tanare-silva Renatinha

Leticia Connor acabou de se mudar para Ports, uma cidadezinha do interior ao qual seus pais esperam que ela se recupere depois de tantos problemas. Mas Ticia não parece muito entusiasmada, ainda mais ao qual contatar a casa velha e mal-assombrada ao qual vai morar, os amigos que deixou para trás e a saudade do ex-namorado tóxico. Porém a jovem de 17 anos, logo começa perceber ações estranhas acontecidas no seu quarto, como se estivesse sendo observada, ouvida e que não está sozinha naquele comodo. A Ticia começa ouvi uma voz masculina, ao qual diz que sua alma está presa naquela quarto e apenas ela poderá ajudá-lo a libertar sua alma e descansar em paz. Será mesmo que a adolescente rebelde vai acreditar no fantasma hospedeiro do seu quarto, ou vai apavorar com a idéia?


Romance Romance adulto jovem Todo o público.

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Prólogo

"A princess doesn't cry (no-oh)
A princess doesn't cry (no-oh, oh)
Burning like a fire
You feel it all inside
But wipe your teary eyes"
-Musica:"A princess doesn't cry".

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Princesa não pode chorar, mas isso não significa que não pode dar PT!

Só que no cacete do meu caso, eu dei PT demais- tanto que meus pais precisaram tomar uma difícil decisão. Pais normais teriam pagado algumas terapias, talvez me mandado para uma acampamento de reabilitação ou fazendo-me ficar em um centro de recuperação. Mas não meus pais, esses nunca seriam pais "normais".

Talvez, para eles nunca era necessário colocar na mesa os problemas deles, mas se a "querida filhinha deles" comete um deslize ali, um outro aqui, aaaah! Era melhor nem ter pensado no raio da minha existência. Raul e Marianne não tinha consciência de como a vida deles, era totalmente um furacão na minha. Perguntava-me se eles eram cegos e surdos, pois estava obvio o motivo da minha revolta.

E vocês querem saber o motivo para meus pais quererem me enterrar viva? Bem, vou te que resumir para vocês um pouquinho da minha turbulenta vida.

Tudo começou quando conheci o Leonardo, meu ex-namorado babaca, idiota, escroto e tóxico. Eu ainda estava no nono ano do Ensino Fundamental, minha vida era mais merda do que ela é agora. Leo por todos esses anos tinha sido como a luz do fim do meu túnel, ao qual eu não queria compartilhar com mais ninguém que não fosse eu mesma. Contudo eu não tinha noção do controle que Léo tinha sobre mim, pelo menos não até eu ficar grávida. Bom, esse foi o motivo do Clímax da minha história desamorosa.

Na maioria das vezes, uma gravidez pode significar a união de duas pessoas que tiveram a irresponsabilidade o bastante para engravidarem. A todavia que na minoria deste poncetual, só ser tem noção do erro que cometeu quando todo o mundo cai sobre a sua cabeça. Sim, a minoria são os que se lascam no amor, além de carregar por nove meses um bebê no útero que funciona como um lembrete: Da próxima, não seja tão idiota!

Meu ex não quis assumir a gravidez, ou pelo menos ele não se importou mesmo quando eu sofrir o aborto espontâneo. Naquele momento eu me sentir muito aliviada de não ter um serzinho ser formando na minha barriga- eu mal consigo lidar comigo mesma. Então para comemorar o namoro de quase quatros anos jogado no lixo, um aborto e a droga que era a minha vida em geral, eu comecei a frequentar corriqueiramente a "socialzinha" mesmo em dia de aula.

Acho que foi aí que meus pais perceberam que eu estava na pior, ou pelo menos eu só me recordo deles começarem a partir daquele momento com as broncas pós rolês e as investigações invasivas. Tiraram meu computador, meu celular, proibiram de eu sair com meus amigos, fizeram-me confessar porque tinha terminado com o Léo e se decepcionaram comigo. Também pegaram meus remédios- eu não podia nem sequer controlar minha mente mais.

E vocês devem está se perguntando qual foi a difícil decisão que eles tomaram, não é mesmo? Eu vou contar para vocês. Meus amáveis pais decidiram que para cortar o meu problema pela raiz, eu precisava me afastar de todas as más influências e do Leonardo de vez. Então chegando em um extremo acordo brega, nós iríamos mudar para uma cidade no interior. Isso mesmo, uma cidade pequena onde só deve existir caipiras.

Minha mãe achou maravilhosa a idéia, apesar de que ela mesma não irá de fato morar com a gente. Meus pais ainda são casados, minha mãe é uma grande advogada e meu pai um grande escritor Ficcionista. Ambos trabalham muito, porém na maior parte do tempo só o Seu Raul está em casa para notar que o meu humor de TPM. ENTÃO só ele perceberia que mudar de cidade não me ajudaria em nada.

Um desamor que me causou feridas, as quais quis cicatrizar da minha forma- mas de fato não era o que necessitava para cura-las. Apesar de achar que sabotaram minha horta e que estou pagando além do que eu plantei, eu preciso acreditar nos meus pais e deixá-los cuidar de mim até eu completar meus 18 anos no final do ano. Aí ninguém vai poder controlar a hora que eu saio para um rolê, ou se eu não quero sair do meu quarto.

Eu ainda acho que poderia ter a revolta dos filhos malcriados, queria saber se todo mundo tem problemas familiares, traumas de infância e essas baboseiras que nos tornam péssimos pré-selecionados para viver na Terra nas próximas décadas. Eu só queria ter o gosto de dizer: eu não sou a única que me sente perdida, sufocada e sozinha.

Na verdade eu tenho esperanças que na minha nova vida agora em diante, eu possa viver algumas experiências legais: até meu aniversário em Dezembro. Eu acho que posso até decorar algumas leis pra impressionar minha mãe quando ela fosse visita-nos, começar a preparar o jantar todas as noites para aguardar o Seu Raul e fazer alguma amizade com alguém não tão caipira e idiota. Quem sabe eu faça coisas bizarras que as pessoas fazem em cidades do inteior:, pescar no rio, andar de bicicleta e visitar casas mal-assombradas e sair correndo depois. Talvez tenha sido uma hipérbole sobre as casas mal-assombradas, eu tenho muito pavor e quero é mais distância dos fantasmas e seus semelhantes.

Mas princesas não choram, contudo também não são obrigadas a verem pessoas pós vidas!





29 de Outubro de 2021 às 02:25 0 Denunciar Insira Seguir história
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