evil_flower Ana Reis

Uma estranha família, um dever. Seline Duncan conseguirá dar conta de ter o peso de salvar o mundo em suas costas? No auge da sua juventude, Seline cursa jornalismo na Universidade Silver Valley, localizada em uma pacata e antiga cidade chamada Walspool. Diversas lendas sempre rodearam o local, mas uma em específica sempre chamou a atenção da curiosa Duncan. No entanto, sua bisbilhotice acabou levando-a um problema onde sua vida estaria em perigo e a responsabilidade de impedir que um mal desconhecido destruísse tudo o que amava, recaiu sobre seus ombros. Mas imprevistos sempre estarão em seu caminho. Seline conseguirá salvar todos os que ama? E neste percurso, ela conseguirá salvar a si mesma? A esperança ardente de ser o suficiente é o que a move.


#10 em Fantasia #1 em Fantasia urbana Impróprio para crianças menores de 13 anos.

#romance #sobrenatural #destino #vampiros #mitologia #deuses #anjos #lobisomens #fatasia
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Capítulo 1

O dia pelo qual eu ansiava há de chegar. Ou melhor... havia chegado.



...



Na noite anterior não tinha dormido bem. Mais um daqueles pesadelos horrendos me atingiu, porém, desta vez foi algo totalmente diferente.

Estava em um lugar vazio como de costume, sentindo-me totalmente presa e imóvel. Mas algo aconteceu. Em questão de segundos, tudo se incendiou e o ambiente que não tinha nada, se preencheu com labaredas de fogo incandescente, que brilhavam como o sol e estralavam como lava vulcânica.

Era bizarro e glorioso. O fogo não parecia algo insosso e sem vida, pelo contrário, era como se fosse um ser vivente que me rodeava e me consumia. No entanto, por mais absurdo que parecesse, ele não me assustava nem um pouco, pelo contrário, a sensação era de paz e conforto, como se estivesse em casa.

Em meio às chamas uma figura surgiu. Ela era feita completamente do elemento que me cercava, mas ainda possuía um corpo humanoide. Lentamente, caminhou até mim.

Sejam lá quais fossem as amarras que me impediam de me mover, se tornaram mais frouxas e eu me coloquei de pé.

Não senti medo quando a figura parou a centímetros de mim, com seu corpo emanando o calor de suas chamas.

Era familiar. Não a coisa em si, mas a sentimento que ela me provocava e a áurea que emanava.

Uma voz soou. Arrepiando meus pelos e me causando calafrios, ressoou, como algo semelhante à mistura de vários tons, de vários gêneros e de várias idades de vozes.

A hora há de chegar... — sussurrou. — O dia no qual estaremos unidas como ela ordenou se aproxima.

Franzi a testa confusa com sua indagação.

— O que quer dizer? — perguntei.

Não desista humana... Vá atrás do que seu coração manda — afirmou enquanto me rodeava. — E então nos tornaremos UM.

O fogo consumiu tudo e meus olhos não viram nada mais além das chamas. Naquele momento o pavor me engoliu igual às labaredas faziam.

Saltei na cama, quase caindo de cima dela, encharcada de suor e confusa. Me questionei se era hora de me levantar, mas a lua ainda brilhava no céu noturno e estrelado.

Acalmando meu ser e meu corpo, me obriguei a voltar a dormir. "Um sonho Seline, nada mais que um sonho..." repetia para mim mesma.

Enquanto minha consciência se esvaia e eu mostrava indícios da sonolência voltando a tomar meu corpo, o sonho que pareceu tão real, agora assemelhavam-se a um mero sonho. A cada segundos detalhes iam se apagando da minha mente junto da minha consciência, até tudo sumir. O sonho e minha lucidez.



...



Ligeiramente deslizava minhas mãos pelo papel branco, na esperança de anotar coisas que julgava importante da explicação da professora, que não parava sequer um segundo para recuperar o fôlego.

