maedovankar Juvi E. Anne

Pandora ordena ao Benu Reencarnado que afine as cordas de sua harpa, mas, quando ele fica a sós com o belo instrumento, memórias dolorosas do passado vem à tona.


Conto Todo o público.

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Leia isto, por favor.



Se você joga RPG, vai entender melhor qual foi a proposta do conto, pois, na realidade, ele foi escrito para complementar uma "campanha" de CDZ que tenho com duas amigas.

Eldon, que está aqui substituindo o personagem Kagaho de Benu, exclusivo da série spin-offThe Lost Canvas, é um dos protagonistas do meu próprio universo literário de alta fantasia, o "Aspectos".

Enquanto estávamos organizando quem ficaria responsável por escrever cada um dos Doze Cavaleiros de Ouro (fiquei com Shaka de Virgem, Aioria de Leão, Aioros de Sagitário e Shura de Capricórnio ♥), também criamos personagens originais para participarem da historinha que iríamos desenvolver. Alguns deles já existiam há um tempo e foram repaginados, outros foram adaptados para dentro do universo de CDZ, que é o caso do Eldon e da irmã mais nova dele, Amaranthys, que aparecerá em outro conto.

No original, Eldon é um personagem que passa por uma árdua jornada que, em determinado período, praticamente o obriga a se tornar o vilão principal. Referenciando essa fase da vida dele, decidi dar a sapuris de Benu ao meu menino ferido. Então, para que você saiba como e porquê o Eldon chegou no Submundo, seguem abaixo todas as informações que coloquei na ficha dele.


📷


Nome: Eldon Lunoire

Idade: 26 anos

Aniversário: 2 de Janeiro

Signo: Capricórnio, com ascendência em Leão

Altura: 182 cm

Peso: 71 kg

Estrela Maléfica: Estrela Celeste da Violência

Sapuris: Benu

Hierarquia: Equivalente à de um Espectro comum, mas seu poder destrutivo pode ser equiparado ao dos Três Juízes

Deus(a) que Protege: Hades

Local de nascimento: Rouen, na França

Local de treinamento: Submundo

Mestre: De certa forma, foi Radamanthys de Wyvern

Descrição Física: Um homem alto e de pele um pouco pálida, com rosto afilado e longos cabelos negros, lisos como um pedaço de seda. Seu rosto é anguloso, e os olhos, estreitos e de um intenso tom azul, carregam um semblante desafiador. Entretanto, Eldon não dorme muito bem e, por isso, possui olheiras profundas.

Devido ao treinamento pesado ao qual Radamanthys o submeteu, a fim de trabalhar e melhorar sua força bruta, tem um corpo resistente e bem definido.

Sua mão e o antebraço esquerdos possuem feias marcas de queimadura, pois, no dia em que o pai faleceu, foi desse membro que o seu cosmo ardente emanou, desenfreadamente, pela primeira vez.

Descrição Psicológica: Como o irmão mais velho, sua natureza sempre foi gentil, brincalhona e protetora (um pouco dramático, às vezes), mas, com o passar dos anos, devido à perda do pai, se tornou melancólico; incapaz de sorrir. Radamanthys também contribuiu bastante para torná-lo frio, impiedoso e, principalmente, silencioso, nunca deixando que o rapaz se esquecesse de qual era seu verdadeiro objetivo no Submundo. Graças a isso, Eldon é o tipo que não discursa e nem conversa durante um combate — ele apenas ataca e ponto final, uma verdadeira Estrela da Violência.

Habilidade: Sendo a reencarnação do Benu, é capaz de gerar fogo negro através de seu cosmo.

História: Eldon é um ex-estudante de música (aprendeu canto lírico, violino, violoncelo e um pouco de harpa). Junto com a irmã mais nova, Amaranthys, foi muito influenciado por seu pai — Claude Lunoire —, que era um pianista profissional e membro permanente da Orquestra Sinfônica do Conservatório de Rouen.

Porém, durante toda a infância e adolescência, ele guardou um segredo flamejante e perigoso.

