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Akira está tendo problemas com seus instintos e desejos meio demônio. Em busca de uma solução prática, Ryo propõe um acordo benéfico para ambos. Esse acordo mudará completamente a relação entre os dois.


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#Devilman #Akira Fudo #Ryo Asuka #Devilman Crybaby
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Acordo

Eles tinham um acordo. Akira confiava no loiro, e um pacto feito com Ryo significava que até outros mundos poderiam ser alcançados. Eram amigos de infância, estavam metidos em toda aquela confusão de demônios versus humanos juntos, e não havia nada que não dividissem atualmente... Aquilo não seria nada demais, não é mesmo? Era uma forma prática, como havia dito Ryo no início daquele entardecer, de sepultar aquele efeito colateral- ou no mínimo reparar por algum tempo.

Os instintos primitivos de Akira estavam ficando cada vez mais fortes. Outro dia ele flagrou a si próprio espiando através da roupa de Miki. Ele não se lembrava de algum dia da sua adolescência seu apetite sexual ser tão intenso. Por outro lado ele não era apenas humano agora. Com o seu novo lado demônio, o corpo delgado de um garoto comum transfigurou-se de presa para predador. Notava que estava mais alto, mais musculoso, e maior ainda em determinados locais. E pela primeira vez, ele não precisaria se contentar apenas com uma mão.

Desde o incidente com Sirene, uns poucos dias atrás, ambos chegaram à conclusão de que não era mais seguro se aventurar com prostitutas. Estupro também não era uma opção, e precisavam arranjar logo uma solução antes daquele desejo carnal se tornar incontrolável e acabasse por chegar a um crime desse nível. ’’Que tal a minha secretária?Tenho certeza de que ela não se importaria’’. Essa tinha sido a primeira idéia do estrangeiro, e Akira não podia acreditar no que tinha ouvido. Ryo era humano, claro, mas às vezes Akira desconfiava de que ele tivesse misantropia ou algo do tipo, o que não o tornava uma má pessoa por dentro. Akira sabia e sentia que Ryo também podia chorar e amar. ‘’Ela é muuuito gata, mas seria loucura pedir isso a ela Ryo!’’. Fora que mesmo sendo gata a cara dela ainda é estranha, deixou esse último pensamento consigo, quando certa vez observou que a ruiva tinha uma expressão robótica e maquiavélica.

‘’Então eu mesmo cuido disso’’. Com essa única frase Akira se levantou da cama de Ryo, na qual estava esperando desde o início da tarde enquanto o, até então inocente, professor gravava um vídeo para o science lab. ‘’Está dizendo que quer transar comigo?’’, fitou o outro. ‘’Eu tô vendo a sua protuberância daqui, Akira... E por favor, não é como se você fosse irresistível, só que é a forma mais prática de acabar com esse efeito colateral. ’’ Verdade, ele já estava muito excitado. Talvez o quarto todo já estivesse com o seu cheiro e Deus sabe o que hormônios são capazes de fazer com a sanidade de um jovem no limite do seu corpo. Também não dava pra negar que o outro era muito bonito, principalmente agora enquanto se despia do habitual sobretudo branco e se aproximava do homem demônio. Estavam agora cara a cara, e Akira começa a contar a respiração de Ryo, e inconscientemente se pega imitando o mesmo padrão. Encostam as testas, ’’Vamos fazer um pacto Akira. Eu te satisfaço de agora em diante e em troca você deve está pronto para minhas missões sempre que eu te chamar. Beije-me e eu vou entender isso como um sim’’.

Há uma estranha selvageria e as duas bocas se chocam. Akira pressionou com força seus lábios contra o outro, com medo de perder o contato. Vendo que isso não aconteceu, mordeu o lábio inferior de sua vítima ao aproximar o queixo deste com uma das mãos e colocar a outra sobre a cintura. Mãos finas sobre os cabelos pretos volumosos acariciavam e estimulavam a continuidade do beijo, que pedia passagem com a língua. Gemidos se juntavam a saliva, que se uniu ao estalo de bocas ao finalizar a ação. ’’Eu iria com você para as missões de qualquer jeito’’, afirmou ao pausar o beijo. ’’Mas eu não vou pegar leve na minha parte do acordo’’, Akira sorriu e empurrou o amante para a cama.

