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Nicolas é acusado de assassinar Samuel Martins, o qual o corpo foi encontrado com a cabeça decepada na floresta. Seu filho Noah não aceita isso e jura com todas as forças que seu pai não é o culpado. Diego, o chefe da polícia de Milhã, tem a prova de que foi Nicolas, uma câmera o pegou entrando na floresta logo atrás de Samuel, antes dele ser morto. Mas todo um passado vem a tona tornando tudo ainda mais inexplicável.


Horror Histórias de fantasmas Para maiores de 18 apenas.

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Parte 1 - A Morte de Samuel Martins: Capítulo 1

Noah mais uma vez tinha acordado em um sonho. Dessa vez ele estava na frente da floresta da cidade aonde morava. Mas a floresta estava diferente, as árvores estavam secas e mortas e o céu estava todo amarelado. Algo começou a mover suas pernas e não era ele, uma força, como se algo quisesse mostrar alguma coisa ali entre aquelas árvores. Ele andava devagar, pois por mais que a força o obrigasse a fazer isso, ele estava com medo, medo do que poderia acabar vendo ali naquele sonho. Foi quando ele olhou para baixo que ele descobriu uma das partes escondidas daquele sonho. As árvores não estavam secas e nem mortas, era Outono e as folhas estavam amarelas e alaranjadas e estavam todas no chão. O sonho se passava no Outono, que estava prestes a chegar em sua cidade. Vozes o seguiam enquanto ele caminhava, mas não conseguia entender o que elas estavam te dizendo, eram sussurros muito baixos, impossíveis de ouvir. De repente suas pernas pararam e ele percebeu que tinha um esqueleto encostado em uma árvore, coberto por algumas folhas, mas ele se levantou rapidamente, fazendo as folhas em cima dele caírem. Noah se assustou com aquilo e deu alguns passos para trás. O esqueleto começou a ser preenchido com carne e depois por pele e logo dava para ver quem era, Samuel Martins. Estava completamente nu na sua frente e seu pescoço começou a sangrar, como se tivesse um corte ali, e tinha. Sua cabeça caiu no chão, esguichando sangue. Noah tentou gritar, mas não saía nada. Ele nem sabia que em sua cama ele já estava se contorcendo e suando muito.

- Não foi ele, Noah. – Disse a cabeça no chão, a cabeça de Samuel estava falando. As vozes ficaram mais altas e já dava para ouvir o que estavam dizendo, estavam orando.

- Em nome do pai, do filho e do espirito de sangue... – Diziam repetidamente e bem rápido, sem pausas. Um monstro surgiu de trás da árvore, aquilo tinha sido a gota d’água do sonho para Noah. Um monstro de quatro patas, seu corpo era todo estranho, formado por apenas carne, a carne pulsava e nas suas costas eram visíveis seus ossos que começaram a saltar da carne. Seu rosto era uma caveira humana com um par de chifres de cervo. As vozes pararam de falar aquilo e encerraram com – Que Deus seja louvado... Amém!

Noah se virou para trás, não estava mais obedecendo aquela força, era como se tivesse violado o sistema daquele sonho, ele controlava ele mesmo agora e começou a correr para sair da floresta o mais rápido possível. Quando ele chegou de volta a rua do posto de gasolina, que ficava na frente da floresta, ele viu que o céu tinha ficado todo vermelho e a lua completamente negra, era um eclipse agora. Ele se ajoelhou no chão e seu coração começou a acelerar muito.

- O Messias nasceu, já é Natal... – Diziam as vozes agora, novamente rápidas e sem pausas. Quando ele olhou para cima percebeu que tinha algo cutucando sua cabeça e sangue começou a escorrer entre seus olhos e todo seu rosto. Era uma coroa de espinhos em volta de sua cabeça. Quando ele parou para perceber, viu que nas ruas da cidade tinham cruzes grandes e que em cada cruz tinha uma pessoa crucificada nela, pessoas que ele conhecia, que amava, que eram de seu convívio. Ele estava quase implorando para o sonho acabar, aquilo estava torturando ele. Sua mãe, seu pai, sua irmãzinha mais nova, Aline, Lina, Brun, Marieta, Diego e várias outras pessoas estavam crucificadas e mortas. O monstro surgiu atrás dele, provocando uma sombra gigante ao seu redor, o monstro era enorme. Ele se virou sua cabeça para trás e a ergueu um pouco para enxergar o monstro. Os olhos da criatura começaram a chorar sangue.

