Black Mirror e a Distopia que há em mim Seguir blog

waldryanorj waldryano rj Palavras do autor desta pesquisa; Waldryano Black Mirror é uma série Inglesa, que atualmente faz sucesso no Netflix, ou fez, sei lá. O interessante para você leitor saber é: -Trata-se de uma distopia. Aprendi deste modo, distopia é algo exagerado de um modo ou costume, ou seja, como se o autor do conto ou história, passasse por algum elemento com uma lupa para deixar bem claro algum ponto de vista. Então entendido assim. A série Black Mirror faz exatamente isto. -Trata-se de conceitos, alguns episódios demonstram fatos bastante tecnológicos, outros misturam um cotidiano londrino com uma ou duas tecnologias que são pertinentes ao desenvolver da história. -Trata-se de episódios isolados, na literatura poderia chamar isto de Conto, com começo meio e fim, focando um protagonista e registrando uma perspectiva pessimista, o viveram felizes para sempre não é bem observável nesta série, então palavrões, e finais tristes são para você leitor ou telespectador crescidinho que sabe que a vida é assim mesmo. E para finalizar cada episódio retrata uma crítica, e para isto o modo de filmar, as cores, os atores o linguajar é usado para provocar efeito desejado, e observe que os episódios são ecléticos buscando 'atacar' todos os públicos alvos. Adolescentes? Jovens Casados? Moças fúteis? Todos são confrontados nesta série que faz pensar. O conteúdo abaixo é o Enredo do episódio, e a crítica especializada, ambos retiradas do Wikipédia. Assisti todos os episódios, mais adiante colocarei minhas impressões pessoais de cada episódio. 0 reviews
História não Verificada

#distopia #futuro #crítica #blog #geek
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Odiados pela Nação, Crítica e enredo

"Hated in the Nation" é o sexto e último episódio da terceira temporada da série antológica de ficção científica britânica Black Mirror. Escrito pelo criador da série e showrunner Charlie Brooker com a direção de James Hawes, o episódio estreou na Netflixem 21 de outubro de 2016, juntamente com o resto da terceira temporada. É o episódio mais longo da série, com 89 minutos de duração.

O episódio envolve um assassino misterioso, e segue a detetive Karin Parke (Kelly Macdonald) e sua nova parceira Blue Coulson (Faye Marsay) que, em conjunto com o auxílio do agente da Agência Nacional de Crime Shaun Li (Benedict Wong), tentam resolver as inexplicáveis mortes de pessoas que foram todas alvo de críticas nas mídias sociais.

O episódio foi aclamado pela crítica.

Enredo

A detetive inspetora-chefe Karin Parke (Kelly Macdonald) foi convocada para uma audiência para discutir seu envolvimento em um caso de segurança nacional britânica. O episódio volta para ano anterior, quando a jornalista Jo Powers (Elizabeth Berrington) é encontrada morta em casa com a garganta cortada: um aparente suicídio, embora Powers tenha sido um alvo recente de ameaças de morte online após ter criticado um suicídio publicamente. Enquanto investigava a morte de Powers, Parke encontra sua nova parceira, Blue (Faye Marsay). Parke inicialmente acredita que Powers foi assassinada pelo seu marido; Ele afirma que ela parecia estar ficando louca e balançou uma faca para ele antes de se matar.

