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Em progresso - Novo capítulo Todas as Sextas-feiras
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the beginning of everything.


Lee Minho é um garoto de 22 anos, tinha acabado de comprar aquele apartamento com a ajuda de seus pais, que morava em um outro lugar, porém, a vida do garoto era boa, já que se sustentava dos seus pais.


Minho estava em seus aposentos, caído no tapete da sala enquanto jogava em seu GameBoy, a atenção do garoto voltou para o rádio, ouvindo o seguinte comunicado: "Tomem cuidado, uma ameaça de epidemia fugiu dos laboratórios e infectou milhares de pessoas, a doença é contagiante através de mordidas, estoquem comida e fiquem em casa. Repetind-"...

Naquele momento, o sinal caiu, Minho achou que era uma brincadeira, e levantou, porém não exitou e pegou o cabo da vassoura, indo até a porta, pegou as chaves e a abriu.


Olhou em volta, meio curioso, o corredor estava todo limpo, então soltou uma risada sarcástica e soltou o cabo da vassoura, fechando a porta da casa, começou a andar pelo corredor, chegando no centro do andar, olhou para os elevadores, vendo que estavam em manutenção, então foi até às escadas, e as desceu até o primeiro andar, vendo que estava completo caos, quando virou as costas, para voltar a subir as escadas, com medo daquilo, gritou assustado com a aberração e entrou em desespero ao ser segurado pelo ser.


Conseguiu se soltar sem sofrer danos, mas a porta estava bloqueada, então correu, não estava pensando muito, até sentir uma dor forte ao ser puxado para o lado pelos cabelos para dentro de um armário.


- Shh, se acalma, ou te jogo armário a fora. - Ameaçou Minho.


O garoto estava assustado, então apenas obedeceu, já que não sabia se defender, e era um completo mimado pelos pais.

Felix suspirou, com alguns minutos, empurrou Minho para fora do armário, e saiu, respirando o ar livre do local. (· · ·)


- Você é o folgado que mal se mudou-se e faz tanto barulho em cima da minha casa, não é?


- Não sei do que você tá falando.. - Levantou do chão, limpando as roupas.


- Você trouxe roupas e comida, alguma coisa quê dê para você ficar vivo? - Disse, enquanto pegava a mochila também dentro do armário, as pondo nas costas, e um taco de basebol, o apoiando no ombro.


- Não acreditei no rádio e sai para ver, eu não trouxe nada...


- Então você vai morrer sozinho, ou vai voltar e pegar alguma coisa? Porque aqui o local tá bem afetado, se continuar aqui por muito tempo, vai ser infectado também. (· · ·)


- Eu não pedi sua ajuda, por que me puxou? - Disse baixo e olhou para a porta que dava acesso às escadas, vendo que o tal zumbi não estava mais lá, correu dali, subindo as escadas em direção ao terceiro andar o mais rápido possível, chegando lá, o garoto parou de andar, ao ver aquele mesmo zumbi em frente a sua porta, se escondeu atrás da parede da curva que estava dando e brexou.


- O que eu faço?... - Sussurrou, pondo as mãos nos cabelos.


Voltou a brechar, e com o tempo, o ser deu as costas, ele foi correndo até a porta e entrou no apartamento na primeira oportunidade, trancou a porta e correu direto ao quarto, pegou uma mochila e foi a cozinha, começando a por comidas na mochila.


(· · ·)


Este é Lee Felix, além de jogador de basebol, um bom atirador... De estilingue... Um garoto na marca dos 21 anos de idade, na infância sempre foi um garoto prodígio, com várias habilidades, durante toda a escola tirou notas ótimas, tanto que terminou a faculdade um tanto cedo.


Neste momento, Felix estava pensando em relação a Minho, no qual tinha um olhar de quem não machucaria nem a mosca, como sobreviveria a tudo isso sem ajuda de um ótimo homem igual a ele?

Voltou a atenção para a terra quando sentiu uma presença próximo a si, no qual se apressou em direção às escadas, onde deu de cara com Minho, novamente.


- Você pode me ajudar...? - Falou baixo, e trêmulo.


- É tão assustador assim para você? Você pegou algo no seu apartamento?


- Eu precisei deixar para trás para me proteger... Tinham muitos quando eu saí do apartamento..


- Relaxe, não tem problema, vamos conseguir algumas coisas pra você, venha comigo, eu vou te proteger.