Com o corpo espalhado sobre a superfície da cama Ryo tem primeiro sua camiseta rasgada da gola ao final da cintura. Nesta região Akira inicia uma série de mordidas e chupões, chegando ao umbigo exposto e o lambendo. Luxúria poderia ser vista nos olhos do meio demônio, e Ryo não queria perder nenhum detalhe enquanto era apreciado. Apertou o cabelo de Akira com uma das mãos bem no instante em que este chegara ao mamilo direito, e como que para puni-lo por tentar assumir a dominância Akira mordiscou o bico rosado fazendo o loiro gemer abafado. Trilhou um caminho de carícias até o outro bico repetindo o ato de mordiscar.

Akira desce a mão para o membro do outro, desabotoando a calça e adentrando a cueca, ficando um pouco surpreso por já encontrar uma ereção. ’’Você quer tanto assim que eu te coma? Será que você está tão animado que eu seria capaz de te fazer gozar sem nem ao menos tocar aqui?!’’, provocou apertando a rigidez e logo privando Ryo do toque. Antes que esse pudesse reclamar Akira se levanta da cama e retira suas próprias peças de roupa. Sendo imitado sem nenhum pudor por Ryo.

Agora completamente nus os dois se apreciavam de cima a baixo, privilegiados pela pequena distância. ‘’Espalhe bem as pernas pra mim’’, ordenou ainda de pé. Ryo começou a mover os quadris se expondo, mas também descendo uma das mãos para tocar seu próprio pênis. ‘’Se continuar demorando vou terminar sozinho, Devilman’’, provocou. O que surtiu efeito imediato, pois o maior se colocou entre as pernas do menor e prendeu seus punhos ao lado do corpo, impedindo que ele se tocasse. ’’Isso vai durar o tanto que eu quiser. Assim como também vou te fazer gozar quantas vezes eu desejar’’.

‘’Então eu espero que o tempo que você leva no sexo dure tanto quanto o tempo que você leva enrolando’’, atiçou empurrando a pelve para cima e gerando uma fricção entre os dois sexos. Como resposta o moreno lambeu os lábios e juntou os membros com a palma da mão, sendo mais uma vez imitado por Ryo, dando início a uma masturbação mútua. Os dois estavam empenhados em arrancar o máximo de suspiros do parceiro: mãos impacientes, pele quente e pré-gozo melando a ponta das glandes.

Akira se perguntava se era a primeira vez de Ryo com alguém. Ele parecia tão solto. Será que as viagens a outros países tinham sido seguidas de outros tipos de aventuras? Não importava, por que a visão do suor escorrendo pelo pescoço de Ryo e indo de encontro as clavículas, visíveis como duas saboneteiras, e os gemidos ocasionais, tão sôfregos, bastavam para Akira.

Ele parou seus movimentos e apertou as coxas pálidas à medida que encarava o parceiro que usava os polegares para tocar a uretra de ambos. Ryo continuava atento. Antes de conseguir questionar por que razão o outro tinha parado suas pernas repentinamente foram forçadas a se abrir mais. Akira abaixou-se e mordeu a parte interna da coxa, fazendo com que suas presas perfurassem a pele e mesclando a cor branca com o sangue vermelho do amante. ‘’Puta que pariu!!!Isso dói Akira. ’’, retrucou. Uma sucessão de lambidas omitiu o rastro vermelho e pararam com uma lufada de ar acima da virilha de Ryo. ‘’Na minha visão, você parece gostar da dor. Impressão minha ou você acabou de ficar mais duro!?”, verificou segurando o membro a sua frente e dando uma longa lambida da base a ponta.

‘’Oooohh... Porra’’. Ryo gemeu quando lentamente teve seu pênis chupado. De início Akira focou sua atenção na cabeça, que julgou ser o ponto fraco, alternando entre lambidas e sucções. Depois de provar o sabor do pré-gozo deixou a língua úmida descer sobre a rigidez e explorar o máximo de sua garganta, o que o recompensou com gemidos mais altos e suplicantes. ‘’Isso... Continua. Aahhh... Não para’’. Acariciou a barriga e desceu as mãos para os testículos, apertando de leve. Os movimentos com a boca ficavam cada vez mais rápidos, na medida em que os gemidos aumentavam. ‘’Quase lá... Droga, eu vou... Aarrhhh’’.