No dia seguinte, um rapper chamado Tusk (Charles Badalona), que também se tornou um alvo de ódio da Internet por seu tratamento cruel com um jovem fã, acaba tendo uma convulsão e é hospitalizado e sedado. Uma máquina de ressonância magnética, usada para determinar a causa da convulsão, magneticamente puxa um objeto de metal do cérebro de Tusk através de seus olhos, matando-o instantaneamente. É revelado que o objeto trata-se de um drone em forma de inseto autônomo (ADI), um tipo de abelha mecânica desenvolvida para neutralizar o grave colapso das colônias de abelhas; Tais abelhas artificiais voam livremente em todo o Reino Unido, polinizando flores. A autópsia de Jo Powers também revela uma ADI alojada no centro de dor do seu cérebro, sugerindo que ela cometeu suicídio para acabar com o tremendo sofrimento causado pela abelha. Além disso, Blue percebe que ambos Tusk e Powers foram alvo de uma mesma hashtag no Twitter, '#DeathTo', aplicada a figuras públicas odiadas. Ela logo liga as mortes a um novo site promovendo um "Jogo de Consequências" onde usuários do Twitter cada dia podem votar para matar uma figura pública odiada, selecionando a vítima através da hashtag #DeathTo. Blue e Parke visitam a Granular, a empresa que criou as ADIs. O chefe da empresa, Rasmus (Jonas Karlsson), percebe que as ADIs foram localmente hackeadas. O caso torna-se grande o suficiente para um oficial da Agência Nacional de Crime (NCA), Shaun Li (Benedict Wong), se envolver.

Parke e a equipe de investigação encontram provável próxima vítima, localizando a pessoa mais detestada do dia no Twitter. Eles descobrem que é uma jovem mulher (Holli Dempsey) que tirou uma foto simulando urinar em um monumento de guerra militar, atraindo assim indignação pública. A equipe conduz a mulher até uma casa segura, mas um enxame enorme de ADIs explode através das janelas e de dutos de ar. A jovem morre nos braços de Parke e Blue quando uma das abelhas robóticas sobe pelo seu nariz e entra em seu cérebro. Curiosamente, as ADIs ignoram todos os outros presente na instalação. Observando como as ADIs são precisas em encontrar seu alvo, Blue deduz que elas utilizam um software de reconhecimento facial avançado, e isso só pode ser possível se a Granular tiver acesso aos registros do governo. Li relutantemente admite que isso é verdade: o governo está usando secretamente ADIs para vigilância pública em massa, que foi o incentivo real do governo para apoiar financeiramente o projeto ecológico. Enquanto isso, o uso da #DeathTo cresce rapidamente depois que o público aprende que o "jogo" realmente mata a pessoa mais odiada no país. A situação torna-se crítica quando o Chanceler do Tesouro (Ben Miles) sobe para o topo da lista dos "mais odiados" e se torna o próximo alvo.

Parke entrevista uma ex-funcionária da Granular que tentou suicídio depois de receber mensagens de ódio online do seu próprio colega de trabalho, Garrett Scholes (Duncan Pow), também um ex-funcionário da Granular, que salvou-a após a tentativa de suicídio. Parke fica imediatamente desconfiada de Scholes, com sua forte conexão com experiências de ódio na Internet. Simultaneamente, é descoberto que a ADI no cérebro de Jo Powers contém um manifesto digital escrito por Scholes, afirmando que ele quer forçar as pessoas a enfrentar as consequências sem se esconder atrás do anonimato online. Scholes está fora do país, mas o manifesto inclui uma selfie tirada pelo seu telefone, permitindo que Blue rastreie sua localização há seis meses. Uma invasão neste antigo esconderijo começa, e Blue desenterra uma unidade de disco, que contém um sistema para controlar as ADIs, bem como uma promissora função "desativar". Quando conectado ao sistema ADI, a unidade baixa uma lista de todos que já usou a hashtag #DeathTo. A lista contém os nomes, rostos, identidades e telefones dos participantes. Parke conclui que Scholes tinha usado apenas as figuras publicamente odiadas como isca; E que seu plano final é usar as ADIs para matar as centenas de milhares de pessoas comuns que participam do "jogo", como punição pelo seu próprio ódio.

