marikota Aniram Sairaf

E viveram felizes para sempre… Essa frase põe fim a todos os contos de fadas, no meu caso pensei que eu viveria isso após o beijo e declaração, mas a expectativa passou bem longe da realidade. Após o colegial, todos fomos seguir nossos caminhos; eu fui para Princeton estudar ciências da computação. Eu poderia ficar aqui e contar um conto de fadas, dizer que Ken e eu vivíamos cercados de luxo no Palácio em Genovia, contudo, não estaria sendo a verdadeira história.


Fanfiction Anime/Manga Interdit aux moins de 18 ans.

#Digimon-adventure #Digimon-adveture-two
Histoire courte
2
4.6mille VUES
Terminé
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Chapther One


* Olá pessoal, faz tempo não é? Aqui estou eu, vim trazer a segunda parte da fanfic O diário da princesa, @Lu Inoue Muito obrigada sua diva, por ler e betar a fic


* Galerinha eu não segui a risca o filme, por um seguinte a primeira fic do filme foi um desafio nosso e bom aprendi demais, graças as meninas


* Um dos motivos que me levou a não seguir o filme foi o par romântico da Princesa, eu não ia trocar mesmo a fic é Kenyako


De novo muito obrigada Lu, Mai, Fluttershy, divas to sempre aprendendo muito com vocês


Essa fic foi publicada no nyah também https://fanfiction.com.br/historia/785807/O_diario_da_princesa_2_-_O_casamento_Real/

Espero que curtam a One

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Miyako P.O.V


E viveram felizes para sempre… Essa frase põe fim a todos os contos de fadas, no meu caso pensei que eu viveria isso após o beijo e declaração, mas a expectativa passou bem longe da realidade. Após o colegial, todos fomos seguir nossos caminhos; eu fui para Princeton estudar ciências da computação. Eu poderia ficar aqui e contar um conto de fadas, dizer que Ken e eu vivíamos cercados de luxo no Palácio em Genovia, contudo, não estaria sendo a verdadeira história.

Até o final do colegial tudo foi lindo, muitas festas e reuniões fizemos no Palácio, mas não demorou nada para as máscaras caírem, principalmente quando as pessoas camuflavam seus preconceitos obedecendo a tradições antiquadas.

Foi tolice acreditar que minha avó, Clarisse Renaldi, havia mudado opinião e costumes. Simplesmente a “vossa alteza” mostrou a verdadeira face, a imaculada rainha possuía um preconceito contra os chamados "plebeus," apesar de vermos o nobre tratamento que a realeza dava ao povo, a realidade era bem outra.

Finalmente eu estava de volta, mas apesar da recepção gloriosa, do meu novo quarto que, era o sonho! Gavetas e portas controladas pelo controle remoto, parecia um shopping particular; os vestidos lindos, a coroa guardada em uma caixa de cristal repousada em uma almofada e, da surpresa que Mimi-Chan me fez saindo de dentro do meu closet, nós duas gritamos por longos minutos, até Joseph se incomodou e voltou ao seu posto.

— Mimi-Chan! não acredito, não acredito, você ta aqui… —Eu saltitava e gritava e a Mimi me acompanhava.

— Eu to sim!— Gritava a castanha, me abraçado.

— O jantar será servido as… — Nossos gritos interrompiam a rainha.

— Conta, você fez faculdade em Princeton, quero muito saber como vai dar conta do reino e do trabalho? Miya você vai se tornar uma rainha.— Mimi se empolga e me abraçava.

— Também não é assim, Mimi-Chan, a minha avó está ótima, eu quero mesmo saber da turma?

— Sei, da turma… Não seria do seu príncipe encantado, até porque você só me ligava para saber dele. — Mimi faz beicinho e finge mágoa.

— Não é verdade, eu adorei saber cada conquista, até do pastel, estuda gastronomia e ter pedido a Hikari em casamento e ela aceitar, o Taichi ter ido morar na Polônia com a Sora, tá ai uma que me pegou de surpresa, e você divando nas webvendas e foi fazer gastronomia, a Mary Sue agora está estagiando em um creche…

— Tá legal. eu entendi vossa majestade, estava ligadinha nos babados, mas tem uma que, é melhor deixar para depois do jantar.— Mimi balança as mãos e sai disfarçando. — Vamos tomar um banho nessa jacuzzi maravilhosa.

— Mimi-Chan, anda o que está escondendo? — Questionei sem paciência a segurando.

A veterana da sinceridade se aproximou do meu ouvido esquerdo e sussurrou, eu arregalei os olhos, um sorriso bobo me tomou a face.

— Mimi-Chan!— Foi a única coisa que consegui dizer antes do abraço.

— Eu nem acreditei quando aquele teste deu positivo.

— E o Yamato como reagiu?— Perguntei animada.

—Ele… Ainda não sabe! Afirmou pegando uma taça de champanhe.

— N… Nanão álcool e gravidez é que nem dois antivírus no computador da conflito, me dá, e como assim?

— O Yamato tá viajando em turnê, a banda voltou.

— Eu me sinto saindo do mar negro, como assim, eu sabia que ele foi para uma conceituada faculdade. —Eu questionava a Mimi, muito curiosa.

— Sim, até ele participar de um evento de primavera e trancar a facul pegando a grana da mensalidade para viajar e comprar equipamentos, o senhor Ishida e a senhora Takaishi não aceitaram no primeiro momento. — Relatou Mimi.

— Eu não me surpreendo, o Ishida sempre foi livre e sem regra, mas agora estão mais calmos, não é? — Indaguei esperando uma resposta boa, no entanto, ela maneou a cabeça negativamente.

— Não exatamente, desde que souberam que o dinheiro que mandava ia todo para equipamentos, instrumentos… Bom a sorte é que podemos agradecer o encontro ainda não ter ocorrido, eles ficaram uma fera.

— Imagino, mas pelo menos o Takeru-Kun segura…

— Vai sonhando com a santidade desse “anjo”. — Cantarolou Mimi.

— Temos altos assuntos pra hoje, mas o quis dizer? — Questionei curiosa.

— O Takeru-Kun foi passar um verão com o avô Michael lá na frança antes dele falecer, e reencontrou uma “friend”, não sei todos os detalhes, mas o Yamato me conto que será titio, queria ver a cara da Natsuko e do Hiroaki. não preciso te dizer que a Natsuko-San quase esganou o filhote quando esse trancou a matrícula no curso de jornalismo e ficou em Paris, agora está fazendo letras, e vai lançar seu primeiro livro, anda Miya tem que haver um espacinho nessa sua agenda real, precisamos ir prestigiar esse acontecimento.

— Sinto pelos pais estarem passando esse transtorno, mas é melhor cada um seguir seus sonhos do que viver infeliz. Nossa a vida desses dois vai virar às avessas. —Argumentei

— A dele e a minha também, tenho medo Miya, medo do Yamato, sei lá, largar a banda e ficar infeliz…

— Te digo duas coisas Mimi, você tá tentando prever o futuro, e outra que pelo que conheço do digiescolhido da amizade ele vai fazer tudo por essa criança, ele sempre foi um cara bem família, não tenha medo.— Hawkmon aconselhou sabiamente.

Tomamos um banho relaxante e demos um banho nos digimons, ambos não viam a hora do jantar o qual, por exigência da rainha, tínhamos que comer no quarto, pois os digimons não tinham modos. Essa exigência também é aplicada a crianças abaixo dos oito anos, eu não ia voltar causando, tínhamos que discutir essa regra real, eu sempre fiz todas as refeições com o Hawkmon.

Miyako P.OV. Off

Após um longo banho, as duas digiescolhidas desceram a escadaria do palácio em direção a sala de jantar e apreciaram um banquete real, as lições anteriormente ensinadas a jovem princesa ainda eram seguidas, mas naquela noite que, deveria ser de reencontros e tranquilidades, se transformou em descobertas nada agradáveis. Mimi e Miyako andavam pelos corredores antes não explorados pela violacea, pois a construção era enorme para ela dizer que conhecia com a palma das mãos. As duas sinceras entraram em uma das bibliotecas e lá Palmon e Hawkmon acabaram encontrando uma estranha passagem através das inúmeras estantes de livros, muito curiosas as digiescolhidas exploraram a passagem, onde seguiram até ver uma luz vindo de uma fresta no final da passagem, onde funcionava uma assembléia, todos de toga preta, e a rainha sentada no que em um júri comum seria no banco de réu, Miyako e Mimi ficaram a espreita escutando a audiência.

— Reunião o parlamento, na corte, pois a princesa Miyako Milhonet Thermopolis Inoue Renaudi, primogênita e única herdeira do príncipe Edward Cristovam Philipe Gerhard Renaldi.

— Príncipe Philipe, descanse em paz! Finalmente completou seus estudos e já está na idade de se casar.— A frase fez as digiescolhidas se olhar incrédulas. — A princesa completou vinte e dois anos e concordamos que está no preciso momento de passar o trono adiante e sendo ela a única e verdadeira herdeira do trono Genoviano, a jovem princesa só terá uma exigência, precisa estar casada até o final da primavera, mas não pode ser qualquer jovem, Miyako precisa de um marido a altura…

— Que?— No momento a violacea estava confusa o bastante para não conseguir formular um argumento.

— Parece aquelas profecias, a princesa tem que se casar até o final da primavera para quebrar o feitiço”.

— Pois no que depender de mim vão continuar enfeitiçados.— Esbravejou a violacea incrédula com que ouviu.

— Um legítimo príncipe de linhagem, precisa ser um cavalheiro que esteja de acordo com as exigências feitas pelo parlamento redigido pelo rei antecessor a rainha Clarisse.

— Peço um tempo a mais ao parlamento, a corte, pois a princesa Miya precisa ser informada sobre o acontecimento e sobre tudo precisa explicar ao cavalheiro com quem tem mantido contato que o relacionamento deles precisa ter um final.

— Mas quem essa maluca acha que é? — Questionou Mimi furiosa socando a madeira, reproduzindo um som na corte que fez o julgamento ter um breve recesso, todos procuravam o som e as duas saíram correndo pela passagem carregando os digimons.


Na manhã seguinte…


A avó de Miyako tomava um solitário café da manhã, pois Mya fez questão de comer no quarto, ambas as sinceras estavam em choque, a exigência; para Miya assumir o compromisso que fez com o país aos quinze anos, deveria deixar seu namorado para viver com um príncipe legítimo, tudo porque o parlamento acreditava que uma rainha deveria ter um cavalheiro ao seu lado e todos sabiam que Ken não era um nobre.

