angelclark Angel Clark

Como será que ficaria uma história diferente das demais? Geralmente, a personagem principal é "do bem", ingênua e na maioria das vezes burra. Mas e se existisse uma obra fictícia onde a personagem principal é má? Uma "vilã"? E ainda mais, se ela fosse mudando com o decorrer da história? Essa é a história da vida da Megan. Será que ela é má por conta da genética, por conta do seu caráter, suas más influências ou por consequência da crianção cheia de mimos, o resultado de uma criação que não sabe receber um "Não"? Qual será o motivo de tanta maldade?


Fanfiction Bandas/Cantores Para maiores de 18 apenas.

#fanfic #parkjimin #Jimin #Bts #inkspiredstory #Bangtanboys #meganfox #PWP
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Recomeçando

Escrita por: @iAngelClark

Oi, leitores!

Primeiro ponto crucial que devo deixar muito claro e, por favor, leiam isso. A fanfic é extremamente ficcional e não tem intenção de influênciá-los a cometer as práticas citadas na obra. Vocês devem levar em consideração que a protagonista é cruel, má, com um caráter extremamente duvidoso e é totalmente TÓXICA. Então, não se inspirem nela, isso é ficção! Não sejam idiotas, por favor.

Vim pedir encarecidamente para que vocês sejam presentes. Vocês não tem noção do quanto a interatividade de vocês me deixa feliz e animada para continuar. Só quem escreve entende o que é isso e a animação que isso nos dá. Eu sei que geralmente leitores do Inkspired não comentam muito, mas eu ficaria muito feliz se vocês fizessem isso. Vamos interagir? Isso é importante pra mim. Obrigada a quem fizer o que eu pedi.

Queria falar sobre os comentários de leitores atrasados, pra ser sincera eu amo comentário de leitores atrasados porque sempre chega de surpresa, um comentário bom que você não esperava. Então, leitor atrasado, não hesite em dizer o que pensa porque ainda não chegou no capítulo atual.

Vocês são tão importantes quanto os outros.

Capítulo:



Como ficaria o psicológico de uma adolescente com tantos traumas no passado? Traumas incuráveis. Às vezes, maldade pode ser hereditária e eu sou a prova viva disso.

Tenho poucas memórias da minha infância, apenas lembro do dia que eu fugi de casa quando eu tinha seis anos. Minha linhagem não poderia ser mais terrível, filha de sangue de um pai alcoólatra, estuprador e abusivo e mãe assassinada na minha frente em uma "briga de casal".

Não tenho muitas lembranças, porém as que eu tenho não são muito boas, são tão traumáticas que às vezes parece que minha memória as apagaram da minha cabeça. Eu me esforço, tentando me lembrar, mas não consigo lembrar de muita coisa e quando consigo, eu só consigo ver mãos enormes em mim quando eu era pequena e então, eu entro em pânico.

Foi aí que eu decidi não tentar mais lembrar de nada e seguir minha vida.

Então, a última lembrança que eu tenho, que eu posso dizer convictamente que desde aí minha vida teve um recomeço foi quando eu estava em uma cama de hospital e um casal me observando. Desde lá, a Megan antiga morreu e ressurgiu uma nova Megan.

— Quer ser nossa filha? Eu sou estéril, não posso ter filhos, mas meu sonho é ter uma filha que seja assim corajosa como você foi e você quer ter uma família nova não quer?

— É tudo que eu mais quero — Eu disse.

Minha última lembrança nítida é essa. É como se depois disso, todo meu passado se "apagasse", entre muitas aspas, e eu me tornasse outra pessoa. Tomasse posse de uma nova vida. Em outro país, no outro lado do mundo.

Minha vida se tornou o que todos acham que é uma vida perfeita, vivendo em uma casa que tem mais de trinta empregados, seguranças, jardineiros, mãe que me mima o tempo todo. Isso seria a vida que qualquer um pedia à Deus.

Tantos mimos.

Ter noção que tem empregados que estão dispostos a fazer tudo o que eu quiser o tempo inteiro e todos me tratando como se eu fosse uma princesa.