Li aciona a função 'desativar' para desligar as ADIs para sempre, embora Parke suspeite que é uma armadilha e, sem sucesso, avisa Li que pode ser realmente um comando final para as abelhas matarem seus alvos. Por um momento a empresa Granular recupera o controle do sistema ADI, mas de repente a teoria de Parke é comprovada correta, e, em todo o Reino Unido, as ADIs procedem na ordem secreta para matar as 387.036 pessoas na lista. Voltando ao dia atual, a cena muda para Parke explicando na audiência que Blue desapareceu e presume-se ter cometido suicídio, por sentir-se responsável pela catastrófica perda de vidas. No entanto, Parke recebe mais tarde uma mensagem de texto secreta de Blue, que, ainda viva, localizou Garrett Scholes em um país estrangeiro de língua espanhola. A mensagem de Blue a Parke diz "Peguei ele"; Parke sorri e Blue começa a seguir Scholes na rua, provavelmente para se vingar.

Produção

Com 89 minutos de duração, este é o maior episódio de Black Mirror. Durante uma entrevista em outubro de 2016, Brooker revelou que haviam personagens no episódio que poderiam recorrer na série futuramente.

De acordo com Brooker, o episódio foi inspirado por "thrillers dinamarqueses como as séries de televisão The Killing e Borgen".O episódio também é parcialmente inspirado no livro So You've Been Public Shamed (2015) de Jon Ronson, sobre vergonha on-line e seus antecedentes históricos,[ e também pela reação pública que aconteceu depois que Brooker escreveu "Lee Harvey Oswald, John Hinckley Jr. – onde vocês estão agora que precisamos de vocês?" em um artigo satírico de 2004 sobre George W. Bush, no The Guardian.

Recepção da crítica

O episódio foi amplamente aclamado pela crítica que elogiou sua escrita, o uso do Twitter, temas, atuação e o final.

Suchandrika Chakrabarti do Daily Mirror aclamou o episódio, dando-lhe uma classificação perfeita e chamando-o de "uma grande conquista", afirmando que "é iluminador e atraente assistí-lo, com Black Mirror fazendo o que faz melhor: nos contar sobre a natureza humana através do tecnologia que desejamos, mas não merecemos". O Digital Spy também escreveu uma crítica bastante entusiasta, considerando o episódio "um grande exemplo de como a série no seu melhor pode fundir seus conceitos altamente elevados com uma narrativa mais tradicional para refletir eficazmente esse espelho negro em nossa própria sociedade". O clímax foi bastante elogiado e chamaram o episódio de "uma comprida história com características que o cativam durante o todo."

Adam Chitwood, do Collider, observou que o episódio é "o mais relevante em termos de temática ... dessa nova temporada, com uma conexão direta com o lado feio da mídia social e sua falta de consequências".O The Telegraph chamou o episódio de "um inspirado drama policial procedural "e avaliou-lhe com quatro de cinco. Zack Handlen do The A.V. Clubdeu ao episódio um B +, afirmando que "Black Mirror termina sua temporada com um thriller sólido, mas sem destaque". Ele criticou a duração do episódio, apesar de reconhecer que "pelo menos a história tem complicações suficientes para nunca se sentir vazia".

Múltiplos críticos notaram como o episódio ecoou no seriado da CBS, BrainDead.


Opinião do Blogueiro


Quando assisti o episódio, achei super bem bolado, tudo haver com tecnologia, lembrou até mesmo um desenho japonês o Death note, na ficção tudo é possível pensar ser possível. E chega o episódio Odiado pela nação. Abelhas artificiais que se reproduzem em colmeias que são impressoras 3d livram o mundo de um desastre ambiental. Porém, são 'hakeadas' e agora começam matar pessoas, odiadas através de uma hasttag. (pense primeiramente o episódio entende que todos só usam twitter) e a partir daí os que estiverem mais votados na hast, vão morrer pela abelha. Não importa onde for, as abelhas te encontram pois tem um rastreador de rosto... E tudo que a tecnologia permitir. E mesmo quem criou tais 'inimigas' não consegue controlar o problema.

