theblueb0y Levi Luka

Foi no começo 2° ano do ensino médio que eu confessei para você que estava apaixonado por Naruto, e você o tirou de mim por perceber que se não fosse mais rápida que eu, o perderia. Oito meses depois, ainda no 2° ano do ensino médio, enfim você o deixou livre para mim. E aí minha vingança começou, e sei que te desestabilizou quando duas semanas depois eu estava desfilando pelo colégio ao lado do homem que você costumava chamar de seu. Você me olha com ódio quando cruza olhares comigo pelos corredores, você diz que estou me gabando e esfregando na sua cara seus erros do passado por esbanjar minha felicidade por enfim estar com o cara que amo. Bem, Hinata, eu nunca quis me gabar, tirar tudo de você, mas eu o tenho onde quero agora, e meu Deus... Isso é tão, tão bom! E sabe o mais irônico disso tudo? É que se pudesse, você faria o mesmo que eu!


Fanfiction Anime/Mangá Para maiores de 18 apenas.

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.But, God, does it feel so good

Foi no 2° ano do ensino médio que tudo começou.

Era início de semestre, um novo período letivo, o ano estava começando. Eu tinha meus amigos, minha "panelinha", como os adolescentes costumam chamar, aqueles com quem contava e sempre estavam comigo.

Me lembro bem do primeiro dia de aula. Eu estava sentado em cima de uma das mesas das carteiras escolares, balançando os pés pairando acima do chão, escutando o burburinho da minha sala de aula barulhenta, parecendo que o próprio capeta resolvera descer e dar uma festa dentro da escola; mas na verdade eram apenas um bando de pirralhos que aproveitavam os minutos antes do professor chegar para papear. Como um bom veterano, mapeava o olhar pelos novatos, e então eu vivocê.

Longos cabelos escuros, num tom preto azulado, traços faciais tão delicados quanto os de uma boneca de porcelana, e sua característica mais marcante: grandes olhos perolados. Você era uma garota de fato muito bonita, que chamava a atenção por onde passava, porém mantinha sua cabeça baixa, numa expressão acanhada. Você era quietinha, tímida, silenciosa; batucava os dedos na mesa, como se tortuosamente esperasse o tempo passar.

Eu geralmente me mantia apático pelas pessoas, ficando distante, analisando-as de longe antes de me aproximar, exatamente como estava agora, encarando o resto da turma com uma expressão de tédio. Te vendo sozinha, isolada e sem amigos em meio a tantas pessoas que já estavam enturmadas ou eram desinibidas de vergonha o suficiente para puxarem papo, me compadeci.Eu costumava ser assim, exatamente como você, sabia?

Introvertido, sem coragem para se aproximar dos outros, até Naruto e Sakura — meus melhores amigos — serem os extrovertidos que oficialmente me adotaram. Eu sabia a sensação de estar sozinho e não ter alguém com quem contar num momento tão difícil quanto entrar numa escola nova, então como poderia deixá-la isolada daquele jeito?

Apesar de não demonstrar, guardando tudo para mim mesmo, era um coração mole para muitas coisas, e ver pessoas sozinhas era uma delas.

Foi naquele momento que pulei da mesa, caminhando você. Debruçei-me de leve sobre sua carteira, mascando o meu tão adorado chiclete de tutti frutti que sempre carregava nos bolsos. Minha voz irrompeu naquele pico de paz e silêncio que pairava ao seu redor, soando grave, chamando sua atenção:

—Ei, você. — envolvi o chiclete na língua, assoprando até uma bola rosa clarinho moldar-se em meus lábios; eu adorava aquela sensação, sentia-me como a bad girl dos filmes americanos — Qual seu nome?

Pop.A bolha do doce estourou no exato momento que seus olhos lilases, curiosos e doces fitaram os meus. Lembro-me que num sorriso tímido, timbre baixinho, você apresentou-se:

—Hyuuga Hinata.

Ah, Hinata...Eu gostaria de ter descoberto antes que de tímida, doce, inocente ou o que quer que eu tenha pensado, eratudofachada.

Daquele dia em diante, fiquei próximo de você, mantendo-lhe junto a mim, conversando desde os papos mais genéricos até os mais profundos possíveis. Você era legal e suas conversas rendiam horas, portanto não demorou para que um forte laço de amizade fosse desenvolvido entre nós, tão profundo que tive confiança até mesmo para contar um de meus segredos mais profundos, que pouquíssimas pessoas estavam a par, por não ter coragem de sair contando desenfreado por aí: minha paixão de anos por Naruto, meu melhor amigo, o cara que eu amava, mas sempre me refreava pelo medo da rejeição.

Naruto sempre foi um tema sensível entre nós, não é? Ambos concordávamos que ele era incrível em tudo que fazia, que ele era esperto, que não era burro e incoveniente como muitos pensavam.

