angelclark Angel Clark

Depois daquela viagem de lancha que Jimin sumiu no mar, minha vida virou um completo inferno, mas só piorou quando Andrew apareceu. Personalidades opostas, porém aparência igual. Afinal, Jimin e Andrew eram 'gêmeos' ou a mesma pessoa? Isso eu não sei, só sei que a cada dia que passa eu fico mais sem paz e maluca com essa história. Eu estou enlouquecendo


Fanfiction Bandas/Cantores Para maiores de 18 apenas.

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Dead?

Oi, leitores!

Vim pedir encarecidamente para que vocês sejam presentes. Vocês não tem noção do quanto a interatividade de vocês me deixa feliz e animada para continuar. Só quem escreve entende o que é isso e a animação que isso nos dá. Eu sei que geralmente leitores do wattpad não comentam muito, mas eu ficaria muito feliz se vocês fizessem isso. Vamos interagir? Isso é importante pra mim. Obrigada a quem fizer o que eu pedi.

Queria falar sobre os comentários de leitores atrasados, pra ser sincera eu amo comentário de leitores atrasados porque sempre chega de surpresa, um comentário bom que você não esperava. Então, leitor atrasado, não hesite em dizer o que pensa só porque ainda não chegou no capítulo atual.

Vocês são tão importantes quanto os outros.

Narrado por __________

"Acabou, Jimin! Eu estou terminando com você! Cansei!

Essa foi a frase que ecoou por aquela lancha. Estávamos apenas nós alí naquele local no alto mar para "curtir" nossas férias. Era um dia de verão, mas o impacto dessa frase fez Jimin abraçar o próprio corpo como se estivesse ficado com frio de repente, nem parecia a mesma pessoa que à segundos atrás estava berrando e gritando comigo.

Era o fim. O nosso fim. Eu já havia chegado ao máximo do que eu poderia aguentar daquela relação.

(Algumas horas atrás)

Quando senti que chegamos no nosso limite, envolvi meus braços ao redor do seu pescoço e Jimin afundou-se na curva de meu pescoço entre meus cabelos. Minha respiração estava irregular e meu peito subia e descia descompensadamente.

Jimin apoiou o antebraço na cama para me fitar com seu olhar terno enquanto eu brincava com os fios claros de seus cabelos.

— Eu já te disse que te amo? — sussurrou e eu sorri.

— Várias vezes, mas se quiser falar de novo eu não me incomodo. — Levei uma das mãos para acariciar sua bochecha e ele virou um pouco o rosto pra beijá-la.

— Eu — Me deu um selinho — Amo — Outro — Você. — Mais outro e voltou a me olhar com um sorriso no rosto.

— Eu sei... — disse convencida. — Se não me amasse não iria tatuar meu nome no pulso.

— E se você não me amasse, não iria fazer o mesmo com o meu nome. Agora estamos cravados um no outro. Pra sempre. — sussurrou a última parte.

— Pra sempre. — repeti impulsionando meu corpo pra frente e lhe roubando um selar.

Jimin desmoronou ao meu lado no colchão, me puxando para que deitasse minha cabeça em seu peito. Enrosquei nossas pernas abraçando seu corpo enquanto ouvia sua respiração que estava tão descompensada quanto a minha. Continuamos em silêncio por um tempo, escutando a respiração um do outro.

[...]

Depois de ter tomado um banho, eu fui curtir a bela vista do mar, pois é, estávamos em alto mar, na lancha do pai de Jimin. Estávamos curtindo as férias de verão, o sol estava quente e o céu estava lindo. Enquanto eu estava curtindo a brisa do vento, Jimin fazia algo na parte de interna da lancha.

Fui até a área interna da lancha e fui em direção aquela mini cozinha e tinha poucas louças que precisavam ser lavadas. Comecei a lavar aquela louça e meu celular tocou, desliguei a torneira para atender. Era Jungkook um amigo meu de infância e da faculdade.

— Uau, mas que surpresa! Quanto tempo, não? — Atendi, sorrindo. — O que você quer?

— Por que você não pode achar que eu estou te ligando simplesmente porque estou com saudades? — Deu risadas.

— Jungkook, da mesma forma que você me conhece como a palma da sua mão, eu também lhe conheço como a palma da minha. Você é orgulhoso demais pra ligar pra alguém só por saudade. Pior, você é orgulhoso demais pra admitir esse tipo de coisa. — fui sincera. — Você é orgulhoso demais pra admitir qualquer tipo de sentimento. O que eu quero dizer é que você é orgulhoso demais.

