singkook Anna Karolina

[JIKOOK] [EM ANDAMENTO] Às vezes queria voltar no tempo e dizer a mim mesmo que não deveria tomar algumas atitudes, talvez até dizer ao meu eu pré-adolescente que não deveria ao menos cogitar na possibilidade de amar alguém, principalmente ele. Deveria ter continuado como um sentimento de irmão! É errado, é claro, mas não consigo ao menos olhar para ele e não pensar no quão lindo é seu sorriso, seu jeito, suas manias e adorar o fato de saber decorado todas elas. O meu maior erro foi ter dito aquelas três palavras, talvez as coisas tivessem sido diferentes com o decorrer do tempo, talvez Jungkook ainda estaria ao meu lado como meu melhor irmão/ amigo... Ou talvez não. É tudo um talvez, um "e se", tudo uma grande incerteza. O pior de tudo é que meu irmão não me ama de volta como eu quero... E nem deveria! A coisa mais certa a se fazer é esquecer o sentimento e seguir em frente como se nada tivesse acontecido. Mas porque eu não consigo?! jm!bottom | jk!top Início: 08/06/2021 Término: Capa por: @winteryubi (golden vantae)


Fanfiction Bandas/Cantores Para maiores de 18 apenas.

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Prólogo

Seul, 2006.

Quando dava indícios de calor em Seul, muitas famílias costumavam se apressar em sair mais cedo, temendo que pegassem qualquer meio de transporte lotado. A cidade começava a ficar quente aos poucos, fazendo com que as pessoas quisessem sair de suas casas a passeio e as praia, parques, sorveterias – qualquer lugar que desse para se refrescar e se divertir – ficavam lotadas nesse meio tempo.

O sol raiava no céu, deixando tudo mais calorento do que o normal, quando Jimin e Jungkook teimaram em abandonar suas casas, querendo ir para o parque um pouco próximo de onde moravam.

Os dois irmãos, pequenininhos – Jimin com cinco anos e Jungkook com seis –, perturbaram tanto seus pais para irem ao parque que eles decidiram aceitar, mas como estavam tão ocupados com os afazeres da empresa da família, pediram que a babá os acompanhasse.

Não aguentavam ficar um minuto com os filhos.

Chohee aceitou de bom grado, pois amava estar perto dos garotinhos. Eles eram fáceis de criar, sempre obedientes e nunca brigavam, o que facilitava demais.

Jimin e Jungkook sempre se deram bem.

Quando chegaram no parque muitas crianças vizinhas estavam por ali, sempre acompanhados dos pais. Jungkook nunca ligou para o fato de que seus pais não costumavam passear com eles, era sempre a babá, mas Jimin costumava sentir mais, e acabou ficando triste ao observar a cena. Por um momento quis que seus pais estivessem ali também, para que pudessem brincar de qualquer coisa, ou até deitar na grama e observar o céu azul, mas... Eles preferiam estar atolados de trabalho do que dar atenção aos filhos.

— Jimin! — encarou o irmão meio atordoado, vendo-o se preparar para correr. — Vamos?

— Vamos! — Jimin nem esperou pelo irmão, correndo em sua frente e ouvindo os gritos de Jungkook.

A presença dele substituía qualquer dor do fato de que seus pais eram ausentes.

Os garotinhos corriam um atrás do outro, brincando de pega-pega, e a babá os observavam de longe, sentindo paz em estar ali.

Lee Chohee amava estar dentro daquele clima de paz, o que não sentia muito quando estavam na mansão dos Jeon's. O clima era pesado, chato! Qualquer oportunidade que aparecesse para sair dali era bem válida. Ainda era jovem, tinha lá seus vinte e cinco anos e tudo o que mais gostava no mundo era cuidar de crianças. Jimin e Jungkook eram os bens mais preciosos que tinha e cuidar deles é como um divertimento, e o fato de que eles a tratam como se fosse da família faz com que ela se sinta cada vez mais amada por Jungkook e Jimin.

Amava tanto aquelas duas crianças.

Porém, sentia um grande afeto por Jimin. O amava como se ele fosse um filho seu. Não sabia o que dizer em relação a isso, nem comparar as crianças que cuidava, mas Jimin era mais carinhoso, amoroso... Jungkook era mais reservado, mais na dele, mas ele não travava Jimin diferente.

Eles eram unidos, era como se fosse a perfeita junção.

— Jungkookie... Jungkookie! — Jimin corria atrás do irmão, sentindo como se fosse colocar os bofes para fora. — Estou cansado de tanto correr. Vai com calma, maninho.