Entretanto, depois de um tempo, isso passou a se tornar um costume, comecei a achar natural e normal as pessoas me servirem, me tratarem como se eu fosse superior à elas, eu cresci entendendo que eu sou superior e os outros inferiores. Ter as coisas na mão com facilidade, faz qualquer pessoa achar que está sobre um pedestal e consequentemente adquirir o transtorno de personalidade narcisista.

Até o meu próprio colégio me colocava em um pedestal, graças ao Jungkook. Era impossível qualquer pessoa no meu lugar, recebendo tudo isso, não adquirir automaticamente o transtorno narcisista.

Mimada, patricinha, narcisista e cruel.

Quatro personalidades das quais eu escutei ao meu respeito e tem um que é pior e que eu não o coloquei na listinha. Psicopata. Esse é o pior, mas eu não acredito que isso me defina.

Líder de torcida...

Eu nunca pensei que em algum dia eu iria conseguir alcançar esse cargo. Parece algo banal, mas pra mim era deslumbrante liderar as meninas, organizar tudo e receber todas as atenções por isso. Tudo isso eu devo ao JungKook que conseguiu isso pra mim, provavelmente puxando o tapete da líder anterior, mas quer saber? Eu eu não me importo.

Dane-se ela.

O que falar de Jungkook? Ele não é uma pessoa, digamos, que tenha um caráter exemplar, muito menos que seria uma boa companhia moralmente falando. Pelo menos, os meus pais desaprovam totalmente o meu namoro, alegando que ele fosse uma má influência, mas pensando bem, eles até que tem razão.

Graças ao JungKook, eu conheci um mundo que eu não conhecia, que eu ainda estava alienada. Conheci as drogas, álcool, festas, boates, baladas e é divertido. Uma vida divertida e sem problemas.

Por que eu iria querer ir pro mundo real e ter minhas crises de pânico ao lembrar do meu passado?

A verdade é que é muito melhor fugir da realidade e curtir os efeitos que todos esses entorpecentes me proporcionam. Só que até aí, eu só achava divertido, não tinha idéia do quanto isso acabaria com a minha vida futuramente.

JungKooK é aquela pessoa que sempre tem nos colegiais, o babaca que todo mundo bajula. Ele tem uma fixação em humilhar quem é bolsista, sem motivo nenhum, por pura diversão.

Não é flor que se cheire, mas eu não me importava. O importante na minha vida é que "namorando" com ele, ninguém irá mexer comigo e de quebra conseguiria tudo que eu quisesse naquele colégio.

Isso pra mim, já estava de bom tamanho. Aquilo é uma sobrevivência, só os fortes sobrevivem e se eu não souber jogar, eu vou me ferrar.

Eu não quero o mal de ninguém, só quero o meu bem.

Hoje é mais um dia comum. É o último ano de colégio, eu já tinha meus dezoito anos porque anos atrás eu repeti, mas foi uma grande injustiça contra mim, mas aconteceu e cá estou eu.

Estava apoiada em meu armário, mascando chiclete e fazendo bolha com ele. Era legal fazer isso, mais legal do que assistir JungKooK batendo em alguém, era exatamente isso que eu estava assistindo de longe.

Ele estava batendo em mais um coitado e eu ria.

Quando Jungkook iria socá-lo a face do desesperado do nerd, um rapaz apareceu, fazendo JungKooK lhe dar atenção e dalí eu previ briga.

O rapaz não tinha o tamanho do JungKook, porém tinha braços fortes, ou seja, levar um murro desse cara lhe causaria um belo olho roxo e um dente quebrado. Ao entender isso, resolvi interferir e tirar Jungkook de perto do idiota bonitão, que eu não fazia a menor ideia de quem era.

Novato. Com certeza.

— Oi! — Sorri, forçado, aproximando-me de JungKook e cruzando meu braço no seu. O jeito que os dois se encaravam me dava até um certo medo. — Vamos sair daqui, amor, estou afim de aproveitar antes que o tempo livre acabe. — eu disse, fitando Jungkook, mas ele não me encarava, como se não conseguisse desviar o olhar do rapaz que o enfrentava. — Deixa ele pra lá, vamos sair daqui. Vem. — Tentei puxá-lo, mas ele não saía do lugar.