— Aigoo! Credo! Isso não é verdade! — disse ele. — Ok, eu estou precisando do livro, aquele livro lá que eu esqueci o nome, eu sei que sabe qual eu estou falando.

— Eu sabia que você me ligaria pra falar dessa porcaria desse livro! — Dei uma risada. — Eu acho que sei sim, imagino qual seja. O problema é que agora eu estou no mar. — eu disse.

— Oi? — Não entendeu.

— Eu estou curtindo minhas férias com Jimin, na lancha do pai dele, mas quando eu voltar eu te entrego o livro, ok? Eu não vou precisar mais dele.

— Ok — murmurou — E... Ah! Eu sinto saudades sim, não pense que estou ligando só porque eu quero algo. — disse sarcástico.

— Também estou com saudades, Jungkook — Dei risadas mas meu riso cessou quando levantei meu olhar encarei Jimin encostado na pia, nem havia notado sua presença. Ele não estava com uma cara muito contente. — Preciso desligar, tchau. — Meu tom mudou drasticamente.

— Ah entendi, pela milésima vez vou ser motivo da próxima discussão do casalzi... — Desliguei antes dele terminar a frase.

— Por que desligou? — perguntou Jimin, cedendo-me um cínico sorriso. — A conversa parecia tão boa. — O fitei por alguns segundos e ele estava bêbado, percebi pelo seu olhar. Sendo assim, não fiz tanta questão de respondê-lo. O ignorei, fui terminar de lavar a louça e Jimin veio me ajudar, secando-as e guardando-as.

Jimin costumava ser falante, alegre, fofo e divertido, mas aquele silêncio me era estranho. Já fazia alguns dias que ele não estava muito bem. Sabia que algo estava acontecendo, porém ele não me conta. Jimin ultimamente tem andado muito perturbado e essa "viagem" é para que ele possa sentir um pouco de paz que parece que está em falta para ele.

Jimin também nunca foi com a cara do Jungkook, na verdade, ele nunca nem deu chance de conversa. Jimin nunca o maltratou, Jungkook também nunca fez isso com ele, ambos fazem parte do mesmo circulo de amizade, porém nunca foram verdadeiramente amigos.

Eu já não, sou amiga de todo mundo, estou sempre aberta para amizades. Se uma pessoa não gosta ou não vai com a minha cara de graça, tudo bem, não tenho problema com isso. Não tenho problema com ninguém na verdade, não arranjo encrenca com ninguém de graça. Acho que todos os seres humanos são iguais, então por que não sermos todos amigos?

Eu entendo que talvez Jimin não vá muito com a cara do Jungkook, mas isso não interfere em nada na minha vida, não iria cortar relações com Jungkook, simplesmente porque não. Porque não, porque não e acabou! Não iria de jeito nenhum, nem morta. Já havia deixado isso bem claro ao Jimin, porque simplesmente Jungkook é meu amigo desde criancinha, no momento que eu nem imaginava que Jimin existia.

Jungkook é como um irmão pra mim e isso não iria mudar e nem queria que mudasse. Não faz sentido Jimin ter ciúme, porque simplesmente acho que Jungkook é gay, não é certeza, mas eu tenho minhas suspeitas.

— Não está assim por causa do Jungkook, não é? Chega até ser piada você sentir ciúme dele. — perguntei desligando a torneira, em seguida secando minhas mãos com um pano e o fitei no momento que ele pegou a garrafa de soju do pai dele, colocou um pouco no copo e bebeu. — Pare de beber, você sabe que você não pode beber. Ainda mais nessas suas crises que você anda passando, esses surtos que você anda tendo... Sei lá, você anda todo esquisito ultimamente.

— O que ele disse? Hein? — Me ignorou e se aproximou de mim, querendo me intimidar. Ah, era só o que me faltava. — Você já teve alguma coisa com esse sujeito? Por que ele está te ligando?

O que?

— Oi? — Franzi o cenho e cai na gargalhada. — Desculpa... — Tentei cessar meu riso. — Você está falando sério? — perguntei, ao notar a feição perturbadora que se formou em seu rosto. — Você está louco e pra piorar bêbado. — Tentei ignorar o que ele estava insinuando. — E por favor, vá lavar essa boca, porque o bafo de álcool está chegando em mim.

— Por que louco? Vocês se conhecem há muito tempo, você o conhece há mais tempo do que me conhece, por que seria tanta loucura da minha cabeça?