Sra. Tigger findou seu falar e respirou fundo, juntando suas mãos em um estrondoso e barulhento som, onde diversos alunos pularam de suas cadeiras com olhares assustados e confusos pelo desperto repentino.

— Muito bem, como todos sabem, o final do mês está chegando e a produção mensal de uma matéria também — alegou à senhora de cabelos loiros e pele enrugada, fingindo não notar os que dormiam em sua aula.

Mesmo os que cochilavam segundos antes, juntaram-se aos alunos insatisfeitos e começaram a vaiar a professora em uma forma de mostrar seu descontentamento. Ninguém gostava dos trabalhos que a Sra. Tigger passava ao final de cada mês. Bom, nem todo mundo, já que eu e Athena adorávamos. Era graças a eles que conseguíamos ter um gostinho do que faríamos futuramente.

— Não adianta reclamar, o trabalho deverá ser feito independentemente do querer de vocês — informou rudemente. — O tema deste mês será lendas regionais. Dentre as diversas lendas que existem em nossa cidade, escolham uma e façam uma matéria elaborada, digna de ser publicada, até porque a melhor será lançada no jornal do campus.

Os alunos resmungaram juntos, formando um coro semelhante a uma multidão irritada e insatisfeita, mas a velha professora não se importou.

— Quero um trabalho impecável, não espero menos de vocês. Estão dispensados.

O ar, até então silencioso, foi preenchido grotescamente pelos sons de carteiras sendo arrastadas, conversas e cadernos batendo nas mesas. Era, no entanto, o som que um universitário mais amava, só não era capaz de superar o maravilhoso "até semana que vem".

Agarrei minha pequena mochila preta pendurada na cadeira na qual me assentava e, sem pressa, guardei meu caderno e meu pequeno estojo que estava sobre a mesa.

— O tema deste mês é maravilhoso! Bem melhor do que o passado — afirmou minha amiga.

Athena se aproximou de mim com sua mochila em suas costas e um lindo sorriso de dentes brancos e lábios carnudos. Não tive tempo de reparar pelo dia corrido, mas ela estava linda, como sempre. Seus cabelos escuros e escovados eram chacoalhados pelo vento que entrava pela janela atrás de nós. Sua pele negra, escura como obsidiana, brilhava como mármore polido. Ela usava calças jeans e uma blusa com um grande decote em "V" que ressaltava os seus seios fartos. Athena adorava roupas que valorizassem seu lindo corpo e não a julgava, pois se tivesse algo parecido com o seu, também usaria.

— Concordo — afirmei enquanto tirava do rosto uma mecha escura e cacheada de cabelo. — Na verdade, esperava por um tema desses há um tempo.

Enquanto falava, andamos para fora da sala.

Os corredores estavam cheios de alunos que faziam o mesmo curso que nós: jornalismo. Eles riam e conversavam despreocupadamente, trazendo um ar de aconchego e diversão que parecia sempre pairar por ali.

— Já tem alguma ideia de qual lenda você vai escolher? — Athena perguntou.

Era uma pergunta que, em tese, não exigia uma resposta imediata, afinal, qualquer um pensaria bem antes de escolher, mas a verdade era que eu já sabia antes mesmo que minha professora passasse aquele trabalho.

Há anos eu pesquisava e investigava sobre certa família e sua casa, muito antiga e cheia de histórias há contar. Porém, como Walspool era uma cidade muito velha, a maioria das coisas que encontrava sobre eles eram um pouco... fantásticas. Colocando-os sempre como seres sobrenaturais, demônios e até mesmo "deuses" da cidade e eu achava aquilo um absurdo. Sabia que existiam pessoas que acreditavam naquilo, mas não era o meu caso.

Tentei me aproximar diversas vezes, mas em todas era totalmente ignorada. Cheguei à conclusão que, se eu me apresentasse como uma estudante em busca de auxílio em um trabalho, obteria um pouco mais de atenção.