Eldon, por algum motivo até então desconhecido, era capaz de produzir fogo negro e tinha pouquíssimo controle sobre isso, coisa que só piorava, por mais que o rapaz tentasse reprimir a si próprio e aprisionar as chamas violentas nos confins mais sombrios de sua alma amedrontada.

Ao completar vinte anos, enquanto voltava para casa com o pai, após comparecer à uma de suas apresentações com a Orquestra de Rouen, ainda nos quintal de sua antiga residência, o fogo negro de Eldon surgiu para perturbá-lo mais uma vez; chamas escuras envolvendo seu braço esquerdo. Contudo, elas estavam mais famintas do que jamais foram, tão poderosas que Eldon sentiu a carne arder.

Ao tentar compreender o que acontecia com o filho, Claude ignorou os avisos de Eldon e se aproximou, o que resultou na morte acidental do pianista, queimado vivo no momento em que algo muito semelhante a uma explosão de fogo negro ocorreu.

Desesperado e ainda incapaz de perceber que o corpo incinerado do pai já não tinha vida, quando as chamas finalmente se aquietaram, deixando nele uma feia cicatriz no membro esquerdo, Eldon foi até Claude e o apoiou no colo, a fim de entrar em casa e buscar ajuda.

Sequer precisou abrir a porta — a irmã estava lá, ao lado da mãe, e elas presenciaram a estranha explosão.

Com a ajuda delas, levaram o corpo de Claude para dentro da casa, enfim constatando a morte do homem. E foi neste momento que, se dando conta daquilo que tentou ignorar durante toda uma vida, Eldon abriu os olhos para o perigo que sua presença representava àquelas duas.

Sem pensar duas vezes, o rapaz deu as costas para a família e disparou noite afora, não dando ouvidos aos gritos da família quebrada que ficou para trás.

A verdade por trás da tragédia foi que, depois de muito tempo, a alma do Benu, a grande garça flamejante que serve ao Hades como um de seus espectros, renasceu em Eldon. No entanto, pela primeira vez, o corpo humano no qual ela reencarnou não pereceu no fogo negro, para que a alma completa pudesse ir ao encontro de seu mestre no Submundo e servi-lo uma vez mais.

Devido a inesperada demora para o retorno do Benu das chamas negras, foi dada a Radamanthys de Wyvern e a outros espectros menores a missão de buscá-lo no mundo dos vivos.

Depois de um ano procurando, seguindo as poucas pistas que tinha a seu favor, o dragão o encontrou, escondido em meio às árvores da Floresta Roumare, fazendo o possível para permanecer isolado das pessoas.

Mesmo sendo um local aberto a visitações, Eldon conseguiu sobreviver nas sombras. Todavia, Radamanthys desvendou seu principal esconderijo com facilidade e o confrontou, intimidando-o com uma aura maligna que o impediu de reagir.

Sem mover a boca ou qualquer outro músculo do corpo, o estranho homem lhe mostrou imagens absurdas, diretamente em sua mente. Dentre tudo o que viu e ouviu, uma frase chamou a atenção do rapaz: "O Benu surge das chamas negras, trazendo o corpo do pai falecido."

Se havia como negar a suposta veracidade daquelas coisas, Eldon não soube como — nunca saberia. Como poderia argumentar? Mal conseguia se mover, tamanha era a energia emanando do homem que, sem esforço algum, o obrigou a permanecer imóvel e submisso.

Porém, quando o estranho decidiu proferir palavras, explicou-lhe sobre o cosmo, alegando que poderia guiá-lo no início do árduo caminho que levaria à total compreensão de seu poder violento. Para isso, bastaria acompanhá-lo ao Submundo e "assumir sua verdadeira forma", que consistia em vestir uma armadura, a Sapuris de Benu, de tonalidade tão escura quanto suas próprias chamas.

Não tendo mais nada a perder, atraído pela promessa de compreender sua natureza, Eldon aceitou acompanhar aquele homem e vestiu a armadura, sendo alertado de que, para sobreviver no Submundo, deveria estar sempre usando ao menos uma parte da mesma.

Assim, sob a supervisão de Radamanthys, Eldon aprendeu sobre Hades e sobre as Guerras Santas, sendo encaminhado para assumir o seu papel predestinado como a Estrela Celeste da Violência.