Todo o sêmen foi engolido, não havia vestígios de gozo para contar história... Isso se o tesão dentro do quarto tivesse parado por ali. Mas o primeiro ápice só instigou mais a fome de Akira, que também procurava seu próprio prazer:

‘’Essa sua boquinha faz outra coisa além de gemer?’’, interrompeu ao mudar de lugar, ajoelhando-se com as duas pernas ao lado dos ombros de Ryo e posicionar a glande do pênis sobre seus lábios. Ele, por sua vez, dispensou preliminar e caiu de boca no membro maior. Sentiu o pênis duro bater contra o topo da garganta, e resistiu à vontade de engasgar. ‘’Pra uma boquinha pequena você é bem guloso!’’. Normalmente ele desmentiria, mas estava com a boca ocupada. Tudo o que podia fazer era mostrar o quão bom podia ser no oral.

Deu mais liberdade a boca, sincronizando um ritmo entre chupadas na glande e movimentos de punheta na base do pênis. Retirou a boca em um sonoro POP e lambeu toda a extensão da base à cabeça, voltando a chupar em seguida. A língua sedenta fazendo movimentos ondulares e o ar nas bochechas se esvaziando para estreitar o contato. Retornou ao ato de enfiar mais fundo e quase engasgou, escorrendo saliva no canto dos lábios.

Seduzido pelo momento, Akira pensou ter achado uma visão que superava a de todos os pornôs que já tinha assistido: ter seu pau duro como uma pedra explorando a cavidade da boca avermelhada de Ryo. Ele podia sentir seu corpo afundando e rebolando no calor daquela boca, os pelos pubianos que subiam um rastro até o umbigo tocando os lábios molhados e as mãos segurando sua silhueta na tentativa de contê-lo. Todo seu corpo tremia e pedia por mais. Mais além...

‘’Vira de quatro e empina a bunda pra mim’’, ordenou quando enfim saiu de cima de Ryo. Este suspirou excitado e contemplou o membro ainda rígido ao lado de sua face. Subiu a visão e encarou o olhar autoritário do outro. Ainda de sangue quente e guiado pelo instinto obedeceu, apoiando-se de joelhos e realizando o desejo do moreno. A sensação de se deixar dominar era nova para Ryo, assim como o a posse do poder era para Akira.

Akira, que se posicionava atrás, espalhou as nádegas com as mãos e segurou o fôlego por alguns segundos diante da visão do buraquinho descoberto. Mas apesar de estarem evitando gentilezas sabia que o processo seria doloroso sem uma preparação, e aparentemente Ryo estava pensando o mesmo ‘’Me pergunto se vai caber todo sem lubrificante, Ak... ’’, comentou e esqueceu-se das palavras ao ser lambido diretamente no anûs.

Ryo apoiou o rosto no travesseiro, enquanto sentia a língua molhada deslizar de baixo para cima em sua entrada enrugada. Viu-se incapaz de demonstrar qualquer outra reação que não fosse morder os lábios, na tentativa de conter os gemidos. Mais tarde ele diria que suas bochechas eram naturalmente coradas... Ou que estava sofrendo com a mudança do clima. Manteria em segredo que na verdade estava se sentindo no meio termo entre constrangido e lascivo.

Akira colocou três dedos na boca de Ryo ‘’chupe-os’’, exigiu. Os movimentos continuavam- beijando, agarrando, acariciando- lubrificando o vão entre as nádegas, por meio da língua que adentrava a região. Com os dedos já molhados de saliva, ele introduziu o indicador pelo canal. Avançou lentamente com o dígito, ouvindo um chiado baixo e retornou a enfiar a língua, que dividia espaço com o dedo. Colocando mais um iniciou movimentos de tesoura, e com a outra mão apalpou o membro recém desperto de Ryo.

‘’H-hm, urrhg... ’’, gemidos foram expressos quando Akira atingiu a próstata. Mais um dedo foi adicionado, entrando e saindo, fazendo movimentos circulares e sensibilizando o local.

‘’Ryo’’, chamou. O loiro virou o rosto encoberto e olhou para o parceiro. ‘’não dá mais pra esperar, eu vou colocar’’, avisou. Os dedos foram retirados e Ryo fechou os olhos esperando pela sensação de ser penetrado. Sentiu Akira apoiando a mão que o masturbava em seu quadril, o segurando, imaginando que a outra deveria está empunhando o falo.

