teffychan Lilith Uchiha

Era a festa de aniversário de Midoriya mas quem ganhou o presente foi outra pessoa. Graças a uma estranha pegadinha Bakugou e Todoroki se viram presos em uma situação um tanto peculiar. Situação da qual os dois sabiam lá no fundo que não queriam escapar. Pois quando as explosões incitam as chamas não há nada que possa apagá-las.


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Capítulo Único – Aumente as Chamas com uma Explosão

Ainda não sei por que concordei com essa porcaria toda. Era aniversário do Deku e a classe decidiu fazer uma festa para ele, mas por que eu tinha que participar? Que diferença vai fazer na minha vida se aquele nerd de merda está ficando mais velho? Sério, não sei como concordei em participar dessa idiotice.

E como se já não fosse irritante o suficiente me arrastarem para aquela maldita festa, a Rosto Redondo ainda teve a ideia estúpida de fazer uma festa a fantasia. E sortear as fantasias ainda por cima! Fala sério, por que não podemos simplesmente usar o uniforme escolar? Até a sugestão da Garota Sapo sobre usar nossos trajes de herói durante a festa era menos ruim, mas não, ela insistiu que deveríamos usar fantasias. E porque o resto da classe concordou afinal? Será que essa gente tem bosta na cabeça?!

Como a maioria concordou com a ideia da Rosto Redondo, fui obrigado a participar, apesar de que o que eu queria mesmo era explodir todos aqueles imbecis. Deku sorteou qual fantasia cada um iria usar. Alguns pareciam animados com sei lá o que, outros pareciam envergonhados. Bem feito seus pedaços de bosta, isso é por terem concordado com essa idiotice! Mas infelizmente eu também teria que me fantasiar.

A Rosto Redondo arranjou várias fantasias sabe-se lá aonde e entregou aos outros estudantes que eu não me dei ao trabalho de decorar o nome. Arranquei a minha das mãos dela e fui até o banheiro me trocar. Sério, por que eu ainda não tinha explodido todos eles? Eu devo estar de muito bom-humor hoje.

Retirei o uniforme escolar e revirei aquele pedaço de pano que aquela garota imbecil chamava de fantasia algumas vezes, tentando descobrir o que raios era aquilo. Encontrei o que provavelmente deveria ser a bermuda, mas puta que pariu como isso é apertado! E por que é tão curta? Ok, isso deve ter sido alugado em uma espécie de sex shop ou alguma coisa assim, por que quem em sã consciência usaria uma coisa dessas?

Olhei o resto da fantasia. Era uma blusa vermelha com mangas, rasgada (artisticamente, eu acho), então eu não sabia como exatamente se vestia aquilo. Depois de três tentativas consegui encontrar a gola e me olhei no espelho. Estava ridículo. Ah, quer saber? Chega dessa idiotice toda, é melhor eu colocar meu uniforme escolar de volta e ir embora.

— Bakugou?

Senti o coração parar por um instante. Como não percebi que tinha outra pessoa no banheiro?! Me virei devagar e vi aquele garoto Meio a Meio sair de dentro de uma das cabines. Ele também já tinha colocado a fantasia e não estava muito melhor do que eu. Usava uma calça comprida apertada azul-clara (pelo menos aquilo era mesmo uma calça!) e uma camiseta da mesma cor, sem mangas e bem curta, deixando o abdômen exposto.

— Que porra é essa que você está usando?

—Você não está muito melhor do que eu — ele observou — Parece que a Uraraka queria pregar uma peça na gente.

— Eu vou explodir aquela maldita — senti minhas mãos faiscarem.

— Não foi só com a gente — Todoroki contou — Não percebeu que pelo menos metade da classe parecia envergonhada ou preocupada? Deve ter mais gente na mesma situação que a nossa.

— Mas qual é o problema daquela cretina? — soquei a parede atrás de mim em uma tentativa de descarregar a raiva — Será que ela não… ei. Qual é o seu problema?

Ele não parava de me encarar. Pensando bem, ele estava me observando já tinha um bom tempo. Eu ficava automaticamente irritado quando as pessoas ficavam encarando por muito tempo, mas esse não era o caso. Ele estava observando todo meu corpo.

— Eu só estava tentando adivinhar qual é a sua fantasia — ele respondeu sem desviar o olhar — Mas parece que você não terminou de colocá-la — Todoroki enfim parou de me encarar quando acenou com a cabeça. Segui o olhar dele e notei que ele tinha razão. Ainda havia luvas vermelhas e algo que parecia ser um arco com… que merda era aquela em cima? Uma vela?

— E aí, conseguiu adivinhar?