E vão as detetives tentarem salvar o mundo, ops, o Reino Unido... Descobrem... Mas o efeito reverso acontece. Ao desativar o que permitia a hasttag ir matando o povo, o feitiço sai contra o feiticeiro. As abelhas agora vão matar todos os que votaram na hasttag assassina.

Se era pra criticar usar uma lógica tecnológica pra isto, o episódio foi ótimo. Conceitual digno de filme, pois roteiro foi como já disse, bem bolado. Os efeitos especiais respeitaram o orçamento de uma série de televisão, ganhou de mim um: -Opa que legal. pois foi moderno, foi interessante, foi suspense e policial, mas principalmente, foi uma ótima crítica as mídias sociais...

25 de Fevereiro de 2021 às 21:11 0 Denunciar Insira 0
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San Junipero, Black Mirror, Enredo e Crítica

"San Junipero" é o quarto episódio da terceira temporada da série de ficção científica britânica Black Mirror. Estrelado por Mackenzie Davis e Gugu Mbatha-Raw, o episódio foi escrito pelo criador da série e showrunner Charlie Brooker com a direção de Owen Harris. A estreia aconteceu pela Netflix em 21 de outubro de 2016, juntamente com os demais episódios da terceira temporada.

O episódio recebeu elogios pela crítica, com muitos considerando-o como o melhor episódio da terceira temporada; Ele também foi elogiado por ser mais alegre e positivo em comparação a outros episódios de Black Mirror.

O episódio se passa no que a primeira vista parece ser uma vila na Califórnia, San Junipero, no ano de 1987. Uma reservada jovem tímida, Yorkie (Mackenzie Davis), está visitando San Junipero pela primeira vez, ela entra desajeitadamente em um bar local chamado Tucker's. De repente, Kelly (Gugu Mbatha-Raw), uma animada menina festeira, senta ao lado de Yorkie, fingindo que as duas são amigas para tentar despistar Wes, um homem que Kelly namorou uma vez. Kelly faz com que Wes saia dizendo que precisa passar um tempo de qualidade com Yorkie, que só tem cinco meses para viver. Kelly e Yorkie então se conhecem de verdade. Sua tensão sexual sobe até Kelly convidar Yorkie para dançar e Yorkie aceita, mas, cada vez mais envergonhada, corre para fora do bar. Quando Kelly vem atrás dela e se oferece para fazer sexo com ela, Yorkie diz a Kelly que ela está noiva de um homem chamado Greg. Isso não impede os avanços de Kelly, mas Yorkie, embora claramente interessada, finalmente se afasta.

Na semana seguinte, Yorkie tenta uma série de estereótipos extravagantes nos estilos dos anos 80 antes de desistir e retornar ao bar. Ela novamente encontra Kelly, que está flertando com um novo homem até que ela e Yorkie se encontram no banheiro. Yorkie agora diz a Kelly que ela está pronta, e elas se beijam e vão para o bangalô de Kelly para fazer sexo. Yorkie revela que é a primeira vez que ela teve relações sexuais com qualquer pessoa, homem ou mulher, e Kelly revela que ela já foi casada com um homem por um longo tempo e é bissexual. A cena termina quando o relógio bate na meia-noite.

Na semana seguinte, Yorkie procura, mas não consegue encontrar, Kelly. Localizando Wes, Yorkie pergunta a ele onde Kelly está, mas seu único conselho é "tentar achá-la em um momento diferente" e que ele "a viu nos anos 80, 90 e em 2002 uma vez". Yorkie passa as semanas seguintes naqueles tempos, procurando por Kelly. Ela finalmente a encontra em 2002, em um clube jogando Dance Dance Revolution. Kelly a afasta, e Yorkie, que está ferida, diz a ela para sair fora. Uma frustrada Kelly soca um espelho, e o vidro quebrado imediatamente se repara. Sentindo-se mau, Kelly encontra Yorkie e confessa que, na realidade, ela está morrendo e tinha pretendido somente ter um divertimento sem fazer uma conexão genuína com qualquer um em San Junipero. As duas dormem juntas novamente, e Kelly diz a Yorkie que ela quer conhecê-la na vida real. Yorkie hesita, mas com a insistência de Kelly diz para ela a sua localização.