— Nessas horas eu me arrependo de ter voltado, fui movida pela emoção de ler as palavras escritas pelo meu pai, e olha agora, o que…

— Diga não, que outra coisa você pensa em fazer? — Questionou Mimi.

— Primeiro vamos ouvir a vossa alteza, como isso pode estar acontecendo? Kami parecia tudo…

— Fácil demais, ficou claro que estava estranho, o baile, as festas, o beijo, essa é a parte de ficar de cara com o dragão. — Mimi pentelhou a situação.

— Mimi-Chan, eu sei que gosta de tornar tudo leve, mas não é o melhor momento para isso, eu não quero outro, não preciso de um marido para governar um país, e não quero me despedir do Ken, ele…

— Desculpa, eu… Miya vamos pensar em algo, o Ken precisa ficar sabendo…

— Em nenhuma circunstância.

— Miya-Chan! — Repreendeu Mimi.

— Me promete! —Exigiu a violacea segurando as mãos da castanha. Contrariada a sincera concordou por hora, ambas se trocaram e desceram ao encontro da rainha Clarisse.

O jardim estava enfeitado e o chá servido, quando a rainha pensou que tomaria a frente em todas as decisões o debate teve início, pois Miyako a confrontou.

— O que pensa que eu sou? A Bela, que fica com uma fera desconhecida, não me comparando a essas princesinhas, eu não vou abrir mão do meu namorado para assumir reino algum, o Ken é muito mais homem que estes principezinhos, não eu agrade…

— Está se comportando como uma adolescente imatura e irresponsável…

— E a senhora como uma velha amarga e carrancuda, amarga por não ter coragem de dançar em um outro ritmo, eu não vou ficar e repetir a história dos meus pais, ou pior a sua…

— Sente-se Miya.

— Por quê vai contratar um adestrador? Eu não vou mudar de opinião…

— Senhorita Tachikawa, poderia nos deixar as sós? — Solicitou a rainha.

Pelo olhar as amigas se entendiam, mas Mimi acabou fazendo muito mais que do que sua melhor amiga pediu, a veterana se levantou foi até os aposentos da princesa e preparou uma pequena mala e deixou o palácio em direção ao aeroporto e voltou ao Japão, Miyako continuou a discussão com a avó até a hora do lanche o qual recusou a tomar em sua companhia, quando chegou ao seu quarto Hawkmon contou que a sincera havia ido embora.

—Na hora que eu mais precisava dela… Hawkmon ela te disse o porque ia? Pra onde?— A violacea perguntou abafando o choro.

— Ela só disse que precisava ir!— Lamentou a ave a abraçando. — Qual é o problema?— Perguntou o parceiro de Miyako.

— Só alguns... todos!— Miyako se jogou na cama derramando lágrimas.

— Você sabe que não está sozinha não é Miya-Chan? — Perguntou Hawkmon. — É sobre o que ouvimos na passagem secreta?— Hawkmon apenas teve um sim confirmado com a cabeça.

— Não vamos nos abater, Miyako, teremos uma solução e sendo qual for sua decisão, sendo ficar e assumir o trono ou qualquer outra eu vou estar aqui com você. — Afirmou a ave, sendo abraçado.

(...)

Após longas horas de voo, Mimi chegou ao apartamento que Hikari dividia com Daisuke, ela queria o endereço do apartamento de Ken, após acalmar a digiescolhida, a guardiã da luz ouviu em choque o motivo do desespero.

— Como assim exigências, isso é tão antigo quanto, quanto… Ai quanto o Japão! Eles acham que a Miya e o Ken concordarão com essa imposição, casar para assumir um trono, quem fez essa lei?

— O antecessor da avó da Miyako e a rainha concordaram.

— Eu me lembro que algo parecido aconteceu com os pais da Miya-Chan, o problema é que o Ken não está em casa, ele está no trabalho agora Mimi, estão resolvendo um problema com organizadores de rinhas de digimons.

— Esse já era um problema esperado, por isso não nos revelamos antes, a ganância humana e o gosto pelo poder, fez muitos digiescolhidos perderem seu parceiros, o Ken e o Wormmon não devem retornar até os responsáveis estarem presos.— Tailmon aparece explicando.

— Isso não pode estar acontecendo, meu kami, com tantas horas para esse cara entrar numa rinha ele escolhe um momento crucial desses. — Dramatiza Mimi.

— Mimi-Chan, calma o casamento não é amanhã. — Observou Hikari.

— Não é amanhã… Não é, mas é quase, Hikari, o prazo é somente um mês…

— Rápido assim? — Gritou a guardiã da luz.

— Até o fim da primavera, se não ACABOU. — Mimi enalteceu.

— O que acabou?— Daisuke abriu a porta, estava suado após o treino. Hikari coloca o noivo a par do assunto e Daisuke lamenta, mas pela última ligação do amigo a operação não parecia ter data para terminar.


Enquanto isso na floresta…


Wormmon usava um comunicador e se arrastava com facilidade pela vegetação, o motivo de não digievoluir era para poupar energia, o esverdeado aprimorou com o tempo no exército os meios de espionagem assim como o parceiro, Ken recebia os relatos de dentro do helicóptero o qual não conseguia abrir caminho pela densa mata, a notícia que tinham crianças que foram atrás dos parceiros nas mãos dos donos da rinha só aumentava a preocupação de todos.

Wormmon avistou uma criança sendo levada e passou o relato ao parceiro, o helicóptero pousou um pouco longe e Ken pediu ao digimon que tentasse ao menos acalmar as crianças, ao avistarem o digimon solto fora das gaiolas uma menina pediu aos prantos para a lagartinha fugir, mas wormmon apenas a acalmou dizendo que a ajuda estava próxima, o digimon se escondeu ao ver o sequestrador.

— Não sei se o fracote do seu do seu monstrinho vai conseguir passar do próximo assalto.

Quando o mesmo ia saindo Wormmon lançou as teias nas pernas do bandido o fazendo cair de cara na grama.

Por conta da afronta o acampamento se armou para apanhar o possível fujão, que, logo alcançou a copa das árvores ficando fora do campo de visão.

Após longas horas se embrenhando na mata fechada o som de aplausos guiou Ken e os agentes, ao se infiltrar na platéia, todos aplaudindo o terriermon sendo atirado contra a parede pelo Gigasmon.

— Wormmon, precisamos de você.— Chamou Ken.

O esverdeado soltou a menina da gaiola e correu em direção a tenda armada, os agentes digivolveram os seus parceiros e enfrentaram Gigasmon.

— Terriermon! — Gritou em desespero a garotinha.

Barulhos de tiros foram ouvidos, os disparos não atingiram a parceira de Terriermon por pouco, Ken puxou os dois para o chão e recebeu um tiro de raspão.

— Você ta machucado?— Bradou a garota, em desespero.

— Eu vou ficar bem, você tá bem?— Questionou Ken.

— Meu digimon… Ele não aguentou, eu…

— Você não deve acreditar neles, seu digimon não é fraco. — Encorajou Wormmon.

— Eu cometi esse erro a muito tempo, o Gigasmon está a duas fases acima do seu parceiro, mas ele não vai digivolver se você não acreditar, se não der essa força para ele, vocês dois tem que lutar como um.— Ken levantou o D-3 e Stingmon apareceu, a luz acordou Terriermon.

— Anny-Chan.— A voz de terriermon chamou atenção da menina.

— Me desculpa… Eu duvidei de você, a fraca…

— Não tem ninguém fraco Anny, você se arriscou e veio me salvar. O digimon sorria.

O digivice da garota brilhou e, mesmo ferido Gargomon apareceu diante deles.

Mesmo com a força de Gargomon que, enfraqueceu o agitado digimon de elemento terra.

— Stingmon. — Gritou Ken, vendo seu parceiro sendo arrastado por Gigasmon e Gargomon não sabia se atirava por medo de atingir o parceiro de Ken.

Já na floresta onde Gigasmon lançou Stingmon contra a árvore, mas o inseto revidou e voltou em direção ao enorme digimon com chutes rápidos o fazendo cair.

— Ichijouji, recebi informações que você estava ferido. — O capitão pega o braço de Ken. — Agente ferido, precisamos de uma ambulância.

— Eu estou bem! Precisamos…

— Você precisa de cuidados…

— Depois que terminarmos, eu aguento, Stingmon.— Bradou Ken levantando o D-3 preto.

Quando Gigasmon achou que ia finalizar o oponente com seu ataque mais poderoso ele derrubou árvores, mas viu uma luz quente e forte acima da cabeça, Stingmon atingiu a última fase. GranKuwagamon deu um estrondoso rugido e devolveu o ataque jogando gigasmon contra a vegetação, o mesmo cavou um buraco e sumiu deixando a todos confusos, quando todos acharam que o digimon fugiu e estavam levando as pessoas que assistiam a rinha e os organizadores para os camburões, o digimon saiu debaixo da terra e agarrou Anny, a batalha recomeçou, e Terriermon tentou acertar Gigasmon.

GranKuwagamon parecia paralisado e isso chamou atenção de Gigasmon que soltou Anny e correu em direção ao enorme inseto que, deixou o parceiro dos bandidos bater em suas patas, foi quando os olhos vermelhos do inseto brilharam no escuro, GranKuwagamon acertou Gigasmon com força, isso enfureceu o digimon.

— Acaba com ele GranKuwagamon. — Ordenou Ken.

Gigasmon achou que saltar sob o inseto e soca-lo era uma boa ideia, mas Grankuwagamon usou sua técnica, suas asas emitem uma onda sonora capaz de ensurdecer e desestabilizar o inimigo, quando Gigasmon caiu escorregando pela árvore o parceiro de Ken avançou com a pinças abertas em sua direção e ninguém impediu seu ataque final que transformou Gigasmon em dados voando no céu que clareava.

Leafmon pulou em direção a Ken que o abraçou.

— Ken-Chan você tem que descansar, está machucado. — Leafmon mirou o ferimento amarrado com um pano, preocupado.

— Vai ficar tudo bem, Leafmon, vamos pra casa. Você lutou muito bem.— Elogiou Ken.

Era difícil ver um policial que elogiasse seus digimons.

— Você vai é direto para o hospital mais próximo.— O capitão da operação ordenou.