— Uma bomba, não é? Combina com você.

— Está mais para dinamite — comentei — Mas que importância isso… ei! — caminhei alguns passos em direção à pia atrás de mim. Quando foi que aquele cara tinha se aproximado tanto?

— Consegue adivinhar minha fantasia, Bakugou?

— Hunf… você parece um cubo de gelo. Ou talvez um boneco de neve — de repente a visão de um daqueles bonecos de neve grandes e gordos que os pirralhos fazem no Natal me veio a mente, só que com a cara do Todoroki. Não consegui evitar de rir — Um boneco de neve que está derretendo, a propósito — passei a mão pelo abdômen dele, como se indicasse o local em que a neve imaginária teria derretido. Aquele cara era mais forte do que eu imaginava, aliás. Não era melhor do que eu, é claro, mas dava para perceber os músculos bem trabalhados.

Espera, que droga eu estou pensando? O que importa se ele é musculoso mesmo que não pareça ou se ele tinha um abdômen bem trabalhado… e por que eu ainda estou alisando ele?!

— Bakugou… — ele chamou meu nome com a voz rouca, apoiando uma das mãos no meu ombro. Espera, por que a voz dele está tão estranha? Ele está gemendo? Puta que pariu eu estou fazendo o cara gemer! Que maldita força magnética é essa que parece ter grudado minha mão no corpo dele?

Todoroki acabou com a pouca distância que nos separava quando colou seus lábios nos meus, fazendo com que eu finalmente parasse de me mover. Agora era ele quem se movia, e bastante. A mão que antes estava apoiada em meu ombro deslizou até minha nuca enquanto agarrava minha cintura com a outra. Geralmente eu já o teria explodido por se atrever a fazer uma coisa dessas porém, por mais que eu odeie admitir, e como eu odeio, não dá para culpar o Meio a Meio, fui eu que comecei com isso. Só não conseguia entender por que raios eu estava correspondendo ao beijo! Quando ele começou eu fiquei estático, não sabia o que fazer. Mas parece que meu corpo sabia muito bem o que precisava ser feito e, por alguma razão, o meu lindo corpo idiota decidiu que beijar o Meio a Meio de volta era uma ótima ideia. Que deixar ele invadir minha boca com a língua enquanto alisava minhas costas, me tocando na pele por causa daquela merda de blusa rasgada era uma ideia excelente. Valeu aí, hein corpo!

Depois do que pareceu uma vida o Meio a Meio finalmente se cansou de me beijar. Ou ficou sem ar, vai saber. Ele apoiou a cabeça na curva do meu pescoço, puxando o oxigênio com força. Eu queria socá-lo por tamanha audácia. Eu devia socá-lo! Devia explodir aquele bastardo, devia matá-lo por me agarrar assim! Então por que ainda estava parado lá, sentindo a respiração quente dele em meu pescoço?

— Por que fez isso?

— Foi você quem começou — ele jogou na minha cara — Tem razão, sou como um boneco de neve.

— O que?

— A fantasia — ele explicou, voltando a me encarar — Acho que a parte exposta representa minha outra metade, as chamas. Mas só você é capaz de acendê-las, Bakugou.

Eu o encarei estático por alguns segundos. Aquilo era uma declaração? Ou apenas uma metáfora estranha mesmo? Tinha que ser uma metáfora. Fala sério, quem se declara no meio do banheiro enquanto está usando uma fantasia que parece ter saído de um sex shop?

Mas, se fosse mesmo uma declaração…

— Hm… mas se a parte exposta representa o seu lado fogo, não faz muito sentido apenas eu poder acendê-lo. Ele já é seu afinal — comentei como quem fala do tempo — A menos, é claro, que você queira que eu aumente o seu fogo com uma explosão.

— E aproveite para derreter o gelo que há em mim — ele segurou minha mão sobre o próprio peito, onde ficava o coração e voltou a me beijar.

“Aumente o seu fogo com uma explosão…” que porra eu estou falando? Aí depois não vou ter moral para reclamar por ele ficar me agarrando! Se bem que eu não estava com vontade de reclamar no momento. Meu corpo já não se movia mais sozinho e eu estava ciente de que estava correspondendo ao beijo. E droga, como me odiava por isso! Mas beijá-lo era tão gostoso. A atração que parecia manter minhas mãos coladas no corpo dele tinha voltado e eu não conseguia mais me contentar em apenas alisar aquele abdômen bem definido. Subi as mãos até o tórax e quando dei por mim havia interrompido o beijo para tirar a camisa curta que ele usava. Todoroki achou que seria uma boa ideia retirar a minha camisa também e eu não tinha argumentos para discutir.