Todavia, o Dragão do Mundo dos Mortos sempre fez questão de fazê-lo acreditar que somente Hades, com seu poder divino, poderia estabelecer o equilíbrio de sua alma flamejante; que somente ele poderia salvar o restante de sua família. Portanto, para atingir seus objetivos pessoais, Eldon deveria ser paciente e fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para garantir a vitória do Senhor do Submundo na guerra que se aproximava.

Sendo um humano em meio aos espectros de Hades, no fundo de sua alma, Eldon ainda carregava um pouco de esperança — a esperança de controlar o seu cosmo destrutivo por completo e ser capaz de viver ao lado da família outra vez. Mesmo que, para isso, sua mãe e irmã também fossem trazidas ao Submundo. Mesmo que, ao pisarem lá, elas não fizessem mais parte do mundo dos vivos.


📷


Antes de te deixar seguir adiante, tome um deseinho que fiz do Eldon em sua versão original. ♥ Para visualizá-lo dentro desse AU de CDZ, basta imaginar as queimaduras em seu braço esquerdo, ignorar os chifres e fingir que o violino e o arco não brilham.😂 De resto, não há nada diferente nele.


📷


Agora, sim, pode ir para a próxima página e apreciar o conto. Boa leitura! ♥

18 de Fevereiro de 2021 às 13:16 5 Denunciar Insira Seguir história
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Leia o próximo capítulo A Harpa Desafinada

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Luiz Henrique Lajús Luiz Henrique Lajús
Universo de CDZ é mega interessante. Particularmente prefiro os cavaleiros de ouro da época do Lost Canvas, são muito fodas. Albafica é um personagem do c*ralho. Enfim, CDZ é um universo apaixonante. Sou/fui Mestre de Vampiro A Mascara, então se isso rolou em uma mesa de RPG, tenho ainda mais curiosidade em ler. :3
February 20, 2021, 12:08

  • Juvi E. Anne Juvi E. Anne
    Você não é o único que prefere os dourados do TLC! A autora fez o que a gente mais queria ter visto na saga clássica: dar espaço para todos os doze. ;u; Mas, sim, o universo do CDZ é muito apaixonante. Embora o nosso RPG não seja ambientado na época do TLC, e sim na atualidade, misturando alguns elementos daquele filme CGI que saiu em 2014 (a maioria dos fãs não curtiu o filme, mas ele tem conceitos e visuais muito bacanas), pegamos elementos e armaduras que só apareceram no TLC, como Benu e Coruja. Espero que goste do conto, quando lê-lo! February 20, 2021, 14:04
  • Luiz Henrique Lajús Luiz Henrique Lajús
    Vou gostar sim! Então, eu gostei do conceito do filme, também gostei do filme pra caramba. O que eu não gostei, foi a armadura de sagitário ficar como um cavalo mesmo. Sei que onde fica a pose a armadura é daquela forma. Mas nesse quesito prefiro que não fosse colocado daquela maneira sabe? Foi a única coisa que me incomodou. February 20, 2021, 16:17
  • Juvi E. Anne Juvi E. Anne
    Sou bem suspeita para falar daquele filme, já que até o DVD original dele eu comprei IHUUHSAUHDASUHDIAUHDA Também gostei bastante dele! Mas acho que a forma como a armadura de Sagitário apareceu pro Seiya no final foi puro enfeite para deixar a cena com um visual mais "olha só, gente, ele virou a própria constelação", já que, no início, quando Aioros a está usando enquanto foge do Shura e do Saga, ela não o colocou dentro do corpo de um centauro; está bem normalzinha mesmo. Talvez até seja uma metáfora para o fato de que a armadura ainda não pertencia ao Seiya naquele momento, por isso ela veio na sua forma de repouso e não se adaptou 100% ao corpo do menino. February 20, 2021, 16:34
  • Luiz Henrique Lajús Luiz Henrique Lajús
    HAHAHAHAHAHAHA Olha, nunca tinha observado por esse lado. Que da hora, muito bem percebido. Mas quero ver como vai ser o signo de áries nessa história, já que é o meu. Hihi :3 February 20, 2021, 20:59
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