— Eu preciso pegar um voo até Genóvia…

— Isso é uma ordem, Ichijouji. Quando o médico te der alta você poderá ir, por enquanto precisa cuidar disso. — O capitão apontou o ferimento. Ken entrou na ambulância contrariado.

— Depois que você estiver curado a gente vê a Miya-Chan, Kezinho.— Leafmon afirmou e, Ken se rendeu.

Anny e Terriermon, assim como as crianças que também foram sequestradas, naquela noite foram levados para suas casas.

Enquanto Ken descansava no hospital, Miyako era apresentada para os pretendentes, apesar das críticas, e da relutância, a rainha insistiu em um encontro com um príncipe. O encontro, como armado por Miyako, acabou com fotos da Miyako correndo pela praia atrás de seu lenço e o Príncipe “resgatou” o adorno, o pobre rapaz não tinha culpa, mas ele precisava entender que não havia chance alguma desse casamento acontecer. De longe um outro possível herdeiro ao trono observava como um abutre.

Nicollas estava buscando uma brecha para dizer o quão era apto para o trono, um desses momentos ele e seu tio quase feriram Miyako gravemente, jogaram uma cobra na pista de hipismo fazendo o cavalo se descontrolar e revelar o segredo da montaria real, Hawkmon não pode proteger a parceira do tombo, mas contou a ela quem foi o responsável, Nicollas apareceu no celeiro se fazendo de cavalheiro.

— Já não é fácil montar com duas pernas, imagina com três. Brincou o príncipe.

— Já não é fácil lidar com meus problemas tem que me aparecer um estorvo.— Devolveu Miyako.

— Calma lá, madmoizelle…

— Por que você não procura uma ocupação que não seja dar ordem aos súditos? Olha eu vou indo.— Miyako ia saindo, quando Nicollas a segurou pelo pulso.

— Princesa Miya, poderia ser mais fácil se me desse uma chance, eu sou Genoviano legítimo, você a filha do príncipe Philippe…

— Já tenho problemas demais para arrumar outro, Nicollas você poderia ter tantas princesas, qual é o seu problema? Eu já tenho namorado e somos felizes.— Enalteceu Miyako.

— Um plebeu? — Apontou Nicollas seguindo a violacea.

— Prefiro um plebeu do que um arrogante principezinho.— Afrontou Miyako encarando os olhos verdes de Nicollas, que em um ato impulsivo roubou um beijo da princesa, que de frágil donzela não tinha nada, rebateu com um tapa ardido na delicada face do galanteador e, saiu bufando e pisando firme.

Após o incidente com a montaria, o pretendente de Miya preparou um chá, mas esse acabou no chafariz, com muita armação de Miyako e Hawkmon o príncipe acabou ensopado durante a sessão de fotos, as ordens das empregadas pedindo para “o casal” se aproximar não foi um pedido muito inteligente, mesmo todo molhado o jovem se divertiu.

Não seria fácil pensava Miyako, parecia que o príncipe não desistiria apenas pela princesa ter uma personalidade diferente da convencional.

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Enquanto isso no hospital…

Ken era acordado por uma voz familiar, Daisuke chamava o amigo em tom preocupado.

— Ichijouji você tá bem? — Perguntou o ruivo.

— Foi um tiro…— Resmungou Ken.

— E você fala isso como se tivesse dizendo que é uma virose.— Repreendeu o parceiro de jogress.

— Não te explicaram direito… — Ken se sentou.

— Se ao menos deixasse a recepcionista, ou as enfermeiras explicar algo.— Hikari e Mimi entraram no quarto onde o amigo repousava.

— Tachikawa, Yagami, Motomiya, é bom ver vocês, a última vez foi na formatura, mas vocês entenderam errado, eh o tiro foi de raspão, acertou o antebraço, eu só estava aguardando darem alta, nem liguei para os meus pais para não preocupar, principalmente minha mãe, mas o que aconteceu, parecem preocupados, algo errado? — Questionou Ken.

— É melhor ficar sentado! — Destacou Mimi.

— Vocês também estão me deixando preocupado. — Wormmon se pronunciou.

Mimi contou a história do começo, e deixou a preocupação transparecer, com o prazo até o casamento.

O rosto de Ken recobrou a cor aos poucos, o jovem detetive mal acreditava nas palavras da veterana da sinceridade.

— Como casamento? Assim sem mais e nem menos? Ela sabe do nosso namoro desde o baile de apresentação, como se atreve… — O nível de estresse era perceptível para todos.

— Kenzinho, fica calmo…

— O Wormmon ta certo, cara fica calmo o aparelho tá disparado, daqui a pouco vai entrar toda equipe aqui pra te reanimar…

— Calma? Motomiya como se sentiria se a Hikari fosse se casar com outro com prazo estipulado? Eu não posso mais ficar aqui. — Ken se irrita e retira o soro, e o aparelho sem o mínimo cuidado.

— Ichijouji o que você pensa em fazer? — Questionou Daisuke pegando algodões que estavam sob a mesinha.

— Não vou conseguir ficar aqui esperando a alta, qualquer atraso pode dar tempo a rainha, mas eu não vou…

— Não vamos, a Miya te ama Ichijouji-San, não será um trono ou uma coroa que a fará desistir de você. — Hikari apontou.

— Não apareça lá estressado dessa maneira, a Miya-Chan precisa de alguém que a conforte, ela ficou sem chão com as palavras do parlamento genoviano…

— Isso foi até para corte? O que esses velhos tem? — Questionou o ruivo.

— Costumes antiquados, para eles a Miya tem que se casar com alguém de linhagem pura, algum nobre, a rainha Clarisse sempre quis evitar qualquer escândalo diante da mídia.

— Como se expor a neta para mídia não fosse, ela é uma falsa, hipócrita.— Ken despejou a raiva.

— Você precisa chegar lá depressa. — Daisuke retirou o notebook de sua mochila, aqui, a coordenada do palácio da sua princesa, só cuidado com a dragoa, pra ela não cuspir fogo. Daisuke advertiu em tom de ironia.

Hikari fez um curativo no braço de Ken onde o soro foi arrancado e Mimi digitou a coordenada do quarto da princesa, o qual o notebook fica ligado, esperando a explicação que Mimi teria para ter a abandonado no momento mais errado.

Ken agradeceu e apontou seu D-3 desaparecendo no portal, junto com seu digimon.

(...)

Miyako ficou surpresa quando bateu a porta do seu quarto nos dedos do príncipe Nícollas que mais uma falha tentativa do galã conquistar a princesa, a gota d’água, foi o quase beijo, ambos subiam discutindo e Miyako imprensou os quatro dedos do príncipe na porta trancando-a em seguida.

— Ken… Não acredito, é você mesmo? — Perguntou Miyako pulando no colo de Ken o abraçando, beijando, Ken a girou pelo quarto demonstrando a enorme saudade da sua violácea, o bondoso a beijou carinhosamente e Miyako puxou o rosto do amado o beijando até o ar acabar.

— Não é querendo fazer drama, mas eu pensei…

— Você nunca estará sozinha Miya-Chan, você pode me explicar melhor essa conversa de casamento arranjado? — Cobrou Ken.

— Ken, antes de tudo… Eu nem sabia sobre essa regra retrógrada, se eu soubesse jamais teria voltado ao palácio naquela noite em que aceitei ser a princesa, pra piorar tem um maluco, metido a dono do reino que quer ser meu namorado a qualquer preço, brigamos desde que nos conhecemos e se eu pensava que não tinha ninguém mais insuportável que o pastel, esse Nicollas superou, mas eu, eu fiquei muito feliz, você veio… Wormmon seu lindo. — Miyako abraçou o parceiro de Ken.

— Impedir esse casamento, como a sua avó ousa, ela acompanhou nossa história desde o começo…

— O que importa para ela é a coroa. e apenas isso Ken, mas não vou abrir mão de uma vida em troca de um título, não fui criada assim, não sou a princesa frágil da disney, eu jamais conseguiria, sabe que depois de sentir a amargura na pele entendi porque minha mãe, eu peço que me desculpe eu to tão nervosa que estou despejando tudo até nas empregadas, e no escolhido para o posto, mas antes que pense bobagens não se trata dessa praga do Nicollas.

— Ei ei, calma Miyako-Chan, fica calma eu nem estou aqui para te acusar de nada e nem para apontar o dedo na sua cara, eu te conheço, eu vim porque senti saudades, e a Tachikawa, a Yagami e o Motomiya...— Ken pausou a fala ao se lembrar do local onde recebeu a informação e se conteve.

— O que houve, Ken? Seu braço ta com curativos, o que aconteceu? — Questionou preocupada.

— Está tudo bem Miya, eu apenas estava salvando os digimons de uma rinha…

— Rinha? Mais essa agora, é por isso que me opus a arrumar parceiros para todos os humanos, estão…

— Jogando com criaturas vivas, não serei hipócrita aqui, exatamente como eu fazia na época do Kaiser, mas agora é sem anel, espiral, ou semente das trevas, esses humanos acham que vão escravizar digimons, e outros pagam e apostam por diversão.

—Que coisa horrível, espero que fiquem presos, mas… — A violacea olhava o curativo.

— Fica calma Miya-Chan, o Kenzinho protegeu uma criança do tiro, mas não acertou nele de cheio só machucou. — Wormmon explica.

— Você ama mesmo o que faz, sabe, até que foi uma escolha curiosa, mas está protegendo a todos, ainda não sei como, mas não vou aceitar esse “cargo”, eu estou completamente desolada, minha avó sempre joga uma bomba em cima da minha cabeça.

— Pra ser sincero, eu não pensei que viveríamos como nos livros, é esperar muito, mas casamento por conveniência, isso que eu chamo de elemento surpresa. Analisa o jovem detetive.

— Vamos esquecer por hora… Miyako abraçou Ken e o mesmo levanta seu queixo e a beija.

Naquela noite o casal jogou cobertores pela janela e desceu pela escada de emergência do palácio a qual ficava pendurada na parede da enorme construção, Wormmon e Hawkmon ficaram no quarto assistindo filmes.

Ken trocava beijos com a princesa a luz do luar, sorrateiro como um rato, o príncipe Nicollas tirava fotos desde a fuga.

As carícias se intensificaram entre o casal, as cobertas protegem o casal do vento, os olhos índigos desenhavam as curvas da violacea, ambos desenvolveram seus corpos com o passar dos anos, Miyako ganhou curvas mais acentuadas, Ken cresceu e devido a musculação, treinos na academia militar e anos jogando futebol, seus músculos se desenvolveram.