Mas eu deveria ter percebido que você se mordia de ciúmes e só faltava pular no meu pescoço quando eu ficava perto dele, ou em como você secretamente desejava que eu engasgasse com o chiclete quando estávamos na aula de educação física e eu suspirava perto de você, mordendo o lábio, me abanando e dizendo em voz alta o quão gostoso ele ficava jogando futebol, suado, sorrindo até as orelhas, com o cabelo loiro molhado caindo na testa, e que você queria que eu morresse com aquele chiclete na goela quando eu ria e sussurrava para você que eu queria que ele mecomesse com forçaquando ele tirava a camisa no meio do jogo, mostrando as costas largas, a pele bronzeada e aquela tatuagem em espiral na barriga que me deixava doido.

Eu deveria ter pensado com a cabeça de cima e não com a de baixo, aí teria notado que durante esse tempo todo ele causava o mesmo efeito em você, te deixava querendo esfregar esses melões que você chama de peitos na cara dele, e também teria visto seu olhar de quem queria se agarrar com ele atrás do muro da escola, quase se engolindo como outros casais faziam escondidos das câmeras da rígida diretora, mas não fazendo-o de fato porque te traria uma bela de uma suspensão, e você não queria perder a pose de santinha para seus familiares, não é? E muito menos queria mostrar esse seu lado para mim, o cara que estava há anos apaixonado por ele. Não porque você abdicaria de seus sentimentos por ele por prezar pela felicidade de seu amigo, mas sim porque você era uma vagabunda e tinha receio que eu tomasse ele para mim antes de você ter a chance.

Depois de alguns meses de amizade com você, te vendo entrosar-se com meus amigos, fiquei feliz por você estar se abrindo com as pessoas e crescendo seus relacionamentos interpessoais, porque eu me via em você, nutria um carinho por um dia ter estado na mesma situação e também ser acolhido, e esperava que de alguma forma nos tornássemos bons amigos.

O problema suscitou no instante que confiei demais em você, revelando entre sorrisos bobos e voz animada que enfim ia tomar coragem para se confessar para Naruto na próxima semana, dizendo que estava ansioso para aquilo, que esperava que ele sentisse o mesmo e fosse retribuir. Esperava que minha amiga fosse me ajudar e apoiar.

O problema veio como uma bela avalanche arrebatadora quando nos últimos sete dias você se enturmou até demais com meus amigos, ao ponto de chegar no colégio e ver você lá, com uma postura tímida, ombros baixos, rosto corado até o último fio de cabelo. Você era tímida, eu sabia disso, mascomouma garota supostamente tão tímida tomou coragem para enlaçar os braços ao redor do pescoço de um garoto com aquela facilidade? E como uma garota que devia ser envergonhada reuniu tanta atitude para beijar a boca de um garoto? E como uma garota que era tão doce teve a cara de pau de pegar na cara dura o cara que o melhor amigo gostava, sem nenhuma vergonha na cara, esfregando o corpo contra o do loiro como se os dois fossem se comer ali mesmo?Como?!

Quando pensei que ele seria meu, você o fisgou pela boca.

E não deveria ter sido uma surpresa quando ele retribuiu o beijo, afinal, você era uma das garotas mais bonitas daquele colégio, que muitos meninos te viam como um objeto de desejo, que muitas meninas invejavam. Rosto de boneca e corpo de uma ampulheta, e como uma faz, você contou os segundos para rouba-lo de mim.

Quando fui de olhos marejados e rosto borrado de sombra preta atrás da tela do celular tirar satisfação, você se fez de sonsa, falando que também gostava dele e não tinha coragem de admitir, e que às vezes a vida é uma competição, tal qual precisamos nos preparar, senão perdemos e ficamos longe dos nossos objetivos. Você ainda teve coragem de me perguntar se eu estava chateado. E ainda assim, te desejei parabéns quando você postou nas redes sociais que estava em um relacionamento sério com Uzumaki Naruto.

Fui aquele quem te consolou durante todas as brigas, aquele quem acolheu meu amigo choroso quando você o largava em casa e o deixava falando sozinho, sem nenhuma vez tentar fazê-lo trair você.

E não, Hinata, eu não fui trouxa, fui cauteloso.Sabe por quê?Porquê eu estava de coração partido, escutando Heather do Conan Gray, chorando de ódio enquanto fazia planos, pensando que quando você o largasse, eu tomaria a frente. Se tem uma coisa que havia aprendido em dezesseis anos de vida comigo mesmo, era que nunca devia ousar trair a confiança de Uchiha Sasuke.Nunca.