No mundo real na atual década de 2040, as consciências dos mortos ou moribundos podem ser carregadas em um sistema de realidade simulada, onde eles podem viver na cidade de fantasia de San Junipero como seus outros "eu" mais jovens para sempre. As pessoas vivas podem visitar San Junipero para períodos de teste, mas são limitadas a ficar cinco horas por semana. Uma idosa Kelly (Denise Burse) vive em uma instalação de vida assistida, morrendo de câncer. Ela vai visitar a Yorkie do mundo real, que é uma mulher completamente paralisada sobrevivendo apenas por um suporte vitalício. Yorkie ficou paralisada mais de 40 anos antes, quando seus pais a rejeitaram por ser lésbica e, consequentemente, ela bateu com seu carro que foi para fora da estrada.

Com a recente tecnologia de San Junipero, Yorkie tem tido a chance de viver uma vida plena novamente; Seu plano é ter uma eutanásia e passar sua vida após a morte dentro do sistema de realidade virtual: um processo tecnológico chamado "passagem". Como sua família tem objeções religiosas à assinatura dos papéis permitindo que ela seja desconectada do suporte vital, ela planeja casar legalmente com Greg, seu enfermeiro, para que ele possa substituir oficialmente sua autoridade. Ao saber disto, Kelly espontaneamente pede uma visita de alguns minutos com Yorkie em San Junipero, onde ela propõe se casar no lugar de Greg, e Yorkie aceita com entusiasmo. Elas se casam, e Kelly então autoriza a eutanásia de Yorkie, que ocorre algumas horas após o casamento.

Yorkie fica bastante feliz pela sua "passagem" definitiva para San Junipero, mas está frustrada que Kelly só é capaz de se juntar-se a ela por cinco horas por semana. Ela pede a Kelly para se juntar a ela em tempo integral na vida após a morte, mas Kelly rejeita isso. O plano de Kelly é morrer sem ser carregada para o sistema de San Junipero, como seu amado marido escolheu fazer depois de 49 anos de casamento, arruinado pela morte prematura de sua filha adulta. Kelly deseja assim honrar os sentimentos do seu marido e morrer naturalmente como ele. Dentro de San Junipero, ela e Yorkie discutem sobre isso até Kelly ir embora e deliberadamente bater seu jipe, atirando-a para fora veículo. Yorkie chega no local, mas o tempo semanal de Kelly se esgota no mesmo instante e seu corpo mais jovem virtual desaparece.

O tempo passa e a condição real de Kelly piora. Finalmente, ela muda de opinião e opta por viver na vida após a morte em San Junipero, onde ela e Yorkie podem permanecer juntas e viver felizes, para sempre. Seu corpo real é enterrado com o do marido e da filha. Em uma cena no meio dos créditos, uma corporação conhecida como TCKR Systems opera uma enorme sala de servidores, onde os robôs mantêm as consciências daqueles que agora vivem permanentemente em San Junipero.

O episódio foi recebido com muitos elogios pela crítica, e foi chamado como um dos melhores episódios da série. Benjamin Lee, do The Guardian, observou que o episódio foi para "lugares surpreendentes e, finalmente, pungentes". Tim Goodman, do The Hollywood Reporter, elogiou o "gancho emocional que deixará apenas o mais duro dos corações não derramando lágrimas". Adam Chitwood, analisando o episódio para o Collider, descreveu-o como o "melhor episódio da temporada". Matt Fowler, da IGN, também descreveu o episódio como o melhor da temporada.