Miyako sentia as mãos do namorado desenhando suas curvas a provocando e devolvia as carícias, o lambendo pelo abdomem definido o fazendo arfar, por momentos a violacea parecia se esquecer de todos os problemas que sua vida estava envolvida, a noite podia não ter fim, mas infelizmente para violácea o amanhecer não teve nada de romântico, o casal despertou sob uma chuva de flash, e repórteres inconvenientes enchendo o casal de perguntas.

— Como acha que seu noivo ficará com esse fato?

— A futura rainha de Genóvia teve o que pode se chamar de uma despedida de solteiro, com um jovem plebeu! — Narrou a repórter, vendo o casal se levantando. — Tem algo a declarar para imprensa local? — Perguntou chamando o câmera para focar em Ken, que estava despenteado com um olhar nem um pouco amigável.

— Tenho, com certeza tenho. — Respondeu Ken chutando a câmera das mãos da produção a jogando no lago, deixando todos em choque.

— Que classe. — Comentou com deboche o príncipe.

— Vou te mostrar a classe, já que tem o sangue azul um tom de roxo na sua cara de bonequinha de luxo não cairia mal. — Ken ameaçou.

— O que quer dizer…— O punho de Ken acertou o olho de Nicollas. — Esse circo foi armação desse bebelo da realeza,. — Miya teve que conter o riso com essa. — O que acha que vai montar um circo e ser o mais novo rei, pode ficar com seu troninho. Ken se aproxima de Nicollas o deixando na defensiva e tripudia. — Aproveita e aprende a usar um. Ken aponta para as calças molhadas pelas poças criadas no chão onde o príncipe caiu sentado dando a impressão dele ter urinado.

Ken saiu afastando os repórteres levando Miyako em segurança para o palácio, a violacea se contorcia ao lembrar do apelido criado pelo amado “Bebelo da realeza”, a crise de risos foi contida por uma forte batida em sua porta e a mesma se abrindo graças a chave mestra.

— Miyako o que é isso? Pensei que tinha entendido o seu compromisso! — Indagou a rainha.

— Se estamos falando de suposições, achei que tinha entendido que eu amo o Ken, que eu ele já namoramos desde o chügakkou.

— Miyako Milhonet Thermopolis Inoue Renaudi, não é o momento de se comportar como uma adolescente, todo o nosso reino se espelha em você, achei que tinha aprendido…

— E a sua neta é o que pra aprender lição, cãozinho adestrado, a senhora vive nessa redoma inquebrável, jogando seus costumes retrógrados até na criadagem do palácio, pessoas como você só tem um caminho…

— Não levante sua voz…

— Ele levanta o quanto quiser, ou achou mesmo que eu ia me calar, me calei durante todos esses anos por achar que tinha mudado suas ideias, a senhora não é feliz, é como as velhas daqui não querem ninguém feliz. Miyako olhou para Joseph.

— Eu quero o cavalheiro…

— Essa eu termino, “fora do meu reino”.— Ken não contém o deboche.

— Eu terei o maior prazer em sair da sua redoma, mas não pense que com isso a senhora venceu.

— Deveria ter respeito, está me ameaçando! — Esbravejou a rainha.

— É mais uma promessa do que uma ameaça, Hawkmon por favor…— Pede Ken.

— Ta ai uma ordem que não precisa nem dar, eu sempre protegi a Miyako-Chan. — Hawkmon se impõe na frente da parceira batendo continência.

Ken beijou a princesa diante de todos e Wormmon lançou seu D-3 com a teia, o digiescolhido faz uma reverência e entra no digiportal.

— Espero que estejam todos felizes, principalmente o bebelo, dá pra me darem só um pouco de privacidade, já que me tiraram o único que deixou meu dia com mais luz, nos vemos na cerimônia que tal. — Miyako abre a porta impondo ordem, sua avó foi a última a deixar o quarto quando tentou um diálogo a porta bateu.

— Fica calma, Miyako, você sabe que ficaremos bem.— Hawkmon tenta acalmar a parceira.

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A estação foi passando e com ela o “grande dia” da princesa foi se aproximando, o que deveria ser um momento feliz e cheio de expectativas, para a digiescolhida estava uma verdadeira agonia, Ken conversava com ela todos os dias, quando voltava do trabalho, Hikari acalmava a violacea, sempre que podia, contava coisas corriqueiras, ouvia o desabafo da amiga, e reforçava o que Ken já disse, eles não sabiam como, mas fariam o resgate, nem que pra isso tiverem que enfrentar a rainha.

Miyako passou horas na banheira, apesar da vontade de não comparecer à cerimônia, quando vestiu o roupão e andou até o seu quarto, seu cabeleireiro particular, Paullo estava lhe esperando com suas assistentes, nenhum dos digiescolhidos bateu a porta, nem ligou ou mandou mensagem nas últimas semanas, mas ao contrário do que a princesa pensava, Ken não a esqueceu, apenas estava atolado de relatórios, e investigações sobre as rinhas que aconteciam não somente no Japão, o digiescolhido encarava as responsabilidades, mas não esqueceu sua promessa, o plano estava em curso, e os digiescolhidos prontos para agir a qualquer momento, o doutor Kido não poderia comparecer, mas deixou sua torcida com os amigos, muitos pacientes ocupavam a mente do doutor do grupo.

Após o exaustivo dia de trabalho, às cinco horas daquele dia, os amigos corriam contra o tempo, pois a violacea se casaria às sete da noite, o único meio que eles tinha para cruzar os continentes em duas horas seria a jogrees, quando todos repassavam o plano, a porta se abriu, anos haviam se passado e os monstrinhos não se fingiam mais de pelúcias, mas ficaram alertas, Floramon entrou seguido de Patamon, logo Takeru e Catherine também entraram deixando a todos felizes, Yamato corre para abraçar o irmão.

— Recebi as mensagens, eu não poderia ficar indiferente, vocês vão mesmo a Genóvia? — Perguntou Takeru.

— Não podemos deixar a Miyako-Chan se casar, ela não quer, olha essa quatro olhos nos coloca em cada…

— Tem coisa que não muda! — Pentelhou Patamon.

— Miya está desesperada e Daisuke, ela não nos colocou, sabemos que o casamento é a contra gosto, que Miya não faz questão da coroa e do título.— Bronqueou Koushiro.

— Foi apenas uma brincadeira, ta todo mundo tenso. Responde o ruivo. — Alguém sabe do Taichi-San?

— O Taichi não vem, é uma pena… A Sora me ligou e disse que ele está em uma reunião no momento não tem hora para terminar e amanhã é feriado na Polônia eles vão aproveitar a brexa e atravessar o digiportal.— Explica Hikari, guardando o celular.

— Meu Kami, eu sei que não é o melhor momento, mas que linda, de quantos meses você tá? — Questionou Mimi acarinhando a barriga de Catherine.

— Cinco! Respondeu a francesa.

— Olha meu amor você vai ganhar um priminho, ou priminha.

— Fiquei feliz em saber que eu também serei tio, A Catherine insistiu em vir, quer aproveitar para contar a novidade aos sogros, o único empecilho é que a criança não revela o sexo. — Lamentou o guardião da esperança, até hoje não sei se vou ser pai de uma menina ou de um menino.

— Eu e o Yamato queremos surpresa. — Mimi anunciou.

—Quer dizer que vocês já sabem? — Questionou Takeru.

— Segredo, na hora certa todos saberão, quando a Mimi-Chan me contou eu fiquei muito feliz, surpreso, mas a melhor surpresa que eu podia ter ouvido.— Contou Yamato.

— Mimi-Chan assim não vale, eu queria comprar um presente, mas você não diz se é menina ou menino. — Lamentou Hikari.

— Siga sua intuição, vamos ver quem acerta. — Brincou Mimi.

— Na dúvida compramos um pacote de fralda.— Aconselhou Daisuke.

— Meus pais não devem estar felizes com minha atitude, por hora vamos focar na nossa amiga, vamos pelo digiportal? —Questionou o loiro.

— Até poderia, mas creio que a rainha tomou as providências após a visita do Ichijouji, não foi uma pacífica visita, então vamos tomar outro meio de transporte. Tentomon explicou.

— Que seria? Questionou Mimi. — Sabe gente ta meio tarde para um vôo, chegaremos amanhã com sorte…

— ImperialDramon, vamos no único que pode levar todos em segurança e em menos de duas horas. — Ken se pronunciou

— A última vez que voei em um digimon foi no Pegasusmon, voamos ao redor da torre Eiffel. —Catherine corou quando contou.

— E foi assim que o projeto de anjo foi plantado.— Pentelhou Daisuke, recebendo uma travesseirada, levantando risos.

— Ah então foi assim? — Patamon aumentou mais ainda a crise de risos dos digiescolhidos.

— Dá pra gente ir, isso foi desnecessário.— Reclama Takeru.

— A mulher que tá grávida e quem sofre dos nervos é o Takeru. Provocaou Daisuke.

— Vamos Motomiya,Wormmon. — Ken e Daisuke levantam os D-3 e os parceiros digivolvem e fazem a Jogress em seguida hiper digivolvendo chegando a forma esperada.

— Já dizia a magrela, “digiescolhidos ai vamos nós”.

— A frase fica desconexa vindo de você.— Pentelhou ImperialDramon.

— Você não perde a chance. — Lamentou o ruivo.

O digimon emana uma luz e leva os digiescolhidos para cima das suas costas, levantando voo.

Enquanto isso…

Miyako descia as escadas trajada em seu belo vestido de noiva, e a coroa de diamantes, um tradicional vestido branco que queria passar a ideia de pureza aos convidados, um vestido rodado com decote bateau e mangas longas; vestido em net paetizada, sobreposta por tule com barrado e aplicações de renda fio de seda, bordada com pedrarias diversas; cinto com laço fixo; transparência branca.

Para a violacea ela deveria estar feliz indo ao encontro do seu marido, mas aquele casamento por conveniência estava a destruindo, quando o namoro com Ken se tornou real, a violacea já via vestidos de noiva com Mimi e Hikari, na época era divertido, pois nenhuma delas jamais imaginou se casar sem amar os noivos, sem pretensões a heranças, tronos ou títulos, nesse momento Miya se olhava no espelho sem se reconhecer, poderia ter gritado, poderia, mas sua avó só sabia citar as normas da realeza, poderia ter chorado, poderia, mas muitas lágrimas já haviam sido derramadas, poderia dizer não, se fosse fácil… A princesa chegou a pensar que os amigos não viriam mais, que depois que Joseph sob as ordens da avó teve uma conversa com Ken por chamada de vídeo Ken havia de fato desistido.

