? Na vida, ela nunca conseguiu matar uma. Sempre saía correndo pra longe, como se o inseto fosse arrancar-lhe a alma.

- Konohamaru! Mata ela logo! - Tsubaki gritou do lado de fora da casa.

- Você faz muito escandalo por causa de um inseto inofensivo. - Konohamaru reclamou, indo até a barata.

- Inofensivo? Elas esperam a gente ficar distraído para poder atacar! - A kunoichi gritou apavorada.

- Ela não vai fazer nada a você. Olha só, ela fica se debatendo querendo se soltar. - O ninja falou, indo pra fora segurando uma das patas da barata.

- Konohamaru… Some com esse bicho de perto de mim. - Tsubaki falou, ameaçando jogar uma kunai com papel explosivo nos dois.

- C-calma, já vou me livrar dela. - O ninja falou, recuando um pouco.

- Então vai. - A kunoichi respondeu, lançando um olhar mortal para Konohamaru.

O moreno afastou-se rapidamente para largar a barata em qualquer lugar, longe da casa.

Tsubaki voltou para dentro da casa, olhando para todos os lados. Não queria dar de cara com mais uma barata. Quando viu que era seguro, foi para seu quarto terminar de arrumar suas coisas. Alguns minutos se passaram e Konohamaru voltou pra casa.

- Se acalmou um pouco? - O ninja questionou. Estava apoiado em um dos lados da porta, de braços cruzados.

- Estou… - Tsubaki respondeu, enquanto terminava de arrumar suas coisas.

- Não parece. Eu já me livrei da barata, pode ficar tranquila. - Konohamaru falou, olhando para a moça que estava sentada no chão com a mochila no colo.

- Eu sei mas… Queria não ter medo de barata. Quero dizer… Olha só o meu tamanho e o tamanho dela! Isso é um absurdo! - Tsubaki exclamou, jogando o corpo para trás, deitando-se no chão e fechando os olhos com força. Estava frustrada.

- Hey, não pense nisso. Todos temos fraquezas. - Konohamaru falou, indo até a moça.

- Eu sei, mas isso é ridículo. - Tsubaki retrucou.

- Você é forte, luta bem e enfrenta ninjas durões durante as missões. Às vezes fico frustrado com isso. Acabo pensando que você não precisa da minha ajuda pra nada. - O ninja falou, abaixando-se e ficando de joelhos perto da cabeça da moça.

- O que isso tem haver com o assunto? - Tsubaki questionou.

- Bom… Quando fica com medo, de certa forma consigo te proteger, não é? - Konohamaru indagou, abaixando a cabeça para ficar mais perto da kunoichi.

- … -

Tsubaki abriu os olhos e corou instantaneamente. Os dois estavam muito próximos. A kunoichi se perdeu naqueles olhos azuis, que a encaravam ternamente. O ninja sorria para ela, encostando sua testa na dela. A moça não sabia o que fazer. Seu coração parecia que pularia para fora de seu peito a qualquer momento.

O clima foi cortado por um despertador que começou a tocar no criado mudo da jovem. Assustada, ela levantou a cabeça rapidamente, fazendo com que batesse sua testa na de Konohamaru sem querer.

- Essa não, estou atrasada! Maldita barata! Konohamaru, volto daqui uma semana, ok? - Tsubaki falou rapidamente, pegando sua mochila.

- Ok, ok… Mas, antes de ir… - O ninja falou, puxando a moça para perto de si e selando seus lábios nos dela.

Tsubaki ficou sem graça com isso, então não falou nada. Somente saiu correndo de dentro da casa. Iria se encontrar com seu time nos portões de Konoha. Konohamaru ficou na porta de entrada, vendo a amada sumir no horizonte. Sorriu levemente. Estava feliz pelo ocorrido. Fazia tempo que os dois não tinham um momento desses.

Depois que Tsubaki sumiu, o ninja entrou. Ficaria longe dela por uma semana. Isso o deixava triste, mas pretendia passar um tempo com ela depois da missão concluída.

Sobre protegê-la, agradecia aos céus pela barata ter sido criada. Também agradecia por Tsubaki ter medo delas. Não queria ser maldoso, mas isso permitia que ele a salvasse de vez em quando. Com esse pensamento, acabou rindo um pouco.

- Obrigado, dona barata. - O ninja murmurou, rindo um pouco da situação.

26 de Março de 2018 às 22:08 0 Denunciar Insira Seguir história
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Fim

Conheça o autor

Izumi Mimi Apenas uma aspirante a escritora. Procuro sempre escrever sobre o que me aflige. Além disso, gosto de escrever sobre os animes que gosto. É uma terapia fazer isso, já que sinto que entro em outro universo. Pretendo escrever muito ainda, afinal, sem escrever acabo enlouquecendo. Não quero isso e muito menos as pessoas ao meu redor.

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