ariane-munhoz Ariane Munhoz

Sentiu o sorriso da tenente contra sua nuca, os beijos molhados iniciando-se na base de sua coluna e subindo lentamente, tal qual as mãos que enveredavam o caminho por baixo da camisa semi-transparente que usava, subindo lentamente até brincar novamente na borda de seus seios, arrancando-lhe suspiros sôfregos e gemidos contidos pelas paredes finas que poderiam revelar a verdade que acontecia entre elas. − Diga o que quer, soldado, e quem sabe eu tenha pena de você. – provocou-a de volta, o corpo ainda colado contra o seu. Riza jamais imaginou-se em tal situação com alguém como ela. Mas como resistir ao encanto magistral que exalava junto da presença imperiosa e intimidadora? (...) − A senhora, tenente, é a única coisa que quero esta noite.


Fanfiction Anime/Manga Interdit aux moins de 18 ans.

#fma #crackship #crack #olivier #riza #oliriza #romance #yuri #lgbt #orange #pwp
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Se voar perto do sol, queimará suas asas

* FMA não me pertence, mas vou encher a categoria de fics;

* Fanfic escrita de fãs para fãs, não copie;

* Imagem retirada da internet para capa, direito ao autor;

* Pedi pra Alice Alamo me parar e ela me apoiou então agora vai ganhar uma fic de presente por aguentar a semana de provas!

* Crackship pwp yuri não gosta não leia;

* A história se passa no período em que Riza se alista para o exército, um pouco depois, e quando Olivier vai para o treinamento com os militares do leste.

***

O estampido de seu corpo chocando-se contra a parede podia ser ouvido no quarto ao lado.

Ah... – Mordeu o lábio inferior, sentindo os pulsos firmemente seguros.

− Shh... assim vão nos ouvir. – Alertou-a, o sorriso provocante brincando nos lábios pintados de batom, sem saber quando Olivier havia adquirido aquela pequena vaidade ou desde quando desejara ela própria tirar-lhe aquele batom da boca com a própria.

− E-eu...

− Shh... – A mão ainda repousada sobre os lábios foi deslizando até que seus dedos os contornassem lentamente, sentindo a maciez e o calor que emanava embora estivessem no inverno. Colou à boca ao pescoço dela, as mãos deslizando pelo corpo da outra mulher enquanto beijava a pele alva.

Gelo, como Riza descobriria, poderia queimar mais que fogo.

X

Fazia tempo desde que não pisava ali na Central, acostumada ao clima frio e rígido de Briggs, local para o qual fora designada desde sua formação militar, distante da família Armstrong. Mas, naquele mês, seu pelotão havia sido convidado para um treinamento em conjunto com as forças militares do Leste.

Era ainda soldado raso, recentemente promovida a tenente, mas sabia que um dia o trono como General da Muralha seria seu e de mais ninguém. Somente assim provaria ao pai, patriarca da família Armstrong, que era mais digna de ser a sucessora dele do que Alex jamais seria.

Ele era fraco, mole demais para ser um líder. Olivier jamais permitiria que o nome de sua família fosse jogado na lama por seu irmãozinho mais novo.

Desde que havia colocado os pés no Leste, deparou-se com aquela mulher, jovem entre tantos outros, mas com uma determinação arguta que destacou-se a seus olhos. Nunca ficando para trás nos treinamentos feito com colegas homens, e brilhando quando o quesito eram tiros ao alvo. Não importava a arma escolhida, Riza Hawkeye, conhecida entre os militares como Olhos de Águia, era sempre a melhor. Nem mesmo uma única bala era desperdiçada em sua posse.

E não apenas isso, mas ela não se dobrava aos insultos dos outros soldados ou às cantadas baratas. Claramente tinha respeito por seus superiores, mas jamais permitiu que nenhum deles se aproveitasse da situação.

Foi daquela maneira que se aproximaram, quando um porco asqueroso metido a títulos achou que poderia apalpar-lhe um pouco mais em um dos treinamentos. Olivier notou como o homem a olhava com desejo e aproximou-se sem cerimônias, perguntando se ele não gostaria de fazer o mesmo consigo.

Tomando aquilo como um convite, o homem prontamente atendeu, tendo terminado na enfermaria com um dos dedos decepados e com a promessa de que a faria pagar por isso. Notoriamente, isso nunca aconteceu, pois Olivier jurou que da próxima vez performaria uma linguectomia caso o homem ousasse a aproximar-se dela ou de Riza novamente.