Assim, esperava ansiosa pelo mês que nos fosse proposto um tema capaz de me proporcionar esta situação para ser usada como desculpa e após alguns torturantes meses influenciando pela surdina minha professora, finalmente aquele dia havia chegado. Este seria o argumento irrecusável que eu utilizaria como justificativa para me aproximar da família que mais me intrigava.

— Os Brightwood — respondi. — Principalmente aquela casa. O que será que eles escondem naquele lugar para ninguém nunca ter posto os pés nem mesmo na entrada? — perguntei com dúvida em meu tom.

— Uau... Tem certeza? Quero dizer, é a família do prefeito. Acha que é uma boa ideia? — Athena questionou.

— Só porque ele é o prefeito quer dizer que é perfeito? — O som de nossas risadas assustou algumas pessoas que passavam por nós enquanto caminhávamos pelo corredor de paredes brancas.

Desde que me entendia por gente sentia uma atração por aquela família e sua casa. Não era apenas pelos diversos mistérios que a rodeavam, mesmo que fossem altamente instigantes, como, por exemplo, o fato de ninguém nunca ter entrado lá ou dos Brightwood morarem em Walspool a gerações e sempre ocuparem cargos importantes ou renomados na cidade. Ia muito mais além das lendas. No fundo do meu ser eu sentia algo que me mandava descobrir a verdade. Uma curiosidade insaciável, sendo sua única fonte de comida toda a realidade que envolvia aquela família.

Tentei ignorar durante anos aquela sensação, tentando trazer um pouco mais de normalidade ao meu eu nem um pouco normal, mas desde o começo desse ano tem se tornado impossível simplesmente ignorar aquele sentimento. Eu precisava descobrir a todo custo.

Mesmo que meus pensamentos vagassem em questionamentos sem respostas até então, eu continuei conversando com Athena — ou pelo menos tentando — até que chegássemos ao pátio da universidade. Era hora do almoço, então o lugar estava lotado.

A grama era verde e uma árvore central projetava uma sombra onde os alunos se assentavam e conversavam. O sol brilhava no céu azul celeste, nuvens que pareciam algodão-doce criavam sombras perfeitas e tornavam o ambiente ameno, juntamente dos ventos, que traziam consigo um cheiro agradável dos pinheiros da Floresta Prateada próxima dali.

O dia estava belo e perfeito, amava dias iguais aquele.

Fomos em direção a um lugar um pouco afastado do centro do pátio, com bancos e mesas de pedras redondas, onde diversas pessoas de diversos cursos encontravam-se, conversando e comendo.

Avistamos uma mesa vazia e nos dirigimos até ela, sentando logo em seguida.

— Seline! Athena! — exclamou alguém ao longe pouco tempo depois de nos sentarmos.

Observando mais atentamente, só então notei Beryn, que acenava em nossa direção.

Ele corria até nós, desviando das pessoas e das mesas em seu caminho. Seus cabelos ruivos balançavam com o vento e um sorriso genuíno estava em seu rosto salpicado com sardas. Seus olhos azuis como o mar emitam um brilho feliz e simpático, que condizia perfeitamente com a sua personalidade.

— Vindo da aula de anatomia Beryn? — Athena colocou sua mochila sobre a mesa enquanto falava.

Minha amiga o encarou de cima a baixo enquanto o questionava.

Ele usava um jaleco branco, com seu nome bordado em uma pequena parte do lado esquerdo superior, junto do bastão de Asclépio. Lembrava-me bem de quando o ganhou. Tinha acabado de descobrir que havia passado para a faculdade, mas como não tinha seus pais para parabenizá-lo e dar-lhe presentes, eu, minha mãe e meu pai organizamos uma festa.