Hawkmon sabia que não era hora de elogiar as roupas da parceira, a rainha e os convidados estavam na igreja aguardando a limousine com a princesa Miya, o príncipe escolhido, exibia suas medalhas no traje de gala, e aguardava calmamente, Miya colocou os fones e tentava ao máximo não chorar, a limusine parou em frente a igreja, e Miyako foi ajudada por Joseph, os olhos amendoados da violacea procuravam algum sinal dos amigos, o povo acenava para sua futura governanta que queria subir no palanque preparado para ela e o marido após a cerimônia para dizer que não se casaria, a sincera sentiu a asa de seu digimon nas mãos e sorriu, a imprensa transmitia ao vivo e tirava fotos e o grande momento era chegado.

Um bater de asas parecia conhecido, mas poderia ser qualquer digimon ou animal, ela olha uma última vez e percebe apenas algo se movimentando entre os guardas e em seguida a segurança desaba no chão e atrás de um pólen, olhos rosas iam se revelando, Floramon, junto com Tailmon e Patamon que apareciam tampando a respiração, o pólen solto colocou os guardas para dormir, junto com a técnica da gata que sorria debochada como o fato de sua aparência de animal de estimação ainda enganar gente depois de anos vivendo na terra, outro grupo de guardas caiu em buraco e dele saiu Armadillomon, que cavou o túnel derrubando todo o restante dentro.

— Não cavou um buraco muito fundo, cavou? — Perguntou Iori pelo comunicador.

— Tá tudo tranquilo Iori-San, ta fundo como de um suricato, receio que vão sair de lá com os socorristas.

— Continuem! — Ordenou o castanho.

A cerimônia corria como qualquer uma, mas o Príncipe parecia notar algo errado com a noiva. Os noivos trocaram as alianças

— Alguém no presente momento…

— Padre, Padre, a princesa não… Esse casamento não devia estar acontecendo

— Até Miyako se surpreendeu com a fala do noivo.

— Creio que nenhum de nós queríamos realmente estar aqui, sabe Miyako, o rapaz que é dono dos seus sentimentos é muito sortudo, lute pelo que você quer nobre princesa queria eu poder ter passado mais tempo com você, essas poucas semanas já me disseram mais do que as pessoas me ensinaram, mesmo assim seria insuficiente para me desejar como a ele, vai Miya, eles estão te esperando.

— O quer dizer…— Miyako olhou para trás e se surpreendeu ao ver Tailmon, Garurumon, Floramon, Patamon e Armadillomon dentro da igreja.

— Vocês vieram… Eu pensei que…

— Não esquecemos nossos amigos Miya. — Armadillomon se manifesta indo abraçar a digiescolhida.

— Isso quer dizer… Eles vieram.— Miyako se alegra.

— Estão todos te esperando, vinhemos te salvar da dragoa. Brincou Garurumon.

— Dragoa? Questiona a rainha Clarisse, Joseph segurou a risada, assim como a família da Miyako.

Miyako segurava o riso e corre até o lobo e o abraça.

— Seus lindos, e…

— Não diga nada nobre princesa, mas antes de me deixar no altar, poderia me fazer um favor. O príncipe pede estendendo a mão e Miyako na mesma hora entende, olhando para a aliança no dedo, a retira e devolve para o príncipe.

— Arigato! Miyako se curva. — Espero que encontre a sua princesa e seja feliz com ela. Desejou a violacea.

— Eu vou continuar a minha busca, mas do modo certo, sem conveniência para nenhum dos lados, eu quero alguém real, mas não no sentido em que fui criado, eu também te desejo toda felicidade do mundo. — O príncipe retribuiu.

— Vocês não vão a lugar algum… — A voz estridente do chefe da guarda saiu em tom agudo.

Os guardas bloquearam a saída.

— Eles nunca aprendem. — Afronta Hawkmon.

— Deixem a princesa ir embora, não entenderam que ela…

— Cale-se, não acha que já fez demais.— Esbraveja a rainha.

— Vocês não vão impedir a minha filha de ser feliz, avisei desde o começo que não fazia o tipo da Miya-Chan os costumes reais. — Reclamou a senhora Inoue.

— Mãe, eu sei que…

— Minha filha, eu não estou decepcionada, nunca ficaria, Garurumon cuide bem dela. — Pediu a mãe de Miyako depositando um beijo em seu rosto.

— Pode deixar, Garurumon se abaixa e tem o pescoço acarinhado pela mãe da violacea. — Miya, vamos embora, por favor se segure.— Pedeiu Garumon. Dando um enorme salto até o meio da igreja, liberando a rajada uivante na porta a destruindo completamente.

— Antes de irmos, divirtam-se. — Tailmon apontou seu anel sagrado para as estátuas de gárgula, e essas ganham vida, todos os convidados se atropelavam tentando sair do campo de visão dos animais.

— Ainda funciona! —Tailmon olhou para seu anel orgulhosa.

Alguns guardas que tentaram impedir a saída dos digimons, três pularam em direção a felina e bateram a cabeça um contra o outro e Tailmon sentou em cima da cabeça de um deles com um sorriso debochado, outro grupo cercou Floramon, Patamon, a digimon de Catherine levantou raízes das plantas que cercavam o altar e prendeu alguns guardas e ameaçou soltar o gás do sono, mas ficou apenas como um ameaça, a outra parte da guarda do castelo também seguiu o protocolo real e foram derrubados como pinos de boliche por Armadillomon e seu resistente casco, eles correm em direção ao local combinado, as gárgulas continuaram causando um enorme alvoroço com os convidados e a imprensa, antes de deixar a igreja Tailmon transforma as gárgulas de volta em estátuas que caem no chão em pedaços e corre em direção a mata, enquanto os digimons se livravam da guarda Miyako chegava com Garurumon, quando desceu o agradeceu e abraçou, e pegou no colo quando regrediu.

— Muito bem Gabu, mandou bem. — Yamato abraça o parceiro.

— O que isso já basta a Miya, você também vai me deixar encabulado.— Gabumon corou.

— Nem acredito no que vocês fizeram, eu nunca jamais vou ser capaz de agradecer o suficiente, kami até o ImperialDramon veio.

— A vossa alteza vai querer subir na carruagem ou vai querer ajuda? — Debochou Daisuke.

— O plebeu sardento vai querer tapa ou soco hoje? — Miya devolveu a provocação.

— To tão feliz que você voltou. — Hikari abraçou Miyako. — Uau que vestido lindo.

— Hikari-Chan deveríamos ir nesse momento, sinto a proximidade… Imperialdramon interrompeu.

— Você não sentiu errado eles estão vindo, os que conseguiram se levantar. — Tailmon aparece ofegante seguida pelos demais digimons.

— Miya-Chan.

— Ken! — Miya correu em direção ao namorado e o beijou, sendo ovacionado pelos aplausos dos amigos. — Você cumpriu a promessa, meu kami eu nem consigo acreditar, achei que a conversa…

— Aquilo. —Ken debochou — Tudo o que importa é você Miya-Chan, eu nunca ia permitir esse casamento.— Declarou, puxando Miyako para um beijo, nesse momento a rainha Clarisse chegou com alguns guardas machucados, e Joseph.

— Vovó… Não era uma atitude que eu gostaria de ter tomado, mas eu não tive escolhas, a senhora invadiu minha vida, minha privacidade, entrou como quem não queria nada, sumiu por anos, quando voltou, trouxe fantasmas que minha mãe estava lutando para esquecer, hoje eu entendo porque ela não quis essa vida, Matarou, Mamoe e Chizuru iriam ser discriminados, por não serem filhos da realeza, por não terem modos, eu agradeço a ela por isso, Miyako joga a coroa no chão. — Ela me ensinou a não me limitar a rótulos, a títulos, a ter clareza no que eu acredito e no que falo, diferente da senhora que viveu limitada esses anos escondida atrás da sua coroa, se casou com o rei, e esqueceu quem sempre esteve ao seu lado, como resultado…

— Miyako, não se atreva… — Interrompeu Clarice.

— Sim, me atrevo, como resultado disso viveu sozinha, pois o rei antecessor ao meu pai, apenas governava o reino e esquecia da família, sinto muito, mas não me orgulho dessa parte da família, eu não sou assim, e seria incapaz de me tornar. Miyako tira o colar que ganhou com quinze anos.

— Eu não vou me vangloriar, só queria que houvesse um jeito fácil da senhora entender que amo a sua neta, muito antes de descobrir que ela pertencia a uma família nobre, eu sei o que a senhora está sentindo…

— Não, não sabe, você…

— Eu já senti literalmente as palavras da Miyako, elas rasgam, mas ela sabe a hora de soltar, se você ouviu, creio que fez algo para merecer, no seu caso a senhora tentou transformar a Miyako em uma imagem sua, impor leis e costumes desacreditados pela sua neta, ela sempre lutou pela liberdade, por isso se tornou uma criança eleita, uma criança digna do amor e a sinceridade, ela governaria seu reino, mas não a troco da imposição retrógrada,a senhora não a conhece, e nem quer, pessoas como a senhora precisam de um tempo as sós, Joseph você tem uma paciência invejável, ama essa rainha, mas ela não faz por onde, mesmo assim você não desiste. — O segurança assentiu envergonhado.

Miya olhou para o buquê que segurava e joga acertando Joseph.

— Quem sabe desencalha. —Provocou a violacea.

ImperialDramon levantou voo após Iori confirmar que não faltava ninguém, Ken e Miyako trocam beijos a bordo do digimon, Daisuke também fazia carinho no cabelo de Hikari, Takeru abraçava Catherine, e Yamato beijava Mimi.

A rainha Clarisse ficou desacreditando no ocorrido, parecia tudo perfeito, o dia começou sem tumultos, a princesa compareceu ao altar, andou ao ritmo da marcha nupcial, a aliança já estava em sua mão, o que tinha dado errado? Joseph pitaguerrou a retirando dos pensamentos.

— Clarisse, deveríamos voltar para a igreja! — Sugeriu Joseph.

— Miya é como a mãe, pensei mesmo que ela tinha entendido a importância do título…

— A princesa entendeu essa parte, o que ela não entendeu foi o casamento com o cavalheiro que ela conheceu a pouco mais de um mês, Miyako já veio do Japão namorando o jovem detetive, que por coincidência estudava com ela, se me permite teria sido um belo casamento.

