nonna.ayanny Nonna Costa

A vida dele não era perfeita, nunca foi farra, festa e nem tinha o trabalho dos sonhos, sempre lidando com tudo sozinho e sofrendo sozinho. Ele não esperava que nada mudasse sua vida ou que ela se transformasse por causa de uma atitude diferente sua. No entanto, aquela carta iniciando com "Eu sinto muito por fazer isso contigo, pois conheço bem a sua realidade, porém é algo que preciso que faça..." e, infelizmente, ele não estava pronto. Avisos: O enredo é todo meu, mas os personagens são do Tio Kishimoto. Se não gosta, não leia, tão simples. Evitem plágio, além de mostrar o quanto você é babaca por não ter criatividade para inventar uma história, é crime. DENUNCIEM. Postada, também, no NyahFanfiction.


Fanfiction Anime/Manga Interdit aux moins de 18 ans.

#universoalternativo #naruto #sasukeuchiha #paternidade #yaoi #sasunaru #r18 #drama #romance #amizade
14
8.3mille VUES
Terminé
temps de lecture
AA Partager

Cap. 1 - Cegonhas não Trazem Bebês

Em suas mãos ele tinha as razões para sua vida mudar de maneira tão drástica que nem conseguia imaginar a dimensão.

O advogado lhe observava em silêncio ao lado da intérprete enquanto ele tentava preparar sua mente para o furacão que viria, mas a verdade era que não havia meio de se preparar para aquele tipo de mudança, então apenas arfou e deitou os papéis sobre a mesa para pensar um pouco melhor.

"Não existe mais ninguém?"

-Não senhor. - respondeu o advogado depois de ver o intérprete. - Como pode ver, tudo lhe foi deixado e o único caso para estar sob outra responsabilidade é somente no de seu falecimento.

Ele esfregou sua testa com força e olhou em volta, como se a resposta pudesse estar em qualquer parede de sua casa. Fitou de novo os papéis e soltou o ar com força, buscando a caneta para assinar. A Justiça lhe obrigava a assumir aquilo ou será preso pelo resto da vida,provavelmente.

"Quando ela vem?"

-Dois dias. - avisou. - É bom que se prepare até lá, senhor. - o advogado verificou o documento e entregou a cópia dada pelo tribunal para ele. Outras assinaturas depois, os trâmites estavam no fim.

Dois dias.

A sensação que tinha era que ao invés de lhe darem uma guarda, lhe deram uma sentença de morte. Como poderia fazer qualquer coisa de agora em diante com aquela responsabilidade? Suspirou ao deixar-se cair sentado contra a parede e não teve como conter suas lágrimas: sua vida acabara.

Dois dias.

Quando o conselho tutelar chegou, ouviram barulhos de cachorros, mas eram nos vizinhos. Alguns palavrões ecoaram, ainda nos vizinhos, e a porta foi aberta. Dali surgiu um homem com a aparência bem ruim, olheiras fundas e um semblante de poucos amigos segurando uma garrafa de uísque. A mulher se perguntou se aquela casa era a certa.

Ele deixou que entrassem.

A casa estava limpa, bem organizada, não havia cheiro de drogas - como a assistente suspeitou que haveria por causa da aparência dele e da sua aparente profissão - e era exatamente como o advogado mencionou: existia uma melodia no ar.

Aparentemente chegaram num dia ruim, pois ele se manteve inexpressivo e pouco atento a tudo o que os assistente sociais informavam. Inclusive, tomou notas de cada informação num caderno em forma de livro. Que bela caligrafia, uma assistente pensou enquanto via os dedos longos praticamente desenharem letra a letra. A responsável fitou a criança em seu colo e confessou a si mesma que não tinha muita segurança ao se deparar com olhar vazio do homem, mas ela também não podia fazer nada.

A criança foi entregue e o grupo se retirou dali informando que retornariam dentro de um mês para averiguar se estava tudo bem com ela e para fazer os exames de rotina pediátricos.

Então ele se viu sozinho numa casa consideravelmente grande afastada do centro com uma criança adormecida em seu sofá e uma garrafa de uísque pela metade. Deixou seu corpo ceder sobre o sofá e suspirou forte, ainda sem saber o que fazer. Nunca foi de seu desejo ser pai, era uma das poucas certezas que tinha na sua vida, aquela criança era, sem sombra de dúvidas, um erro incorrigível e, ainda que soe muito mal, era homem suficiente para assumir.

