No ano de 1940 chega ao Brasil mais um navio negreiro transportando muitos escravos, quase todos semi-nus, acorrentados e provavelmente alem de feridos muito famintos. Mas no momento em que desembarcam do navio o que reina em absoluto é o medo.
Isso aconteceu com Jahi, um jovem que aparentava ter entre 16 à 17 anos de idade, naquele momento, apesar de estar machucado, aos olhos dos brancos aquele jovem poderia valer mais do que qualquer outro escravo naquele navio.
Na cabeça de Jahi havia vários pensamentos angustiantes, afetando a sua mente sempre que ele parava para pensar no "por que". Por que estou acorrentado? Porque estou preso? Por que me tiraram da minha terra? Do meu povo?.
E a ganancia do homem branco poderia responder todas as perguntas com um " Você será um escravo valioso".
Enquanto os brancos retiravam os escravos dos navios até a praia, não tão perto mas próximo dali havia um garoto, um pequeno índio atras dos arbustos a espreita observando aquilo que para ele era algo novo, pois nunca tinha visto nada parecido. O nome desse garoto é Araí, por ser muito curioso ele resolve se aproximar e acaba sendo pego por um capitão-do-mato que estava de olho nos arredores caso alguns dos escravos tentassem fugir.
Não tão longe dali estava a sua irmã mais nova (Ohana) que estava a procura de Araí que tinha saído pra buscar água e ainda não tinha retornado. Ela de repente para e vê Araí sendo carregado por homens vestidos estranhamente, Ohana logo grita bem alto pelo seu irmão que estava a se debater. Infelizmente e obviamente além de Araí os capitães-do-mato iriam ouvir a voz de Ohana chamando o seu irmão, e como resposta a esse grito o principal capitão-do-mato (o chefe) manda os seus comandados em busca da garotinha, dando inicio a uma rápida perseguição.
Vários fatores contribuíram e fizeram com que Ohana conseguisse despistar seus perseguidores que também estavam à procura de outra pessoa, no caso um dos novos escravos que conseguiu fugir em um momento de distração dos capitães do mato que estavam em vigia.
Por Ohana ter nascida e criada ali, ela sabia claramente para onde ir e quando era hora de ir, apesar de ser nova ela e seus amigos tiveram que aprender como escapar de situações desse tipo, pois o chefe e outros anciões da aldeia sabiam que pessoas ruins com objetivos gananciosos chegariam e causariam um resultado maléfico não só para a aldeia e seu povo, mas também para o ambiente. Eles não tinham certeza, mas sabiam que os tempos estavam mudando e dessa vez não era uma mudança desejada.
Esse conhecimento adquirido e absorvido por Ohana fez com que ela conseguisse pegar o caminho de volta pra casa, ela estava com medo, muito medo, mas ao lembrar que seu irmão esta correndo perigo eminente, a frustração que ela sentiu por não poder ajuda-lo era maior que qualquer coisa que ela já tinha sentido.
Está escurecendo e as nuvens começam a se juntar e formar nuvens de chuva. Durante o percusso de volta Ohana tropeça em algo e caí, atordoada com tanta coisa que aconteceu rapidamente, ela não tinha percebido que aquilo que estava em seu caminho era um homem, Ele estava tão ferido e debilitado que aparentava estar praticamente morto. Ele estava em uma situação tão deplorável que quando ela se dá conta Ohana não pensa duas vezes antes de ajuda-lo, provavelmente ela não iria consegui leva-lo para aldeia pois ele era muito pesado e ela não tinha tanta força física, então ela o arrasta até o tronco de uma grande árvore robusta para que ele evitasse de se molhar o máximo possível e depois disso ela começa a correr de volta para aldeia para pedir ajuda, e corre como se não houvesse amanhã, pois ela sabe que a aldeia deve começar a ficar em estado de alerta e então ela finalmente chega ao seu destino.
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