Você entrou nesse jogo e quis bancar a víbora, não é? Pois bem, mal sabia você que eu também era uma cobra, daquelas letalmente venenosas, que estava só esperando para dar o bote, uma mamba negra que aguarda em silêncio pela presa, mas que pode facilmente matar em menos de meia hora. Você quis dar as caras e se mostrar a cobra, mas em breve veria que eu também era uma e, quando te picasse, doeria como o inferno.

Você pode ser uma vadia, mas te garanto que sou duas vezes mais.

Esperei oito longos meses, quando chegou o dia que Naruto veio no meio da madrugada me contando que vocês haviam terminado, que estava farto de namorar com uma garota, pois havia se cansado de esconder dos pais que na verdade era gay e estava com uma mulher porque não conseguia se aceitar. Sem falar na parte que ele me contou que você era loucamente possessiva, que queria tê-lo só para você, que o proibia de ter amigas e gritava e esperneava como uma criança sempre que ele fazia menção de sair sozinho. Além de ser talarica, você era controladora, não bastava apenas um, não é?Você tinha medo dele fazer contigo o mesmo que você fez comigo?Que irônico!

Foi aí que vi a oportunidade de ouro para matar dois coelhos com uma cajadada só: me declarar para o garoto que amava e ter minha vingança contra você.

Poderia estar decadente e no negócio da miséria por estar almejando me vingar, me rebaixando ao seu nível?Com certeza!E se pudesse, você sabe que faria o mesmo.

Eu contei para ele que o amava desde que éramos criancinhas do fundamental II, que estava reunindo coragem, que não poderia mentir, ele era o cara para mim. E sabe qual foi a resposta dele? Que sentia o mesmo e queria tentar algo além de amizade!

Bastou duas semanas. Catorze dias saindo, conversando nos encontros, e pegamos fogo. Nós fomos para a cama, e fodemos com tanta sede um do outro que você nem imagina tudo que rolou dentro daquele quarto, nem sonha tudo que aquelas paredes escutaram. Se eu te contasse isso, você morreria de inveja, não é? Porque isso é tudo que você quis ter durante aqueles oito meses: o desejo de Naruto por você. Mas sinto muito em te dizer, querida,tudo que você quer é a única coisa que vocênuncavai ter!

Quando você me mandou mensagens e áudios chorando desesperada, soluçando de tristeza, eu te consolei, disse que sentia muito, te dei todo o apoio e falei que ele não te merecia. Eu não estava mentindo para você, não totalmente: não, eu não sentia muito, mas Naruto realmente não te merecia. E não preciso te contar os motivos, não é mesmo?

Você pode ter roubado ele de mim, mas eu quem mostrei o maior sorriso. É como diz o ditado, quem ri por último, ri melhor.

Bem, Hinata, eu juro para você que nunca quis me gabar. Mas é que é impossível andar pelos corredores do colégio e não colocar meus braço ao redor do ombro dele para mostrar que agora ele é meu, é realmente difícil, sabe? É tão árduo controlar o sorriso vitorioso quando ele me puxa para um beijo e me assume como namorado para nossos amigos, é impossível não sentir satisfação quando vejo sua cara de tacho, me olhando com ódio.

Nunca foi minha intenção me gabar e roubar tudo de você, mas, meu Deus!Isso é tão bom!Porque eu o tenho onde eu quero agora, bem do meu lado, me dando amor, me tratando como mereço, e tendo tudo isso retribuído, coisa que você nunca conseguiu.E, se você pudesse, estaria fazendo o mesmo.

E não, não quero suas desculpas agora, não venha correr atrás de mim nos intervalos e dizer que está arrependida. Há milhões pessoas como você, que se fazem de inocentes para conquistar o que querem e depois mostram a verdadeira face, essa desculpa não cola mais comigo.

O que vale mil vezes mais que suas desculpas esfarrapadas e lágrimas de crocodilo é ver sua cara agora, parada na porta do banheiro da casa de um dos nossos amigos que está dando uma festa de aniversário, estática, pálida e assustada como uma garotinha patética, enquanto Naruto ainda não percebeu sua presença. Ver sua expressão enojada e perplexa flagrando meu namorado me prensando contra a parede, com aquelas mãos firmes que me deixam molinho de tesão, beijando meu pescoço, provando minha derme como um viciado, a respiração ofegante soprando em minha pele, me arrepiando étão, tão bom...Você queria estar no meu lugar, sentindo o pau dele roçar em seu corpo, estar apalpando com suas próprias mãos as costas dele, arranhando, pressionando seu corpo contra o peitoral dele como se fossem um só, e é exatamente por isso que estou sorrindo maldoso — quase diabólico — para você, com os olhos nublados de luxúria, emitindo uma aura profana que faz você se sentir ameaçada e se encolher no cantinho.