— Antes de te conhecer eu não sabia nem como beijar na boca, não tinha idéia de absolutamente nada, não sabia nada da vida, eu era uma idiota, não sabia de nada. Não sabia nem o que era um beijo. — eu disse e Jimin começou a rir bizarramente, não era uma das suas risadas gostosas de ouvir, era uma que me dava um certo medo. — Uau! Você está muito surtado! — Fiquei incrédula. — Você está se drogando, Jimin?! Eu hein...

— Não sabia o que era um beijo? — gargalhou e eu senti meus olhos marejarem, mas tentei manter-me firme. — Eu que não sabia quem era você! Sua mentirosa! — Jogou algumas panelas no chão, assustando-me. Abri minha boca perplexa, rapidamente levei minha mão até minha boca, não estava entendendo o que estava acontecendo com ele naquele momento. Jimin parecia estar possuído, não tinha motivo nenhum para que ele estivesse agindo daquela maneira.

— Você é bipolar?! Seu louco! — gritei alto, sem me importar com nada. Apenas fitava as panelas no chão.

— Você não viu nada, meu amor! Não viu nada! — gritou de volta. — Por que esse sujeito ligou pra você?! — Se aproximou em passos firmes, me colocou contra a parede e eu arregalei os olhos.

— Ele queria um livro! Um livro, entendeu?! Por que as vezes você tem que ser louco nesse nível, cara?! Pelo amor de deus! ele estava pedindo um livro! — gritei. — Ridículo! Você é ridículo! Um verdadeiro babaca.

— Um livro? você está de sacanagem com a minha cara? você acha mesmo que eu caio nessa?! Eu. Não. Sou. Um. Idiota! — Jimin falou pausadamente. Ele estava louco, completamente fora de sí. Nem dava para reconhecê-lo.

— Você está agindo como um. — afirmei — Ele ligou porque ele queria um livro. O livro que o professor da faculdade tinha pedido e... — Me interrompeu aos berros.

— Não mente pra mim. — Levantou a mão e eu arregalei os olhos.

— Vai me bater? — Fiquei incrédula e minha voz saiu trêmula. — Você teria coragem de fazer isso comigo? Por causa de um motivo fútil desses? Vai! Bate! E mesmo se não fosse fútil, você não tem esse direito! Mas, vai! Bate agora que eu quero ver. — O desafiei e ele abaixou a mão, um pouco assustado com ele mesmo e eu sai de perto dele, indo atrás de um ar puro, saindo da área interna da lancha. Sendo seguida por ele. Eu havia me cansado daquilo.

"Acabou, Jimin! Eu estou terminando com você! Cansei!

Essa foi a frase que ecoou por aquela lancha. Estávamos apenas nós alí naquele local no alto mar para "curtir" nossas férias. Era um dia de verão, mas o impacto dessa frase fez Jimin abraçar o próprio corpo como se estivesse ficado com frio de repente, nem parecia a mesma pessoa que à segundos atrás estava berrando e gritando comigo.

Era o fim. O nosso fim. Eu já havia chegado ao máximo do que eu poderia aguentar daquela relação.

— O-o que?! — Jimin arregalou os olhos. — Você enlouqueceu, garota?!

— Não! Quem enlouqueceu foi você! Que minutos atrás levantou a mão pra mim! Você ficou louco, foi? Por que essa semana você está tão explosivo? Você não é assim! Já deu pra mim, Jimin. Eu quero ir pra casa. Agora. — exigi. — Quer ser louco? Vai ser louco sozinho! Acabou.

— Então é assim? — Jimin sorriu e soltou uma breve risada nervosa. Levou as mãos até o quadril e me encarou em silêncio por segundos — Você está realmente sendo séria com isso, _____?

— Sim. Agora é sério, acabou. — Suspirei. — Eu quero ir pra casa! Agora.

— Você não pode estar falando sério.

— Eu já não sei mais se isso aqui, se nós dois realmente fomos feitos pra ser. Talvez sejamos melhores separados.

— Você acha isso? Que sua vida é melhor sem mim? E vai deixar tudo ir para os ares, todo o tempo que ficamos juntos, todos os "Eu te amo" que trocamos durante todo esse tempo, vai me dizer que isso não aconteceu? Que foi uma mentira? Tudo isso por causa de uma briguinha?

— Desculpa, mas depois do que aconteceu agora, não tem como continuarmos juntos. Entenda, não foi uma simples "briguinha", Jimin! Você levantou a mão pra mim e isso é inadmissível. — eu disse e assisti seus lábios abrirem e fecharem várias vezes tentando achar as palavras certas.

— N-não faz isso. — Sua voz soou trêmula e ele começou a andar em minha direção. — Eu te a... — Antes que ele pudesse terminar, ele escorregou, caiu batendo a cabeça e perdendo a consciência.