Riza não foi grosseira ao ponto de dizer-lhe que poderia ter dado conta da situação sozinha, e agradeceu a superior. Havia observado Olivier de longe, vendo nela uma motivação a mais para seguir com seus princípios de ajudar o máximo possível de pessoas que pudesse. Seu sonho era um dia alcançar Roy Mustang e poder protegê-lo, mas não somente isso. Queria fazer diferença no mundo. Queria ajudar pessoas e protegê-las da maneira que seu pai ansiava ao gravar em suas costas o segredo da alquimia das chamas que havia sido passada a Roy antes de sua morte.

Não soube quando o simples gesto de gentileza daquela dura mulher havia se tornado algo mais. Ela prometeu lhe dar dicas para que nunca mais tivesse que lidar com situações constrangedoras como aquelas e ensinar-lhe um pouco mais de combate corpo a corpo se lhe contasse os segredos para ser uma atiradora tão precisa.

Passaram a ficar mais nos centros de treinamento, mesmo quando seus colegas homens iam embora para a farra, chamando-as para beber sempre com segundas ou terceiras intenções, focadas em seus objetivos.

Somos mulheres, Riza, e sempre verão em nós fraqueza. Treinamos mais, mostramos mais serviço. Somente assim podemos nos equiparar a eles. Não por falha nossa, mas desse sistema machista que um dia mudarei com minhas próprias mãos.

Em uma das batalhas corpo a corpo, Olivier derrubou-a com tanta força que Riza perdeu o ar, mas não sem antes puxá-la junto consigo para o chão.

− Poderia estar morta agora se eu desejasse, soldado Hawkeye. – brincou, o sorriso pintado de batom a encarando como um mantra. Riza estendeu uma das mãos para tirar o borrão que se formava no canto do lábio de sua superior.

− Agora está perfeito. – murmurou, somente depois dando-se conta do que havia feito e desculpando-se pelo fato. Mas a via como um quadro emoldurado que não poderia possuir falhas. Talvez seu erro tivesse sido esse. Como Ícaro que se aproximou demais do sol com suas asas de cera, Hawkeye aproximou-se daquela mulher monumental e estava prestes a queimar-se.

Os dedos contornaram a boca quente e carnuda, sentindo o hálito próximo ao seu. O gloss de morango era atrativo demais para que resistisse quando os lábios da tenente se colaram aos seus. E tudo turvou-se depois disso.

Nunca imaginou-se em tal situação, nunca com outra mulher. Riza não era uma pessoa dada a relacionamentos, pois achava que eles poderiam atrapalhar seus objetivos e logo descobriu que Olivier pensava da mesma maneira. Qualquer coisa que se colocasse em seu caminho era um empecilho, e mesmo assim permitiu que a soldado se aproximasse, tomando seus lábios com ardor.

As línguas se tocaram, os dentes batendo levemente em um primeiro momento até que as bocas se acostumaram, fazendo pressão uma contra a outra. Riza podia sentir o peso do corpo da tenente sobre o seu, a cintura emoldurada e os seios pressionando os seus com o próprio volume. Era excitante de uma maneira diferente dos homens com quem já havia estado, mas não podia dizer que era ruim.

Não foi algo planejado, simplesmente aconteceu. E Olivier não desculpou-se ao afastar-se da soldado, os dedos enluvados passando pelos cantos dos lábios dela para limpar as marcas de seu próprio batom.

− Agora está perfeito. – devolveu a fala da soldado, o sorriso prepotente em seu rosto quando ergueu-se sem dar-lhe nenhuma satisfação.

Os encontros foram naturais depois disso e Riza não soube, em um primeiro momento, como reagir diante da situação. Não se sentia persuadida pela tenente Armstrong como acontecera com alguns superiores que tentaram impor suas vontades. Olivier havia lhe beijado e Riza havia retribuído o ato sem culpa presente. Somente depois, na noite insone e sozinha no próprio alojamento, foi que pensou a respeito disso.

Durante toda sua vida, viu-se apaixonada por Roy Mustang, fato que se fazia presente até os dias atuais, pois ele era um dos motivos pelo qual havia decidido ingressar no exército. Não como uma tola apaixonada, mas como alguém que queria protegê-lo a qualquer custo.