Prêmios Emmy 2017

San Junipero brilhou na entrega do Emmy Awards concorrendo nas categorias Melhor Filme para Televisão e Melhor Roteiro de Filme para Televisão. O episódio abocanhou as duas estatuetas, saindo com 100% de aproveitamento.


Extra:


Já comentei este episódio no blog, mas vale a pena voltar e falar mais um pouquinho, a série tem esta sacada, buscar coisas intimas que fazem pensar, e o mais interessante é demonstrar que a tecnologia vem ajudar ou atrapalhar a vida da gente, e este episódio em si demonstra isto. Até onde a tecnologia pode interferir na vida. Ou pós vida. Sempre penso assim: -Se a humanidade utilizasse todo o entendimento e recursos para estender a vida, buscar efetivamente curas, estaríamos em outro patamar, no entanto, há muitas guerras e gastos desnecessários, o episódio demonstra um 'paraíso' e a tecnologia nesta realidade distópica demonstra isto, através dela, a tec, poderíamos criar um momento'ótimo' da nossa vida e viver eternamente neste momento.

25 de Fevereiro de 2021 às 20:57 0 Denunciar Insira 0
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Versão de teste, Black Mirror, Enredo e Crítica

"Playtest" é o segundo episódio da terceira temporada da série antológica de ficção científica britânica Black Mirror. Estrelado por Wyatt Russell e Hannah John-Kamen, o episódio foi escrito pelo criador da série, Charlie Brooker, e dirigido por Dan Trachtenberg. A estreia aconteceu na Netflix no dia 21 de outubro de 2016.

Cooper (Wyatt Russell) deixa sua casa para viajar pelo mundo enquanto continua ignorando os telefonemas de sua mãe, sentindo-se incapaz de conectar-se a ela depois que seu pai faleceu após desenvolver doença de Alzheimer. Em Londres, Cooper encontra-se e passa a noite com Sonja (Hannah John-Kamen), uma jornalista de tecnologia. No dia seguinte, ele descobre que seu número de cartão de crédito foi roubado, ficando sem dinheiro para uma viagem de volta. Ele volta para Sonja e mostra seu Oddjobs, um aplicativo que lista empregos; Ele vê um nas proximidades relacionado a uma companhia de videogames, SaitoGemu.

Na companhia, Cooper é guiado por Katie (Wunmi Mosaku) até uma sala branca para testar uma nova tecnologia. Apesar dela dizer-lhe para desligar o telefone por razões de segurança, ele o liga novamente quando Katie sai para enviar uma imagem dos aparatos tecnológicos para Sonja. Quando Katie retorna, ela injeta um dispositivo em miniatura na parte de trás de sua cabeça. Durante o processo de inicialização a mãe de Cooper o chama, mas Katie cancela a chamada. Cooper joga um jogo de acertar marmotas, usando a tecnologia de gráficos 3D do chip, e depois é convidado a participar de um teste beta de outra tecnologia. Katie apresenta Cooper ao proprietário da empresa, Shou (Ken Yamamura), que o apresenta a tecnologia, Shou examina seu cérebro para obter informações sobre coisas que o assustam. Então, Kate leva Cooper até uma mansão e o deixa sozinho com apenas um fone de ouvido para comunicar-se com ela. Depois de suportar alguns pequenos sustos intercalados com sua conversa nervosa com Katie, o fone de Cooper começa a apresentar mal funcionamento.

Inesperadamente, Sonja aparece na casa e tenta convencer Cooper de que o jogo é perigoso. Ele inicialmente pensa que ela é outro holograma, porém ela acaba o apunhalando com uma faca enquanto fugia de uma aranha mutante. Cooper a mata, e, depois que experimenta a dor, a faca e a ferida desaparecem, do mesmo jeito que o corpo de Sonja. Katie recomeça a falar no fone de ouvido de Cooper, dizendo-lhe que ele precisa ir para o "ponto de acesso", já que ele deseja que o teste pare. Ele faz como ordenado, mas Katie, em seguida, revela que não existe ponto de acesso. Ela então começa a fazer perguntas básicas, e ele percebe que está perdendo suas memórias. Desesperadamente, ele remove o fone de ouvido, mas ele ainda ouve a voz dela. Ele então esmaga o espelho e tenta remover o dispositivo em miniatura com um pedaço de vidro. Neste ponto, Katie e Shou aparecem, dizendo que a tecnologia atingiu seu cérebro muito profundamente e não pôde ser desligada.