Ainda estava de madrugada e Zelda tinha se levantado para pegar um copo d’água. Estava chovendo, os galhos das árvores que ficavam perto da casa batiam nas janelas e nas paredes, fazendo um barulho medonho, como se uma criatura horrenda estivesse subindo e afiando suas garras e só dela imaginar aquilo ela se arrepiou inteira. Ligou a luz do corredor que se ascendeu na sua frente. Deu em sua cabeça passar no quarto do seu filho para ver se estava tudo bem com ele. Ela fez isso, andou devagar até o quarto dele, segurando seu roupão. Zelda parou na frente da porta, abriu devagar e deu uma olhada disfarçada, mas ele não estava em sua cama, então ela fechou a porta e voltou para o corredor, chamou pelo nome dele, mas não obteve nenhuma resposta. De repente ela escuta um barulho na cozinha, no andar debaixo, um barulho que faz ela dar um pequeno passo para trás de susto. Seu coração já começou a acelerar e a casa estava tão quieta que ela podia ouvir ele batendo em seu peito, tudum-tudum-tudum. Ela chamou mais uma vez pelo seu filho e perguntou se era ele na cozinha, mas também não obteve resposta, então ela decidiu ir até a cozinha. Foi até a escada e começou a descer os degraus bem devagar. A escada de madeira rangia conforme ela descia, dando um clima perfeito de filme de terror dos anos 70, só faltava o assassino aparecer por trás para lhe empurrar e ela cair escada abaixo. Colocou a mão no corrimão para que descesse seguramente. Ela tentou dar uma olhada pelo canto do corrimão, mas não conseguiu enxergar nada dali, então desceu tudo. Começou a andar devagar até a cozinha. Atrás da mesa que ficava ali, ela viu um pedaço de papel amassado, então ela se agachou e o pegou, o desamassou para ver o que tinha escrito, “Eu voltei para entregar a ele o que lhe foi dado! ”. Não tinha entendido nada. O galho de uma árvore começou a bater tão forte que atravessou a janela, estraçalhando ela com a força do vento, Zelda deu um berro tão alto que seu marido acordou. Noah, em sua casa, tinha aberto os olhos castanhos claros. Zelda percebeu que com a árvore outra coisa tinha caído ali dentro e tinha um rastro de sangue. Ela andou devagar para ir até a cadeira que estava tapando a coisa que tinha caído. Era um dedo, isso fez ela gritar ainda mais, dessa vez ela conseguiu acordar alguns vizinhos. Zelda olhou de volta para a janela e conseguiu ver alguém, mas estava escuro demais para saber quem era, seus olhos eram tão vermelhos que pareciam estar lotados de sangue e estava sorrindo, um sorriso que fez ela querer sair dali correndo, correr até chegar o mais longe possível daquela cidade. Ela arregalou os olhos quando a pessoa tentou lhe dizer algo, Zeldiiiinhaaaaaaaaaaa, ela escutou dentro de sua própria cabeça, ela sabia de quem era aquela voz, ela sabia quem era aquela pessoa. Correu até o interruptor que acendia o poste de lá de fora, mas quando ela acendeu a pessoa tinha sumido. Seu marido, Joseph, tinha chegado na cozinha perguntando o que tinha acontecido, ela nem conseguiu olhar para ele, continuou olhando para fora, seu pijama voava por causa do vento e seu cabelo loiro tampava seu rosto. Joseph viu a situação e o dedo ali no chão, imediatamente correu até o telefone para chamar a polícia. Noah começou a gritar, estava tendo um ataque de pânico por causa de seu sonho e da má impressão que estava sentindo, seus pais acordaram e foram até ele para acalma-lo. Enquanto isso Zelda continuava parada ali, olhando para fora, estava em estado de choque.

- É o dedo dele, Joseph... – Disse Zelda, ainda parada no mesmo lugar. Joseph colocou o telefone de volta no gancho quando terminou de chamar a polícia e foi até sua esposa. Ele colocou os braços nos ombros dela e a fez sentar em uma cadeira da cozinha.

- Dele quem, Zelda? – Perguntou Joseph enquanto se agachava na frente de sua esposa. Ela já tinha começado a chorar e olhou para ele, séria.