Jurava que ele ia voltar a me beijar, mas ao invés disso ele começou a passar a língua pelo meu pescoço, mordendo o mesmo local de leve. Seu cretino, quem deixou você me morder? Abri a boca para reclamar, mas, ao invés disso, foi outro som que saiu. Outro muito mais vergonhoso. Droga, não acredito que estava gemendo enquanto ele me apalpava! Mordi os lábios com força e cravei as unhas nas costas dele, fazendo-o soltar um gemido baixo. Ahá, quem está gemendo agora, hein Meio a Meio?

Maldição, sou eu de novo. Ah, mas é impossível não gemer quando tem alguém apertando suas nádegas! Espera aí, quando foi que ele começou a fazer isso? Eu nem notei! Estava tão concentrado na boca dele passeando pelo meu corpo que esqueci das mãos. O cretino ainda por cima estava me chupando… maldição, isso vai deixar marcas.

Mas essa era uma preocupação para mais tarde, eu tinha um problema mais urgente agora. Muito mais urgente. Toda essa agarração acabou me excitando mais do que devia e só tinha um jeito de resolver isso. E eu não gostava nada desse jeito.

— Bakugou — ele falou no meu ouvido. Por que a voz dele ficava tão sensual quando estava rouca? — Não sei quanto a você, mas eu preciso ir até o final com isso. Tudo bem para você?

— O que foi? Acabei te excitando demais? — dei uma risada nervosa. Não sabia se aquilo era bom ou ruim.

— É como você mesmo disse antes… acabou aumentando meu fogo com uma explosão — Todoroki deu uma risada curta. Sabia que aquela tinha sido uma péssima metáfora. Péssima!

— Bem, então você também vai ter que cuidar disso — sem pensar muito bem no que fazia, segurei a mão dele e a levei até meu pênis.

— Pode ter certeza de que vou cuidar — ele sorriu outra vez, voltando a me beijar.

Começou a massagear meu membro devagar, por cima da roupa, o que só tornava tudo ainda mais torturante. É sério cara, eu sei como essa merda toda vai acabar e que eu vou me arrepender depois, então se vai fazer isso tira logo a minha roupa! Bom, parece que o cara pode soltar fogo, gelo, mas não pode ler mentes para saber o que eu estava pensando, então tratei de eu mesmo tirar a suposta bermuda da fantasia (é sério cara, isso não é uma bermuda) junto com a cueca e as chutei para longe. Todoroki encerrou o beijo para voltar a mordiscar meu pescoço e senti as mãos dele soltarem meu quadril enquanto se ocupavam de retira a própria calça. Quando se livrou das roupas que restavam ele me segurou pela cintura, fazendo com que eu me virasse, ficando de costas para ele. Viu só, eu disse que sabia como essa merda toda ia acabar.

— Está pronto?

— Vai logo antes que eu me arrependa.

Eu o escutei sugar um dos dedos, provavelmente molhando-o com saliva (e eu esperava que tivesse colocado bastante saliva nisso) e me penetrar logo em seguida. Senti um desconforto e mordi os lábios. Se mostrasse qualquer sinal de dor agora seria muito pior depois! Ele repetiu o processo com o segundo dedo e senti meu corpo tenso enquanto ele movia os dedos dentro de mim. Fui relaxando aos poucos enquanto tentava me preparar psicologicamente para o que estava por vir.

Ei, espera um pouco. Será que daria para fazer aquilo daquele jeito, apoiado na parece? Quero dizer, eu acho que tecnicamente dava, mas parecia ser desconfortável para caramba. Principalmente porque eu sabia muito bem o que estava por vir, embora não tivesse sentido ainda.

— Ei, Todoroki. Eu não quero fazer isso em pé.

— O que? — ele me encarou surpreso — Onde espera que eu arranje uma cama agora?

— Eu sei lá, é você que está prestes a me foder. Se vira.

Ele parecia ter levado a sério, pois franziu o cenho pensativo. Em seguida se afastou alguns passos e criou uma espécie de retângulo de gelo que eu acho que ele pretendia ser uma cama.

— Uma cama de gelo? Sério? — ergui uma sobrancelha.

— É o que tem para o momento.

— Melhor do que nada — deitei na cama de gelo, que era muito… gelada. Óbvio que era gelada, mas não tem palavra melhor para descrever essa coisa.

Nem tive tempo de reclamar. Mal deitei e senti Todoroki se posicionar em cima de mim.

— Bakugou, eu vou começar.

— Certo, certo, acabe com isso de uma vez.

