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Marjorie Reis


Era véspera de natal e naquele ano Bra queria comprovar a existência do bom velhinho e durante sua investigação minuciosa ela viu algo que a chocou: Por que sua mãe estava beijando o Papai Noel?


Fanfiction Anime/Mangá Todo o público.

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Capítulo Único

Bra não estava apenas quieta, ela estava muito quieta.Trunks seu irmão, havia dito uma vez que ela não conseguiria ficar quieta por mais de cinco minutos seguidos, mas ela estava ali por duas horas e sua mãe ainda não havia a encontrado porque ela estava sendo super mega, ultra, quieta.

Seu avozinho chamaria isso de discrição.Ela tinha discrição, apesar de seus cinco anos de idade.Esfregaria isso na cara de seu irmão, ou seja, se discrição era algo que uma pessoa poderia ter, talvez fosse apenas algo que uma pessoa pudesse fazer.Fez uma anotação mental para pesquisar depois. De qualquer maneira, estava sendo discreta, havia sido discreta nas últimas duas horas e ainda não havia sinal do Papai Noel.

Iria resolver isso de uma vez por todas, a questão de saber se o Papai Noel era real ou não.Quando ela perguntou a sua mãe e a seu pai, eles disseram a ela que o Papai Noel era real, mas também disseram que existia uma fada dos dentes e ela acabou descobrindo que era uma farsa.

Imaginou isso de uma maneira que ela acreditava ser bastante inteligente.Pan sua melhor amiga disse a ela que era seu pai Gohan quem depositava o dinheiro embaixo de seu travesseiro.Então, na vez em que Bra perdeu um dente, ela pegou a carteira de seu pai sem que ele percebesse e escreveu seu nome em todas as notas.Com certeza, o dólar que apareceu debaixo de seu travesseiro na manhã seguinte tinha seu nome assinado nas costas com um marcador verde.

Quando apresentado a evidência, sua mãe tentou manter o engodo, alegando que seu papai teve que fazer uma mudança para a fada dos dentes, que infelizmente apareceu com apenas vinte.Trunks havia dito que a fada dos dentes não era muito boa em seu trabalho se seu único objetivo na vida era colocar notas embaixo de travesseiros das crianças e ela andava com nada menos que vinte dólares.

Seu avô tentou explicar que a fada dos dentes era uma história que os pais contavam para impedir que as crianças se assustassem com a perda de dentes, o que aconteceu bastante desde que Bra pensou nisso.Se lembrou dos primeiros dentes soltos, estava com medo de arrancá-lo porque doía muito, mas então seu avô disse que ela poderia receber um dólar de seu pai por isso e de repente ela não se importou com a dor.

Trunks então disse que o coelhinho da Páscoa também era falso.Seu papai o castigou com uma semana sem videogame, televisão ou ir para casa de seus amigos pelo que ele chamou de: "destruindo maliciosamente as ilusões da infância de sua irmã".

Bra não falou nada porque, bem, no fundo ela gostou quando seu irmão foi castigado, na realidade ela nunca acreditou na coisa toda do Coelhinho da Páscoa em primeiro lugar.Nunca fez sentido para ela que um coelho gigante entrava furtivamente em seu jardim durante a noite e escondia ovos de chocolates em seus arbustos.

Normalmente há essa hora ela já estaria na cama há muito tempo, no entanto hoje ela estava determinada a esperar até o Papai Noel aparecer.Não tinha sido uma tarefa muito fácil e ela chegou a achar que conseguiria, mas por volta das nove horas quando sua mãe entrou em seu escritório por um tempo, Bra desceu as escadas da cozinha e se serviu de uma xícara de café.

Sabia que sua mãe e seu pai bebiam aquela bebida pela manhã quando eles queriam despertar e sua mãe bebia quando tinha que ficar acordada até tarde da noite, então a meia-saiyajin achou tomar uma xícara de café poderia ajudar em sua missão.