- Do nosso filho... – Joseph arregalou os olhos e se levantou. Ele olhou para o chão e encontrou o bilhete que Zelda tinha lido, que com o susto ela tinha o jogado. – Mataram o Samuel, Joseph. Mataram o meu filhinho... – E se pôs a chorar desesperadamente. Ao ler o bilhete Joseph se ajoelhou no chão.

Quando a polícia chegou eles já estavam sem esperanças. Mas o chefe da polícia, Diego, um grande amigo de Zelda, mandou vasculharem todas as ruas e bairros atrás de Samuel. A rua inteira acordada em plena madrugada para sabe aonde estava Samuel Martins. Zelda mostrou o bilhete para Diego, que também ficou assustado ao ler. Ela também contou que tinha alguém ao lado da árvore que tinha destruído a janela e que chamou por ela, sorrindo. Aquela cena nunca vai sair da cabeça de Zelda.
O corpo foi encontrado, mas só quando amanheceu, quando o sol já estava na cidade. Uma mulher estava dando uma caminhada com a sua filha e o cachorro, quando o cachorro se soltou da coleira e foi correndo até a floresta da cidade, ela foi atrás dele junto com a filha e o encontraram cheirando um cadáver, na hora a mãe tapou o rosto da filha, tinha muito sangue no local. A cabeça dele tinha sido decapitada. A mãe segurou o choro para não assustar a filha, levou ela para fora da floresta e mandou ela ficar no posto abandonado enquanto ela ligava para a polícia. Eles não demoraram muito para chegar, e Diego na hora em que viu o corpo reconheceu que era mesmo Samuel Martins, ele pensou em como ia contar aquilo para Zelda, ela já estava péssima antes mesmo de saber que seu filho estava morto. Era Samuel, seu cabelo preto que chegava no ombro, ondulado, era a marca registrada dele, todo mundo o reconhecia como “O garoto do belo cabelo”.
Quando ele foi até a casa de Zelda foi uma tortura para conseguir contar para ela, ele mal tinha terminado e ela já tinha se ajoelhado na porta, se debulhando em lágrimas. Enquanto ela chorava Diego prometia que ia fazer o culpado pagar por aquele crime horrível.

Os pais de Noah não sabiam como contar aquilo para ele, já tinham recebido a notícia de Zelda pelo telefone. Eles fizeram isso, contaram para ele, junto com a mãe de Nayra, Anastásia. Noah estava na sala junto com Bertha, vendo desenho com ela, eles chegaram devagar e se sentaram ao lado deles, Nayra se ajoelhou na frente de seu filho e pegou nas mãos dele. Ela foi rápida, contou logo a verdade, que Samuel tinha sido assassinado, Noah arregalou os olhos e já era possível ver as lágrimas chegando. O pior de tudo é que Noah já sabia, ele tinha sonhado com aquilo, sonhou até com o jeito que o corpo estava. Noah caiu nos braços de sua mãe e começou a chorar muito, Bertha também, ela também conhecia Samuel, ele falava que ela era a irmãzinha que nunca teve. Noah não contou para ninguém sobre o seu sonho, decidiu guardar apenas para ele mesmo. Ele lembrou do que sua avó disse, que algumas coisas deveriam ser segredo, para que não acabasse machucando outras pessoas.

Brun acordou com Marieta lhe empurrando na cama, estava com o telefone na mão e falando bem baixo que era para ele. Se sentou na cama e colocou o telefone no ouvido.

- Alô?

- Precisamos de você aqui no posto abandonado agora, Bruno. – Era Diego, e tinham várias vozes no fundo, que deixaram Brun bem confuso.

- Bom dia para você também, Diego. O que aconteceu aí no posto?

- Não no posto exatamente, na floresta. – Respondeu Diego.

- E o que demais ia acontecer em uma floresta?

- Brun, Samuel Martins está morto... – Quando Diego falou aquilo o coração de Brun acelerou, os olhos dele arregalaram automaticamente e Marieta, que ainda estava ali, sentada ao lado dele na cama, percebeu isso e perguntou sobre o que era. – Cara, ainda está aí?

- S-Sim, eu estou... tem certeza de que é o Samuel, Diego?

