billie_dean Billie Dean

Marylou se vê cercada pela nevoa desde que sua família se separou e ela e a mãe mudam-se de Los Angeles para a pacata cidade de Riverside, ou talvez em algum ponto entre o luto pela morte do seu irmão mais velho e a primeira vez que se encontra com Dahlia Shade, a salvando em uma dessas barulhentas festas Sam não sabe oque há de tão popular nesses eventos, mas suas investigações são mais do que mera forma de passatempo; pode realmente haver algo ali que nem mesmo a lógica não seja capaz de explicar ou compreender? Apesar de ser um jovem artista, Hayden vive junto ao perigo desde que pode se entender, e começar a trabalhar para o clube Honeymoon pode ser o único perigo ao qual ele não quer compreender, pois assim como as festas acabam assim que o amanhecer nasce, pessoas que se envolvem demais ou veem aquilo que não deveriam, simplesmente desaparecem. As portas para o belo mundo estão sempre abertas todas as noites, especialmente para curiosos olhos mortais.


Ficção adolescente Impróprio para crianças menores de 13 anos.

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Parte 1: Terra dos Sonhos

Por uma rota obscura e solitária,

Assombrado apenas por anjos doentes,

Onde um Fantasma, chamado Noite,

Em um trono negro, reina erguido,

Eu alcancei essas terras há tempos,

De uma escuridão completa de Thule –

De um clima selvagem e estranho que está, sublime,

Fora do Espaço – fora o Tempo.

Vales sem fim e cheias sem limites,

E abismos, cavernas e bosques titãs,

Com formas que nenhum homem pode descobrir

Pois os orvalhos pingam de todos os lados;

Montanhas ruindo cada vez mais

Em mares sem costas;

Mares, que aspiram inquietos,

Ondulando em céus de fogo;

Lagos, que se estendem infinitamente

Suas águas solitárias – solitárias e mortas –

Suas águas paradas – paradas e geladas

Com as neves do lírio.

Perto dos lagos que então se espalham

Suas águas solitárias, solitárias e mortas –

Suas águas tristes, tristes e frias

Com as neves do lírio caído –

Nas montanhas – perto do rio,

Murmurando humildemente, murmurando eternamente –

Perto dos bosques cinzentos – perto do pântano,

Onde o sapo e a salamandra acampam –

Perto dos lagos sombrios e piscina

Onde habitam os Espíritos, –

Em cada pedaço, o mais maldito –

Em cada canto, mais melancolia –

Lá o viajante encontra, horrorizado,

Lembranças cobertas do Passado –

Formas cobertas que se assustam e suspiram

Ao passarem pelo errante –

Formas cobertas de vestes brancas, de amigos que se foram,

Em agonia, para a Terra – e para o Céu.

Para o coração, cujos infortúnios são incontáveis

É uma região pacífica e calmante –

Para o espírito, que caminha em sombra

É – ah, é um Eldorado!

Mas o viajante, atravessando-a,

Não pode – não ousa – olhar abertamente;

Nunca seus mistérios são expostos

Ao frágil olho humano;

Assim deseja o seu Rei, que proibiu

Que se abrisse a tampa;

E assim a triste Alma que aqui passa

Suporta através de vidros escuros.

Por uma rota escura e solitária

Assombrado apenas por anjos doentes

Onde um Fantasma, chamado Noite,

Em um trono negro, reina erguido,

Voltei para casa há muito tempo

Desta completa escuridão de Thule.

—"Terra dos Sonhos" Edgar Allan Poe

12 de Março de 2022 às 02:42 0 Denunciar Insira Seguir história
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