— Você é muito fraquinho — riu do irmão e parou para espera-lo. Ele praticamente se jogou na grama verdinha e bem aparada. — Muito fraquinho mesmo! — riu mais ainda, pondo a mão na barriga e a outra cobriu a boca. Jimin o encarou bravo. — E fica muito fofo quando tá bravo.

— Não sou fraco, não sou fofo — cruzou os braços por cima da barriga, respirando e inspirando repetidas vezes para retomar o fôlego.

— Tudo bem, bobinho — Jungkook sentou-se do lado do irmão, passando a observar as coisas ao redor enquanto esperava ele descansar. — É tão legal vir pra cá — sentia a brisa bater levemente por seu rosto, bagunçando seus cabelos molhados de suor. — Principalmente com você e com a Chohee — sorriu observando o irmão de olhos fechados, ainda respirando fundo. A babá estava mais um pouco afastada, observando-os atentamente.

Jimin abriu os olhos, deitando-se sobre a grama. Observou o céu azul... A visão límpida que tinha do ambiente tão natural e puro era linda, gostava daquela sensação de paz.

Respondeu o irmão com um simples menear de cabeça, acenando positivamente, também amava passear com os dois.

Começou a observar as coisas ao seu redor atentamente, parando seu olhar, de maneira automática, sobre seu irmãozinho que olhava para frente e falava consigo algo sobre uma barraquinha de algodão doce.

Ele era tão bonito. Admirava muito seu irmão por ele ser a melhor criança que já conheceu na vida, mesmo ele sendo tão na dele – Jungkook o tratava diferente.

Sem perceber ficou fissurado em Jungkook, perdendo-se em seus pensamentos ao que tinha colocado os olhos sobre ele. Isso passou a acontecer frequentemente depois que foi se entendendo por gente, pouco a pouco. Desde que colocou os olhos em Jungkook pela primeira vez, decidiu que nunca mais iria parar de olha-lo, de analisa-lo, e sempre se perdia em seus pensamentos mais profundos ao encara-lo tão fixamente. Era uma criancinha, tinha lá seus cinco aninhos de vida, e de uns dias para cá uns pensamentos confusos viam lhe perturbando cada vez mais.

Jimin era conhecido pela família como o garoto que viajava em seus pensamentos, pois ele sempre vivia perdido neles e em suas coisinhas de criança, nos pensamentos mais mirabolantes que tinha.

Era uma pestinha como criança, afinal, era dele que vinha várias ideias para perturbar seus pais. E Jungkook sempre aceitava, entrando na onda dele.

— Jungkookie — a voz manhosa do garotinho era tão fofa! Jungkook parou de falar sobre algodão doce, encarando o irmão com um olhar curioso. Crianças sempre tão curiosas! — Eu amo você... — contou baixinho como se aquilo fosse um segredo de estado.

— Ah! Eu também amo você, maninho — bagunçou os cabelos secos do irmão, ganhando um sorriso radiante dele que, diante aquelas palavras tão importantes, sentiu como se fosse imensamente importante e necessário para Jungkook. — Quem chegar por último na Chohee é um bobinho fofinho! — e então se levantou e foi em disparada na direção da babá, deixando um Jimin resmungão para trás.

Não tardou em ir atrás do irmão, perdendo ao chegar depois que ele em Chohee que observava a cena com um sorrisão.

— Assim não vale! — o bico não abandonou seus lábios quando chegou perto dos dois.

— Bobinho fofinho! — abraçou Jimin de lado, rindo ao ouvi-lo resmungar.

{...}

Seul, 2012.

Estava frio em Seul.

Jimin não gostava tanto assim de tempos frios naquela idade, já que isso atiçava seus pensamentos confusos. Queria muito que pudesse existir um botãozinho para acionar "mente vazia" por algum tempo para que sentisse o alívio que é estar com a cabeça leve, sem pensar em nada que o deixasse conturbado.

Sentia a cabeça latejar lentamente como se quisesse lembra-lo que a dor de cabeça ainda estava ali, e constantemente entocava mais pensamentos fodidos, acabando com seus sentimentos. Tudo estava tão confuso! Sentia raiva, agonia, sentia-se apaixonado e aquilo lhe irritava, até porque não sabia ao menos o que era isso.

Só tinha onze anos, nem ao menos entendia o que era aquele sentimento – ouviu falar por filmes, séries, histórias, mas nunca conseguiu compreender o sentimento citado.