Dizer que simplesmente aconteceu era uma idiotice sem precedentes, mas afirmar que ele ficou feliz em saber que era pai, isso era uma mentira da pior espécie. Não desprezou Karin, não fez isso, ele não era um escroto, apenas disse o que ela já sabia desde o começo: não quero essa criança. Mas ela era sua, de um jeito ou de outro, nem fora preciso os advogados lhe mostrarem os exames de DNA para provar tal coisa, então fez o que pôde.

Dentro das suas condições financeiras, pagou uma pensão que suprisse todas as necessidades da criança, inclusive algumas da mãe e permitiu que Karin mantivesse contato para lhe dar notícias, mas para ele era como ver fotos ou saber coisas de um filho de um amigo ou de uma criança da internet.

Mas eis que o destino lhe dava outra rasteira violenta e ainda nem completou seus 35 anos. Era obrigado a ser pai de uma pessoa que se quer viu nascer e era incapaz de fazer nada sozinha. Tinha um bebê de 9 meses para cuidar e ele não sabia nem por onde começar, nem mesmo o que fazer quando ela acordasse. Isto é, acordaria?

Sasuke colocou sua garrafa de uísque sobre a mesa de centro e cobriu o rosto com as mãos, sem saber se seus pensamentos estavam desordenados por causa do álcool que bebeu naqueles dois dias de desespero ou se era pela imagem adormecida de um ser humano muito pequeno usando um macacão-pijama roxo e fralda por baixo.

Já que não conseguia pensar em nada coerente, Sasuke foi para o banheiro tomar um banho de água fria. A água fria sempre lhe ajudava a pensar com mais clareza sobre as coisas. Escovou os dentes logo em seguida e foi se vestir, porém mal enrolou sua cintura com uma toalha, sentiu uma vibração forte sob seu pé sempre nu em cima da madeira que é o piso.

Correu de volta para a sala e se deparou com a bebê caída entre o sofá e a mesa de centro, com as pernas e os braços para cima, se sacudindo enquanto chorava com força, mudando do pálido para o vermelho em poucos segundos.

Sasuke não ouvia absolutamente nada porque tirou o seu aparelho auditivo e nem tinha certeza se queria colocá-lo, pois a cara dela era aterrorizante. O que ele faria? Como faz um bebê parar de chorar? Sasuke, que julgou ser a primeira atitude que deveria ter tomado, pegou-a nos braços, sem saber bem como a segurava, e começou a andar de um lado a outro.

Ela chorava porque caiu do sofá, portanto, estava com dor e pela posição, era na cabeça. Tinha que aliviar a dor. Foi para a geladeira e pegou um pacote de batatinha frita congelada para colocar ali, mas algo lhe dizia que não era assim que se aliviava a dor de um bebê. Sasuke continuou andando pela casa, ajustando como podia a menina em si, até que achou uma posição em que a segurava só com um braço.

Talvez uma compressa quente. Não muito. Sempre que sentia dores, colocava uma compressa e funcionava. Buscou uma bolsa térmica, encheu com água e preparou para pô-la no microondas, mas Sasuke parou. Apesar de não estar ouvindo nada, sentiu que a bebê não mais tremia. Fitou-a.

A pequena estava quieta sobre seu peito e tudo o que ele sentia era o movimento suave da respiração tranquila. Os dois se fitaram e ele percebeu os olhos vermelhos bem como as bochechas banhados pelas lágrimas, o que o fez enxugá-la com seus dedos. Sasuke deslizou a palma aberta pelo lado vazio de seu peito e fez uma expressão tranquila, o que atraiu mais a atenção da pequena em seus braços.

"Calma" disse mais para si mesmo do que para ela, pois ele precisava e de muita. Depois de passa quase uma hora tentando acalmá-la, pois sempre que tirava de perto de si ela chorava, e finalmente se vestir, Sasuke observou seu "Quadro Negro de Notas" que ocupava o corredor da sua cozinha. Se tinha algo que precisava lembrar ou jamais esquecer, anotava ali.