Cautelosamente, Akira começou a entrar. Observou como o corpo menor estava inclinado, a face deitada sobre o travesseiro e as expressões nela. Viu a boca dele se abrir quando os dois gemeram praticamente em uníssono, consciente do prazer e desconforto do outro. Com o sexo encaixado sentenciou, ‘’vai doer menos quando eu te estocar forte na próstata’’.

‘’Se mexe logo’’, foi respondido com esforço. Akira pressionou os músculos dos ombros de Ryo com as mãos, mantendo o tronco do mesmo inclinado e firmando uma posição favorável para o ato. As investidas começaram lentas, aos poucos, aumentando a intensidade dos movimentos de seu quadril. O corpo de Ryo vibrava e seu peito arfava com o ar que teimava em deixar seus pulmões a cada investida. Akira curvou-se, de modo que sua boca passou a distribuir beijos e mordicas pela pele do pescoço desnudo, indo em direção ao ouvido. ‘’É assim que você gosta?’’, sussurrou antes de morder o lóbulo da orelha.

Ryo sentiu a pele das costas arrepiarem quando unhas desceram arranhando o caminho do dorso e se cravando nas nádegas, no exato momento em que o feixe de nervos em seu interior foi atingido. ’’Urghhh, siiimm... ’’, gritou. Ao escutar, Akira deu um tapa no traseiro erguido, causando tremores no menor. Ryo sentiu-se quente e movimentou-se contra o corpo de Akira. Excitado pela reação, Akira retomou a agredir o traseiro com outro tapa, sentindo seu membro ser apertado em torno de Ryo.

‘’Vire-se’’. Ryo sentiu Akira se retirando e consentiu em se virar. Teve suas pernas levantadas e suas coxas pressionadas contra o corpo, sentindo a ereção penetrá-lo novamente. ’’Ryo... Tão apertado... ’’, murmurou ao manifestar sua adoração. Se o ato do sexo, pelo qual tanto ansiou, era sagrado... Então o corpo de Ryo era seu templo. E como gostaria de se ajoelhar todos os dias para amar e ser amado na intimidade de quatro paredes.

Ryo levou a mão em direção ao seu pênis, tocando-o no mesmo padrão das estocadas. Estavam no limite, cada vez mais próximos do clímax. ‘’Akira, estou quase... Venha comigo!’’, pediu. Suas bocas se tocaram novamente, as línguas roçaram e os membros pulsaram mais fortes. Gemeram no ápice, liberando o ósculo e sentindo os jatos de esperma os melando juntos. Akira demorou-se em mais um pouco em investidas pós orgásticas, sentindo o membro amolecer e se tornar mais sensível. Retirou-se e deitou sobre o peito de Ryo, exausto.

‘’Porra, isso foi muito bom’’, Ryo disse exausto entrelaçando as pernas nas do companheiro. ‘’Melhor acordo de todos’’, comentou Akira abraçando a Ryo e adormecendo. Ambos deitados e alheios ao mundo fora do quarto. No céu, a lua e as estrelas devoradas pela noite e no cômodo Ryo devorado por Akira.

...

O mundo estava em chamas, mas Ryo ainda sentia o suor frio pelo corpo. Era a origem de um novo futuro para os demônios. E, no entanto, o único que importava não estava com ele nesse futuro. ’’Em pensar que eu só te juntei a Amon para te dar a chance de sobreviver a extinção da humanidade’’. O cheiro de sangue torturava sua mente. ‘’Te ter... E te perder. Os dois por minhas próprias mãos’’.

‘’Akira,venha comigo’’

‘’Akira,eu preciso de você’’

‘’Não me deixe, Akira!!”

25 de Fevereiro de 2018 às 15:55 0 Denunciar Insira Seguir história
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Continua…

Conheça o autor

SmileSpitfire Gosto de ler, meus escritores favoritos são Agatha Christie, Stephen King, Fernando Pessoa, Milan Kundera, David Levithan. Adoro filmes cult ou de grandes diretores do cinema, comédias românticas e animações. Sou apaixonada por música, escuto de tudo- Scorpions, Kansas, Oasis, Aurora, Engenheiros do hawai, Gnash, Cigarettes after sex, Paralamas do sucesso, NIna Simones, Radiohead, Alok, Frank Sinatra, Beatles, Caetano Veloso, Djavan.

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