patykastanno Paty Kastanno

[Jikook • Jungkook Top • Jimin Bottom • Drama • Suspense • Vampiros • Incesto • ABO • Twoshot] Park Jimin é um ômega lúpus, primo de Jeon Jungkook, um alfa lúpus e os dois, nunca tiveram uma relação próxima, apesar do parentesco. Isso pois a família desde o nascimento de ambos, filhos de irmãs gêmeas, descobriu um segredo obscuro no caçula e assim, tiveram de afastá-lo de Jimin. Mas com o passar dos anos e a chegada do aniversário de maioridade do mais velho e a mero coincidência de o alfa lúpus estar lá, ocasiona na revelação da natureza oculta, presente em Jungkook. O real problema é que... Jimin a desconhece e é enlaçado sem perceber.


Fanfiction Bandas/Cantores Para maiores de 18 apenas.

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Innocent Demon



Notas Iniciais:


Olá, seja bem vindo(a)!
Bom, essa fic linda eu escrevi para o especial de Halloween, mas acabei postando Tentation Doll, contudo... não ia deixar esse plot perfeito guardado até ano que vem, decidi postar.

Bom, abaixo seguem algumas observações importantes:
* Tradução do Título: Maldição Mascarada;
* Trilha Sonora: Reich Mir Die Hand de Blutengel (amo essa música, recomendo);
* Universo ABO e suas respectivas características;
* Conteúdo sensível para menores de dezoito anos;
* Temática com vampiros e incesto;
* Focada no ship Jikook, portanto se não gosta, NÃO LEIA;
* Narrada na terceira pessoa;
* Two-shot, ou seja, DOIS CAPÍTULOS;
* Plágio é crime, não copie ou adapte a fic;
* Também postada em Wattpad, Nyah e Spirit;

Enfim, agora seguimos para a leitura, espero que gostem ♥


***


Capítulo I - Innocent Demon


Baile de máscaras no aniversário de maioridade. Esse era o nível de acontecimento, envolvendo Park Jimin naquela noite de lua cheia, vulgo, o ômega lúpus que estava prestes à ser desposado para algum alfa, através da conhecida tradição de muitas famílias, na sociedade futurística atual.

O rapaz era um partido invejável para muitos interessados. Dono de uma classe particularmente rara, fios negros, corpo bem esculpido, voz macia e habilidades na culinária e na dança contemporânea, - algo no qual se dedicou por longos anos no exterior, - ele atraía à todos com sua aura sensível e ousada.

E levando-se em consideração a família e linhagem de onde provinha, também levava mais vantagens. Era neto de um puro, que se casou com uma chinesa e assim tiveram duas filhas gêmeas, estas que em resumo, morreram anos atrás, deixando por descendência, dois garotos.

Um deles era Jimin e o outro... Jeon Jungkook. Além do pai do ômega, um patrulheiro da matilha muito ocupado, era o único parente próximo ainda vivo. Mas também um digno mistério, pois mal conhecia o mencionado. Este que possuía quase sua idade e seu sangue, só diferenciando-se na classe: era um alfa lúpus, filho de um mulherengo sem causa.

E com os catorze anos de morte das mães gêmeas e muito ligadas, - que por sinal morreram quase juntas, um famigerado mistério na genética - desde a infância, sem que entendessem o real motivo, os dois foram primorosamente separados. Foi à partir daí, que a vida dos herdeiros mudou. As brincadeiras de antes, deram lugar à uma relação de objetivos diferentes.

Jeon queria ser engenheiro. Estudou, se empenhou e se formou. O emprego, foi ganho com sua própria habilidade e seus hobbies, eram festas e boxe. Park por outro lado, quis seguir na sutileza da dança contemporânea e quando queria se distrair, partia para a leitura e cultivo de seu pequeno jardim, preservado na mansão que vivia.

Em suma, nos dias atuais, os primos não partilhavam um contato maior que as lembranças do passado aleatórias, quando raramente se encontraram, por conta dos horários divergentes, propositalmente impostos pelas mães. Eram estranhos, com um grau de parentesco os unindo.

E desde então, Jimin podia dizer que se na infância eram grudados, agora não reconheceriam o rosto um do outro nem se quisessem, salvo por fotos antigas e relatos de terceiros. Concomitante, também adquiriu certa antipatia ao parente, mesmo sem conhecê-lo.