Cooper acorda, de volta à sala onde Katie e Shou iniciaram a experiência; De acordo com Katie e Shou, apenas 1 segundo tinham passado desde o começo do experimento. Shou pede desculpas pelo terror que causou a Cooper, dizendo que o jogo não foi projetado para ir tão longe daquela forma. Enfim, Cooper volta para a casa da sua mãe, mas ela não o reconhece e começa a discar o número dele em seu telefone. É revelado então que Cooper morreu no quarto branco por causa de uma interferência causada pelo seu telefone após um experimento de 0.04 segundos, e que tinha dito "mamãe" enquanto morria.

Hannah John-Kamen aparece neste episódio como Sonja, após ter aparecido brevemente em um papel não relacionado na série, no episódio "Fifteen Million Merits". Em uma entrevista em outubro de 2016, Charlie Brooker revelou que eles inicialmente pretendiam colocar a mesma canção que a personagem de John-Kamen cantou em "Fifteen Million Merits" tocando em um rádio ao fundo no episódio, mas não foi possível devido a questões de licenciamento.

O plot extra no final do episódio não estava no tratamento original, mas Brooker decidiu adicioná-lo após algumas conversas com Trachtenberg. Ele também admitiu que o plot extra foi parcialmente inspirado por Mallory Ortberg, que escreveu em um artigo: "Em seguida em Black Mirror: E os telefones, são demais?". Trachtenberg também revelou que a escalação do elenco de Wyatt Russell como Cooper levou a rudeza do personagem que foi sendo atenuado para que o público estivesse "enraizando para ele aprender uma lição". Além disso, Brooker também revelou que o episódio teve muitos easter-eggs de diversos jogos eletrônicos, includindo BioShock, Indiana Jones and the Temple of Doom e e referências a Resident Evil.


Extra:


Episódio daqueles que você tem que digerir aos poucos, algo que envolve o subconsciente com games, da hora, mas o interessante é pensar que o idealizador da série, é especialista em games, então ao assistir, pense que o episódio representa o conceito Black Mirror. O legal é pensar assim: -Quanto os games são capazes de influenciar o nosso consciente, e se pudéssemos, sentir de modo, quase que palpável games aterrorizantes, tais como, os residentes e afins, como seria? Episódio surreal e chocante.

25 de Fevereiro de 2021 às 20:56 0 Denunciar Insira 0
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Queda Livre, Black Mirror, Enredo e Crítica

"Nosedive" é o primeiro episódio da terceira temporada da série antológica de ficção científica britânica Black Mirror. Estrelado por Bryce Dallas Howard, Alice Eve, Cherry Jones e James Norton, o episódio se passa em um futuro onde uma menina se torna impopular na mídia social. Michael Schur e Rashida Jones escreveram o roteiro para o episódio, baseado em uma história do criador da série e showrunner Charlie Brooker. O episódio estreou na Netflix no dia 21 de outubro de 2016.

Lacie Pound (Bryce Dallas Howard) vive em um mundo onde as pessoas podem avaliar popularidades com cinco estrelas. Lacie, que é obcecada por ser bem recebida, começa o episódio com um índice de aprovação em torno de 4.2. Ela mora com seu irmão Ryan (James Norton), que tem um índice de aprovação inferior e não se preocupa com isso. Seu arrendamento está expirando, e Lacie está ansioso para se mudar para o "luxuoso" Pelican Cove, contra o conselho de seu irmão. A fim ser capaz de ter recursos para viver lá, deve pagar uma renda exorbitante ou ganhar um desconto caso ela possua uma avaliação de 4.5 ou acima.