— Joseph, precisamos… — Clarisse respirava fundo, tentando se acalmar após o motim de sua neta, já parecia tudo certo para a coroação da Princesa Miya, mas como naquele momento Clarisse poderia anunciar ao parlamento e ao povo que Miyako Milhonet Thermopolis Inoue Renaudi renunciou?— Questionou a rainha.

— Creio que todos assistiram ao casamento.— Matarou apareceu logo atrás da de Clarisse.

— Não é o melhor momento para me dirigir…

— Por que a senhora não se dá por vencida, bom nessa parte minha irmã se parece com a senhora, mas nesse caso, acabou, o que tem para contar ao povo que não tenham assistido, de uma coisa te advirto, não pise os pés no Japão atrás da Miya…

— É tão atrevido quanto… ah… A sua irmã terminou de…

— Manchar o brasão da família? Completou Chizuru. — Miya já carrega o peso de dois brasões, ela não abriria mão do namorado, entendo desde os quinze anos da Miyako-Chan o porquê nossa mãe recusou o cargo, viver de aparência não combina com um Inoue, espero que consiga viver sem mágoas. — Desejou Chizuru.

— Precisamos voltar, só vim para dar apoio a Imouto, pareceu um momento delicado, e triste para ela, mas graças aos digiescolhidos o mundo foi salvo.— Pentelhou o mais velho.

Ambos se encontram com a mãe e Mamoe para pegar o próximo vôo.

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Japão 9:00 da noite

Imperialdramon pousava no parque de Odaiba, apesar do horário ainda haviam algumas pessoas observavam o pouso, já não se assustavam ou chamavam autoridades, muito pelo contrário, eram fotografados com o único motivo de exibir a foto perfeita da jogrees, nem parecia com os anos 2002 onde muitos ainda os tratavam como anomalias, após muitas guerras que enfrentaram o governo liberou a convivência dos monstros digitais, crianças que receberam seus monstrinhos desde então se inspiram nos digiescolhidos, seus digimons pareciam sim mais poderosos, mas Koushiro lembra sempre aos novatos que Tentomon assim como os digimons dos seus amigos têm apenas mais experiência, o que importava era amizade e o vínculo fortalecido, um não podia se comparar ou imitar outro.

Catherine dormia no colo de Takeru, assim como Mimi que cochilava nos braços de Yamato.

— Estão esgotadas. — Comentou Miyako, sendo ajudada por Ken.

Ambas as meninas são acordadas, já no chão se espreguiçam.

Imperialdramon emana uma luz dourada que rapidamente ficava menor dando lugar a Wormmon e Veemon.

— Vocês estão mesmo experientes, não regrediram para a forma em treinamento. Treinaram muito — Comentou Miyako.

—Isso também Miya-Chan, mas creio que seja porque eles não lutaram contra nenhum digimal, sendo assim não usaram tanta energia. — Iori explicou

— Que bom que voltou Miyako.— Wormmon se arrastou o mais rápido que pode até a violácea que o abraçou.

— Arigato seus lindos, não dava para te abraçar na forma que estava, mas estou tão feliz em vê-los novamente. Miyako pega veemon.

— Oh felicia, vê se não transforma os digimons em dados. Pentelhou Daisuke

— Daisuke nunca é suficiente não é? Perguntou ameaçando.

— Eu to virando uma grávida muito preguiçosa. Indagou Mimi.

— Eu sei o que você está falando, preciso urgente comer algo. Comenta Catherine.

— Ta ai uma frase que eu esperava sair da boca do Veemon ou do Agumon. Pentelha Hawkmon arrancando risos.

— Hawkmon e Wormmon vocês querem dormir lá em casa? Oferece Daisuke.

— Eu posso Kenzinho? Perguntou Wormmon.

— Inho… Oh Wormmon nunca perdeu a mania, o inho oh. Daisuke gesticulava.

— Pra mim ele sempre vai ser o Kenzinho, não importa o tamanho, eu concordo que ele ta grandão. Indaga Wormmon.

— Arigato Motomiya, tem algum problema Yagami? Questionou Ken.

— Claro que não, faz muito tempo que não… compartilhamos a guarda dos nossos digimons. Brinca a caçula.

— Sem problemas, não é Miyako-Chan? Perguntou Hawkmon.

— Pode ir, você também merece, aguentou cada neura, choro, gritos… Miyako abraçou o parceiro digimon e chorou sob suas penas.

— Calma Miya-Chan, eu prometo que eu devolvo. Brinca o ruivo, Hikari o repreendeu com uma cutucada no abdômen e abraça a violacea.

— Acabou Miya-Chan, pode ficar tranquila que o Hawkmon terá companhia e vocês podem… Aproveitar. Hikari abraçou a parceira de jogrees.

— Aproveitar pra namorar? Questionou Wormmon, que estava no pescoço de Daisuke. Todos se surpreenderam com a lagartinha, até Ken ficou sem graça.

— Isso também é uma evolução. Pentelhou Mimi.

Os amigos se despedem e vão em direção às suas casas, Takeru e Catherine foram para um hotel, e Yamato para casa de Mimi, Ken tinha alugado um apartamento em Odaiba, depois de anos morando em Tamashi o digiescolhido preferiu ficar mais próximo dos amigos.

Miyako parecia ansiosa, principalmente para retirar o enorme e apertado vestido, o salto alto e as joias, poder se sentir mais livre, pediu pra Ken que lhe emprestasse umas camisas, no dia seguinte ligaria para as meninas para elas pegarem roupas em sua casa.

— Não se preocupe com isso Miya, olha não foi o nosso casamento, mas eu vou fazer como manda o figurino.

— O que quer dizer… Miyako é surpreendida quando Ken a pega no colo e a beija. — Eu não tava esperando, mas era com isso que eu sonhava. Miyako mordeu a orelha de Ken que se arrepia, e ainda segurando a namorada abre a porta, acendendo a luz.

— Não é um palácio, mas é bem confortável.

— Não duvido, Ken eu quero deixar bem claro que eu não exijo luxo, como o palácio, mas um lugar onde possamos descansar, conversar, você não muda, já tá vermelho antes da frase estar completa. Miyako zombou. — Um lugar que nos traga segurança, eu te amo, e nunca, jamais ficaria feliz presa na gaiola de luxo, sem você me confortando quando eu raramente dou chiliques, sem seus beijos.

Ken coloca Miyako no sofá e se senta.

— Eu só fiz tudo isso, pois tinha certeza que não estava feliz, além dos relatos, seus olhos, sua aflição em sair um pouco do castelo há um mês, eu não me senti bem ao saber que se casaria. Ken desabafou. — Miyako-Chan, o princesa…

— Uouou Para ok! Eu não quero mais esse título…

— Tá tudo bem, eu sinto muito, Miya desde antes do baile eu já queria te dizer o quão você é especial na minha vida, o quão feliz você me faz, e continua fazendo, desde a época que você me puxava para as reuniões, quando me ajudou a encontrar o digimetal da bondade, você me deu outro tapa por desacreditar na evolução do wormmon.

— Crescemos muito, desde então… Como eu disse lá em Genovia, eu nunca vou conseguir agradecer vocês o suficiente, me salvaram, me confortaram e agora estamos aqui juntinhos, dando uns amassos no sofá. Miyako puxa Ken e desabotoa a camisa.

— Eu só retribuí o que recebi, Miya-Chan você está maravilhosa nesse vestido. Ken elogiou. — Mas eu vou ter que tirar. Ken rasga o vestido, no primeiro momento Miyako se surpreendeu, mas depois ajuda. Ken segura a cabeça da namorada com delicadeza e a deita no sofá, o vestido foi retirado perdendo algumas pedras e os botões também caíram pelo chão da sala, a violacea ficou exposta vestindo apenas uma delicada lingerie branca rendada.

— Você está linda… Miyako. Ken elogiou.

— Você me fez sentir uma princesa, essa manhã acordei pensando que nenhum de vocês iria aparecer, que a rainha Clarisse tinha imposto suas ordens, vocês…

— Miya-Chan, pensou mesmo que te deixariamos? Demos apenas um tempo, o Joseph apenas me deu umas coordenadas, mas eu fiz questão de seguir as minhas, desde aquela noite no Palácio, desde o flagrante da imprensa e do Príncipe Nicollas, sua luz ainda estava presente, mas fraca, eu não ia permitir e nenhum de nós também que ela se apagasse, o Daisuke não parava de dizer que iamos dar uma lição na vossa alteza…

— Aquela ameba ruiva? Miya perguntou, surpresa.

— Estivemos treinando, mesmo a distância o Hawkmon treinava arduamente no Jardim. Relatou Ken.

— Isso explica os chafarizes quebrados, as estátuas e a vegetação arrancada.— Lembrou Miyako.

— Treinamos os nossos parceiros para não ter nenhum imprevisto, como previa o Izumi a rainha jogou os guardas em cima dos digimons, foi até melhor não aparecermos antes da hora. —Contou Ken.

— Você sabe que eu vou querer cada detalhe, mas depois… Miyako senta no colo de Ken e o beija, descendo os lábios pelo pescoço e mordiscando. — Eu te amo.

— Eu te amo Miya, te amo muito. —Declarou o digiescolhido beijando a violacea.

— Nunca duvide que eu também te amo. — Declarou Miyako, a violacea distribuia beijos enquanto Ken arfava estasiado.

Ken alcançou o controle do aparelho de som e colocou a música favorita de Miyako.

— Eu nunca ousaria duvidar de algo puro, e verdadeiro, correria todos os riscos novamente, só para te manter aqui comigo, me deixando arrepiado, feliz, em êxtase, quero que esses momentos se repitam todos os dias.

(...)

No dia seguinte “a noite de núpcias” Ken levava uma bandeja de café da manhã para sua princesa, o gesto deixou Miyako muito feliz no momento em que abriu os olhos e viu a refeição preparada com carinho.

— Eu vou precisar ir, não queria, mas a missão não foi totalmente concluída e teremos que recapturar fujões, pessoas que estiveram envolvidos na rinha e estão se escondendo, por mim eu passava o dia inteiro aqui com você.— A frase se perdia com os beijos.

— Não quero te atrasar! — A violacea desfez o encaixe.

— Eu quero me atrasar. — Provocou Ken.

