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Numa peculiar noite, Kim Namjoon que só queria abstrair de sua rotina cansativa e se deparou com um jovem rapaz disposto a ajudá-lo a se divertir. { Especial de Halloween NamKook } TW: consentimento duvidoso


Fanfiction Bandas/Cantores Para maiores de 18 apenas.

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Am I beautiful? ; único

Mais uma noite agitada da cidade que não dorme. O trânsito hoje está estranhamente intenso, as pessoas mais apressadas e o clima quente com vento frio na Capital do país. É uma sexta-feira peculiar em diversos aspectos, exceto para trabalhadores de escritório. Muito atarefados e saindo horas depois de seus horários. Tendo de apagar as luzes do local e cumprimentar o segurança que acabou de iniciar seu turno. Andar pelas ruas desajeitadamente e ir ao primeiro bar que aparece, se encher de álcool para esquecer os problemas do trabalho. Notar jovens bem vestidos e animados se direcionando a boate no final da rua. Uma boa forma de extravasar, não?

Kim Namjoon, o assalariado da vez, não pensou duas vezes para marchar até a balada barulhenta com luzes cegantes. Bebidas e roupas coloridas fizeram seus olhos se perderem em tantos corpos se balançando ao ritmo da música. A fumaça saindo de tubos nas paredes dificultou mais sua visão que passou a ver apenas silhuetas movendo-se para lá e para cá. Afrouxou a gravata, largou sua maleta e paletó em qualquer lugar, dando uma última tragada no cigarro. É hora de dançar.

A música não está sendo processada nitidamente em seu cérebro. O timbre está alto e martelando seus ouvidos, porém a recepção por seu corpo o faz seguir o fluxo. Está sendo imprensado por duas pessoas que já começaram a tocar suas curvas e brincar com sua gravata. Namjoon gostou da forma como o homem a sua frente cutucou os botões de sua camisa e a mulher atrás de si aperta suas coxas com suas unhas grandes. Está bem envolvido pelas carícias, quer mais contato. Puxou o homem para um beijo afoito, enquanto a mulher subia as mãos para seu quadril. Os três trocaram beijos e toques no meio da pista até decidirem ir a um canto se sentar. Namjoon foi pegar mais bebidas, demorou alguns minutos, e quando voltou os dois não estavam mais lá. Se sentiu péssimo, foi dispensado da diversão e está como um idiota segurando três garrafas cheias de líquido com alto teor alcoólico. Fodam-se esses filhos da puta, pensou. Ele nem devia estar ali. Melhor beber isso tudo sozinho, ir para casa dormir incontáveis horas e se preparar para uma ressaca daquelas. Conseguiu encontrar sua maleta, porém não seu paletó, o que pouco faz diferença, e saiu da boate.

A rua não está muito diferente de lá dentro. Barulho, luzes e pessoas amontoadas. Namjoon suspirou, decidindo ir a pé para casa e pelo caminho mais longo. Assim que deixou a via principal, adentrou em ruas com pouca iluminação, abrindo uma das garrafas. Deu um gole pensando na transa que estaria agora se não tivesse sido descartado como um lixo. Não é a primeira vez, só que a quanto tempo que não faz sexo? Nem lembra, mas gostaria de voltar a ativa. E se ele for atrás de um programa? Talvez tenha algum lugar aberto por esses becos. Terminou a primeira garrafa, cambaleando a pouca luz. Abriu a segunda e bebeu um gole. Está bêbado e pensando em uma prostituta peituda ou num prostituto de bunda grande. Ao contrário também é válido, só quer foder mesmo, pouco importam os detalhes. A garrafa estava na metade quando enxergou a frente uma figura nas sombras mais a frente. A tontura da embriaguez o está confundindo, no entanto, a pessoa parece estar a sua espera. Demorou para assimilar que é um rapaz de camisa branca aberta, exibindo o peitoral malhado, e calça social preta. Ele sorriu e Namjoon congelou. Os olhos negros arredondados, lábios pequenos curvados e pele pálida compõem o belo rosto entalhado diante de si. Os cabelos tão escuros quanto a noite, deslizam como ondas pela testa e ultrapassam a sobrancelha arqueada. Namjoon soluçou com tamanho espanto por não esperar se deparar com uma beldade dessas em seu caminho.