Não era ruim pensar que provavelmente estava apaixonado, o que intrigava era por quem existiam aqueles sentimentos. E Jimin não queria isso, não queria sentir essas coisas...

Nunca pensou que chegaria o dia que teria sentimentos por alguém, principalmente por um rapaz — seus pais diziam, e que já viu em muitos filmes de romance já que a curiosidade sobre o amor era intensa, que o "certo" era homem e mulher.

E a curiosidade em relação a homossexualidade foi maior, não deixou para trás o fato de que achou normal e colocou na cabeça que não importava se fosse homem ou mulher, o que mais importava era o amor que ambos sentiam um pelo outro, a felicidade, o sentimento!

De início não gostou da estranheza que sentiu ao descobrir sentimentos inconfundíveis por um menino, mas depois se sentiu normal, pois sabia que não era errado já que existia amor por sua parte – se realmente fosse isso o que sentia.

Sentia-se sufocado a cada segundo, era como se alguém estivesse apertando seu pescoço e lhe tirando o ar, acelerando seu coração, dando-lhe espasmos pelo corpo.

Escondido em seu próprio quarto praguejou mentalmente por todas essas coisas malucas que estava pensando/sentindo. Seus pais tinham saído há pouco, mas não sabia se estava sozinho já que aquele lugar vivia cheio de gente – empregados. Não entendia o porquê dos pais arrumarem tanta gente para cuidar de uma casa, apesar de que eles viviam fora, sempre focados na empresa, deixando os filhos de lado.

Escutou a porta do quarto sendo aberta, logo observou quem estava por ali, sentindo seu coração bater mais rápido ao ver Jungkook lhe procurando com os olhos bem atentos.

— Oi mano — adentrou o quarto do irmão mais novo, parando rente a cama. Jungkook encarou o irmão e achou estranho o fato de que seus olhinhos estavam meio avermelhados. — O que aconteceu? — era visível a preocupação que tinha por ele, portanto, Jimin sentou na cama e sorriu, balançando a cabeça de um lado para o outro como se negasse.

— Não foi nada — não queria dizer que estava se sentindo estranho, Jungkook perguntaria o porquê e não queria mesmo explicar o porquê daquilo. — Por que você tá aqui? Pensei que tivesse saído com o papai e a mamãe.

— Eu não, eles vivem naquele lugar lá — deu de ombros, fazendo careta, o que automaticamente fez Jimin sorrir, deixando seus olhinhos se tornarem duas linhas fininhas. Jungkook achava lindo quando ele sorria daquele jeito, parecia sincero. — Fofo — cutucou a bochecha do irmão.

Por um momento ficaram se encarando, ambos pensando um no outro. Jungkook achava seu irmão a coisa mais fofa desse mundo e se sentia feliz por ter ele ao seu lado, pois sabia que se não fosse por Jimin ele viveria sozinho e triste.

E Jimin, bem, somente pensava no quanto aqueles cabelos combinavam com ele, o quanto aquela boca delineada era perfeita, o quanto aquelas bochechas eram incríveis, o quanto aquele garoto era perfeito dos pés a cabeça e, principalmente, o quanto aqueles olhos eram bonitos lhe olhando. Era sincero todo carinho que Jungkook parecia sentir por Jimin e era recíproco.

O mais baixo praguejou mentalmente, puxando o irmão para um abraço apertado. Jungkook estranhou pelo ato repentino, mas retribuiu o carinho, apertando o irmão baixinho entre seus braços.

E ficaram um bom tempo ali, Jungkook acariciando os cabelos do irmão, sentindo que ele precisava mesmo de um abraço, enquanto que Jimin repassava na mente que o cheirinho de Jungkook era bom e o abraço mais ainda. Não queria sair dali.

— Você tá tão manhoso ultimamente, Jiminie — afastou-se do abraço lentamente, segurando o irmão pelos ombros para encarar seus olhos em busca do que estava acontecendo. — O que aconteceu?

Engoliu a seco pensando em gritar com Jungkook o quanto o amava, o quanto gostava dele, mas simplesmente sorriu como se não tivesse acontecendo nada.

— Não se preocupe, Jungkookie — abriu um sorriso desajeitado, o que pareceu conformar Jungkook.

Afinal, aquilo iria passar, não era?

{...}

Seul, 2016.

Adentrou o quarto com raiva, sentindo como se o mundo ao seu redor estivesse desmoronando. Parecia que tudo estava vermelho por conta da raiva, e ter Jungkook o acompanhando com aquela cara de que não sabia o que estava acontecendo só aumentava o sentimento.