- Não poderia não o reconhecer, é o mesmo cabelo, o mais famoso daqui da cidade. – Houve uma pausa depois disso, Brun ficou pensando, estava com vontade de chorar, mas segurou para não assustar Marieta. – Venha logo para cá, entendeu?

- Entendi, claro. Logo estou aí. – Desligou o telefone e ficou parado olhando para o nada. Marieta já tinha ficado preocupada já.

- O que aconteceu, amor? – Perguntou, enquanto acariciava o ombro de Brun. Ele se virou devagar para ela, tinha uma lágrima caindo de seu olho esquerdo, ele realmente não tinha como controlar mais o choro.

- É sobre o Samuel... – Marieta arregalou os olhos, já assustada. – Ele está morto, Marieta... – A mão que estava no ombro de Brun caiu na cama, ela foi se afastando de Brun, até se levantar da cama.

- Não... – Marieta colocou as mãos na boca. – Não pode ser verdade... – Ela já estava começando a chorar. Brun se levantou rapidamente da cama e a abraçou, muito forte. Ela apertou as costas de seu marido, enquanto gritava de dor. Os dois se ajoelharam juntos no chão e ficaram abraçados. E mais uma vez Brun estava segurando sua esposa nos braços, enquanto ele segurava o choro, sendo forte para ela, tinham perdido mais uma pessoa amada. Suas filhas, Aline e Lina chegaram até lá, tinham escutado dos gritos da mãe e ficaram preocupadas. Brun apenas olhou para elas, paradas na porta, assustadas, ele fez que não com a cabeça.

- Samuel Martins... está morto. – Repetiu Brun. Lina, a mais velha, fez a mesma coisa que sua mãe, colocou as mãos na boca. Aline não, ela saiu correndo dali, ia para a casa de Noah. Seu pai gritou para ela ficar ali, mas ela não o obedeceu. Abriu a porta de sua casa e saiu correndo na rua. Seu coração acelerado, as palavras de seu pai se repetindo em sua cabeça, “Samuel Martins está morto. ”, ela precisava de Noah agora, ele precisava dela agora. Ela também se lembrou de sua última conversa com Samuel. Eles estavam na escola, pegando algumas coisas de seus armários, prontos para entrar na sala, Noah não tinha ido naquele dia, então Samuel pediu para que a conversa ficasse apenas entre eles.

- Se eu sumir... – Disse Samuel, fechando a porta de seu armário, ele estava cabisbaixo, triste. – Quero que não venham atrás de mim, não quero vocês envolvidos nisso... – Aline ficou assustada com aquilo, ele estava escondendo alguma coisa dela e do Noah.

- Envolvidos no que, Samuel? – Perguntou ela, fechando a porta de seu armário, com vários livros nas mãos. Ele ergueu a cabeça e olhou para Aline.

- No Inexplicável... – Samuel se virou para trás, estava segurando choro, mas Aline não percebeu isso. – Tem coisas que tem que acontecer, que não está em nossas mãos, que não temos como impedir... – Ele começou a andar, deixou Aline ali sozinha, enquanto pensava em tudo o que ele tinha falado. Ele parou, quando já estava um pouco longe dela, virou sua cabeça para trás, sorridente. – Diz para o Noah que eu o amo, de verdade... – Se virou para a frente novamente e foi embora.

Isso tudo foi ontem, ela pensou. Ela deveria ter avisado para Zelda que alguém o estava ameaçando. Aline já estava chorando, segurava seu gorro enquanto corria, para ele não cair. Ela já tinha chegado na rua da casa de Noah, ela já o podia ver sentado na escada, chorando muito. Noah a viu chegando quando ergueu a cabeça, se levantou e foi ao encontro dela. Quando os dois chegaram perto, se abraçaram e caíram em lágrimas. Se abraçaram tão forte que parecia que fazia tempo que não se viam.

Brun chegou na frente do posto abandonado, que tinha sido explodido quando ele ainda tinha seus quinze anos. Ainda se lembrava da grande explosão, um ataque terrorista e Brun conhecia o terrorista que tinha feito o posto ser o que era hoje, um lugar das aranhas. Ele ficou parado ali, observando o posto enquanto os policiais estavam focados na floresta, vários carros estavam ali em volta, eles entravam e saíam do local. Diego chegou atrás de Brun e o chamou.