— O que foi? – o rapaz perguntou, suave, com um quê provocador. — Me acha bonito?

— Sim – Namjoon respondeu de imediato.

Foi encarado de cabeça erguida, o olhar de superioridade deixou escapar um pequeno brilho que logo se foi ao piscar. Namjoon se aproximou mais, meio zonzo, porém a formosura a sua frente o está tornando cada vez mais sóbrio para poder se atentar aos detalhes perfeitos da pessoa mais bonita que já viu na vida. Ele o quer. Mais do que deveria, mais do que já desejou alguém. Está hipnotizado pela aura juvenil e pecaminosa que emana sem esforço. O homem esculpido em luz lunar sorriu malicioso para ele. Deu um passo a frente, lambendo o lábio inferior.

— Você quer provar da minha beleza? – sussurrou, vidrado nas irises castanhas do assalariado.

— Sim! – ele exclamou um tanto afoito, quase se lançando sobre o outro. — Quanto vai custar?

Recebeu um sorriso como resposta. O rapaz o puxou pela nuca para um beijo intenso. Sugou sua língua, mordeu seus lábios grossos, envolveu lhe a cintura com força, o arrastando para algum lugar. Namjoon não sabe para onde foram, sequer viu qualquer coisa. Está centrado nas sensações quentes e arrepiantes do beijo. Tudo está um breu, não apenas por estar de olhos fechados, mas por sentir que não há luz no local. O homem misterioso é a única figura que enxerga me meio a escuridão assim que abre as pálpebras. Com o pé descalço, ele pisa no peito de Namjoon que cai de costas no chão. Senta-se sobre suas coxas e começa a abrir a camisa dele. A visão de tê-lo por cima com o tronco a mostra e expressão traiçoeira, atiçou a ânsia em seu interior. Vai pagar pelo serviço, então deve estar no controle.

— Está achando que vai fazer tudo aqui? – se sentou, soando ameaçador. O outro se encaixou na curva de sua virilha. Roçou bem no membro que está a despertar. — Vou te devorar – Namjoon tirou a própria camisa. Suas mãos se direcionaram para a camisa do outro, enquanto ele o observa. — Essa carinha – voltou uma das mãos para o rosto do rapaz, apertando as bochechas — Quero vê-la se retorcer por mim – com a outra mão alisou o tórax dele. — Vou marcar seu lindo corpo – abaixou a cabeça para beijar o peito alheio. — Você é tão lindo – lambeu o mamilo eriçado, o rapaz se arqueou, gemendo.

— O que – colocou os braços envolta do pescoço de Namjoon — você vê em mim que é tão lindo?

— Seus olhos, – desceu o punho do rosto para o fechar no pescoço dele – sua boca, – beijou o peitoral novamente – sua pele, – apertou a cintura com a outra mão — seus músculos – mordeu o botão marrom. O gemido saiu mais como uma risada.

— Você só enxerga o meu exterior – o rapaz lamentou, puxando a cabeça de Namjoon para o fitar. — Você não quer ver como meu interior também é lindo? – sibilou, com a feição serena, quase angelical.