— O que está acontecendo? — foi a primeira coisa que disse, parado na porta do quarto do irmão, esperando que ele lhe explicasse o porquê daqueles passos pesados. Estava no seu quarto quando ouviu a gritaria vindo do andar de baixo, mas antes mesmo que fosse verificar o que estava acontecendo encontrou-se com Jimin nas escadas e o seguiu até seu quarto.

— Porra, Jungkook! Por que você não percebe o que tá acontecendo? — gritou completamente cansado de todas aquelas coisas, de toda aquela dor desnecessária.

Com o passar dos anos pensou que as coisas melhorariam, mas tudo ia de mal a pior, saindo totalmente fora do controle. Dentro de algum tempo, quando foi ficando maiorzinho e entendendo as coisas – já tinha completado dezesseis –, seus pais começaram a lhe deixar de lado, esquecendo-se de sua presença e focando todo o amor que conseguiam dar somente para Jungkook, o irmão mais velho e que eles pareciam idolatrar.

Aquilo era revoltante, principalmente pelo fato de que, quanto mais eles idolatravam Jungkook, mais jogavam coisas em sua cara, dizendo que ele deveria ser igual ao irmão mais velho. Estava odiando toda aquela situação, mas aguentava, até a parte que eles começaram a descontar toda raiva e frustração do trabalho, ou qualquer outra coisa, em cima de Jimin, brigando como se ele fosse o culpado de toda raiva que sentiam.

Aquilo doía como o inferno, pois enquanto eles babavam Jungkook, ele era jogado de lado e tudo o que mais queria era o amor de pai e mãe, o que não tinha nada.

Único amor que conseguia receber era de Chohee, que cuidava dele como se fosse um filho seu.

Também o que mais doía era que seu irmão via tudo, mas não fazia nada para lhe ajudar, não movia nenhum músculo para que seus pais parassem com os insultos, o julgando como se ele tivesse alguma parcela de culpa pelas coisas.

Sem falar que todas aquelas coisas se misturavam em sua mente, deixando-o maluco. Ainda se considerava tão novo para pensar e sofrer por essas coisas, reprimindo seus sentimentos pelo irmão mais velho, que parecia aumentar com o tempo.

Jimin se achava burro por isso... Como poderia gostar de alguém que não lhe ajudava? Jungkook ainda era próximo, ainda ficavam juntos, conversavam e se divertiam desde criança, mas era doloroso vê-lo somente observando toda discussão quando podia dizer alguma coisa para ajuda-lo.

— Não consigo compreender, Jimin. O que está acontecendo? — não deixou de notar que dentro de alguns anos Jimin vinha lhe tratando diferente como se quisesse afastá-lo. Às vezes o pegava olhando-o fixamente, os olhinhos brilhando e os pensamentos longe, mas não achava aquilo diferente, na sua cabeça era somente admiração.

— Eu não aguento mais esconder o que sinto — grunhiu ao que se jogou no chão, cansado da recente discussão, o que resultou que juntasse tudo já que Jungkook fez questão de aparecer em uma péssima hora. Se ele queria ajuda-lo a esquecer o que tinha acabado de acontecer, ele só pioraria a cabeça de Jimin.

Estava se sentindo pesado. Se não contasse logo o que sentia, para ver no que iria dar, sabia que sua cabeça explodiria, ou até seu coração estouraria. Imaginava como seria sua vida daqui para frente se não dissesse logo a Jungkook como se sentia em relação a ele, mesmo sem fazer a mínima ideia da reação dele depois que contasse.

Mas sentia vontade de dizer, queria muito colocar para fora tudo o que estava sentindo, pelo menos para livrar-se do peso de reprimir um sentimento tão grande.

— Você tá estranho desde aquele dia, Jimin. Pela milésima vez, o que tá acontecendo contigo, cara? — entrou no quarto do irmão, fechando a porta para que ninguém os atrapalhasse. Estava preocupado com seu irmão, afinal, ele era tão espontâneo e alegre, de uns tempos para cá tudo tinha mudado, o que permaneceu foi que ele sempre estava por perto, mas o jeito de Jimin tinha mudado drasticamente. — Você sabe que pode contar comigo para o que precisar, mano. Eu sou seu irmão, sempre vou estar aqui com você!

— Esse é o problema, Jungkook — murmurou, temendo pelo que aconteceria dali pra frente, mas tinha que fazer... Sentia necessidade de falar o que estava sentindo, sem pensar que poderia acontecer alguma coisa ruim, algo que não quisesse que acontecesse.