Mas o que sentira por Olivier Mira Armstrong não era amor, e sim uma admiração que chegava próxima à devoção pela imagem que ela passava. Um sentimento não excluía o outro, foi o que concluiu ao vê-la na porta de seu quarto. Riza não vestia nada além de uma camiseta branca e da calcinha de renda vermelha.

− Desculpe, deveria ter batido antes? – Mas a tenente não parecia arrependida com sua mala a tira-colo. – Aparentemente, os alojamentos estão lotados e pediram que dividíssemos o quarto. Não existem muitas mulheres aqui.

Riza concordou. Sabia que o número de mulheres alistadas não chegava a um terço dos homens e o alojamento delas era muito menor, embora permanecessem separados por motivos óbvios.

Imediatamente, deu-se conta da própria situação, buscando com os olhos qualquer coisa que pudesse vestir. Não era acostumada a visitas àquela hora da noite, e agora teria companhia para dormir.

− Peço desculpas pelo meu estado, tenente Armstrong. – Foi sincera em suas palavras, erguendo-se para ir até o armário apanhar mais uma peça de roupa. Mal teve tempo de chegar até ele antes que o corpo de Olivier se colasse ao seu, prensando-a contra a parede, fazendo com que sentisse o volume de dos seios fartos contra suas costas, ao mesmo tempo em que a boca encostava contra o lóbulo de sua orelha, surpreendendo-a e desarmando-a completamente.

Acho que está perfeita desta maneira, soldado. – sussurrou contra seu ouvido, e Riza surpreendeu-se com o calor do corpo de Olivier, conhecida entre os militares como Princesa do Gelo, apelido ao qual ostentava com orgulho por onde quer que passasse, jurando que um dia se tornaria rainha.

E era desta maneira que estavam agora. Sentiu o mordiscar em sua orelha, a língua passeando pelo lóbulo, arrancando-lhe suspiros altos enquanto as mãos da tenente percorriam seu corpo com lascívia.

Uhn... – Era difícil guardar para si mesma os próprios gemidos quando as mãos dela pareciam saber exatamente onde tocar, descendo lentamente entre suas costelas, brincando abaixo da taça dos seios apenas para provocar-lhe, nublando a mente de Riza quando tudo o que ela queria era que Olivier lhe tocasse um pouco mais acima.

− T-tenente, eu... – Deveria pedir que parasse? Manter alguma razão que a fizesse voltar a si a tempo de impedir aquela loucura? Seria mais um teste?

− Uma palavra, soldado. – murmurou contra sua orelha com aquele sotaque distante que arrancava-lhe arrepios. – Uma única palavra e juro que agirei como se nada disso fosse real. Como se nenhuma faísca entre nós tivesse acontecido.

Uma chance. Para que recuasse. Para que tomasse a própria escolha. Diferente do que o porco nojento tentara fazer consigo antes que Olivier chegasse. Como a própria Riza teria prosseguido? Teria findado a própria carreira militar acertando-o com um tiro entre as pernas? Ou um único chute certeiro para que jamais tivesse filhos? Não sabia dizer, mas era grata pela ameaça da tenente que certamente afastaria aquele homem de sua vida definitivamente.

Ficaram em suspensão por um tempo, o corpo dela colado ao seu enquanto seus braços permaneciam suspensos, sentindo a respiração quente contra sua nuca, o desejo palpável embora respeitasse qualquer que fosse sua decisão.

Ali, naquele momento, Riza percebeu que Olivier conquistaria o mundo, que teria qualquer pessoa que desejasse aos próprios pés, e agora ela a desejava. Era possível que isso não durasse tempo demais. Que aquela faísca de apagasse com a chuva da mesma forma que a alquimia das chamas tornava-se inútil.

Roy.

Não poderia considerar traição algo que nunca havia começado, poderia?

Fechou os olhos para a realidade, voltando-se para aquele momento. O momento em que queria que a mente se desligasse completamente, pois não sabia como seria o dia de amanhã.

− Pare. – murmurou. Sentiu os músculos da tenente se tencionarem e a respiração travar. Seu teste. Para saber se ela realmente recuaria. – Pare de me enrolar, senhora, e faça o que quiser de mim.