O trabalhador assalariado se perdeu nos olhos profundos como um abismo, mas acenou convicto. Foi beijado de maneira ávida, retribuiu agarrando as costas dele. As línguas brigam e a boca saliva em excesso. O jovem cavalga sobre si com brutalidade, nem os tecidos que ainda vestem contém o forte atrito. Namjoon suspirou em intervalos de entreabrir de lábios. Está muito excitado e sente o outro da mesma forma. Abaixou a mão para a calça alheia, a abriu tirando o pau duro do aperto. O masturbou apressado, está bem escorregadio. No entanto, não durou muito. O rapaz o fez deitar e se separou do beijo. Num movimento bem charmoso, se elevou sobre os joelhos nas laterais de Namjoon. Literalmente, em um piscar de olhos, suas calças desapareceram. Está completamente nu. O outro salivou mais admirando o corpo perfeitamente construído pelo universo e que está tendo a chance de usar. Apertou as coxas grossas e pálidas, mordendo o lábio inferior. Acompanhou-o balançar do membro teso.

— Vem cá, deixa eu te chupar – o puxou para si.

O rapaz riu, obedecendo, porém desviando o pênis da boca aberta de Namjoon. Sentou-se no rosto dele, rebolando e rindo mais da surpresa que gerou. O nariz redondo circulou seu ânus, fazendo cócegas. Teve o quadril parado pelas mãos de Namjoon que não conseguia vê-lo empinado com gosto para si. Não está zangado pela atitude, pelo contrário, fará bom proveito dela.

— Veja se sou bonito por dentro – Namjoon acatou.

Passou a língua pela fenda. Circulou e se alinhou para entrar. É diferente de outros que já chupou. É leve, macio e morno, foi recebido sem contração. O cheiro e nem o sabor sabe definir, mas é um gosto viciante. Entre o sair e o entrar no jovem, beija a área como se fosse a maior preciosidade de sua vida. Dentro dele o vasculhou com a língua habilidosamente. Conforme continua o ato, mais o rapaz parece se feito de marshmallow. Alguma calda adocicada começou a escorrer de dele que não é a baba de Namjoon. É boa, muito suave e agradável, o faz querer mais. Apertou as coxas, aumentando a pressão das nádegas sobre seu rosto. Não quer parar, é o melhor cu que já experimentou. Mais líquido desceu por sua boca e face. A sensação é grudenta, estranha até. Percebeu que o homem estremeceu com sua última investida. Abriu os olhos. Está tudo preto. A secreção do outro é um líquido preto que saiu em demasia.

— O que é isso? – Namjoon está atônito.

Em mais outro piscar de olhos, a visão da bunda alheia se foi para que o rosto jovem surgisse, indiferente e frio. O assalariado engoliu em seco, espantado. O clima esfriou, como as mãos sujas de preto do outro agarrando seus ombros. Ele esticou o pescoço para muito perto do rosto de Namjoon.

— Você não me acha bonito? – sussurrou, perigoso.

Respirando pesado de medo, Namjoon não conseguiu responder. O que ele é, afinal? O que quer consigo? Vai matá-lo? O rapaz bonito se levantou um pouco, suas irises cresceram ocupando todo o globo ocular. Namjoon ficou estático, preso no abismo que o encara e chama.

A escuridão se foi. Está numa calçada de pedrinhas e árvores por todo o caminho. Atrás de Namjoon, ouve-se risadas finas. É um grupo de garotas adolescentes, entre elas uma que o chama a atenção. Cabelos castanhos longos presos por um laço num rabo de cavalo. Se aproximou timidamente, para falar com ela em particular. Declarou que gosta dela e a resposta foi uma careta com: "Eu só gosto de garotos bonitos". Vadia imunda. O cenário mudou, é sua formatura no ensino médio. Está nos fundos do colégio com um colega de turma que era chamado de afeminado. Os dois tinham encontram as escondidas, mas nunca definiram o relacionamento como namoro. Ele está terminando com Namjoon porque quer ter uma vida nova como universitário, no entanto, decidiu perder a virgindade com quem mais teve afinidade em sua vida. Namjoon ficou triste, só que, sem demonstrar, aceitou. Também queria perder a virgindade com aquele garoto, mesmo que de outra forma. Detestou o sexo que fizeram atrás da quadra de vôlei. Viadinho de merda. Apenas queria afeição e foi usado. Ou é feio demais para estar com uma garota ou é “homem” demais para ficar com um garoto. A cena mudou de novo. Está na festa de casamento de um amigo. É um dos padrinhos. Sua acompanhante, amiga da noiva, é uma mulher fora do padrão e insegura. Namjoon que teve de ajudá-la a andar de cabeça erguida ao seu lado. Ela interpretou suas ações como flerte e, no final da festa, se atirou para cima dele. Namjoon não tem interesse algum nela, mas não perdeu a chance de transar naquela noite. A usou para alimentar o próprio ego ferido por anos. Não é sempre que alguém o deseja assim, principalmente uma mulher. Depois sumiu do mapa. Soube que ela ficou chateada com o que fez, entretanto, que diferença tem? Ela provavelmente só queria seu corpo, não suportaria olhar para sua cara por muito tempo, mesmo que ela também não seja bonita.