E quando ele percebe que há mais alguém conosco e pede desculpa, colocando-me no chão, não fico constrangido. Em outra realidade, com outra pessoa ali, eu estaria empurrando Naruto para longe e pedindo perdão a quem quer que fosse pelo incômodo, mas já que é você, pode ficar aí. É essa a sensação de ter o que ama arrancado de suas mãos por alguém que você confiava, Hinata. Doloroso, não acha?

—Amor, pode nos deixar a sós por um momento? Fomos imprudentes, preciso fazer um pedido de desculpas decente 'pra ela.

—Claro, Sasuke. Eu volto depois. Mals por isso, Hinata. — ele saiu do banheiro, coçando a nuca de vergonha, pedindo perdão por ser altruísta, exatamente como eu pensei que faria. E é algo que admiro nele, mas não agora, não nesse momento.

Eu caminho até você, que me olha com as orbes peroladas fulminando de ódio.

—Pensei que tivesse falado que sentia muito pelo nosso término, mas não é o que parece, já está se agarrando com ele.

Eu bato palmas, rindo como se acabasse de escutar uma piada muito engraçada. Mas é claro que você percebe ser uma risada cínica, pois é esperta.

—Mas por quê me julgar por isso, Hinata? Você fez o mesmo no início do ano, ou não se lembra disso? A vida é uma competição, precisamos nos preparar, senão perdemos. Sinto muito, dessa vez você perdeu.

—Então essa palhaçada toda é vingança? É tudo vontade de me fazer pagar pelo passado? Você já fez o suficiente na escola se gabando e mostrando que estavam juntos, não precisava disso tudo!

Você derrama lágrimas na minha frente. Pela primeira vez elas parecem verdadeiras, mas quem garante que não são tão falsas quanto suas desculpas?

—Eu nunca quis me gabar Hinata, nunca foi minha intenção roubá-lo de você, mas sabe... É que é tão bom! Porquê tenho ele onde eu quero agora. Não me responsabilize por seus sentimentos, não o fiz quando vocês estavam juntos, lidei sozinho. E não vou parar de mostrar que estou feliz com meu relacionamento só porquê você se sente mal, se vira!

O dorso de sua mão enxuga as lágrimas insistentes, você reprime a respiração e os lábios numa linha fina, magoada.

—Você é podre, Sasuke.

—E você é uma vagabunda.

—Parece que sou. — suas sobrancelhas arqueiam, seu sorriso rasga os lábios em claro deboche.

Eu me aproximo alguns passos, e você recua, achando que vou te bater ou algo assim. Não vou fazê-lo, porque tenho noção de não bater em pessoas que são incapazes se defender, mas é bom que saiba seu lugar. Sorrio cinicamente, rindo baixinho, com escárnio exalando na voz.

—É? Mas eu sou mais.

Eu olho no fundo de seus olhos, catando um chiclete dos bolsos, jogando para dentro da boca, mascando com a maior cara de patricinha nojenta possível, os olhos estreitos e um sorriso vitorioso, tão irônico que me senti uma víbora, quase sentindo o veneno escapar do canto de meus lábios.

Você me olha sair do banheiro, me vendo caminhar para longe. Eu aceno brevemente, mandando um beijinho soprado em sua direção, enlaçando meu braço ao de Naruto, roubando um beijo lascivo dele enquanto você está olhando diretamente para nós. Você quem está assistindo, mas fui eu a ver você caindo de seu pódio.

Talvezeu tenha sido um pouco malvado demais com você, Hinata.

Mas finalmente o tenho onde quero agora, e você sabe que faria o mesmo que eu.

Além disso, não sou hipócrita para negar...

Essa sensação... Ela é muito, muito boa!

24 de Março de 2022 às 23:30 1 Denunciar Insira Seguir história
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Fim

Conheça o autor

Levi Luka 🔹𝕋𝕠𝕠 𝕨𝕖𝕚𝕣𝕕 𝕥𝕠 𝕝𝕚𝕧𝕖, 𝕥𝕠𝕠 𝕣𝕒𝕣𝕖 𝕥𝕠 𝕕𝕚𝕖🔹 Iae, meu nome é Levi. Bem vindes ao meu lar doce inferno. Quer saber um pouco mais sobre mim? Então toma: 🔭Ele/Dele. 🔭LG(B)(T)QI(A)☽☾ ⚧ ♤. 🔭Homem trans. 🔭Obcecado por Naruto. 🔭ShiItaSasu OTP. 🔭Escrevo porquê me completa, me fascina, mas principalmente, para fugir da realidade. 🔭Apaixonado pela arte. 🔭Minhas criações são minha fonte de energia. 🔭#MakeChesterProud.

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Ste'h Silva Ste'h Silva
Putss manoo eu amei.... Isso aí mostra quem é que manda.
October 11, 2022, 22:52
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