Jungkook estranhou aquelas palavras, não entendendo muito bem ao que ele estava se referindo. Aliás, o que ele queria dizer com aquilo? Qual era o problema?

— Como assim, Jimin? Ainda não entendi o que você tá querendo dizer — se aproximou do irmão jogado no chão, ajoelhando-se ao seu lado. Tentou tirar as mãos dele do rosto e ao fazê-lo viu que ele chorava e era de partir o coração ver aqueles olhos, que eram sempre tão brilhantes, vermelhos pelo choro. — Não chore, mano. Me diga o que você tem.

— Eu tenho amor, Jungkook. Por você, cara! E o problema de tudo isso é que você é meu irmão, temos o mesmo sangue, entendeu? — desabafou de uma vez antes que voltasse atrás e não dissesse nada.

Jungkook ficou um bom tempo completamente estático ao lado do seu irmão, olhando profundamente nos olhos dele a espera que ele simplesmente sorrisse e dissesse que aquilo não passava de uma pegadinha, que ele tinha feito uma aposta boba com alguém para dizer aquelas coisas e então eles ganhariam dinheiro para tomar um sorvetão.

Mas Jimin não abriu a boca para dizer nenhum "ai", somente sustentou o olhar pesado do irmão mais velho, que aos poucos foi voltando a si e piscou os olhos lentamente, se afastando de Jimin como se sentisse alguma... Repulsa? Jimin suspirou, sabia que ele faria aquilo, sabia que não daria certo dizer o que sente e então ele se afastaria, o que seria horrível.

Começava a se sentir arrependido por ter juntado tudo o que estava sentindo.

Por que Jungkook teve que segui-lo depois da discussão com os pais?!

— Você gosta de mim? — Jimin somente assentiu com a boca completamente seca, sentindo seu coração bater tão forte como nunca tinha batido antes. — Como você... Jimin, somos irmãos! — a incredulidade era notável e Jimin quis gritar aos céus o quanto estava arrependido por ser tão impaciente e dizer o que sente assim tão na lata.

Mas o que poderia fazer se já não aguentava mais esconder? Não pensou muito bem, foi tão rápido quanto um gatilho e toda merda que mudaria sua vida estava feita.

— Eu sei, Jungkookie. Me descul...

— Não Jimin, é errado! — interrompeu o irmão, não querendo saber das explicações sem lógicas dele. Não deu nem uma última olhada em Jimin, não conseguia fazê-lo, e então saiu correndo para seu quarto, sentindo seu coração bater tão forte naquela noite.

Jimin não soube o que fazer, não soube se choraria ou se ficaria ali esperando que ele voltasse e dissesse que tudo ficaria bem, que ele esqueceria o sentimento e eles ficariam juntos como irmãos, mas não aconteceu nada.

Ficou completamente estático no chão, a mente nublada e em silêncio, em completo estado de choque pelo que acabou de acontecer. Se sentia muito burro, muito ansioso e idiota.

Então começou a chorar descontroladamente, sem ação, sem vontade de parar. Sabia que tinha perdido definitivamente seu irmão/melhor amigo e que ele nem olharia na sua cara no dia seguinte ou quem sabe para o resto da sua vida.

Estava tão arrependido e amargurado, principalmente indesejado. Não deixou de perceber o olhar de nojo do irmão ao que ele abandonou seu quarto, o que o fez perceber que ele possivelmente repudiava a homossexualidade.

Tudo tinha ido de ladeira abaixo e isso era somente o começo.


{...}


NOTAS: Não sou acostumada com o Inkspired, acabei de chegar aqui e já postei uma fanfic na esperança que dê certo.

Se você chegou até aqui, obrigada por isso. Espero que tenha gostado!

Essa fanfic também está sendo postada em outras plataformas: wattpad e o spirit fanfics.

Essa história é muito antiga só que estou reescrevendo e mudando muitas coisas.

Outra coisa, quero deixar bem avisado sobre esse negócio de incesto. Não sou a favor e nem tô trazendo uma história aqui sobre esse assunto para que façam o mesmo. Isso é somente FICTÍCIO, ok?! Não quer dizer que apoio incesto ou qualquer coisa do tipo.

Quem acompanhou a antiga versão dessa história vai saber como é o final dela, mas os novos que estão aqui, que nunca ouviram falar de Banned Love, vocês vão se surpreender comigo.

Então, não me abandonem! Esperem que tem muita coisa boa e gostosa vindo por aí, prometo!

Beijo, beijo e até a próxima atualização.

9 de Junho de 2021 às 21:21 0 Denunciar Insira Seguir história
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