Pegou um giz amarelo e fez uma reta, dividindo-o em dois espaços. No primeiro, escreveu "Sobre Abigail" e no segundo, "Regras para Sasuke". Primeira regra: nunca deixar a bebê cair. Não era grande coisa, mas já era começo.

Abigail estava no chão, sentada, encarando de forma atenta e curiosa o que Sasuke fazia. Ele terminou e fitou a menina aos seus pés, que lhe fitou quase que automaticamente. Se encostou na parede e suspirou longamente enquanto pensava seriamente em dá-la para adoção, porque com certeza uma mulher cuidaria de Abigail melhor que um homem.

Ele fitou o relógio. Comer. Tinha que comer. Foi para o outro lado da cozinha e buscou os utensílios e os ingredientes para a sua refeição. Era o pai, podia dá-la em adoção. Karin ia querer que alguém cuidasse bem dela, então era… Ele parou de cortar as batatas ao sentir de novo aquela vibração sob seus pés nus. Como uma criança no chão cai?

Abigail estava chorando de novo. Por quê? Sasuke se abaixou para ver se havia algo de errado com ela, até a cheirou, mas não tinha nada. Coçou os cabelos ainda abaixado, queimando neurônio para saber o que fazer, quando a viu engatinhar precariamente até si enquanto lhe encarava. Ela agarrou na sua camisa e tentou se erguer, ainda chorando, como se… Não, ele não sabia o que era.

Pegou-a no colo e deslizou o indicador pela boca. Será os dentes? Leu uma vez que os dentes causam muita dor ao nascerem. Não era e mais uma vez Abigail "lhe disse" o que fazer: fome. Quando sentiu o dígito em seus lábios, a bebê o chupou.

O que os bebês comem na falta de uma mãe? Sempre leu em caixas de leite que a amamentação é aconselhável até um ano e meio ou mais, não lembrava bem agora, mas ele nem era a mãe e nem produzia leite materno. Antes que seu cérebro surtasse de novo, pesquisou na internet.

Papinhas e iorgute com pouco açúcar.

Podia fazer uma papinha de fruta ou… Sasuke abriu a geladeira e achou sua bandeja de iogurte grego. Parece com leite materno. Tem a mesma cor. Como fazia para ela comer? Dava na mão dela? E se ela fizesse muita sujeira? Bebês sempre fazem sujeira.

Tirou seu macacão, deixando-a apenas de fralda e a colocou sentada na pia. Sasuke sempre deixava a pia limpa. Sempre. Buscou uma colher pequena e encheu-a menos que a metade para dar.

Encostou na boca da bebê e esperou. Abigail pareceu brincar com o líquido pastoso em sua língua, como se não soubesse o que era e gostasse. De fato não sabia. Com uma paciência que só um homem como Sasuke Uchiha tinha, deu-lhe o iogurte até acabar, sentindo-se muito orgulhoso por ter feito isso sem sujá-la ou fazer bagunça. Moveu suas mãos no ar, indicando palmas, e viu Abigail erguer as mãos.

Queria imitá-lo? Talvez. Gostava de dedos se mexendo? Talvez. Sasuke deixou-a numa das cubas da pia brincando com o potinho vazio e limpo do iogurte enquanto usava a outra. Aquele lugar era seguro, livre de quedas e a comportava bem, além de ser um pouco frio e estar sob sua visão. A assistente social lhe avisou que devia mantê-la sempre sob sua visão.

Fez uma sopa cremosa para si e comeu ali mesmo, no balcão, percebendo que Abigail demonstrava enorme surpresa ao descobrir que o potinho do iogurte era diferente dos dois lados.

Depois de comer, lavou as louças, notando a bebê quieta demais, mas não deu muita atenção. Havia um cheiro ruim nos seus pratos e panelas, por isso não esperou pelas nove horas para lavar tudo e guardar. Queria descobrir de onde vinha o cheiro, mas não era dali. Assim que terminou, se curvou na pia para cheirar Abigail e percebeu que era ela.

"Fralda" sinalizou ao ir até a bolsa esquecida na sala contendo tudo o que a assistente disse que ele precisaria nos primeiros dias enquanto não comprasse por conta própria. Sasuke achou o pacote de fraldas e tirou um dali para trocá-la. Buscou sua agenda com as anotações que fizera, talvez ali tivesse uma luz sobre como proceder, mas tudo se referia a situações muito emergenciais, como doenças sérias.