— Quem você pensa que é pra me enfrentar desse jeito? — perguntou Jungkook ao rapaz, me ignorando completamente. Seu rosto estava vermelho e seu braço tenso. Fitei o garoto que o enfrentou, ele não abaixava a cabeça em nenhum momento.

— E quem você pensa que é pra ficar batendo no garoto e o humilhando por nada. Você é doente mental? — perguntou o rapaz e JungKooK riu sarcástico.

— Você tá falando sério? — Riu.

— Abaixa a sua bola porque você chegou agora. Nós estamos aqui há anos. Quem você pensa que é pra chamá-lo de doente mental? — perguntei. — Novato.

— É JungKook, certo? Então, como eu estava falando com você... — Me ignorou completamente e meus olhos abaixaram e subiram, o fitando de cima a baixo com desdém. — Você é igual à todo mundo aqui. Vamos parar com esse rei na barriga, você não tem nada demais.

— Quem é você? — perguntou Jungkook, incrédulo com o jeito que estava sendo tratado por um novato, que no mínimo era muito corajoso e abusado.

— Park Jimin.

— Jimin... — murmurei, pensativa para mim mesma, observando o cara em minha frente. — Bom, bem-vindo. Espero que nenhum de nós três tenhamos problemas um com o outro. Vamos, Jungkook? — Apertei sua mão forte, para que ele entendesse que Jimin não é uma boa opção pra arranjar briga. Porém, Jungkook nem se moveu. Aquilo me irritou. — Você é burro, cara?! Vamos embora!

— Eu também espero não ter nenhum problema com vocês, mas espero mais ainda não ver cenas de humilhações em minha frente, pois se eu ver, não vou ignorar. — Jimin falou sério, encarando Jungkook que ergueu uma sobrancelha o encarando e começou a rir sarcasticamente incrédulo.

— Problema é seu! Eu hein! Cuida da sua vida, se não quiser ter problemas daqui em diante. — disse ele. — Você não sabe quem eu sou.

— Jimin, arranjar briga no primeiro dia não é uma opção muito inteligente. Você não sabe quem somos, não sabe quem eu sou e... — eu disse e logo fui interrompida.

— Mas pelo pouco que eu conversei contigo, já sei que você é uma patricinha nojenta, mimada, fútil e provavelmente burra. — disse ele e eu abri a boca, incrédula. Ninguém nunca falou comigo daquele jeito.

Fiquei em choque.

— Olha... — Fitei Jungkook e dei uma risada nervosa. — Se virem. Eu não vou mais interferir. Por favor, se quiser acabar com ele, fique a vontade. — Sorri para Jungkook que sorriu pra mim de volta.

— Você que manda. Até mais, Jimin. — Jungkook disse sorrindo perverso, eu sabia bem o que aquele "Até mais" significava.

Olhou pra mim novamente, segurou meu maxilar e puxou minha boca pra sua em um beijo rápido de despedida, pois nossos horários livres tinham acabado. Ele saiu e por instinto, foi totalmente involuntário e automático quando eu levei a mão até minha boca e a limpei rapidamente.

— Que isso? — Jimin franziu o cenho. — Você tem nojo dele?

— Que? — Franzi o cenho.

— Você limpou a boca, ou seja, você tem nojo dele.

— Não limpei, não.

— Limpou sim, eu vi.

— Não limpei.

— Limpou.

— Não limpei.

— Limpou.

— Não limpei!

— Limpou.

— Óbvio que eu não tenho nojo do meu namorado, que idéia! Eu hein! — esbravejei, empinei o nariz, levantei meu queixo e fui em direção a minha sala, mas antes, eu fiz questão de esbarrá-lo com meu ombro e escutei seu risinho soprado.

16 de Maio de 2021 às 17:51 0 Denunciar Insira Seguir história
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