Por um período curto de tempo, fiquei sem reação. Tudo que havia acabado de acontecer, aquela briga, aquelas acusações, tudo havia sido tão surreal que eu fiquei paralisada por um tempo. Porém, depois desse curto período de tempo, senti um desespero do tamanho do mundo. O maior desespero que eu já senti em minha vida.

— Jimin!! — Me desesperei ao ver sangue saindo de sua cabeça, corri até ele me agachando ao seu lado e comecei a dar tapas leves em seu rosto pra ver se ele recobrava a consciência.

Enquanto eu chorava desesperada, tentando inutilmente acordá-lo, senti uma pancada forte em minha cabeça e depois não me lembro de mais nada.

[...]

Acordei no chão da lancha, com dores em minha cabeça, olhei pro lado e Jimin não estava alí. Me lembrei da briga e me levantei rapidamente.

Meu coração disparou de medo por ter acontecido algo grave com ele. Chamei desesperadamente por ele. Surtei ao imaginar que algo pudesse ter acontecido com Jimin.

— Jimin? — O chamei e não obtive resposta. Comecei a procurá-lo por todos os cantos daquele barco e ele não estava em lugar algum. Berrava seu nome suplicando para que ele aparecesse caso estivesse no local.

Olhei em todos os cantos, mínimos lugares e não o encontrei. Jimin tinha que estar naquela lancha, se ele não estivesse naquela lancha, certamente ele estaria morto no fundo do mar. Nós estávamos em mar aberto, não tinha como ele estar em outro lugar a não ser na lancha.

E foi nesse momento que o desespero se apoderou de meu corpo, lembrei-me da pancada que levei em minha cabeça quando Jimin desmaiou, ou seja, eu e Jimin não estávamos sozinhos nessa lancha.

Aterrorizada, corri desesperada até a beirada da lancha, coloquei o colete e pulei no mar desesperadamente na tentativa falha de encontrar Jimin, mas não o encontrei.

Mergulhei diversas vezes e nada de encontrar Jimin.

Narrado por Park Jimin

(1 semana atrás)

Já faz duas semanas que eu venho tendo a sensação de que estou sendo seguido, sendo o observado de longe. Isso já está começando a me assustar cada vez mais.

Fiquei pensando nisso, enquanto estava na casa do meu irmão Taehyung. Fiquei olhando fixamente para mesinha de centro pensando em quem deve ser essa pessoa que está me seguindo, porque eu tenho certeza que tem alguém me seguindo e me observando de longe.

— Está pensando no que, Jimin? — Taehyung chamou minha atenção.

— Eu venho tendo a sensação de estar sendo seguido e observado. — murmurei.

— Eu poderia falar que deve ser coisa da sua cabeça, mas esses dias quando eu saio contigo na rua eu também tenho a sensação de que tem alguém me seguindo e isso é só quando eu ando contigo. — Taehyung disse. — Mas também acho que você anda muito esquisito ultimamente.

— Eu estou? — Franzi o cenho.

— Sim. Você briga com a ____ a cada cinco minutos, Jimin! Por motivos idiotas... Você não é assim! Você está muito paranóico esses dias. Acho que devem ter muitas coisas acontecendo na sua vida.

— Eu acho que eu vou ter que terminar com ela, mas eu não quero me separar e ao mesmo tempo acho que isso seja necessário. — Soltei um longo suspiro. — Eu realmente gosto dela, gosto de estar com ela, gosto do jeito que ela é carinhosa comigo e não queria fazer isso, de verdade, mas eu não estou conseguindo confiar nela. A verdade é que eu não confio nela. Eu sei que isso é triste, mas eu não consigo mais confiar nela e nem na minha própria sombra. Esses dias, eu estou desconfiando de todo mundo ao meu redor e sem querer estou descontando meu desconforto nela. Eu estou pensando em dar um tempo no relacionamento, porque eu não quero terminar. Ah, eu estou com medo, Tae. — confessei. — Eu sinto que algo de ruim está pra acontecer. Essa angústia vem aumentando à cada dia. Sensação de que tem alguém tramando algo pelas minhas costas.

— Eu acho que você deveria espairecer um pouco. Tirar umas férias, sabe? Por que você não viaja com a ________ na lancha do nosso pai? — deu a ideia.

Mal sabia eu, que nessa viagem aconteceria a desgraça e que minha vida mudaria completamente.

16 de Maio de 2021 às 23:44 0 Denunciar Insira Seguir história
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