— Meu Senhor — disse se curvando um dos servos de Zerot, o deus da morte.
— O que? — perguntou Zerot sentado no trono.
— A Bruxa da Morte está indo em direção a uma de suas cidades — informou o servo.
— Ok. Mais alguma coisa?
— Não, Meu Senhor.
— Então já pode se retirar.
O servo deu as costas e saiu da enorme sala.
— A Bruxa da Morte, é? — murmurou Zerot.
Uma antiga lembrança veio na mente de Zerot.
— Últimas palavras, mísero humano?
— Não será tão fácil assim! — disse o humano pegando sua espada do chão velozmente e cortando a perna de Zerot.
— Ora, ora... até que pra um inseto fraco, você é bem corajoso.
— Seu desgraçadooo!! — gritou o humano correndo em direção a Zerot.
Zerot atacou somente com sua mão, atravessando o estômago do humano e saindo pelas costas.
Em quanto se afogava em seu próprio sangue o humano disse suas últimas palavras.
— Um dia... uma mulher... será capaz de matar todos os deuses! — Logo após dizer isso o humano morreu.
— Se isso acontecer, farei dela minha esposa.
Zerot voltou a si e levantou-se de seu trono. Caminhando a passos largos ele foi para outra sala de seu palácio. A sala estava vazia. Zerot levantou suas mãos e conjurou um clone.
— Vá para Saito — ordenou Zerot.
— Sim!
O clone se teletransportou para a cidade de Saito.
Seu corpo foi engolido por uma luz azul, Zerot que estava a sua frente desaparecia de sua visão. Uma luz brilhou e logo desapareceu. O teletransporte estava concluído.
Os humanos vendo o que pensaram ser Zerot, logo se curvaram diante de seu clone.
Era possível notar em seus olhares que eles temiam Zerot.
O clone de Zerot, no entanto, estava ali com outro objetivo além de impedir a Bruxa da Morte, matar todos os humanos presentes na cidade e foi isso que ele começou a fazer.
Um a um, ele foi matando, depois de matar todos naquela região, começou a voar pela cidade. Qualquer humano que fosse encontrado por ele era morto. Após alguns minutos a cidade toda estava coberta de sangue.
— Droga... — sussurou um humano escondido.
O clone de Zerot percebeu sua presença e com um simples estalar de dedos ele matou o humano. Ainda insatisfeito, o clone destruiu toda a cidade, garantindo assim que não sobraria um humano sequer.
— Meu Senhor — disse se curvando o servo.
— O que?
— A cidade de Saito foi destruída.
— Não precisa se preocupar com isso.
— Ok, Meu Senhor — O servo se levantou e saiu da sala.
Zerot abriu um sorriso maléfico.
— Isso! Perfeito! Mate todos esses insetos! — gritou Zerot.
Yukie, a Bruxa da Morte, estava andando por uma estrada deserta que daria em frente a uma das entradas da cidade de Saito, seu manto roxo-azulado com capuz que cobria metade de seu rosto, balançava ao vento.
O clone de Zerot dirigiu-se a entrada da cidade, a espera de Yukie.
Yukie após andar mais alguns metros percebeu de longe o clone, e com um simples gesto de mão, criou vários espinhos de gelo do ar e atirou em direção a ele, que desviou de todos.
Ao perceber a cidade toda destruída, a fúria tomou conta de Yukie que se teletransportou para a frente do clone de Zerot, o assustando por não esperar essa habilidade.
Yukie levantou sua mão direita e uma espada de gelo surgiu.
— Não pretendo te machucar, Yukie.
— Mas eu sim — disse Yukie partindo para cima do clone.
Ele somente desviava dos golpes, deixando Yukie ainda mais furiosa. Com sua magia ela congelou o chão e o pé do clone, impossibilitando dele se mexer. Yukie andou calmamente em direção ao clone.
— No nosso próximo encontro, espero que seja você em carne e osso, para eu poder te matar de verdade — disse Yukie perfurando o coração do clone com sua espada de gelo.
Com asas de gelo, Yukie voou por toda a cidade e se lamentou por não salvar a todos.
— M-Me desculpe.
De repente alguém entra na cidade. Yukie virou-se na direção da pessoa para tentar reconhecer quem era, mas seu rosto estava coberto por um capuz.
— Parece que você precisará de ajuda, Bruxa da Morte — disse a pessoa tirando o capuz.
— Hahaha, bom... muito bom... Você se tornará minha esposa! — disse Zerot com um sorriso malicioso.
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