E isso, graças ao impasse na vida adulta, onde Park e Jeon herdaram os bens juntos e certa concorrência veio, em vista do ômega ter sido significativamente mais injustiçado na quantia, graças à classe, apesar de mais velho e Jeon, em contrapartida, ter tido totalidade e autonomia considerável, também pela classe.

E somando-se todos esses fatos, complementava-se assim a seguinte realidade: dois rapazes em fase reprodutiva, completa e propositalmente desconhecidos, que tinham trilhado caminhos opostos à distância e que... se encontrariam numa inusitada circunstância, muito mais breve do que poderiam prever.

[...]

Jungkook, o alfa lúpus intenso em todo o seu ser. Exalava sensualidade, tinha inúmeros admiradores e parecia ter crescido apenas no tamanho, pois era um menino arteiro em seu âmago, devido às encrencas que se embrenhava. Contudo, aquilo em nada incomodava o mesmo.

Este, que por exemplo no preciso momento, estava inserido dentro daquela mansão. Local, que supostamente não deveria adentrar, pois de acordo com as palavras de seu pai, era "estritamente proibido" ir à comemoração e cerimônia do Park, pois iria "atrapalhar o desfecho". Mas contrariando isto, o intuito do alfa dentro daquela multidão, era muito diferente: encontrar potenciais ômegas e betas interessantes.

E apesar do número destes ser pequeno, em vista do promissor noivo em questão, ser já um ômega lúpus, ainda haviam "os" e "as", que queriam tentar a sorte, afinal, no sistema ABO, as uniões eram muito democráticas. Se dois alfas, dois betas ou dois ômegas quisessem se casar, ninguém impediria. Seriam apenas mais um, dentre as várias combinações, naquele novo esquema de vida.

- Senhor, tem certeza? Seu pai o alertou que não deveria vir. - a voz medrosa do empregado, rechaçou aos ouvidos do ruivo. Este, que analisava toda a festa com olhos perspicazes.

- Não me importa essa baboseira que meu velho disse e muito menos esse tal primo, que nunca sequer vi a cara quando cresceu, mas presumo ter se tornado um ômegazinho sem graça e superficial, com suas tais danças contemporâneas. - satirizou com desdém. - Não dou a mínima para garotinhos delicados e chorões como ele. Quero degustar de verdadeiras tentações nessa festa e além disso... é um baile de máscaras, ninguém me reconhecerá aqui. - lançou numa piscadela para seu fiel serviçal, vulgo o designado para cuidar do herdeiro.

Porém naquela noite, essa tarefa não seria executada, com sorte. Outros propósitos estavam sendo articulados pelo rapaz lúpus. Propósitos libidinosos e devassos, além de ligeiramente obscuros e particulares. E era justamente por isso, que deveria escolher bem seu parceiro ou parceira da noite. Não queria contar com escândalos desnecessários, quando chegasse a "hora especial".

[...]

Jimin estava já arrumado com sua fantasia de diabinho, passando por entre o tumulto de pessoas na mansão da família. Atrás da máscara rubra com relevo, além dos chifres e rabinho à caráter, o ômega aniversariante não se sentia exatamente animado com aquela balbúrdia de pessoas forçadas, conversas aleatórias, música eletrônica e um bocado de pretendentes assanhados e atrevidos, que apelavam por atenção.

Talvez até preferisse os que já haviam desistido de tudo e apenas curtiam a festa, pegando pessoas ocasionais. O rapaz gostaria de fazer isso, afinal ninguém dali o agradara até então. Mas isso não importava muito afinal. Decidiu então que poderia extravasar e assim, entornou três doses de álcool goela abaixo e sorriu, ajeitando os fios sedosos.

A melodia o agradava enfim e talvez por efeito da bebida, sentia-se mais disposto à dançar e com esse almejo, foi caminhando pelo marasmo de estranhos, com seus cheiros misturados e pôs-se à fazer o que amava e sabia fazer: dançar, lenta e caprichosamente.