Sasuke fitou Abigail e novamente ela estava aos prantos dentro da pia. Ele fez o sinal de calma para si mesmo de novo e raciocinou: um bebê sujo de cocô é como uma pessoa que se vomitou. Tem que tirar a sujeira, dar um banho e acalmá-la. Faria isso. Não sabia se era o certo, mas era o melhor que tinha para aquele momento.

Com cuidado, segurando-a pelas axilas, levou-a para o banheiro e colocou-a no espaço vazio da pia, onde cabia uma pessoa sentada. Tirou a fralda, se perguntando o que Abigail comia para feder tanto, e coçou os cabelos ao se ver diante da situação de dar banho numa menina. Já dera banho em gatos, cachorros e em si mesmo, nunca em criança, quiçá em bebês. Não devia ser tão difícil, devia? Isto é, já vira em filmes pais dando banho nos filhos.

Buscou lenços umedecidos e decidiu começar limpando a bunda dela. Se a pele de um adulto sofre com o papel comum, imagine a de um bebê, disse para si mesmo enquanto deslizava com cuidado o papel e movia as pernas inquietas. Pegou-a e colocou na pia, para encher de água e começar o banho.

Abigail abriu o berreiro de novo assim que água caiu sobre seu corpo rosado, o que fez Sasuke tomar um susto, pois até aquele momento ela estava bem calma. Desligou a torneira e verificou a temperatura. Fria. Ele gostava de água fria, Abigail não, isto é, ainda não. Enquanto a levava enrolada numa toalha para a cozinha, fez uma rápida pesquisa na internet sobre como dar banho em bebês.

"Água morna, sabonete pouco agressivo, mãos leves" gesticulou para si mesmo ao colocá-la no balcão embalada com sua toalha preta. "Não se mova" pediu a ela e a viu sorrir, divertida. "Agora está rindo? Quase achei que só sabia chorar" disse com a cara feia e a viu abrir mais a boca, indicativo de que gargalhava. "Está rindo de mim? Eu mereço".

Sasuke preparou o banho na pia mesmo, depois de esterilizá-la, e usou seu sabonete de côco. Era o que usava para limpar queimaduras. Se não fazia mal a queimaduras, não devia fazer para bebês. Colocou Abigail dentro da pia e com as mãos, iniciou o banho, vendo-a muito animada ali.

"Gosta de tomar banho?" perguntou e viu-a mover os braços numa tentativa de lhe imitar. "Também gosto de banho. Gosto de limpeza. Tudo limpo e arrumado" explicou. Tomou cuidado para não molhar o rosto com água ensaboada e, depois de minutos de tensão, Abigail estava limpa e enrolada em sua toalha, quieta em seus braços.

Sorte que o macacão estava limpo, pois não saberia o que vestir na menina. Arrumou-a com a fralda e a roupinha, demorando-se mais do que devia por errar o processo da fralda, e deixou-a na cama. Abigail adormeceu segundos depois de se acomodar, o que permitiu Sasuke respirar em paz.

Enquanto a menina dormia, e ele sabendo que o dia fora totalmente perdido em toda aquela confusão, Sasuke buscou a papelada que deixou na mesa de centro para entender melhor em que buraco se meteu, além de saber se receberia mais algum tormento além das visitas assistenciais.

Por causa do emprego de Karin, Abigail receberia uma pensão vitalícia, que não era muita, mas nas mãos certas renderia uma boa poupança. Sasuke será o guardião legal de todos os bens de Karin que estivessem no nome de Abigail, que era apenas uma moto e alguns itens de valor, como joias. Talvez ela temesse que o namorado novo metesse a mão em tudo, como fez com a casa onde Karin morava.

Além do exame de DNA, o documento confirmando a guarda oficial de Abigail, a papelada sobre a entrega dos bens e outras coisas que não leu naquele momento, Sasuke viu um envelope amarelo pequeno entre a papelada.

Uma carta de Karin para ele. Sasuke esfregou o canto dos olhos e arfou longamente. Era típico dela sempre lhe esclarecer as coisas antes de fazê-las. Não seria diferente naquela situação.

