O pânico está evidente em seu olhar... O que há? Está com medo de mim? Ah, que pergunta tola a minha... Como algo tão perfeito quanto você não temeria um monstro como eu?

Quando despertei sentia minha mente latejando e meu corpo com uma esquisita sensação de satisfação, o ambiente estava escuro, porém enxergava perfeitamente. Minhas mãos estavam pegajosas e o cheiro ferroso no ar. Sangue. Ali estavam corpos mutilados, destroçados, corpos da minha família. Em minhas mãos o sangue deles, em meu peito não havia nada, minha mente demorou para perceber o que havia acontecido. Um monstro tinha feito aquilo, alguém faminto e aterrorizante. Porém acho esse monstro sou eu

De olhos amarelos e sorriso afiado, ele vaga pela noite buscando presas assustadas. Enquanto caminha entre as casas nem mesmo o olhar mais afiado é capaz de percebê-lo. Quando finalmente encontra sua vítima seu sorriso parece flutuar na escuridão, cheio de dentes. Seja quem for teme a visão pela janela, alguns correm de imediato, outros, mais espertos, permanecem imóveis, até que mostre seus olhos. No fim todos tentam fugir, lhe dando as costas, virando seus rostos e todos encontram a escuridão.

Se eu acredito em contos de fadas? Não sei responder a esta pergunta... Como alguém pode acreditar num conto de fadas, num cavaleiro que vem nos salvar. Quando um monstro provou o contrário provou que com apenas uns míseros minutos do seu toque, ou apenas uma palavra ele fez nós passarmos uma vida inteira nos perguntando, se conseguimos confiar em alguém ou se vão ser igual a ele e tirar tudo o que temos de bom. Seja uma adolescência ou mesmo a força para viver.

Não conseguiria descrever a forma que ele me salvou daquela criatura, a coragem que ele teve enfrentar aquele ser por mim - mesmo sem me conhecer... Ofegante ele veio até mim, depois de liquidá-lo, verificar se estava tudo bem comigo. "Acho que estou bem" falei tentando sorrir. "Tente não se esforçar muito, vou cuidar de você." ele disse. Em seguida com seus braços fortes me ergueu do chão e começou a me carregar. Apenas deitei minha cabeça em seu peito e adormeci em seus braços.

Num carro a alta velocidade Sentindo o vento bater na cara O sol percorrer o meu corpo Uma nova aventura E se eu fosse uma caçadora? Se pegasse nos meus medos e temores E os usasse para o bem, caçar monstros? Às vezes a vida podia ser tão mais simples Se eu fosse como o Sam e o Dean Se com o meu Colt e a minha primeira faca fosse em busca de demônios De vampiros, seres esses que nós vemos a sua real face Não os monstros que se escondem em frente de todos com máscaras

Porque eu gosto de ler e escrever? Porque muitas vezes parece que eu vivo no mundo de fantasia? Porque num mundo de fantasia, numa história, muitas vezes os monstros são presos, mortos, existe justiça. Na vida real nem sempre é assim, os monstros andam por aí, tem trabalhos normais, estão livres para poder fazer mal e acabar com a vida das pessoas. Sei o que é passar noites sem dormir, com medo... Com medo de alguém aparecer e levar as pessoas mais importantes da minha vida.

Jim tivera um pesadelo horrível com algo que tentava invadir seu quarto; uma abominação com centenas de olhos que, caso o tocasse, o faria enlouquecer. Mirando a janela onde a coisa estivera, quis ir até ela, abrir as cortinas e provar a si mesmo que tudo não passava de outro ataque de terror noturno. Mas não pôde convencer-se a se mover: via, de fato, um vulto insinuando-se lá fora. "É só alguém passando na calçada", pensou, mas sua mente logo tratou de lembrá-lo que estava no décimo andar.

“Ó, Deus das Profundezas! Nós o invocamos com a palavra profana!” Tentáculos emergem. Uma voz ecoa do mais profundo abismo: “QUEM… ME… PERTURBA…?” “Seus fiéis servos, ó Senhor do Abismo!” “E O QUE MEUS FIÉIS SERVOS REQUISITAM DE SEU SENHOR?” “Que o mal limpe a Terra! Que as máscaras caiam e a hipocrisia seja exposta! Que as almas dos homens revelem toda a sua podridão e que sofram com a dor das próprias palavras!” O INOMINÁVEL franze seus 87 rostos: “AI, GENTE… VOCÊS QUEREM OUTRA REDE SOCIAL?!”

Um lugar, vazio, porém lotado de árvores que parecem até estar enfileiradas, organizadas em certas direções. Um campo aberto, rodeado por alarmes que, como "apitos de cachorro", avisam quando invasores tentam ultrapassar os limites da floresta. Lá, habitam eles, as Bestas inabaláveis, embora levando o nome de um ser tão "inofensivo". Os coelhos são muito mais do que você consegue ver, eles podem chegar de fininho pelas suas costas e te finalizar num piscar de olhos..e é lá onde eles dormem..

Lizzy tinha medo do escuro como qualquer criança. Sempre dormia com uma luz acesa, para afastar as sombras. Nunca sentia-se segura, sozinha na escuridão da noite; sempre imaginava que algo ruim poderia surgir. Um dia, resolveu enfrentar o seu medo e apagou a luz antes de dormir. Fechou os olhinhos e tentou rezar. Mas logo sentiu uma presença. Abriu os olhos e viu um vulto pairando ao seu lado, poços vermelhos brilhando na face distorcida. Lizzy gritou e gritou, mas ninguém acendeu a luz.

Não há espelhos em canto nenhum. Já passei por todos os cômodos deste escuro lugar. Contei inúmeras vezes os 19 cômodos deste lugar. Enquanto leio Hamlet, de Shakespeare, na biblioteca, ouço o ranger de uma porta abrindo. A entrada está fechada e noto uma parede falsa. Entro nela e ando em um corredor escuro até chegar em uma sala com monitores filmando a biblioteca e etc. Ao meu lado um retângulo mostra uma criatura terrível. Um monstro. Me escondo e noto: Este sou eu. Isto é um espelho.

São três da manhã sem sono com insónia, estava pensando em como o mundo às vezes é injusto , pessoas que são presas por pequeninas coisas e monstros que nunca são presos andam por aí á solta. Sim apesar de ter passado muito tempo eu ainda tenho dias maus, que me pergunto porquê eu, e que não tenho ninguém com quem desabafar, às vezes queria um colo , um ombro apenas onde chorar ou alguém que dissesse que ia ficar tudo bem mas talvez isso nunca aconteça

Olhei no fundo de seus olhos escuros e um calafrio percorreu minha espinha. Ela permanecia sentada, me encarando com um olhar distante, seu rosto sem expressão, combinando com a sala escura. Não poderia dizer com certeza se ainda estava viva, mas implorei a Deus que sim. Seus olhos se moveram, me percebendo, um leve sorriso tomou seu rosto, ali soube que já estava morta e eu logo também estaria.