Sebastian estava descansando, deitado sobre o peito de seu amante, um cigarro a queimar entre os lábios. A luz que caía da janelinha do telhado dava à sua pele uma auréola dourada. Chris lhe acariciou as costas nuas com a mão preguiçosa, os olhos semicerrados, um sorriso que só Sebastian e o absinto eram capazes de lhe proporcionar. Uma ou duas vezes o moreno havia tentado apagar o cigarro no mais velho, sem sucesso, as cinzas caiam sobre o lençol cavando pequenos buracos. A pequena luta dava lugar a loucos e famintos beijos que se encerravam em pequenas carícias silenciosas.
Logo o cigarro terminou e Sebastian começou a brincar com a camisa amarrotada de Chris, único vestígio do traje que o mais velho usara quando chegaram ao quarto. O mais novo estava nu desde que entrara pela porta, e estava curtindo o calor do sol em sua pele. Deixou um beijo sobre o peito do loiro, que sussurrava uma canção que só ele conhecia.
"Chris?"
"Hmm?"
"Você e Peggy ainda transam?
O mais velho deu uma risadinha, que se estendeu, ajudada pelo álcool, por uns minutos.
"Por que a pergunta?"
"Sem rodeios...me diga."
O loiro olhou para o teto por um momento antes de passar a mão na bochecha de Sebastian. Os olhos azuis do moreno devoravam-no, curiosos e brilhantes.
"Obviamente Peggy e eu não temos mais nada. Estamos casados apenas no papel. Isso responde sua pergunta?"
"Talvez..."
O loiro pôs-se a rir novamente quando pôde vislumbrar o lindo beicinho do rapaz. ciumento, impetuoso, arrogante e odioso, era provavelmente por isso que o amava tanto. Então, seu jovem amante passou a salpicar leves beijos em seu peito, mudando os rumos daquela conversa. Uma nova risada ecoou pelo quarto, quando Chris sentiu-se endurecer sob a pele macia do outro.
"Não acredito, assim você vai me matar... Mal acabamos de fazer."
O moreno se endireitou sobre seu corpo, ocupando-lhe a pélvis, lhe dando aquele sorriso aquele que o fazia parecer mais jovem, aquele sorriso infantil que lhe aquecia o sangue como ninguém mais era capaz.
"Seria uma bela morte, mas o proíbo, se você morrer eu me mato e vou atormentá-lo no inferno, que é para onde vamos!"
"Certamente, você seduziria São Pedro o suficiente para ele lhe deixar as chaves do Paraíso, e você me deixaria lá embaixo, enquanto fornicaria com os anjos."
"Como faz pouco juízo de minha pessoa."
Ele não lhe deu tempo para responder, pois deslizou entre as coxas do maior, para assim beijar seu membro já ereto. Um soluço de prazer foi perdido em sua garganta e ele instintivamente levou a mão aos cabelos do mais novo. Mas seu pulso foi interceptado e pressionado no colchão. O loiro ergueu ligeiramente a cabeça para observar Sebastian e os movimentos de sua boca em torno de seu pênis, num vai e vem magnífico. Seus olhos azuis brilhavam com malícia quando ele abriu as coxas e deslizou um dedo entre suas nádegas.
O coração do mais velho tinha começado a bater, e ele realmente não sabia se era por causa daqueles olhos azuis que o olhavam com diversão, com essas novas carícias, ou a certeza de que aquilo não terminaria de uma maneira muito boa. Um segundo dedo já havia se juntado ao colega e Chris já estava se arqueando no pequeno colchão. Poucos minutos depois, ele ficou ofegante na cama, enquanto Sebastian se levantou para pegar o frasco de lubrificante na cômoda. De pé ao lado da cama, ele deu-lhe um olhar irônico.
"Pelo menos eu tenho certeza que ela nunca fará isso com você..."
Universo para os fãs de Steve Rogers e Bucky Barnes como casal(não é Canon, mas bem que poderia ser 😊) Leia mais sobre Universo Stucky .
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