Minha primeira fanfic de Kuroshitsuji, aí eu pego e venho com esse shippe kkkkkkkkkkkkk
Para quem veio parar aqui e deve de estar pensando "de onde foi que essa doidinha tirou essa ideia de shippar eles??" bem, vou responder ;) A ideia surgiu do nada quando eu lia o mangá e só! Pois seu eu for explicar mesmo, vou acabar dando spoiler do mangá e eu sei o quanto é chato receber spoilers por algo que você mesmo que ver^^
Então é isso, boa leitura XD
Quando o Phantomhive abriu a porta, o som de sino ressoou pelo estabelecimento junto de um trovão vindo do céu escuro daquele fim de dia. Apressado, quase deixou com que sua cartola fosse levada pela intensa ventania e somente se sentiu aliviado por ter escapado da tempestade iminente quando se escorou no balcão, regulando aos poucos a respiração acelerada por causa da corrida até ali, a funerária. Os olhos do conde vagaram pelo lugar já tão conhecido, agora — e talvez como sempre — coberto pela escuridão, caixões enfeitavam as paredes junto de alguns outro adereços exóticos.
Não estava interessado em observar as paredes, mas sim em encontrar o dono da funerária. O local estava silencioso demais, exceto pelo barulho de grossas gotas de chuva no telhado e sons de passos apressados do lado de fora. O homem já abria a boca para chamar pelo proprietário quando mãos gélidas se puseram sobre seus olhos, lhe tapando a visão. Na hora foi pego de surpresa e o susto somente se dissipou quando a voz rouca e um pouco estridente soou ao pé de seu ouvido:
— Adivinhe, meu caro conde, quem é?
Não era como se precisasse pensar muito para saber quem estava as suas costas, pois, o conhecia a tempos e tanto sua voz quanto seu toque eram familiar ao conde.
— Acho que, não tenho certeza... — Começou a dizer com em tom divertido. — Undertaker?
— Acertou!
As mãos deslizaram até o queixo do Phantomhive, assim pode abrir os olhos e instintivamente se virar para trás, fixando-se na pessoa que lhe interessava ali, o funerário. Os cabelos brancos caiam sobre a face do homem e iam até sua cintura, seus olhos verdes pareciam faiscar, a roupa preta o camuflava um pouco na escuridão e em seus lábios estava um sorriso que não era de divertimento, era sedutor. Quando as mãos dele deslizaram mais, indo do queixo até o pescoço e então acariciando os ombros cobertos um arrepio tomou todo o corpo do conde, que não se atrevia a desviar o olhar daquele homem.
— O que o traz aqui, Vincent? Ainda mais em uma data tão especial como a de hoje?
Undertaker esperava uma resposta e somente notou isso quando ele se aproximou mais, podendo sentir a respiração dele contra seu rosto. Acontece que havia ficado tão encantado ao ouvir seu nome ser pronunciado por ele, que raras vezes o usava, que se distraiu em pensamentos tão íntimos que lhe deixavam envergonhado.
— A que data se refere?
Perguntou e como se tivesse contado a melhor das piadas Undertaker riu, gargalhou, fazendo o clima se dissipar e Vincent cogitar ter esquecido algo muito importante. Esperou a crise de risos do funerário terminar para lhe lançar um olhar inquisitivo, uma pergunta silenciosa de o que ele tanto havia achado engraçado.
— Vamos, vamos. — Undertaker agora possuía um sorriso de escárnio enfeitando-lhe a bela face. — Espera que eu acredite que esqueceu-se que hoje é o aniversário de Rachel, sua esposa?
— Claro, como me esqueceria? — Como se recuperasse a consciência se si mesmo apalpou os bolsos a procura de uma pequena caixa. — Comprei uma linda joia para Rachel, mas com essa chuva que está desabando, duvido muito conseguir chegar hoje em casa, muito menos a tempo da festa!
— Que fatalidade, meu caro conde Phantomhive.
A frase dita pelo funerário não teve sequer um pouco de emoção, foi fria, ele realmente não lamentava por aquilo, suas palavras foram por mera educação. Vincent sentiu o olhar dele sobre si, analisando cada movimento, por menor que fosse. Porém, não lhe atribuiu atenção naquele momento, mais preocupado em confirmar que o presente de sua amada ainda estava em seu bolso. Quando, enfim, sentiu a caixinha sobre seus dedos pode respirar com alívio e a tensão que até então não havia notado sumiu completamente.
Só então Vincent dirigiria sua atenção para Undertaker, porém não precisou faze-lo realmente, pois a mão de longos dedos e com unhas pintadas de preto lhe agarraram pelo queixo. O conde não teve tempo suficiente para assimilar o que acontecia e tão pouco precisou ou quis quando os lábios de Undertaker se juntaram aos seus, e muito menos quando a língua dele lhe invadiu a boca, incitando-o em um calor descomunal pelo corpo. A outra mão lhe segurou pela cintura, colando mais seus corpos, e como se não quisesse que aquele contanto acabasse rápido demais, Vincente se agarrou aos ombros largos do outro homem.
Aquele era apenas mais um momento de puro frenesi, igual a vários outros, tão secretos quanto os maiores e mais devassos segredos da rainha. Aqueles beijos quentes e deleite de corpos poderia levar o conde Phantomhive ao paraíso tão rápido quanto ao próprio inferno das mais quentes chamas. Um deslize apenas e tudo se acabaria, as visitas a Undertaker em busca de informações eram mais secretas e ardentes do que qualquer um — até a mente mais fantasiosa daquele século — poderia imaginar.
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