Sentiu o sorriso da tenente contra sua nuca, os beijos molhados iniciando-se na base de sua coluna e subindo lentamente, tal qual as mãos que enveredavam o caminho por baixo da camisa semi-transparente que usava, subindo lentamente até brincar novamente na borda de seus seios, arrancando-lhe suspiros sôfregos e gemidos contidos pelas paredes finas que poderiam revelar a verdade que acontecia entre elas.

− Diga o que quer, soldado, e quem sabe eu tenha pena de você. – provocou-a de volta, o corpo ainda colado contra o seu. Riza jamais imaginou-se em tal situação com alguém como ela. Mas como resistir ao encanto magistral que exalava junto da presença imperiosa e intimidadora?

Riza virou-se em sua direção, finalmente soltando os pulsos da pegada firme da tenente, enlaçando seu pescoço para que ela se mantivesse próxima, o rosto erguido para cima para que pudesse encará-la, visto que era quase meia cabeça mais baixa que ela.

− A senhora, tenente, é a única coisa que quero esta noite. – Manteve a postura militar em suas palavras, o olhar sério, arguto como o de uma águia. Olivier reconhecia que ali havia um soldado de verdade, alguém por quem valeria a pena lutar se sentimentos não atrapalhassem seu real objetivo. – Com todo respeito. – completou.

A tenente sorriu de canto, os lábios unindo-se aos de Riza como efeito magnético de suas palavras, puxando para cima a fina camiseta que a soldado usava até despi-la por completo, pois por baixo da peça não usava nada.

Riza não demorou para fazer o mesmo, despindo Olivier da vestimenta militar enquanto a empurrava na direção do beliche debaixo onde costumava dormir todas as noites.

O tilintar das medalhas e do cinto que a tenente usava alcançou o chão até que ela não vestisse nada além das roupas íntimas, agora sobre si, o olhar sempre imperioso como se fosse capaz de dominar o mundo—e Riza não tinha dúvidas que se ela desejasse, conseguiria.

– Vou lhe dar o que pediu, soldado. – Umedeceu os lábios com a língua, os olhos brilhando na escuridão. Riza sentia-se como um navio em uma tempestade, migrando na direção das rochas nas quais colidiria.

Colisão.

Como o corpo dela movimentando-se sobre o seu, os sexos se roçando sobre a roupa íntima, as mãos da tenente descendo por suas costelas até alcançarem o tecido fino da última peça de roupa que usava.

Olivier agarrou o próprio cinto de couro no chão, usando-o para afivelar os braços de Riza acima da cabeça, fazendo com que a outra mulher arqueasse as sobrancelhas diante da ousadia dela.

– Disse que me queria, não disse? – questionou. – Então terá tudo de mim.

Riza não desviou o olhar, sentindo os beijos que desciam por sua clavícula, a trilha vindo por seu pescoço até que ela estava à altura de seus seios, beijando-os com um cuidado que contradizia a personalidade dura que demonstrava diante dos outros. Mas Riza sabia que Olivier não podia vacilar, pois todos os seus movimentos eram monitorados. Qualquer deslize bastaria para que fosse rebaixada perante o pelotão de homens que a acompanhava e a temiam apenas por ser quem era.

Um gemido mais alto escapou de sua garganta ao sentir Olivier lhe tomando um dos seios com os lábios, sugando o mamilo avidamente enquanto a mão livre tomava o outro, massageando-o, sentindo a textura macia de seu corpo. Mão esta que passou a deslizar lentamente enquanto a boca se deleitava, brincando com a renda da calcinha que a atiradora usava.

Riza suspirou, os olhos semi-abertos para que pudesse ver que era encarada de volta. Como uma presa que encara o predador que está prestes a devorá-la. Não se arrependia no entanto. Mesmo que soubesse que aquele era um caminho sem volta. Viu o sorriso de Armstrong alargar-se quando a mão deslizou para dentro de sua peça íntima, os dedos passeando com habilidade sobre o clitóris, fazendo movimentos circulares que se estenderam até que alcançasse a vulva e a penetrasse lentamente, arrancando suspiros deleitosos de Riza.

Era um som maravilhoso como a orquestra soviética que costumava ouvir no Teatro Bolshoi. Como o som dos tiros e das espadas chocando-se umas contra as outras quando os homens de Briggs lutavam para proteger a muralha.

Sua boca desceu pelo abdômen de Hawkeye, alcançou o baixo ventre demonstrando certa sensibilidade que a divertiu antes que se livrasse da última peça de roupa que a atrapalhava em fazer o que tanto queria.