"Eu sinto muito por fazer isso contigo, pois conheço bem a sua realidade, porém é algo que preciso que faça. Conversamos várias vezes sobre isso e nós dois concordamos que ter um filho foi um erro, por isso meu plano era entregar Abigail para adoção o quanto antes, mas muita coisa aconteceu em minha vida e eu me vi impossibilitada de seguir adiante. Sasuke, você é o cara mais incrível que tive o prazer de conhecer e sei o quanto odeia quando usam a sua história para essa coisa de superação, mas não posso deixar de me inspirar com você. Eu descobri, nesses poucos meses com ela que Abigail é muito mais parecida com você do que comigo, o que me deixa tranquila porque sei que apenas você vai entender um bebê que 'fala com os olhos'. Eu sei que você não quer ser pai e nem estou te pedindo para que seja, meu advogado está preparado para a situação de você decidir entregar Abigail para a adoção ou para outro parente, mas… Eu queria pedir que tentasse. Durante esses meses eu tentei e consegui, aprendi a ser mãe, isto é, estava aprendendo até a maré virar. A escolha será sua, no fim das contas, mas queria que desse uma chance para si mesmo de mudar. Pode não concordar comigo, mas sabe que existe um espinho dentro do seu coração que precisa ser arrancado ou você ficará sozinho para sempre. Eu tenho medo que um homem incrível termine desse jeito. Por isso eu te dou Abigail para que, quem sabe, ela arranque o espinho que ninguém conseguiu retirar. Ass: Karin Uzumaki"

Nada para a criança, só para ele, como era de se esperar de uma mulher de gênio tão forte como Karin. Ela não era uma má pessoa, longe disso. Só tinha uns parafusos soltos, mas diziam ser algo da "raça Uzumaki", nada que fosse um empecilho real.

E agora, o sangue de parafusos soltos se unira com o sangue sombrio e violentamente amoroso, que lhe pertencia, para criar uma criança de cabelos negros, pele pálida, mas um vívido e enorme par de olhos âmbar que mais lembravam cobre em chamas.

Sasuke observou seu relógio. Tinha que trabalhar. Mas como faria se precisava manter os olhos sobre Abigail? Não tinha absolutamente nada que servisse como cama para uma bebê. Sasuke passou alguns segundos pensando com a mão sobre o travesseiro para senti-la respirando. Teve uma ideia.

Foi até a lavanderia, onde achou uma bacia bem grande limpa. Forrou-a com um lençol, ajustou um travesseiro dentro e assim criou um berço que podia carregar para onde precisasse ir. Cobriu tudo com uma manta macia para deixar quente.

Logo Abigail dormia ali perto de seus pés, numa posição confortável, onde poderia vê-la e saber se estava tudo bem. Enquanto fazia suas anotações, algo surgiu em sua mente de repente. Estava cuidando de Abigail por um dia, mas se decidisse ficar com ela, seria por mais tempo do que um ano.

Tinha que se decidir de uma vez se ficaria com ela, pois teria que fazer certo investimento financeiro em mobília, alimentos, roupas e até mudar certos hábitos seus para estar com ela.

Ficaria ou não com Abigail?

8 Septembre 2019 01:59 1 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
6
Lire le chapitre suivant Cap. 2 - A Nobre Arte de Montar um Quarto

Commentez quelque chose

Publier!
JS Jéssica Santos
Nossa, eu amei cada pedaço da história, muito envolvente e adorei também o mistério no começo (tipo eu não sabia se era o Sasuke ou o Naruto porque não tinha dado nenhuma característica física do personagem ainda e nenhum qualidade que remessete a um dos dois) mas depois deu pra sacar que era o Sasukito mesmo. Eu amei essa criança e olha que nem curto muito as kids, já prevejo ela mudando esse vazio do Sasuke e estou ansiosa para a entrada do Naruto na história. E vai ficar com a Abigail siiiim! Obrigada por essa preciosidade e espero que você dê continuidade a ela. Estou ansiosa pelo próximo.
September 10, 2019, 23:36
~

Comment se passe votre lecture?

Il reste encore 96 chapitres restants de cette histoire.
Pour continuer votre lecture, veuillez vous connecter ou créer un compte. Gratuit!