Foi à coisa mais abominável que ela já provou em sua vida, ainda mais nojenta que no dia em que seus pais e ela foram jantar na casa de sua tia Tights e sua mãe insistiu que ela comesse pelo menos uma mordida em tudo no prato, até as couves de bruxelas queimadas.E Bra odiava couves.

Sua tia tinha feito um molho estranhamente pegajoso que os tornava ainda mais nojentos.Mas isso não tinha sido tão ruim, porque depois seu pai disse que ainda podia sentir o gosto do molho em sua língua e sua mãe cedeu e levou a todos para tomar um milkshake de chocolate com ovomaltine.

Apesar do gosto repugnante, a azuladinha bebeu a xícara inteira e, trinta minutos depois, estava bem despertada.Sua perna não parava de tremer durante a última hora e ela estava tendo o desejo mais estranho de descer as escadas correndo até a garagem e voltar.

Olhou o relógio novamente e ficou surpresa ao notar que o tempo havia passado, já eram onze horas e quarenta e cinco minutos. Estava secretamente satisfeita com sua conquista, no entanto começava a ficar entediada. Sua mãe estava no computador há duas horas fazendo a declaração do imposto de renda."Impostos", Bra descobriu alguns anos atrás, que era algo que os adultos não gostavam.

No começo, Bra foi tentada a acordar Trunks, por mais que seu irmão mais velho a irritassem, eles tinham uma tradição, toda vez que seu papai saía, eles se encontravam na casa da árvore porque a casa da árvore tinha a melhor vista da rua e lá podiam vê-lo chegando minutos antes de ele aparecer na entrada de casa, apesar deles poderem sentir o Ki. Em parte era porque seu pai tinha ajudado seu irmão a construir a casa da árvore quando Trunks tinha a idade dela.

O projeto da casa da árvore não fora fácil, pai e filho passaram muitos dias lixando as bordas do telhado, de modo que o garoto não se machucasse com as farpas. Trunks e Vegeta trabalharam naquilo juntos, por uns três, fins de semana, até concluírem o serviço. Originalmente planejado como presente de aniversário. Acabara virando o melhor presente de natal de Trunks.

Lá os irmãos se sentiam seguros uma vez que coisas ruins não podiam acontecer na casa da árvore. Por isso, por mais tentada que tivesse a acordar seu irmão e se o Papai Noel aparecesse enquanto ela estava fora?

E se eles se sentassem na casa da árvore e justo naquele momento o bom velhinho resolvesse aparecer?Não, ela decidiu que era uma garota grande e poderia lidar com isso sozinha.Ela olhou paralisada para sua mãe, não podia ouvir o que ela estava dizendo.

Andou um pouco, um hábito que Bra notou que sua mãe geralmente fazia quando estava realmente brava com alguma coisa.Mas Bra sabia que não haveria problemas a menos que ela começasse a falar sozinha, o que, no momento, não estava fazendo.Eventualmente, ela deve ter se esgotado porque preparou outra xícara de café, enrolou-se no sofá.

Foi quando Bra começou a ficar aborrecida.Estava pensando se onze e quarenta e cinquenta e cinco tinha passado da hora de dormir do Papai Noel também, quem sabe devesse apenas ir para a cama, segura de que talvez não houvesse um Papai Noel.No momento em que ela estava prestes a fazer isso, ouviu o guincho que anunciava que a porta dos fundos estava se abrindo.

Viu sua mãe sair do sofá com muito cuidado e seguir em direção à cozinha, apenas para relaxar e sorrir quando ninguém menos que o próprio Papai Noel apareceu.

Bra levantou-se de sua posição agachada, seus músculos se regozijaram por finalmente serem esticados depois dela ficar parada na mesma posição por tanto tempo, enquanto sua mãe ria e abraçava o Papai Noel.

Sua mente estava cambaleando com todas as coisas novas que ela aprendeu nos últimos segundos.Papai Noel era real, Papai Noel estava lá em sua casa, suamãe obviamente conhecia o Papai Noel, talvez até fosse amiga dele.