A boca encaixou-se entre as pernas dela, a língua passeando por toda a extensão do sexo já úmido, deleitando-se com os sons que Riza soltava a cada vez que lhe tocava um ponto mais sensível, enquanto dois dedos a penetravam para intensificar as sensações.

Não havia como se arrepender, havia? Riza achava que não. Mas queria livrar-se das amarras, mostrar que, embora não tivesse tanta experiência quanto a tenente, também poderia fazer bonito.

As sensações se afloraram conforme os movimentos da língua de Olivier se tornavam mais precisos, sincronizados com os movimentos de seus dedos. O orgasmo veio certeiro, acompanhado dos gemidos trêmulos, dos espasmos que o corpo liberava junto da adrenalina sentida.

Quando Olivier lhe soltou, o olhar vitorioso sobre o rosto, Riza inverteu as posições, pronta para mostrar que não era uma simples observadora.

X

A madrugada ainda estava alta quando Riza caiu na cama ao lado de Olivier. Havia, de fato, surpreendido a tenente ao decidir cavalgá-la, encaixando-se perfeitamente entre suas pernas, os sexos se tocando de maneira deliciosamente prazerosa enquanto suas mãos seguravam firmemente a cintura da outra mulher, encorajando-a a continuar com o show que lhe proporcionava. Nenhum camarote em Bolshoi lhe daria uma visão tão bela quanto a que tivera naquele quarto.

Agora, com a luz da lua banhando as costas de Riza, Olivier a observava em silêncio. Poucos minutos atrás, seus corpos colidiam como átomos que tentavam se unir a qualquer custo ignorando qualquer lei de troca equivalente.

Nunca pensava demais em alquimia, exceto quando via os símbolos ou seu irmão treinando. A alquimia nunca foi seu forte. Era uma lâmina afiada, não precisava de truques de mágica para se proteger, pois tinha certeza de que poderia enfrentar de frente qualquer alquimista que lhe desafiasse.

Seus dedos passearam pela tatuagem de Riza fazendo com que a atiradora se retesasse um pouco.

– Não sabia que era alquimista. – disse, brincando de fazer movimentos circulares em torno do símbolo.

– E não sou. – Riza esclareceu. – Mas carrego este fardo comigo até o dia em que me livrarei dele.

Falava a respeito dos símbolos. Não foi preciso dizer mais nada, Olivier era inteligente demais para compreender quem de fato era ela. O sobrenome Hawkeye tinha alguma importância entre os alquimistas, fato que lhe fez lembrar quem era o herdeiro daquelas chamas, o único homem na Terra digno de um desafeto maior do que Alex por considerá-lo uma espécie de rival.

– É um fardo pesado.

– Mas que vale a pena.

Novamente, compreendeu do que se tratava. Sorriu, erguendo-se da cama enquanto pescava as próprias roupas no chão.

– Onde vai?

– Dormir.

– Achei que tivesse dito que não haviam quartos livres.

– E não tem. – Olivier sorriu ao responder. – Mas tenho uma mansão inteira à minha espera.

Maldita fosse. Mas Riza deveria ter se lembrado que a propriedade dos Armstrongs não era distante demais dali.

Queria perguntar se teriam mais momentos assim, mas achou inoportuno. Talvez ela não quisesse ser usada apesar de tê-la usado.

– Pode ser que amanhã não tenham quartos livres novamente. – Olivier olhou-a por cima do ombro enquanto terminava de calçar as luvas.

– Sempre haverá uma cama vaga aqui para a senhora se for o caso, tenente.

– Foi o que pensei. Durma bem, soldado.

– A senhora também, tenente.

Esgueirou-se para fora do quarto com aquela despedida fria. Mas o calor dos corpos em colisão ainda permanecia em sua mente, mesmo que Olivier soubesse que jamais deteria o coração daquela mulher.

N/A:

Quando ninguém mais tá assistindo o anime eu me empolgo e faço fics HAUHAUAHA é a vida. Se alguém ler, me diga o que achou! Beijos!


Allie, espero que goste do presentinho pra desestressar um pouco! Nos vemos em breve, pessoal!

18 Avril 2019 02:38 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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La fin

A propos de l’auteur

Ariane Munhoz Dona de mim, escritora, louca dos pássaros, veterinária e mãe dos Inuzuka. Já ouviram a palavra Shiba hoje?

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