Minha mãe fez questão de dar a ele aquele jaleco, sendo que a avó de Athena o tinha confeccionado e ela própria feito o bordado. Ele ficou tão feliz, não existia preço para aquilo. Agora, no entanto, ele estava surrado e cheio de manchas, sendo algumas vermelhas, que torcia não ser sangue. Beryn se recusava a comprar outro e só o usava.

— Ah, sim! Já disse como eu adoro as aulas de anatomia da Sra. Brightwood? — indagou alegremente.

Beryn cursava medicina e estava a um ano de concluir o curso. Ironicamente, ele tinha como professora de anatomia Arabella Brightwood, esposa de Ciro Brightwood, atual prefeito de Walspool e patriarca da família.

Com a ideia de fazer uma matéria sobre a família deles, Beryn seria uma ótima oportunidade para me aproximar de Arabella, ou melhor, uma ótima desculpa.

— Sim, diversas vezes. — Revirei os olhos para dar ênfase — Então meu amado amigo, será que poderia me ajudar em algo?

Ele me olhou, a princípio, curioso. Entretanto, parecendo notar minhas segundas intenções, talvez duvidosas, seu olhar se transformou, adquirindo um brilho receoso enquanto percorria meu rosto tentando adivinhar o que tramava.

Buscou respostas em Athena, mas a jovem apenas balançou a cabeça negativamente.

— O que você quer? — ele perguntou por fim.

— Me arranje um encontro com sua professora de anatomia — exigi.

Com uma sincronia impecável, Athena e Beryn me fitaram perplexos, com seus olhos arregalados e sobrancelhas arqueadas em confusão. Percebi, então, que os dois teriam levado minha fala para outro lado, arrancando uma risada minha.

— Você está se assumindo?! — ele perguntou incrédulo enquanto seus olhos ainda estavam pregados aos meus.

Tentei respondê-lo, mas fui cortada por Athena antes mesmo de começar.

— Por que nunca me contou? — ela questionou indignada.

— Se acalmem! — exclamei, conseguindo o silêncio deles. — Para a infelicidade das garotas, eu não sou lésbica, mas realmente preciso de um encontro com a Sra. Brightwood. Preciso que diga a ela que uma amiga precisa de conselhos para um trabalho.

Meu plano era perfeito. Não teria como ela me recusar dessa vez se aparecesse como uma aluna se esforçando para realizar um trabalho. Além de que, tecnicamente, não estava mentindo.

— E que trabalho seria esse? — Beryn perguntou.

— O nosso trabalho do mês é sobre lendas regionais e eu escolhi falar sobre a família da sua professora. Por isso preciso de informações mais específicas do que as dos livros da biblioteca.

— Então você realmente vai falar sobre eles? — Athena indagou. —Seline, tem certeza que é uma boa ideia? E se eles se irritarem? — perguntou preocupada.

— Significa apenas que têm coisas para esconder — respondi sem rodeios.

Seus olhos castanhos, semelhantes à avelã torrada, me fitaram com um brilho de desaprovação. No entanto, os ignorei naquele momento e levei minha atenção de volta para Beryn.

— Tudo bem, eu peço. Afinal, para isso que servem os amigos, certo? — ele disse, rendendo-se no final das contas.

Não consegui evitar sorrir.

Eu já vinha bolado esse plano há meses quando a minha ficha caiu e percebi que não conseguiria mais coisas se continuasse com a abordagem antiga.

Com minha nova ideia, planejava obter informações suficientes para satisfazer minha curiosidade e de bônus conseguir fazer a melhor matéria e sair no jornal da universidade.

Além do regozijo pessoal, seria uma oportunidade perfeita para ter um pouco de reconhecimento e adicionar a minha lista de diversos méritos e feitos que entrarão no meu futuro currículo... A verdade era que boa parte desses méritos ainda pensava como conseguiria, porém aquilo não era importante agora.

Como uma pessoa inteligente, já havia bolado também um plano B para caso o primeiro não funcionasse, mesmo que fosse uma ideia rasa, sem muito desenvolvimento e detalhes. Mas torcia para não ter que usá-lo, realmente torcia.

