Helena era o resultado de seu gene sorridente, com a malandragem das ruas e espírito fugitivo. Todo lugar era lugar, inclusive lugar nenhum. A hora era a que ocorria e os minutos eram contados. Bastava dar e dava.
Online ou offline. Perfil falso ou verdadeiro. Sentimentos corriqueiros. Assim era ela. Helena. Entre nomes e sobrenomes, carícias e mensagens, vontade ou curiosidade, obrigações e deveres, Lena criava suas relações.
O prédio era alugado, em cima de um açougue. Na frente, a escola. Pela janela, a praça. Pelos seus olhos, a fechadura. Torcendo a maçaneta, Lena abriu a porta do apartamento e jogou a sacola de compras em cima da mesa. Tirou apressada os sapatos e atirou-se na cama. Debruçada em lágrimas, chorou até o pôr-do-sol.
O motivo dos soluços de Helena é consequência acumulada. Consequências essas que será contado em seu tempo. Porque pra chegar até aqui, com tanto lamento coletado, foi preciso muito tempo, muitas escolhas e um período grande de insignificância.
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