Bra olhou enquanto sua mãe pegava o saco do Papai Noel e caminhava em direção à sala, sorrindo e conversando o tempo todo. A azuladinha queria saber do que eles estavam falando, entretanto se ela tentasse se aproximar, isso denunciaria sua posição.Teve que se contentar em apenas ver e não ouvir.

Sorrindo, a menininha caminhou na ponta dos pés até o quarto e pegou sua câmera digital, esperando que pudesse pegá-la e voltar antes que o Papai Noel partisse, imaginando o olhar estúpido no rosto de sua colega de classe Note quando ela aparecesse na escola com provas, provas autênticas de que o Papai Noel era real. Bra puxou a câmera da segunda gaveta da cômoda e voltou para o local, à câmera acabou escorregando de seus dedos caindo no chão em um baque surdo. No curto espaço de tempo que ela levou para pegar sua câmera, tudo deu terrivelmente errado.Ela encarou com descrença cômica a visão à sua frente, sua mãe parada no meio da sala beijando o Papai Noel.

****

Bulma não estava feliz;ela tinha uma regra, uma única regra.E tudo o que ela realmente queria, tudo o que ela realmente pedia era que seu marido não treinasse no natal. Por quase quatorze anos, essa foi à única coisa em sua vida que nunca mudou, até hoje à noite, até Vegeta lhe avisar que estava de partida para o planeta de Bills, afirmando que passaria o resto da vida tentando fazer as pazes com ela.

A cientista se acalmou e agora estava sentada no sofá esperando seu marido voltar para casa assistindo Esqueceram de Mim pela terceira vez.Ela ouviu a porta dos fundos se abrir e fazer uma pausa, habitualmente Vegeta entrava pela porta da frente, então ela desligou a televisão, levantou-se devagar e caminhou na direção da cozinha.

Relaxou instantaneamente quando Vegeta saiu da cozinha vestindo uma roupa de Papai Noel.Ela queria gritar com ele, mas sinceramente estava tão aliviada que ele estava em casa que ela simplesmente se atirou nele e o abraçou com força. Deleitando-se com o fato de que simplesmente estar em seus braços ainda conseguia acalmá-la, mesmo depois de todos esses anos.

— Eu mal posso esperar para tirá-la, é quente e dar coceira. — Vegeta comentou.

— Deixe por um tempo. — Bulma veio por atrás de Vegeta e puxou a sacola vermelha de seu ombro.— Bra está esperando há horas para pegar o Papai Noel, ela provavelmente está lá em cima agora nos observando e eu gostaria que pudéssemos prolongar isso por mais um ano ou dois, pelo menos.

— Então eu acho que é melhor eu fazer minha parte. — O saiyajin sorriu quando eles entraram na sala de estar.

— Apenas desta vez. — Bulma se virou.— Você está perdoado por treinar na véspera de Natal.

— Que generoso da sua parte. — brincou o príncipe— Olhe. — Ele apontou para um pacote de folhas penduradas no ventilador de teto.— Visco. Ele estendeu a mão e agarrou Bulma pela cintura, puxando-a para cima contra ele.

— Bra! — Bulma protestou e Vegeta se virou.

— Ela se foi, provavelmente se cansou e foi para a cama.

Vegeta se inclinou e roçou o nariz de Bulma com o dele suavemente.— Além disso, eu basicamente acabei de salvar o Natal, você não acha que isso merece uma recompensa?

— Suponho que você tenha sido um príncipe muito bom. — Bulma sorriu antes de diminuir a distância entre eles, beijando-o suave e lentamente, como se tivessem todo o tempo do mundo, como se fossem as duas únicas pessoas no planeta.Ela estava tão envolvida que não ouviu o barulho vindo do andar de cima.