- Ainda consigo me lembrar desse posto inteiro pegando fogo, tudo explodia, parecia um grande evento... um incêndio que até hoje não sabemos como ocorreu. – Ele se virou para trás, olhando seriamente para Diego, o chefe da polícia da cidade. – Não imaginava outra desgraça acontecendo aqui em Milhã...

- Sabemos muito bem que aqui é a cidade das desgraças, Brun. Precisamos que você dê uma olhada no local do crime...

- Acho que outra coisa já deu uma grande olhada por nós... – Brun levantou a cabeça, Diego o acompanhou, ele estava olhando para o poste ao lado deles, que tinha uma câmera que pegava quase todo o local. – Essa coisa ainda funciona, não funciona?

- Puta que pariu... – Ele pegou o radinho rapidamente. – Quero que alguém dê uma olhada na câmera do poste do posto, ela pode ter filmado o assassino.

- Não sei se estou pronto para saber quem que fez isso... – Disse Brun.

- Precisamos estar... Zelda e Joseph precisam muito de nós agora.

- Todos precisam de nós agora...

- O que quer dizer com isso?

- Que sinto que não vai parar por aqui... – Brun começou a andar para entrar num carro de polícia. – Quero eu mesmo checar essa câmera. – Abriu a porta e se sentou no banco de carona. Diego foi até ele, para dirigir o carro.

Quando eles chegaram na delegacia, Diego já foi correndo até as salas das câmeras. Colocaram aquela no posto depois que ele foi explodido, para ver se não acontecia outra coisa estranha no local, e parece que aconteceu. Diego se sentou em meio aquelas várias telas, para acessar a do posto. Brun ficou ao lado dele. Ambos estavam prestes a acessar todas as gravações daquela câmera que ficava perto do posto. O que eles viram, Brun desejou nunca ter visto, tinha se arrependido de ter tido aquela ideia. Na gravação mostrava Samuel Martins correndo enquanto segurava seu braço que tinha sido ferido, estava desesperado, dava para ver pela câmera, ele não vê outra escolha a não ser entrar naquela floresta que seria seu túmulo. Logo depois que ele entra na floresta aparece Nicolas Torres da Costa, pai de Noah. Ele estava arrastando o machado no chão, a arma do crime que eles ainda não tinham encontrado. O coração de Brun acelerou, ele não podia acreditar que o culpado do assassinato de um garoto era o seu amigo de infância, ele negava isso em seu interior enquanto assista aquela gravação, ele olhou para Diego e ele aparentava estar com raiva, muita raiva, não era bom quando Diego sentia muita raiva. A gravação fica parada depois que Nicolas entra na floresta atrás de Samuel, ele volta vários minutos depois, com muito sangue em sua roupa e no machado, fica um bom tempo parado ali na frente da câmera, respirando. Brun achou aquilo muito, muito estranho, se perguntou se Nicolas teria uma atitude daquelas de verdade. O Nicolas na gravação parecia ser um Nicolas muito diferente, parecia ser outra pessoa, uma pessoa que Brun conhecia. Nicolas levantou a cabeça, virou ela para o lado e olhou para a câmera e abriu um sorriso, um sorriso medonho e maligno, um sorriso que tomava quase todo o seu rosto. Quando Diego viu aquele sorriso, ele se lembrou do relato de Zelda, ela lhe contou que tinha visto uma pessoa no jardim, uma pessoa que sorriu para ela. Logo depois, Nicolas ergueu o braço e esticou na direção da câmera, apontando para ela, ele estava falando alguma coisa enquanto sorria.

- O que diabos ele está falando? – Perguntou Diego. Brun não respondeu, estava ocupado tentando analisar a boca dele, mas era quase impossível por causa daquele sorriso anormal no rosto.

- Pare a gravação, volte ela e começa ela de novo nessa parte, bem devagar... – Diego fez o que Brun pediu. Brun se concentrou muito e arregalou os olhos quando entendeu o que a coisa disse.

- Me fala o que ele disse, porra.

- “Brun e Diego, eu sei que estão me vendo... – Ele parou para analisar o resto. Diego virou a cabeça para trás e olhou assustado para Brun. – Não acabou, ele sempre quer mais... vou visita-los em breve. ”

24 de Setembro de 2021 às 22:50 0 Denunciar Insira Seguir história
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