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Renata


Uma estagiária ambiciosa. Um executivo perfeccionista. E um relacionamento ardente e totalmente perigoso! Esperta, dedicada, prestes a cursar um MBA, Lili Reinhart tem apenas um único problema: seu chefe, Cole Sprouse. Ele é exigente, insensível, sem consideração - e completamente irresistível. Um belo cretino. - versão Sprousehart E olha eu, mais um vez repostando aqui... me acompanhe no instagram: @serieriverdalebrasil capa perfeita feita por:@liliesfrasez


Fanfiction Celebridades Para maiores de 18 apenas. © Universo dos Livros; 1ª edição (31 janeiro 2020)

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Capítulo 01

Meu pai sempre dizia que a melhor maneira para aprender uma profissão é passar cada segundo observando alguém a exercendo.


"Para conseguir chegar ao topo, você precisa começar lá embaixo", ele me disse. "Seja a pessoa sem a qual o CEO não pode viver. Seja seu braço direito. Aprenda tudo sobre seu mundo, e ele irá te contratar assim que você receber o diploma."


Eu me tornei indispensável. E definitivamente me tornei o braço direito. Acontece que, nesse caso, o braço direito frequentemente queria estrangular o pescoço daquele maldito.


Meu chefe, o sr. Cole Sprouse. Um Cretino Irresistível.


Meu estômago se embrulha só de pensar nele: alto, bonitão e completamentecruel. Ele era o babaca mais egocêntrico e convencido que eu já tinhaconhecido. Eu ouvia as outras mulheres do escritório fofocando sobre suasescapadinhas e ficava pensando se um rosto bonito era tudo que ele precisava.Mas meu pai também dizia:


"você vai perceber cedo na vida que a beleza é apenas superficial, mas a feiurase estende até os ossos". Eu tive minha quota de homens desagradáveis nosúltimos anos, namorei alguns no colegial e na faculdade. Mas esse foi ocampeão.


– Olá, srta. Reinhart! – o sr. Sprouse estava de pé ao lado da porta da minha sala, queservia de recepção para o escritório dele. Sua voz estava melosa, mas era umadoçura toda errada... como mel que foi congelado e que agora estavacomeçando a rachar.


Depois de derramar água no meu celular, deixar cair meu par de brincos nalixeira, receber uma pancada na traseira do meu carro na via expressa e ter deesperar a polícia para ouvir aquilo que eu já sabia – que a culpa foi do outromotorista –, a última coisa que eu precisava naquela manhã era aguentar o mauhumor do sr. Sprouse. Pena que ele não tem nenhum outro tipo de humor.


Eu respondi o "Bom dia, sr. Sprouse" de sempre, esperando que ele respondessecom seu habitual aceno de cabeça. Mas, quando eu tentei passar, ele murmurou:


– Bom dia? Será que você não quer dizer "boa tarde", srta. Reinhart? Que horas sãonesse seu mundinho?


Eu parei e encarei de volta seu olhar gelado. Ele era uns bons vinte centímetros mais alto do que eu, e, antes de trabalhar para ele, eu nunca tinha me sentido tãopequena. Fazia seis anos que eu trabalhava para a Sprouse Media Group, a SMG.Mas, desde o retorno do sr. Sprouse para a empresa de sua família, há nove meses,eu comecei a usar salto alto para poder encará-lo no mesmo nível. Mesmoassim, ainda precisava levantar o queixo para olhar em seus olhos, e eleclaramente sentia satisfação com isso, deixando escapar um certo brilhonaqueles olhos.


– Tive uma manhã meio desastrosa. Não vai acontecer de novo – eu disse,aliviada por minha voz sair sem tremer. Nunca me atrasei antes, nem uma vez,mas é claro que ele tinha de fazer uma cena na primeira vez que aconteceu.Passei por ele, guardei minha bolsa e o casaco no armário e liguei o computador.Tentei fingir que ele não estava ali de pé na frente da porta, assistindo a cadamovimento meu.


– Uma "manhã desastrosa" é uma descrição muito apropriada para o que eu tivede passar com a sua ausência. Tive de pedir desculpas a Alex Schaffer por elenão ter recebido os contratos assinados quando prometido: às nove da manhã, nohorário da costa leste. Tive de ligar para Madeline Beaumont pessoalmente paraconfirmar que iríamos sim prosseguir com o trabalho como descrito. Em outraspalavras, fiz o seu trabalho e o meu nesta manhã.


Tenho certeza de que, mesmo com uma "manhã desastrosa", você conseguiriachegar às oito. Tem gente que começa a trabalhar antes mesmo do café damanhã.


Levantei a cabeça para encará-lo enquanto ele me julgava com os braçoscruzados acima do peito grandioso – e tudo por eu estar apenas uma horaatrasada. Então desviei os olhos, para não ficar encarando a maneira como oterno escuro e bem cortado envolvia seus ombros largos. No primeiro mês emque trabalhamos juntos, houve uma convenção e fiz a besteira de visitar aacademia do hotel – dei de cara com ele sem camisa e todo suado ao lado deuma esteira. Ele tinha o rosto que qualquer modelo gostaria de ter e o cabelomais incrível que eu já vi em um homem. Cabelo de quem acabou de transar.Era assim que as garotas do andar de baixo chamavam aquele cabelo e, deacordo com elas, o título era bem merecido. A imagem dele passando acamiseta no peito ficou para sempre marcada na minha memória.


Mas, é claro, ele teve de estragar o momento abrindo a boca: "É bom ver quevocê finalmente está tomando interesse em cuidar do seu corpo, srta. Reinhart".


Filho da puta.


– Desculpe, sr. Sprouse – eu disse, deixando escapar um pouco de veneno na voz. –Eu entendo o sacrifício que foi para o senhor usar um fax e atender ao telefone.Como já disse, não vai acontecer de novo.


– Exatamente, não vai mesmo – ele respondeu, com o sorriso pretensioso firmeno lugar. Se pelo menos ficasse de boca fechada, ele poderia ser perfeito. Umpedaço de fita adesiva resolveria o problema. Eu tinha um rolo no meu armárioque às vezes eu pegava e acariciava, pensando que um dia eu poderia fazer bomuso dele.


– E, só para que você não se esqueça desse incidente, eu gostaria de ver asituação completa dos projetos da Schaffer, da Colton e da Beaumont na minhamesa até as cinco. E então você vai compensar a hora perdida desta manhãsimulando uma apresentação da conta da Papadakis na sala de conferência àsseis. Afinal, se você vai cuidar dessa conta, terá de provar para mim que sabe oque está fazendo.


Meus olhos se arregalaram enquanto eu assistia ele ir embora e bater a porta doescritório. Ele sabia muito bem que eu estava apenas começando esse projeto,que também seria minha tese no MBA. Ainda teria meses para terminar os slidesdepois que os contratos fossem assinados... o que ainda não havia acontecido.Ainda não tinham nem sido rascunhados. Agora, com tudo o mais jogado no meucolo, ele queria que eu arrumasse uma apresentação em... olhei para o relógio.Ótimo, sete horas e meia, se eu pulasse o almoço. Então abri o arquivo daPapadakis e comecei a trabalhar.


@serieriverdalebrasil


16 de Maio de 2021 às 20:21 0 Denunciar Insira Seguir história
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