Naomi (Alice Eve), a amiga de infância de Lacie, pede a ela para ser sua dama de honra em seu casamento. Naomi tem uma classificação de 4.8 e muitos amigos seus que possuem uma "classificação alta" vivem em uma ilha particular. Lacie acredita que se ela entregar um discurso de honra perfeito, sua classificação será elevada até os 4.5 ela precisa. Ela vai para um aeroporto para viajar para o casamento, mas seu voo original é cancelado. Devido a uma discussão com Ryan sobre Pelican Cove e vários encontros infelizes com estranhos aleatórios, sua classificação caiu abaixo de 4.2, ela também acaba tendo um assento recusado em outro voo devido a sua pontuação. Lacie causa uma cena de frustração no aeroporto, e a segurança lhe dá uma punição de 24 horas que temporariamente baixa sua classificação para 3.1 e todos os votos negativos que ela recebe são duplamente multiplicados.

Tendo seu ranking bem mais baixo agora, Lacie só tem a opção de alugar um modelo de carro antigo para dirigir o percurso de nove horas até o casamento de Naomi. Quando seu carro elétrico fica descarregado, ela não pode carregá-lo novamente pois o carro é tão velho que seu adaptador não é mais carregado na estação de carregamento. Lacie tenta pedir carona, mas os motoristas que passam se recusam a parar por causa de sua baixa classificação, e alguns também a negativam sem motivo. Eventualmente, ela consegue uma carona de uma motorista de caminhão, Susan (Cherry Jones), que revela que ela também estava obcecada com classificações até que seu marido não recebeu um tratamento de câncer vital porque ele era um 4.3 ao invés de um 4.4.

Naomi liga para Lacie e diz que ela não é mais bem-vinda no casamento devido à sua classificação, que caiu para 2,6. Enfurecida, Lacie persiste e decide ir de qualquer maneira e se infiltra na ilha, já que sua classificação é muito baixa para entrar oficialmente, e bloqueia a recepção de casamento. Lacie prontamente executa seu discurso e de repente ameaça o novo marido de Naomi, Paul (Alan Ritchson), com uma faca quando ele tenta pegar o microfone. Lacie é presa e tem a tecnologia para ser classificada confiscada. Enquanto está em sua cela de prisão, Lacie começa a trocar insultos com um prisioneiro (Sope Dirisu), e sua raiva mútua se transforma em deleite mútuo à medida que cada um percebe que agora está livre para falar o que quiser sem medo.

O episódio foi recebido com críticas positivas. Benjamin Lee do The Guardian observou que o episódio "consegue criar um mini-universo crível e esteticamente impressionante sem a necessidade de uma exposição cansativa". Além disso, Adam Chitwood do Collider notou que o "mundo exuberante e mordazmente hilariante script de 'Nosedive' traz alguns muito bem-vindos leviandades para o universo de Black Mirror". Matt Fowler da IGN, descreveu o episódio como "divertido e frustrante [mas] funciona bem quando você considera que os próximos dois episódios ficam muito mais aterrados e sombrios". Sophie Lee do The Atlantic comparou o episódio com o Peeple, um controverso aplicativo móvel. Outras análises compararam o episódio com outro que foi exibido anteriormente na série Community.

Por seu desempenho no episódio, Bryce Dallas Howard foi nomeada para o Prémio Screen Actors Guild de Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme.


Extra:


O que dizer deste episódio? Conceitual, fala diretamente com a realidade atual de mídias sociais, claro que com uma lente de aumento, mas o exagero aqui é válido um tapa na cara de quem (incluo nessa) vive de modo como se vivesse em uma rede social..

25 de Fevereiro de 2021 às 20:55 0 Denunciar Insira 0
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