— Teremos infinitas manhãs dessa, eu também vou procurar um trabalho, afinal com a minha formação tenho muito a oferecer, sem falar que pretendo ir a casa da Mamoe-nii, parece que meus irmão chegaram de madrugada e ja querem me ver, por favor cuidado. — Pediu Miyako.

— Eu sempre tomo! Se a rainha Clarisse e soldadinho de chumbo…

— Ken! — Repreendeu entre risos a violacea.

— Desculpa, sei que apesar de tudo o Joseph foi o único naquele palácio que não tem culpa, mas se eles aparecerem, me liga, Miya-Chan. Pede Ken deixando um cartão com seu número no criado mudo.

— Porque vai vir voando. A piada fez Ken rir.

— Engraçado, senti falta desse senso de humor, você vai ficar bem, e o Wormmon eu vou dar uma folga para o soldado, após longos anos ele merece um descanso de tanto tiroteio, prisões, apreensões, resgate…

— Você fala com um orgulho, e o Hawkmon pode não ser policial, mas me ajudou demais merece passar um dia inteiro descansando, eu vou resolver minhas coisas depois eu volto pra gente continuar. Miyako beijava o namorado.

Enquanto Ken e Miyako se despediam Takeru e Catherine chegavam ao estudio de tv onde Hiroaki trabalhava, já tinha alguns cabelos grisalhos sob os castanhos, se recusava a cobri-los.

—Faz muito tempo desde nossa última visita. — Comentou Patamon

.

— Não tem como não lembrar, não é Pata-Chan. —Takeru exclamou nostálgico, Patamon apenas balançou a cabeça.

— Eu posso?— Perguntou o alaranjado apontando para o jornalista, entretido nas telas. Takeru dá a permissão e ao passar pela mesa de trabalho vê a foto que o pai nunca tirou da carteira, agora aos vinte e um anos se tornaria pai e olha para a barriga de Catherine.

— Eu pretendo ser mais presente. — Pensa alto o loiro.

— Seremos! — Concordou a francesa.

— O que tá assistindo que está tão interessante! — Patamon pulou na cabeça do pai do parceiro o assustando.

— P-Patamon, não… Não é qualquer patamon.

— Hihi, não me reconhece mais não, Ishida-San, nós voltamos, nos espera um, dois, três… O digimon usa os pequenos dedinhos para contar.

— Quem veio com você Patamon? Questionou Hiroaki.

— Papai! — Uma voz grossa chamou atenção do jornalista, mas levantou sorriso, Hiroaki e Takeru se abraçaram.

Após um tempo querendo entender as razões do mais novo de ter fugido para a França sem ao menos ter uma conversa, ele notou a nora.

— Nos conhecemos agora, eu nunca tinha ouvido sobre uma namorada de outro país, mas…

— Takeru, falou bastante da família dele, me chamo Catherine Deneuve, se eu não estou equivocada você é o Ishida Hiroaki, sabe… eu estou muito feliz em conhecer o vovô do do nosso filho. — Catherine se empolgou na hora de conversar.

— Cather-Chan, eu ia contar devagar! — Takeru soa frio.

— Vovô? — O jornalista olhou para barriga da francesa.

— Papai tudo pode ser explicado… Eu ia te contar, claro contar pra mamãe também, não tem outra forma de contar, eu vou ser papai, o Yamato vai ser titio, e bom vocês são os…

— Takeru, a sua mãe quase viajou para França atrás de você, e quando volta quase um ano depois de sumir… Hiroaki encara novamente a barriga da nora. — É menino ou menina? — Perguntou por fim recebendo um abraço.

— Ainda bem que amoleceu, ohayo papai, ou depende de como vai receber as notícias…

— Os dois não aprenderam nada nas aulas de orientação sexual? — Indagou surpreso ao ver Mimi grávida, os irmãos coraram com a curiosidade dos digimons.

— Que aula foi essa? — Perguntou Gabumon.

— Aprenderam o que? — Continuou Palmon.

— Valeu Papai! — Pentelhou Yamato.

— Apenas nos deixamos levar pelo momento, não vamos fugir da nossa responsabilidade. Takeru tenta

— De que responsabilidade estamos falando? Uma voz feminina adentrou o prédio.

— Catherine, essa é sua sogra, Takaishi Natsuko. — Apresentou Mimi.

—Bonjour dame! — Saudou Catherine.

Após as formalidades foi hora de Natsuko ficar a par da notícia, a futura vovó foi segura pelo mais velho.

— Foi a emoção! Natsuko-San, você não vai ter somente um mais dois netinhos, ou netinhas. Mimi abraçou a loira e anunciou empolgada.

— Takeru, Yamato, com… Como puderam, eu fiquei…

— Invés de um drama, que tal irmos ao hospital, talvez hoje possamos finalmente descobrir o sexo de um dos bebês já que nisam e a Mimi resolveram brincar de surpresa. —Takeru anunciou

Patamon e Gabumon correram quando viram a mãe dos parceiros e abraçaram.

No fim o ex casal acabou abraçando os filhos e aguardavam ansiosos a revelação que estava difícil de sair.

— Vocês estão na expectativa de menino, ou menina? — Questionou a doutora.

Cada um na sala disse um gênero.

— Não fizemos planos… —Respondeu calma a francesa.

— Ambos já conversam com o pequeno? Saibam que ele já está ouvindo sons externos, reconhecendo vozes, Explica a doutora, movimentando o aparelho, olha os pés não parece estar faltando nenhum dedinho.

— Vergonhas a parte, até hoje quem fala com o bebê todo dia são os digimons.— Confessou Takeru.

— Já estou com dificuldades de achar lugar na cama. — Contou Catherine.

— Isso é comum. mamãe, por favor procure usar sapatos baixos, mais confortáveis, salto alto pode trazer desconforto, você vai sentir a diferença, a mamãe já escolheu algum nome? Questionou a doutora.

— Estamos aguardando saber se é menino ou…

— Parece que o tio é direto e ansioso. —Brincou a doutora.

— Os papai e o titio vão poder jogar muito futebol e encher o quarto do Shōnen.

— Vai ser outro menino. Natsuko se emocionou.

O segredo foi mantido por Mimi e o namorado, seis meses depois ambos os bebês já estavam com suas mães, Tenshi Takaishi e seu priminho Methew Ishida, ambos loiros com os olhos azuis.

(...)

MESES DEPOIS

Mimi e Catherine esperavam a visita da violacea, finalmente Ken e Miyako chegaram, pra surpresa de todos Inoue estava grávida.

— Depois do trabalho que tivemos a princesa subiu na carruagem e sumiu no por do sol. A castanha finge mágoa.

—Calma Mimi-Chan, tínhamos que dar um tempinho para vocês curtirem os bebês sem importuno, casa lotada, e estávamos…

— Planejando o de vocês!— Pentelhou Yamato.

— Parece que foi ontem que meu pequeno estava aqui, ah. — Catherine interrompeu a fala, incomodada com a mamada do filho. — Pode até parecer kawaii, mas dói mais do que aparenta.

— Sentem, olha tem brinquedo, coisas espalhadas. — A mais velha tentou se justificar.

— Relaxa Mimi-Chan, aw que saudades,quero logo reunir vocês, e os bebês? Miyako se aproximou, e Mimi tirou Metwew do carrinho.

— Mimi, mais que lindo, a cara do Yamato-San.

— O nome dele é Methew, eu bem que tento fazer ele relaxar o cenho, mas ele acorda assim, dorme assim… Será que ele melhora quando crescer? Pergunta Mimi.

Miya olha pra Yamato e segura o riso. — Talvez Mimi-Chan, vamos dar uma folguinha pra mamãe. Miya pegou o bebê no colo.

— Você vai ganhar uma amiga… Anunciou a violacea.

— KYAAA Miya-Chan, é menina? Perguntou Mimi.

— Sim, o Hawkmon e o Wormmon estão muito felizes, e claro eu e o Ken, não poderíamos estar melhores… Foi uma surpresa, mas a melhor.

— Eu não queria estragar a euforia, mas não posso evitar, e a sua avó Miyako-San? — Questionou Yamato.

—Eu sei que assim que ela descobrir a existência da nossa filha ela não vai deixá-la em paz, mas ela não vai fazer o que quer. — Prometeu Ken.

Miyako o beija.

— Anda agora eu quero ver o do Takeru.

— O nome dele é Tenshi, ele é apenas um mês mais velho que o Metwew.

— Ambos não negam a genética. Comentou Ken.

— Eu carrego nove meses e ele nasce a xerox do pai. Pentelhou a castanha.

Todos riram da brincadeira.

— Dois motivos nos trouxeram aqui, o primeiro são esses anjos, queríamos todos conhecer os primeiros bebês do grupo, e o segundo… Miyako faz suspense e tira da bolsa quatro envelopes coloridos e enfeitados cuja o qual caiu confetes, convidava os amigos para o casamento, dessa vez aguardado por todos.

— Poh demorou! Ichijouji, tava pagando pra ver, que enrolação…

— Em defesa do Ken, não quero um casamento “á la real”, conhece em um dia, namora um final de semana e casa na segunda. Bronqueia Miya.

— Acontece que vocês já namoram desde a época do colégio.— Defendeu a castanha.

— Eu entendo o motivo, não quiseram correr com tudo, primeiro fizeram a despedida de solteiro. — Brincou Takeru.

— Vamos arrumar tudo com calma, do modo como deve ser, sem falar que com a descoberta a Miya-Chan quer que nossa filha participe. — Explicou Ken.

— Esperamos todos lá. — Miyako ressaltou.

— Pode acreditar que estaremos. — Comemorou Mimi, abraçando a amiga.

— Claro você, a Mamoe, a Chizuru, a Sora e a Hikari-Chan tem que vir, preciso das minhas madrinhas, e claro seus maridos, incluindo o Daisuke.

Mimi se emocionou com o convite, a castanha ainda não tinha visto que seu convite era especial, quando a castanha o abriu abraçou a amiga, emocionada.

As estações iam passando, para Miya e os demais digiescolhidos corriam como o vento, os pequenos se desenvolvem em uma velocidade admirável, a “princesinha” do casal Kenyako já deixava claro que iria ser o xodó da família toda, Miyako e Ken preparavam o quarto da pequena e tinha que explicar aos seus parceiros que faltavam algumas semanas para eles conhecerem a bebê, os avós já paparicavam a neta antes do nascimento.