Com as batidas o envolvendo e toda a atmosfera de estar sendo observado, - o que não seria de todo estranho, - o ômega remexia seu corpo curvilíneo com graciosidade, se deixando levar. Aquelas nádegas fartas e coxas chamativas, que um dia foram motivo de vergonha e receio, hoje eram orgulho. Pois foi graças à seus atributos bem aceitos, que a sociedade teve de aceitá-lo também.

Perdido nesses pensamentos sobre a evolução de seu presente, o moreno então sentiu braços sutis, porém presentes, pousarem em sua cintura. Com a meia luz dentro daquele recinto, rostos não eram facilmente distinguíveis e portanto, o mesmo não sabia quem o tomava de forma tão deliciosamente quente, naquela pista. Foi aproximando-se portanto do estranho e sentiu o aperto ao seu redor se firmar.

Era dono de fios vermelhos, trajado como um soberano anjo, mas que com um sorriso cafajeste daqueles, jamais pisaria no céu. Era mais alto que si também e possuía um aroma forte de alfa, junto à sua silhueta robusta, que conseguia guiar o corpo esguio do Park com facilidade. Os olhos, adornados na máscara clara, eram de tom castanho como um nato coreano, que preferiu não usar lentes, como tantos ali.

- Você dança muito bem. - o timbre viril se pronunciou próximo aos ouvidos sensíveis do Park, em vista do alto som, que reverberava no salão.

- Obrigado. - Jimin sorriu faceiro, vendo a satisfação do seu simples gesto no estranho, que colou mais os corpos, fitando o demônio trajado com devoção, para então farejar o ar.

[...]

Vendo-se na monotonia, sem sucesso em seus avanços, pois nenhum beta ou ômega ali, inspirava confiança para ser levado à um contato íntimo que tivesse mínima sobriedade, o rapaz viu enfim um instigante "diabo". Audacioso e cheio de movimentos lascivos: um combo ideal de presa, ao lupino que foi se chegando.

A abordagem não foi de fato complicada. Os corpos formavam um perfeito enlace quando unidos, como se fossem um do outro, muito antes daquele encontro. E nisso, o Jeon aspirou o cheiro lupino e também o segundo "atrativo", circulando saudável debaixo do manto de porcelana, que era a pele do mais baixo.

Lindo em demasia, perfeito para si. Feições ironicamente angélicas e libidinosas. Mesmo coberto em maldição, Jungkook faria seus esforços para cuidar daquela "peça rara", que devia ter um precioso líquido vital em suas finas e azuladas veias, além de muitas curvas para serem exploradas de várias maneiras imagináveis.

- Um ômega. - comentou em constatação e uma das mãos dispostas no tronco do lúpus, foi parar na face, especificamente nos lábios, com uma camada fina de gloss. - Seria muito atrevimento te pedir um beijo? - incitou, entretido na ação de acariciar a carne rosada.

- Seria. - não evitou provocar. - Mas vou esquecer que somos completos estranhos e te convidar para um lugar mais privado. - a sentença por parte do moreninho não foi nada vacilante aos olhos do alfa, que assentiu de imediato, ávido.

Sem pestanejar, o mais baixo arrastava seu novo acompanhante pela mão, até a ala mais particular da conhecida casa e que também, sabia ser o local ideal descrito com certeza: o terraço.

- Não vamos para o quarto? - questionou o ruivo, apontando na direção dos dormitórios, que estranhamente o maior parecia ter familiaridade. Talvez por já ter ficado com alguém antes? Não se atentou muito à esse fato e apenas negou em aceno, insistindo na sua proposta.

Esta, que o alfa pareceu acatar, quando viu que ali dispunha-se uma piscina privada, além de um divã, champagne e um céu de estrelas. O cenário sublime, para que tivessem uma noite de prazeres carnais, que à muito o dançarino não usufruía, em sua apertada agenda de ensaios e apresentações. Também não dava a mínima para o tal "debut de classe", em que ele não casaria virgem para aumentar seu valor. Fez demais pela exigente família e portanto, agora iria seguir seus próprios instintos, uma vez na vida ao menos.


***


Notas Finais:


E aí, gostaram? Comentem, façam uma autora feliz :)
P.S.: Estou orgulhosa da minha capinha xD Me sinto realizada quando faço designs, faz bem.
Agora vamos para o próximo... let's go!

27 de Maio de 2021 às 01:32 0 Denunciar Insira Seguir história
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