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Liz Lopez, uma fotógrafa brasileira, e Alex Carter, vocalista e membro da 5TAR, se conhecem em um bar de um hotel em L.A, um caso que deveria ser apenas de uma noite se torna em algo mais. 2 anos depois, Liz e Alex tem um romance secreto escondendo dos fãs e da própria empresa. Só que ninguém esperaria que uma tragédia fizesse com que as pessoas descobrissem, e o pior de tudo é como eles descobriram. Após ter o Instagram hackeado, Liz é acusada de postar cenas íntimas do casal na rede social. Sem ninguém para acreditar, ela se sente sozinha, já que nem menos o seu namorado Alex acreditou. Querendo provar sua inocência a todo custo, Liz persiste nunca desistindo. Já Alex após perceber a burrada em não acreditar em sua namorada, tenta voltar atrás, mas ela não vai perdoar assim tão fácil. O que os dois não imaginavam é que por trás disso tudo há uma pessoa, e essa pessoa tem um único objetivo, destruir a vida do Alex da pior maneira possível.


Romance Suspense romântico Impróprio para crianças menores de 13 anos.

#Amor #suspense #cantor #fotografia #grupo #drama #romance
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01


Sexta-feira, Los Angeles, EUA


Não sei porquê resolvi vir até o bar deste hotel ao invés de ir direto para o meu quarto. Essa semana foi cansativa demais, e ainda bem que hoje já é sexta feira, e logo vou poder ir para casa, voltar para o Brasil.


— Aqui está, senhorita. — o garçom coloca o copo sob a minha mesa e enche de bebida, logo se afastando.


O bar até que está calmo. A algumas pessoas bebendo e conversando no celular, já outros estão aproveitando o show de três garotos que estão cantando a música "Someone you loved" do Lewis Capaldi. Vou ser sincera, eles cantam muito bem. O garoto moreno que está em pé entre os três foi o que mais me chamou a atenção, ele canta como se demonstrasse seus sentimentos em cada palavra. Ele me traz uma sensação que eu não consigo explicar. Seus olhos se encontraram com o meu, e eu senti um frio na barriga, e não sei se isso é tudo por conta dele ou se é efeito do segundo copo de vinho. O moreno fechou os olhos, mas quando os abre ainda continua a olhar para mim.


Mesmo ali no fundo do bar bem afastada do palco, o mesmo continuava a me olhar. Tentei ignorar o seu olhar e foquei em minha bebida não tendo muito sucesso pois sempre acabo olhando para ele. Quando a música acabou e todos baterem palmas, ele desce do palco e eu respiro aliviada.


— Posso me sentar aqui. — ele pergunta ao se aproximar com um sorriso no rosto.


— Tanto faz. — respondo tentando parecer desinteressado nele, só para ver se ele vai embora logo.


Pego o meu celular fingindo estar interessado em algo. Ele começa a rir de algo e eu me viro olhando para ele.


— Qual é a graça?


— A graça é que, antes quando eu estava no palco você não parava de me olhar. Agora que eu estou aqui perto de você, você me ignora.


Desliguei o celular colocando na mesa e virei o resto da bebida em minha boca. Chamo o garçom pedindo mais um pouco da mesma bebida, e ele também pede.


— Não estou te ignorando. E quem disse que eu estava te olhando? — minto.


— Não foi o que eu vi.


— Se eu estava olhando, é porque você também estava me olhando. — retruco.


— Eu gosto de apreciar a beleza, quando eu vejo uma pessoa bonita. Principalmente se for uma fã.


— E quem disse que eu sou sua fã? Eu nem te conheço, nem sei seu nome.


— Sério que você não me conhece? — ele me olha surpreso.


Nego com a cabeça.


Eu não sou muito de ficar acompanhando nenhum famoso, e nem fico muito nas redes sociais. Se você me perguntar que música está fazendo sucesso no momento, eu não vou saber.


— E que não seja por isso, meu nome é Alex Carter, membro e vocalista do grupo 5TAR. Agora você me conhece. — ele sorri ladino, me fazendo revirar os olhos.


— Agora eu só sei o seu nome e que você faz parte de um grupo. Isso não significa que eu te conheço.


Alex abre a boca para dizer algo, mas o garçom chega o interrompendo.


— Aqui está. — ele coloca os copos na nossa frente, e em seguida sai.


— E você, qual é o seu nome?


— Liz Lopez.


— Só isso? Nem algo mais?


Oh que audácia, já não está bom só o nome.


— E o que você quer saber?


— Sei lá, quero te conhecer melhor.


— Para que? Depois não vamos nos ver mais.


— Se é que você diz. — ele dá de ombros dando um gole em sua bebida.


— Ao invés de falar de mim, porque não falamos de você? Por exemplo, quem são aqueles dois garotos que estavam cantando com você?