****

Trunks estava tendo o sonho perfeito. No que diz respeito aos sonhos, ele estava relativamente certo de que não havia como um sonho ser mais perfeito. Não sabia exatamente onde deveria estar mais usava um smoking e, quando diz usar, significa sacudir, ninguém nunca pareceu tão bem em um smoking antes, nem mesmo o James Bond. Então, lá estava ele usando o smoking quando se virou viu uma Lamborghini Reventon ridiculamente deslumbrante e, tantas vezes quanto ele sonhara com o carro, não era isso que estava chamando sua atenção no momento.Sobre o capô do carro, estava à garota mais bonita da escola Valese, usando um curto vestido vermelho.Ela estava sorrindo para ele. Trunks se despediu de seu sonho abruptamente com uma rajada de Ki em seu rosto.

— Você mentiu para mim? — Trunks olhou para sua irmã caçula e balançou a cabeça.

— Vi mamãe beijando o Papai Noel. — Bra contou preocupada.

Trunks caiu na gargalhada ao ver o rosto aflito da irmã.

— Não é engraçado. — Bra bateu o pezinho irritada.

Seu irmão nunca a levava a sério.— Eu a vi.Estava esperando porque pensei que ele não era real, então eu queria vê-lo, provar isso e não achei que ele viesse, mas lá estava ele.A propósito, ele não desceu a chaminé, entrou pela porta dos fundos, o que foi meio rude.Mas então mamãe entrou e o viu, e com certeza pensei que haveria problemas, mas ela riu e conversaram. Fui buscar a câmera para provar a Note que o Papai Noel era real ai e eles estavam se beijando. — A pequenina respirou profundamente, enquanto Trunks tentava controlar a risada.

— Bra, não é realmente o que parece — Por um momento ele parou e se virou para sua irmã.

— O que vamos dizer ao papai? — Bra indagou inquietada.

Trunks encolheu os ombros. “Não posso contar a ela, mamãe me mataria”.

O adolescente se agachou até ficar na altura de Bra, respirou fundo e pôs um rosto sério.— Olha criança. — A menina revirou os olhos, odiava quando seu irmão a chamava de criança.— Mamãe não está tendo um caso com o Papai Noel... ou, na verdade, acho que ela tecnicamente está tendo um caso com o Papai Noel, porque papai é Papai Noel.

Bra olhou para ele com os olhos faiscando.— Só porque sou criança não significa que sou burra. — A menina cruzou os braços sobre o peito, imitando o tão característico gesto de seu genitor.

— Olha, eu não estou mentindo para você, não estou tentando enganá-la, estou lhe dizendo a verdade.Papai é Papai Noel. — afirmou o hibrido saiyajin.

A mais nova respirou fundo e olhou para o irmão.— Você está dizendo a verdade. — disse estudando seu irmão criticamente.— Porque quando você mente, você gira o anel no seu polegar.

— Eu faço o que? — Trunks inquiriu chocado e olhou para o anel em seu polegar.

— Sim, você girou quando disse à mamãe que tirou o lixo na semana passada.

— Então, papai é Papai Noel? —Isso era bom em muitos, muitos níveis.

Isso significava que sua mamãe não estava beijando um estranho na sala de estar, mas também significava que seu papai era o Papai Noel.

— Isso muda muitas coisas. — A garotinha meditou assentindo sabiamente.“Com certeza vou pedir os melhores presentes para começar”.Ou talvez pedisse para que seu papai deixasse um carvão na meia da Note no natal do ano que vem. — Com um sorriso sapeca no rosto Bra saiu do quarto do irmão.

— Feliz Natal, maninha. — disse Trunks fechando a porta.

****

— Nós temos os melhores filhos do universo. — Bulma virou-se para o marido, eles os ouviram conversando quando estavam indo para o quarto por algum motivo Bulma parou e decidiu bisbilhotar .

— Suponho que sim. — Vegeta deu um sorriso lateral.

— Esse é o espírito. — Bulma beijou sua bochecha.

— Posso tirar o traje agora?

— Deixe-o por um pouco mais de tempo? — disse agarrando-o pela barba e usando-a para puxá-lo para o quarto.

— Feliz Natal para mim. — Vegeta riu quando fechou a porta com o pé.

27 de Março de 2022 às 22:43 0 Denunciar Insira Seguir história
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