— O seu pedido sai em breve, senhor. — Você falou, tão rápido que quase se embaraçou em suas próprias palavras. Jeon te lançou um sorriso ladino.
Jungkook era um dos policiais mais bem sucedidos do país. Era muito conhecido por fazer um ótimo trabalho, ficava adoravelmente sensual naquela farda colada, desfilando com aquele calibre 38 na cintura, e o cassetete em mãos. Era de dar água na boca. Jeon sempre foi um homem perverso, todos sabiam disso, também era conhecido por "o policial malvado", por algemar as suas presas e fodê-las com força e excitação.
Você. Você era balconista de uma cafeteria muito movimentada no centro de Busan. Era conhecida por "a balconista idiota", por sempre cair nos papinhos do mesmo homem: Jeon Jungkook.
— E aí, meu bem, o que pretende fazer hoje à noite? — Jeon bebericou o capuccino, mirando-a atentamente.
— Huh... Preciso cumprir o meu horário, estava de atestado médico na semana passada. — Sorriu fraco, assim que respondeu. Jungkook levantou as sobrancelhas, de modo compreensível.
— Vi a publicação que fizeram sobre você. — Riu, você escondeu o rosto com as mãos. — A balconista está sendo muito iludida em cair nos papinhos de Jeongguk, todos nós sabemos que ele apenas quer sexo, sexo e sexo. — Falou, em uma voz irritante. Era exatamente isso que estava escrito no noticiário, além de ter uma foto ridícula sua, com um avental de corujas, e o rosto sujo de farinha.
— Surpreso? Não é a primeira vez que acabam com a minha imagem por sua culpa. — Respirou fundo, encarando Jungkook chateada.
— Minha culpa? Meu bem, eu não sou o culpado de nada. — Deixou uma nota no balcão, em seguida riu, de maneira rouca. — Me liga! — Piscou.
Você seguiu o rapaz com os olhos, e bastou que ele saísse da cafeteria, para que visse uma loira adentrar junto com ele na viatura. Suspirou frustrada.
— Eu te disse que ele é um canalha. — Charlotte, sua amiga garçonete, te lançou um olhar lamentável. — Desculpe, você está mesmo sendo trouxa.
— Eu gosto dele.
— Esse homem quer apenas se satisfazer, não é nem te satisfazer é se satisfazer, existe diferença; ele não liga para os seus sentimentos, Lydia — Deu um leve tapa em sua testa, fazendo-a resmungar. — Sinceramente, não sei o que tem de mais nele, esse homem não me convém de forma alguma.
— Puff... Ele é carinhoso comigo. — Apoiou os braços no balcão, encarando qualquer canto por aí. Estava pensativa, chateada... — Acho que você tem razão... Ele não liga para os meus sentimentos.
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Felizmente o seu horário já estava finalizado, como de costume, você era a última a sair da cafeteria devidamente por ficar encarregada de organizar as coisas. Era tarde da noite e as ruas estavam desertas, por azar acabou perdendo o ônibus, não estava a fim de esperar o próximo, então preferiu ir a pé.
Andava lentamente pela rua escura enquanto sentia o medo a consumir por inteira. De certa forma, não achava a ideia boa em ter que ir sozinha com o minúsculo uniforme, que era composto por uma blusa de mangas finas branca, e uma saia azul, juntamente com uma meia três por quatro.
— Quer carona, gata? — Como recusaria a um Jungkook fazendo cara de cachorro sem dono, dentro da viatura e com as sirenes ligadas, fazendo uma grande ondas de luzes vermelhas e azuis por um grande espaço da rua?
Revirou os olhos, e então, entrou pelo banco do passageiro, cruzando os seus braços e soltando um suspiro.
— Onde quer ir? — Indagou, dando partida. — Podemos jantar juntos, o que acha?
— Jeon, me leve para casa. — Retrucou, ele ficou incrédulo por ser a primeira vez a recusar um pedido dele.
— O que foi? Você está triste? — Segurou o queixo com uma das mãos, enquanto a outra estava firme ao redor do volante. Ele parecia estar preocupado. — Amor...?
— Eu só estou cansada, Jungkook. — Sorriu fraco. — Não precisa se preocupar...
— Como não me preocupar? Você é uma pessoa importante para mim. — Você acabou rindo.
— Que feio dizer tantas mentiras... — Sussurrou com si mesma, mas ele acabou ouvindo.
— Não posso fazer nada se não quer acreditar. — Deu de ombros, estacionando no acostamento. — Quero te beijar.
— Jungkook... — Murmurou. Ainda estava triste pelo fato de saber que você não era a única que ele tocava, beijava.
— Você está triste por causa das publicações? — Indagou, dessa vez ficando sério.
— Não, eu já estou acostumada com isso. — Respondeu. — Eu só...
Ele a calou com um beijo, diferente de todos anteriores que eram afoitos e cheios de excitações, dessa vez era tão delicado feito uma nuvem de algodão doce. Queria recusar, mas não conseguiu, apesar de estar chateada com as atitudes dele, ainda era uma completa viciada por aqueles lábios macios, e de que algum modo, tinha um ótimo encaixe com os seus. Suspirou em meio àquele ósculo, sentindo uma das destras apertarem a sua cintura com firmeza, guiando o seu corpo para se sentar no colo dele, ajeitou as pernas ao redor do corpo dele e sem querer, acabou chocando o seu íntimo com o dele, fazendo ambos arfarem juntos.
— Jungkook, para... — Tentou se separar com um pingo de raciocínio, mas ele te abraçou, impedindo-a de cometer tal ato.
— Deixem falarem o que quiserem, amor, apenas eu e você sabemos o quão é bom e prazeroso o que fazemos. — Beijou o seu pescoço, e involuntariamente você tombou a cabeça para o lado, para ter mais contato com os lábios de Jeon em sua pele.
— Se pelo menos fosse só eu... — Proferiu, usando um tom de voz baixo e chateado.
— Então isso tudo é ciúmes? — Riu baixinho. Você ainda estava chateada, e depois de ele rir então... — Amor, você é a minha preferida!
Pronto! Aquilo havia sido o ápice para você ceder totalmente àquele homem, de novo. Gemeu ao sentir os dedos másculos tocarem os seus seios, por dentro da minúscula blusa que usava. E então, inevitavelmente você rebolou sobre o íntimo dele, o ouvindo gemer arrastado enquanto ainda brincava com os seus mamilos rígidos. Ele estava duro, e em um ato ligeiro, impulsionou o quadril para ter mais contato com a sua buceta.
— Me fode bem gostoso então, Jeon... — Puxou os cabelos dele, o vendo sorrir com o mandato. Mas bastou que ouvisse o celular tocar, para tirar o sorriso do rosto e afrouxar aquele aperto. Você resmungou, mas ficou atenta no mesmo quando ele atendeu a ligação.
— Alô?
— Jeon, amor? Eu quero me encontrar com você hoje! Eu sinto a sua falta, e não consigo esquecer de como você me deixou na última noite. Você vem? Você me disse que eu era a sua preferida, lembra?
Bastou ouvir a voz afeminada e manhosa do lado da linha para que Jeon te olhasse assustado, por outro lado você estava chateada, e sentia vontade de chorar. E então, pela milésima vez, você havia caído nos encantos do policial malvado, e novamente, quebrando a cara.
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