- Não posso, porquê eu não quero ser um fardo, sinto muito por isso, moço... Eu preciso falar com meus pais. - Pensou na possibilidade, e tirou o celular do bolso já com esperanças, mas quando foi tentar, apenas escutou um "Telefone fora de sinal, tente mais tarde." Vendo logo as luzes se apagarem, o que o fez finalmente ir para o lado de Feliz, segurando a manga da camisa dele.


- Até de escuro você tem medo? Complicado... E pare de dizer ser um fardo. - Olhou o relógio de pulso, vendo que eram duas da manhã. - Talvez você só esteja cansado, venha, vamos descansar em um lugar seguro.


Puxou Minho para a sala das câmeras do prédio, fechou a porta, pondo algumas coisas na frente dela, além de trancar-lá, e forrou um lençol no chão, em seguida ajudou Minho a se deixar.


- Eu não tenho um travesseiro, mas acho que já dá para você descansar um pouco aí, eu te daria minha mochila, mas é para não machucar as comidas que tem dentro dela.


Se sentou no lençol que estava no chão, e deu alguns tapinhas nas próprias coxas, chamando Minho para seu colo.


- Não precisa disso, não sou mais uma criança...


- Pare de reclamar de tudo e apenas venha, ou vai dormir no chão duro e acordar cheio de dores?


Minho revirou os olhos e se sentou no colo de Felix, deitando a cabeça no ombro do garoto, fechou os olhos assim que passou a receber um cafuné em seus fios.


Passou-se as horas, Minho abriu os olhos, e não percebeu a presença de ninguém ali, então se sentou, olhando em volta, não estava tão escuro por causa da luz do dia que entrava através da janela, se levantou e só encontrou a jaqueta de Felix e a mochila ali.


- Ele morreu? - Pensou no pior e foi até a porta, que já estava sem nada na frente dela, e tentou a abrir, mas estava trancada por fora, foi até a mochila de Felix, começando a ver tudo que tinha ali, na hora do desespero, o garoto não sabia o que fazer, mas levou a atenção para a porta após escutar a voz de Felix, e a porta abrindo, logo viu o garoto, que estava todo ensanguentado, o que o fez arregalar os olhos e se levantar, indo até Felix.


- O que aconteceu?! Por que você está assim?


- Não é sangue meu, ignore isso, eu peguei sua mochila, você dormiu muito, sabe que horas são?...


- Desculpa..


- É muito perigoso sair com você pela porta central do prédio, se fosse eu sozinho, eu até iria, mas com você, não dá, então, a gente vai ter que sair por essa janela.


Minho não tinha nada a dizer então apenas concordou e fechou a mochila de Felix, o entregando e pegando a dele, logo foi em direção a janela.


- Você é um sem noção? Vai sem nada para se proteger? - Suspirou e foi até Minho, o entregando um bastão. - Use isso, em algum momento você vai precisar se proteger sozinho, creio que já assistiu algum filme e sabe como matar um zumbi. (· · ·)


Minho pegou o bastão, e logo pulou a janela, em seguida Felix, que empurrou Minho um pouco para que ele andasse, olharam em volta, o em alguns lugares, realmente estava infestado de zumbis, Minho tentava não sair do lado de Felix, por se sentir protegido.

Mas com um momento do tempo, Minho olhou para baixo, vendo algo agarrado ao seu braço, já tinha o mordido, olhou para frente.


- Fe..lix...


Disse baixinho, tremendo, vendo que ele não tinha escutado, o garoto era desesperado, então não demorou para entrar em pânico, segurou o tal zumbi pelos cabelos e bateu com a cabeça dele na parede, fazendo-o soltar, logo foi tentar correr, até ser segurado pela perna, naquele momento, o garoto já tinha perdido muito sangue, por causa da mordida grande em seu braço.


- Minho? - Sentiu a falta da presença do garoto após não ouvir a respiração pesada dele, o que o fez olhar para trás. - É, eu realmente deveria ser mais atento... - Sussurrou e correu até o garoto, o puxou um pouco e pisoteou a cabeça do ser várias vezes seguidas, até que ele parasse de se mover.


Minho sentiu a própria cabeça rodar e não demorou a perder o equilíbrio e desacordar.


(· · ·)


Abriu os olhos e viu o céu escuro, desceu o olhar para o braço, que estava todo enfaixado, e em seguida para o lado, vendo Felix deitado no chão ao seu lado. Novamente, olhou em volta, observando o local, era cheio de grades altas, e não parecia ter um acesso de saída.


- Já acordou?...


Olhou para Felix, não tinha o entendido, parecia que ele estava falando tudo embaralhado, o que aconteceu, o que era aquilo tudo agora?



27 de Novembro de 2021 às 00:57 0 Denunciar Insira Seguir história
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