— Ver tudo isso se realizando para nós, saber que o dia de te conhecer está se aproximando, me faz ter a certeza de que escolhi o melhor, não ia suportar viver sem o seu pai, os digimons, meus amigos… Espero que sua bisavó compreenda minhas razões. —Miyako alisava a barriga, enquanto conversava com a filha e sentia seus chutes.

—Miya-Chan, com quem está conversando?— Perguntou Hawkmon.

— Com a bebê!— Respondeu a violacea.

— Ela tá ouvindo tudo não é mesmo? — A ave se aproximou e encostou a asa na barriga de Miya.

— Com certeza, está ouvindo as vozes, e sons, e responde dando chutes…

— Então tá na cara que puxou a cavala da mãe dela. — Provocou Daisuke.

— Olha filha, o cavalo de fogo chegou. — Devolveu Miya.

— Vocês vão ficar velhos trocando gentilezas. — Brincou Hikari entrando, Miya olhou surpresa para a barriga da castanha, estava menor que a sua, mas aparente.

— Ah Kami, o pastel se reproduziu.— Debochou Miya. Sabia que essa “lua de mel” ia a trazer presentes.

— Eu também fiquei chocada, por outro lado eu não vejo a hora, e aqui já está tudo preparado, que amor o lilás com rosa, borboletas, aw Miya, pelo jeito tudo está bem.

— Hikari-Chan… Melhor impossível, e quando ia nos contar, quando nascesse? — Questionou violacea.

— Estivemos viajando, mas agora nessa fase da gestação é melhor a Hikari-Chan diminuir o ritmo se não o nosso filho pode vir prematuro.

— E você Tailmon, tá ansiosa pra ver o bebê ? — Perguntou Hawkmon.

— Não vejo a hora, não sei porque demora tanto. — Respondeu a gata.

— Tudo que é bom deixa a gente na expectativa.— Respondeu Daisuke.

— É não vê quanto tempo levou para o Daisuke-Kun namorar a Hikari-Chan. — Pentelhou Veemon arrancando risos das meninas e seus digimons.

Já para a rainha Clarisse, as estações se dividiam em solidão, já que sua neta não morava mais no palácio, o orgulho ainda insistia, ela não admitia amor pelo motorista, continuava dando explicações sobre o ocorrido que até hoje era noticiado, crianças e adultos comentavam sobre a fuga da princesa, muitos debochando, pois estavam interessados na coroa, a rainha não refletia sobre seu erro tentava manter o orgulho, e contornar a situação, por conta das informações que as ex empregadas passavam para a neta, Miya decidiu manter a gravidez fora dos ouvidos da realeza, da mídia, e trabalhar com o pai de Sora, Koushiro e Shin que devido a convivência com os digimons desde 1999 o jovem contrariou os pais e se empenhou nas pesquisas.

Miya tirou a licença somente quando estava para ganhar, a violacea conseguiu manter a filha longe dos holofotes com a ajuda da família toda, o parto foi assistido de perto por Ken e pelos avós e tios corujas.

Ichijouji Mai, com poucos fios índigos como os do pai, durante a amamentação Miya olhava a bebê, e acarinhava seus pequenos dedos.

— Vocês estão bem, Miya? Perguntou Ken entrando com um balão colorido ursinhos, os digimons e flores.

— Meu amor, que exagero é esse, eu pari não morri. Pentelhou Miyako.

— Você merece, depois de tanto esforço, como está nossa filha?

— Puxou o pai, olha, os cabelos…

Mai abriu os olhos enquanto mamava.

— Puxou os âmbares curiosos e amendoados, uma perfeita mistura nossa.

— Oi Mai-Chan.— Wormmon cumprimentou a pequena.

— Estávamos esperando por você menina .— Hawkmon completou.

— Ela finalmente está conosco, e nunca vou permitir que algo nos afaste. Prometeu Ken, amarrando os balões no leito.

— Seu papai vai te proteger até do vento. — Miya acarinha os cabelos índigos, da bebê.

— Os cabelos são iguais aos seu Kenzinho. — Wormmon reparau.

Os pais de Ken e Miyako entram para conhecer a neta e flagram o beijo dos filhos.

— Desculpem se estivemos atrapalhando… O senhor Ichijouji é o primeiro a tomar a palavra.

— Vieram conhecer a princesa. — Sugere Wormmon.

— Prefiro tratar a Mai sem rótulos, títulos… Se depender de nós a rainha dragoa nunca saberá dela. — A senhora Inoue afirma.

— Meu kami, vocês gostam de apelidos, esse pegou, eu também prefiro que a Mai não tome conhecimento sobre a realeza. — Concorda Miya.

— Vamos proteger você garota, não importa de quem ou do que. — Hawkmon prometeu enquanto afagava as pequenas mãos da filha da parceira.

Uma luz mirava no pequeno berço ao lado da cama de Miya, dessa luz um ovo rosa bebê com corações apareceu junto com ele um D-3 vermelho.

— A pureza desse momento nos trouxe outro presente. Comemorou Wormmon.

Miyako P.O.V

Nossa filha junto com os filhos dos nossos amigos estavam na igreja, esperamos pacientemente por esse dia, nossa primogênita estava linda, esperamos até dar seus primeiros passos, tá que foi uma estimativa, poderia atrasar um pouco, mas a Mai andou dentro do que imaginamos, já tinha bastante cabelo no momento, índigos, lisos e brilhosos, que eram enfeitados por uma tiara de flores feita pela Palmon, ela entrava na minha frente com a cesta na mãos é exigir demais dela que ela jogasse certinho, mas foi lindo ela correndo em direção ao Ken e soltando a cesta no chão, acho que ela se incomodou com tantas câmeras, flashes, me casei como eu queria, meu vestido foi um presente da estilista Takenouchi, um vestido linha A, com transparência branca com decote no ombro; vestido com net paetizada, sobreposta por tule com barrado e aplicações de rendas soutache, bordadas com pérolas, vidrilhos paetês; meus amigos com seus bebês, meus pais e os pais do Ken, nossos votos não poderiam ser mais verdadeiros.

Eu percebia o olhar orgulhoso dos nossos pais, e a mãe do Ken enxugando as lágrimas.

Nossas alianças estavam com Hawkmon e Wormmon, quando o casamento chegava ao fim no “agora pode beijar a noiva”, após o beijo Mai veio até a gente e beijamos as bochechas dela a foto vai ficar eternizada na nossa casa.

No buffet tivemos mais tempo juntos, para nossa surpresa o doutor Kido nos deu a honra da sua presença, já que devida a sua corrida rotina não sobrava muito tempo, no colo trazia um menino que era sua cara, o Shouichi Também conheci a filha do Iori-Kun, jurava que ele só seria pai após o casamento, o nome da pequena é Tomoyo, Hikari chegou com um ruivinho nos braços que balançava os antigos óculos de mergulho do Taichi, o nome dele era Daiki, bem sugestivo, ninguém percebeu a referência, outro que me surpreendeu foi a ruivinha filha do Koushiro, pensei que ele tinha viajado a trabalho, a Mari já se aproximou curiosa da Mai, os primos Ishida, Takaishi estavam juntos, ao lado de Natsuko e Hiroaki, Tenshi deitado no colo do avô segurando um Poyomon e Methew estava no colo da vovó com um Punimon os dois pareciam conversar.

Outra que sentou pra interagir foi a Mai, tentando pegar o óculos das mãos do Daiki surpresa minha quando ele deu o objeto, minha filha sorriu.

— Que amor, acho que não vão brigar feito os pais! — Provocou Hikari.

— Ainda bem! — Ken concorda aliviado.

— Ei, eu não brigo tanto assim com o pastel! — Nego e vejo todos me encarando até minha filha e o filho do pastel.

— Então deixa sua gêmea má bem longe, ela me xinga, me bate desde o colégio. — Zombou aquela toupeira ruiva.

— Porque o cabeça de fogo não passa um dia sem provocar. — Pentelhei.

—Temos uma amizade bruta, mas sentimos falta disso quando estamos longe.— Admitiu Daisuke.

O casamento foi marcado por surpresas e festa, outro convidado inesperado foi o líder da primeira geração, Yagami Taichi junto com Takenouchi Sora, nosso espanto foi o corte quase raspado no cabelo do Taichi, e a revelação do motivo do sumiço além do trabalho de ambos era o novo membro na família, que ainda estava no ínicio, ele veio conhecer o sobrinho e claro rever os amigos, Hikari entregou o filho para o pastel e abraçou a cunhada, Taichi já quis logo pegar no colo sobrinho, o tio babão deixou claro que iria mimar muito, Methew encarava o castanho com o cenho franzido logo foi alvo de piadas, que logo foi substituído por sorrisos quando Taichi começou a fazer caretas, era o que a gente precisava uma criançona para entreter as crianças, Mimi nos puxou para pista deixando os papais tomando conta dos bebês.

Era uma dança, mas acabou virando quase um show, á anos Mimi não subia em cima dos palcos.

Eu junto com os outros insistimos até conseguirmos fazer o dueto perfeito, Takeru pegou o sobrinho colo e disse para o irmão subir junto com a esposa, muitas coisas que víamos como certo como eu assumindo um império, terminou com uma fuga cinematográfica, vi o Ken se transformando de um adolescente imaturo, cheio de traumas, ao um homem, pai carinhoso, feliz, o homem que eu não me arrependo de ter largado a coroa e o trono e assumir o meu lugar ao lado dele, vivemos longe da realeza, e fazíamos de tudo para não virar celebridades no Japão tal como ainda éramos em Genovia e mesmo com a sensação que a qualquer momento a “bruxa má” vai bater na porta e por tudo a perder, a vida tem momentos que não planejamos, é um diário em branco e nele estamos escrevendo nossa história, ao lado da nossa filha e agora cinco anos depois do casamento nossa família está composta pelos nossos príncipes Toushin, e o caçula Takuji.

Fazíamos as refeições juntos e por vezes dormiamos juntos, principalmente quando as tempestades causavam apagões, acordar pela manhã e escutar na varanda bolhas estourando me deixava feliz, Ken entretia os filhos e ouvia o sussurro do Ken " xi a mamãe tá dormindo", e as crianças repetindo o xi, pra mim isso era real, o Ken ensinando os filhos a fazerem bolhas com os canudos cortados isso era a maior riqueza, o palácio, claro que houve momentos em que pensei em procurar a " vovó dragoa", para digamos conversar, mas não vou recomeçar a história, ela deve estar bem com seus súditos e seu trono.

Miyako P.O.V Off




10 Janvier 2020 00:13 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
2
La fin

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