A noite era fria em Busan; as nuvens cobriam a lua, mas não a luz.
Sae-byeok admirava e as anotava atentamente.
No silêncio constante da noite, Sae-Byeok conseguia ouvir até seus próprios batimentos... Era como se todos os outros pensamentos fossem vãos. Nada podia fazer ela perder a concentração, ou será que podia?!
Toda paz acabou quando barulhos de pés foram ouvidos, eram fortes, pesados e rápidos. Um corpo cansado e alto corria feito louco. Era uma situação chata e frustrante pra ela.
— Me ajuda! Ele falou ofegante. — Me ajuda!
Quando os passos pesados começaram a se aproximar Sae-Byeok entrou em pânico. Como não tinha nenhuma outra opção, ela disse:
— Fica debaixo desse banco!
O cara que perseguia o menino era o dobro do tamanho dele. Quando Sae-byeok menos esperava; estava de cara com ele.
— Viu um menino por aqui?! Ele tem cabelos escuros, tava usando camisa cinza e calça Jeans. Não viu?
— Como posso confiar que o senhor não quer sequestrá-lo? Pra um moço que tem o dobro da minha altura não acha que é estranho tá indo atrás de um menino?
Ouve um minuto de silêncio.
— Como o senhor acha que posso dar uma informação tão delicada, para uma pessoa que eu nem conheço?! O senhor tem provas? Tem alguma confirmação de que o menino que o senhor procura, é seu filho ou seu parente?
— Não tenho.
— Então não tenho como lhe dar nenhuma informação sobre. Sae-byeok disse, nervosa por dentro.
— Me diz pra que lado ele foi então?... pra direita ou pra esquerda?
— Pra direita, lá em cima. Na casa branca.
O homem foi embora e enquanto isso o menino saiu de dentro do banco.
— Obrigado. Sou grato. Teve que mentir pra me ajudar.
.Ela o encarou fundo.
— Primeiro, eu não menti e segundo, não quero a tua gratidão.
— Como assim?! Você quer dinheiro?!
— Exatamente! Não acha que me deve? Te protegi e te ajudei. Fui praticamente uma guarda costas. E pelo que eu sei, eles são pagos.
— Eu não tenho dinheiro aqui.
Ela o encarou por mais dois minutos constantes.
— Tem sim.
Seu relógio, seu jeans e sua camisa. Custam mais de 5.000 wones. Devemos concordar que seus pais tem um dinheiro, certo?!
— Eu tenho; mas não agora.
— Se não tem como pagar agora. Me paga parcelado. Tá bom menino?!
A alma e corpo do menino se enfureceram e ele não conseguiu aguentar aquela menininha chata, que era mais nova que ele ainda, ele se livrava da situação ou dela.
Infelizmente só podia escolher uma.
— Eu sou mas velho que você. Não acha que deve me respeitar?!
— É o mais velho, sim. Soube se cuidar sozinho, não. Isso é uma prova de que idade não define tamanho ou força.
" Eu salvei alguém mais velho que eu ".
( Essa garota chata, eu devia é dizer que ela não manda em mim e fazer ela chorar) Ele pensava nessa ideia a todo minuto. Era tão tentador.
— Quanto você quer?!
— Não quero dinheiro, quero um prêmio. Será como se eu tivesse pego uma presa após muito tempo.
— O que você quer?
— Seu relógio. Um Acessório Kim não se joga fora.
— Conhece a empresa?
— Conheço. A amada por muitos e invejada por vários. Ela é famosa. Esse relógio que você tá usando é da última coleção. Seus pais são ricos.
— É, não mais que a empresa Bernardo. Eles passaram da Acessórios Kim, em 1.000%. Eles são bons.
Sae-byeok se manteve em silêncio. Enquanto o garoto... não tinha mais argumentos.
Até o que ele tinha pensado dela foi esquecido.
Ela tava calada, e o queixo parecia não tá mais levantado, ela só olhava pro céu com um papel na mão.
Tudo estava calmo até que...
— Você me deve. Quero o relógio agora!
Ele a encarou e pensou (esquece, ela ainda é a mesma)
— Toma. Não me pede mas nada! (Tinha esperança em você, parabéns! acabou de destruí-las) Ele pensou.
Eles se encararam e não conseguiam tirar o sentimento de inimizade.
.
.
.
— Não gosta de mim né?
— Nem um pouco.
— Por que não?!
— Seu jeito e seu rosto, eu não vou com a sua cara.
Ele ficou calado.
— Ah! E você é certinho demais. Deve ser mimado e com certeza, é filhinho da mamãe.
Ela riu.
O garoto ficou vermelho e não se conteve de raiva. A única coisa que ele podia fazer era...
— Você tem que me respeitar! Cheguei aqui como uma vítima!, e você me tratou como alguém mais novo, pediu um prêmio e eu te dei E depois me trata com grosseria! Não acha que devia ser filhinha da mamãe e ter bons modos?!
Ela sorriu e deu uma palmada nele. Pegou o caderno e deu um nome para uma estrela.
" Menino certinho da rua " ;)
—" Menino certinho da rua " por que deu esse nome pra pobre coitada?!
— Por que não sei seu nome. Ela falou da forma mas direta possivel.
— Então queria saber meu nome todo esse tempo?!
— Você é bem burro! Maiiiiis... talvez!
— Kim Myung, prazer! Qual seu nome?
Ela entrou em choque, e engoliu seco. Olhou pra ele com olhos suplicantes.
— Meu nome é Par.. Park Sae-Byeok.
Agora os dois se assustaram. Um silêncio engoliu eles dois por completo. Ninguém conhecia mais o alfabeto.
Os dois não deviam estar ali por algum motivo.
Eles estavam no lugar errado na hora errada?!
<3 Obrigada por ler.
Essa é a primeira vez que eu escrevo.
Sendo meu primeiro romance espero que goste.
By 박 수빈
Obrigado pela leitura!
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