— Mal amado – a voz repulsiva do rapaz o trouxe de volta ao presente. Os olhos ainda estão completamente pretos e Namjoon incapaz de pensar por si. — Só quer viver sua vidinha medíocre e machucar os outros com suas próprias feridas abertas – riu. — Você é o melhor que me apareceu nas últimas semanas. Temos algo em comum. Não conseguimos o que queríamos – colou no tronco dele. — Só que eu não quero amor. Quero adoração – segurou o rosto vazio de Namjoon com suas garras sujas de líquido preto. — Agora, me adore!

Sob controle, o assalariado o empurrou. Pegou as nádegas alheias com as mãos grandes e as abriu para se encaixar no ânus melado de preto. Suas calças sumiram o que facilitou o processo. O rapaz se sentou de uma vez, colocando as garras nas costas de Namjoon, o puxando para ficar por cima, enquanto deita as costas.

— Me ame como ninguém nunca te amou – ordenou. Namjoon começou a estocá-lo sem dó. — Me diga palavras bonitas.

— Você é a pessoas mais bonita na face da Terra – falou, mecanicamente. — Seu cheiro é a minha fragrância preferida. Seus lábios são os mais doces. Seus gemidos são música para meus ouvidos. Seu cu é tão bom de foder – ele o arranhou.

— Seja mais agressivo, puto maldito – começou a se mover para aumentar a força nas investidas.

— Quero me inundar com sua porra – colocou mais pressão.

— Ah... – ele gemeu. Está expelindo mais e mais líquido viscoso.

— Quero te ter só para mim.

O rapaz parou de se mexer, o encarando. Namjoon abaixou para o beijar nos lábios molhados e escuros. Então voltou a ter consciência do que estava acontecendo e entrou em choque novamente. Só que o outro não permitiu que parasse. Seu corpo se move sozinho, continuando a meter violento.

— Não vamos parar agora tão perto do orgasmo – sorriu ladino.

— Não, me solta! – Namjoon tentou controlar seu próprio corpo.

— Você vai se inundar com a minha porra, como bem quer – ele gargalhou, se divertindo com o pânico do outro.

O líquido preto começou a subir em seu corpo, conforme geme mais alto e se contrai. Namjoon não sente mais nada só se afunda como em areia movediça. Quando o homem jovem misterioso que o abordou no beco escuro atinge o orgasmo, a visão do trabalhador se apaga junto com sua consciência.

Na manhã seguinte, transeuntes encontram um corpo despido jogado no chão do beco. Sem causa aparente para sua morte. Somente sabe-se que Kim Namjoon foi vítima de mais um caso sem solução que ocorre a cidade. Os supersticioso já acreditam que ele foi pego pelo espírito de Jungkook, um belo jovem narcisista que morreu nos anos setenta nas mãos de pessoas que ele usou para se promover como um símbolo de pura beleza. Ele caminha pelas ruas a procura de novas fontes de alimento para seu exacerbado ego. Haverá muitas outras vítimas, pois ninguém pode negar o quão belo e tentador Jungkook é.

31 de Outubro de 2020 às 22:28 0 Denunciar Insira Seguir história
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Fim

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