Se o seu reflexo primo
Quando está perante mim
Não é dobrar primeiro um joelho
Depois o outro, em seguida
Há algo errado, mortal
Cheque seus pensamentos
Verifique suas juntas
Decerto trêmulas perante uma, digo
A presença mais imponente
Você sabe que é verdade
Em Asgard, já se curvavam para mim
Mesmo que com hesitação
Alguns com mais vontade
Outros lutando contra meu feitiço
Mas todos cediam no final
Não acredito que aqui
Eu precise usar de tais artifícios
Humanos são frágeis, influenciáveis
Basta mostrar um punho mais firme
E já abanam os rabos, submissos
E por que seria diferente
Quando alguém da minha estirpe ordena?
Eu sou um deus, criatura ridícula
E aqui não há ninguém
Capaz de te proteger da minha ira
Mas não falemos de ódio
Não existe motivo (ainda)
Para começarmos com o pé esquerdo
(Aprendi esse ditado em seu mundo, viu?)
(Me adapto bem; serei um ótimo governante)
Se estiver à procura de alguém para culpar
Por essa invasão ou a minha existência
Olhe para os céus, para os deuses
Meus parentes, inimigos e...
Bom, é graças a eles que estou aqui
Toda a minha vida busquei um espaço
Em que pudesse exibir meu potencial
Que é muito vasto, aliás
Começa em combate manual
Termina em manipulação e magia
Me chamam deus do caos de onde venho
E das travessuras, do fogo, da mentira
Nunca me chamaram, porém
De amigo, de irmão ou de nada
Que fizesse valer a pena (não de verdade)
Os direitos que eu tinha, me removeram
Meu trono, que nasci destinado a ocupar
Foi roubado por outro, inferior
Que insiste em me estender a mão da amizade
Quando eu sei que só quer me derrubar
Eu perdi minha mãe há muito tempo
A única pessoa que me amava
Pai, eu nunca tive um, muito embora
Haja dois no meu caminho
Um asgardiano, um gigante de gelo
Mas o passado não importa
O presente impera, e nele estou no comando
Então voltemos à ordem inicial
Que você ainda não cumpriu
Apesar da minha explicação
Vamos, mortal, não me decepcione
Eu sei que você quer, que deseja isso
Não é a ordem natural das coisas?
Ande logo, sem demora
Ou meu cetro o fará por você
Não sou misericordioso
Não tenho paciência infinita
Ou pena de quem quer que seja
Se não me obedecer, a morte o espera
A dor, o sofrimento líquido
Então alcancemos o ápice
A grande realização da sua existência
E será prazeroso também, pode confiar
Aproxime-se, olhe nos meus olhos
Ajoelhe-se perante mim
Merci pour la lecture!
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