— Obrigada Beryn! — exclamei, quase que gritando de felicidade.

— Tudo bem, tudo bem... Eu sei que sou demais — disse ele com diversão na voz.

Nós rimos em uníssono com sua fala boba. O doce som de nossa risada, um pouco escandalosa, atraiu alguns telespectadores que passavam por ali. Como uma doença contagiosa, murmúrios risonhos puderam ser ouvidos vindos das pessoas próximas a nós.

O sorriso sumiu do rosto de Athena mais rápido do que dos nossos e foi substituído por olhos ranzinzas que deixavam claro seu descontentamento.

— Vai ficar tudo bem Athena — a tranquilizei. — Somos todos adultos, eles não vão me expulsar da universidade por causa disso.

Ela não parecia convencida, mas assentiu, balançando as mãos no ar dizendo "tanto faz".

E assim iniciava-se meu plano mirabolante.

Necessitava falar com os três Brightwood mais velhos e que estavam ao meu alcance: Sirius, o segundo filho, Viktor, o primeiro filho e Arabella, a mãe deles. Caso os três se negassem a falar comigo, significaria algo divertido: segredos. E eu adorava segredos, principalmente aqueles mais obscuros e difíceis de revelar. Mas o problema dos segredos naquela ocasião era que eles me obrigariam a partir para o plano B.

O plano B era sinônimo de possíveis problemas. Muitos possíveis problemas.

3 de Novembro de 2022 às 18:43 5 Denunciar Insira Seguir história
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Joalison Silva Joalison Silva
Olá, Ana, estou há um bom tempo tentando começar a sua história e felizmente consegui hoje. Não sei, pra ser exato, se essa é sua primeira história ou pelo menos a primeira que decide postar, mas iniciante ou não encontrei diversas coisas que me atraíram a continuar a leitura. O início é bem sacado, tem um fato completo, uma promessa do que pode vir a acontecer, mas sem especificar, sem estragar a possível surpresa. É uma boa tática de prender o leitor. Porém, um fato não explicado (nesse capítulo) me chamou bem mais atenção, que é a cronologia das cenas. Para deixar claro, não é bom nem ruim, tá mais para uma informação neutra, mas que instiga a pensar quando o sonho acontece em relação ao resto (antes da cena seguinte, talvez muito depois) e por ai vai. Por fim, os personagens: não há muito o que falar, já que só li o primeiro capítulo. Eu não tenho o hábito de comentar capítulo a capítulo, prefiro fazer um no início para mostrar ao escritor que estou lendo e um no fim condensando toda a experiência de leitura. Contudo, pode haver um ou outro comentário entre esses dois sempre que surgir uma ideia interessante. No mais, bom trabalho. Até.
May 11, 2023, 12:34

  • Ana Reis Ana Reis
    Olá Joalison! Eu fico extremamente feliz e lisonjeada com seu comentário. Realmente é a primeira vez que eu escrevo e público uma história e tenho plena consciência da minha falta de experiência. Por isso, toda e qualquer crítica é muito bem vinda! Eu espero que te agrade minimamente <3 May 12, 2023, 15:12
Daniel Trindade Daniel Trindade
Olá! Faço parte da Embaixada Brasileira do Inkspired. Estou aqui para lhe parabenizar pela Verificação de sua história. Espero que ela seja prestigiada por muitos leitores aqui em nossa comunidade. Sucesso e felicidade em sua arte! ♡
February 18, 2023, 22:14
Merlyah Summer Merlyah Summer
Achei interessante a esse início, conseguiu me atrair 👏🏾👏🏾👏🏾
November 04, 2022, 01:26
I Isabella Silva Santos
Ja começou assim??? Autora conseguiu me fazer ficar curiosa rsrsrs adorei esse primeiro cap e ja gostei dessa Seline, fofoqueira igual eu >w<
November 03, 2022, 18:59
~

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