— Meus amigos, na verdade, eles são como irmãos para mim. Os dois fazem parte do grupo também. O mais baixo com cara de criança é o Kaique, o mais novo do grupo. O outro é o Daniel, o mais velho do grupo. E tem mais outros dois que não estão na cidade, Jason e o Marcos.


— Vocês são daqui mesmo? — pergunto estranhando já que os nomes não parecem ser muito americano.


— Não. Nós somos do Brasil, só estamos aqui aproveitando as nossas férias.


— Ah... você também é brasileiro?


— Sim. Posso não parecer, porque eu passei boa parte da minha vida aqui nos Estados Unidos, e raramente eu ia no Brasil. Mas agora com o grupo passamos bastante tempo lá.


— Hm, interessante.


— Agora me fala um pouco sobre você? O que uma brasileira bonita está fazendo aqui em Los Angeles?


Coro com o comentário e eu dou um gole na bebida novamente para disfarçar.


— Não tenho muito o que falar de mim. Só estou aqui mesmo por conta do trabalho, mas logo vou voltar para o Brasil.


— Você trabalha com que?


— Sou fotógrafa. — espero algum comentário besta como eu sempre recebo, mas não foi o que aconteceu.


— Wow, mas você tira fotos de modelos?


— Só quando eu estou no Brasil, ou onde meus empregadores mandam. Agora quando eu estou em viagens, tiro da paisagem de locais turísticos.


Continuamos a conversar, e a cada vez que nossos copos ficavam vazios Alex fazia questão de chamar o garçom para encher o copo novamente. E no final na hora de pagar a conta nós dois dividimos a conta, nada mais que justo. Quando saímos do bar, não tinha mais ninguém lá além de nós e os garçons e bartender. Seguimos em direção ao elevador e no momento em que eu ia apertar o botão para o meu andar, Alex resolve fazer o mesmo fazendo com que nossos dedos se tocarem.


— Qual andar você está hospedada? — ele pergunta e eu afastei minha mão.


— Décimo segundo. — respondo me encostando na parede de metal e me arrepio com o contato.


— Outra coincidência, estamos hospedados no mesmo andar. — ele aperta e as portas se fecham.


Alex se encosta do meu lado e nós dois ficamos quietos, enquanto o elevador se movimenta.


— Eu já te falei que você é muito bonita? — ele pergunta e eu viro a cabeça encontrando seus olhos.


— Que eu sou bonita já, agora muito bonita, não.


— E que você é muito gata? — ele se aproxima revisando o olhar entre minha boca e meus olhos.


— Não, você não disse...


Não sei se isso é o efeito da bebida acontecendo ou não, mas eu me aproximo dele olhando para os seus lábios. Poucos centímetros nos separa, poucos centímetros. Alex sorri e em seguida grudamos nosso lábios iniciando um beijo nada lento. A porta do elevador abriu e eu coloco as mãos em seu peito o afastando.


— Chegamos. — falo sem olhar e em seguida saio do elevador.


Procuro o cartão do quarto dentro da minha bolsa enquanto ando até a minha porta.


— Está me seguindo? — pergunto ao ver ele ao meu lado.


— Não, o meu quarto é do lado do seu. — ele aponta para a porta.


Finalmente encontro o cartão na bolsa e passo na maçaneta abrindo a porta. Antes de entrar, olho para Alex que me olha também. Lembro do nosso beijo no elevador, e tudo o que eu queria sentir era seus lábios macios novamente.


Não sei se teria essa coragem toda se não tivesse bebida, mas eu encurtei nossas distâncias e o beijei, nem que fosse a última vez. Alex coloca uma mão em meu rosto e enquanto a outra descia para o meu quadril, juntando nossos corpos e nesse momento eu senti o quanto eu o queria.


— Não vou fazer nada do que você não queira. — diz após nos separamos do beijo.


— Mas quem disse que eu não quero?


E com as minhas palavras, entro em meu quarto e em seguida sou surpreendida por Alex que envolve seus braços em minha cintura me puxando de encontro com o nosso corpo. Sem pensar duas vezes o beijo e ele corresponde. Passo a minha mão por sua nuca, em seguida passando por seus cabelos.


Ele me dá um impulso, fazendo com que eu subisse em seu colo intensificando o beijo. Com o pé, Alex fecha a porta e caminha em direção a cama, onde ele me coloca deitada. Nossos lábios se separam, e sua boca desce em direção ao meu pescoço, onde ele começa a deixar chupões que com certeza ficarão marcados amanhã. Alex começa a trilhar mais beijos em direção aos meus seios, mas para levantando a cabeça me olhando, e naqueles olhos eu pude ver que a nossa noite está apenas só começando.







4 de Fevereiro de 2022 às 10:33 0 Denunciar Insira Seguir história
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