Ouvi o desgraçado rir, provavelmente porque disse que iria começar e eu queria que ele acabasse. Senti ele afastar minhas pernas e me penetrar devagar. Me amaldiçoei por ter gritado, mas droga, como aquilo doía! Bom, meu corpo estava sendo invadido por um volume que não deveria estar ali, então é claro que iria doer. Ele ficou parado por um tempo enquanto eu me perguntava se ele ia terminar com aquilo ou não. E de repente a sensação de dor começou a diminuir aos poucos. Eu me esqueci completamente dela quando Todoroki começou a massagear meu pênis com uma das mãos. Esqueci da dor, esqueci da “cama” gelada em que estávamos deitados… sentia apenas um calor intenso se espalhar pelo meu corpo enquanto ele me masturbava.

Logo percebi que esse não era o único motivo. Ele tinha voltado a se mover, causando uma sensação diferente. Uma coisa que eu não sabia descrever, mas que definitivamente não era dor. Uma sensação muito mais gostosa que aquecia meu corpo de dentro para fora e me fazia suar. E quer saber? Que se dane se estou gemendo ou gritando, só quero mais disso.

Enlacei a cintura dele como um sinal mudo para que continuasse, já que não conseguia dizer mais nada coerente. Ainda bem que Todoroki entendeu. Ele colocou mais força, aumentando a velocidade, no mesmo ritmo em que me masturbava. Ele também suava, podia sentir enquanto nossos corpos se roçavam. Acabei gozando na mão dele, sujando seu abdômen. Segundos depois ele fez o mesmo, deixando escapar um gemido longo.

Todoroki se retirou de dentro de mim e deitou ao meu lado, ofegando tanto ou mais quanto eu.

— Ei, Bakugou — ele falou depois de alguns segundos em silêncio — Você me chamou pelo nome.

— O que? — eu virei a cabeça para encará-lo. Do que ele estava falando em uma hora como essa?

— Quando você pediu para…

— Mandei — corrigi — Eu não peço favores, eu mando as pessoas fazerem as coisas para mim.

— Que seja — ele suspirou — Quando você mandou que eu arranjasse uma cama, você me chamou pelo nome.

— E daí?

— Daí que você sempre inventa apelidos para as pessoas. “Cara Redonda”, “Garota Sapo”… você nunca se dá ao trabalho de gravar os nomes das pessoas. Mas decorou o meu.

— É claro! Acha que eu não iria decorar o nome da pessoa de quem eu gos… — travei antes de terminar a frase. Mas que merda eu estou falando? Se bem que eu já tinha feito merda então não faz diferença.

— Que você gos…?

— Nada! Esquece! Morra! — gritei coisas aleatórias em uma explosão de nervosismo. Literalmente. Acabei explodindo a cama de gelo em que estávamos deitados sem querer.

— Você explodiu a cama, Bakugou — ele parecia mais preocupado com a cama do que com as ameaças de morte. Fala sério, ele poderia criar mil camas de gelo se quisesse!

— E daí? Você pode fazer outra se quiser…

— Sim, mas agora o gelo está derretendo, então dá a impressão de que algo no banheiro está vazando — Todoroki explicou — Sem falar que o barulho das suas explosões chama muita atenção. É melhor nos vestirmos.

Odeio admitir, mas ele tinha razão. Os gritos que se aproximavam do banheiro comprovavam isso. Nos lavamos apressadamente na pia como pudemos e me vesti às pressas. Tanto eu quanto Todoroki terminamos segundos antes da porta ser escancarada, revelando a garota de Rosto Redondo. Ela usava uma fantasia toda cor de rosa, de Princesa ou fada suponho, bastante decente ao contrário das nossas. Cretina trapaceira.

— Rapazes, está tudo bem? Eu ouvi um barulho… — por algum motivo ela ficou estática quando me encarou.

— Bakugou! Por que você colocou essa fantasia de novo ao invés do uniforme? — Todoroki sussurrou para mim. Olhei para ele e vi que Todoroki tinha vestido o uniforme escolar enquanto que eu tinha colocado aquela maldita fantasia de sex shop de novo sei lá por que. Voltei a encarar a Rosto Redondo, que agora me encarava com uma expressão no mínimo pervertida.

— Hm… parece que vocês se divertiram mesmo com as fantasias no fim das contas — ela comentou como quem fala do tempo.

— Morra! — sabia que ela conseguiria desviar mas não resisti em explodir a porta do banheiro.




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Notas Finais:


História postada também no Nyah! Fanfiction, no Spirit e no Ao3.


30 Juin 2019 03:06 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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La fin

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