xhasashi Hasashi Rafaela

Noriaki tentava se convencer que aquele encontro casual havia apenas significado sexo, pensou em mil possibilidades para ''negar o inegável'', desafiou a si mesmo a esquecer daquela história e negou ainda mais a possibilidade que aquilo havia sido um amor a primeira vista. Porém, sabia muito bem que uma hora teria que abrir mão do próprio orgulho. [JotaKak Week 2019] [Dia 1] [JotaKak]


Fanfiction Anime/Manga Interdit aux moins de 18 ans.

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Capítulo único

O primeiro encontro, primeiro beijo entre eles, primeira foda.

Tinha certeza que não era normal aquele sentimento, a vontade de repetir em câmera lenta cada cena daquela horas atrás.

Noriaki passou mais de uma vezas mãos sobre seu pescoço, delineando com os dedos as marcas deixadas na região, agradeceu internamente por ser a madrugada de sexta para sábado e não necessitar acordar cedo no dia seguinte.

Pelo simples fato de não conseguir dormir.

Sua cabeça doía um pouco, seu corpo ainda sentia as ondas do último beijo dado à algum tempo, tentou relembrar um pouco de tudo que havia acontecido horas atrás. Ele era como quase um vulcão que passou e deixou rastros, o perfume ainda estava em seus lençóis e na roupa deixada no chão, o lençol de sua cama havia saído, seus olhos já denunciavam do exaustivo “exercício” e sabia que deveria dormir, mas, sinceramente? Gostaria que fosse junto com o corpo grande e quente que ele tinha, com a voz grossa sendo sussurrada de novo ao pé do seu ouvido e com as mãos passando por sua pele sem nenhum pudor.

Em sua mão o telefone deixado no papel, a vontade de ligar e pedir que ele voltasse era maior que seu próprio sono. Talvez deveria ter pedido para que ele não fosse? Ou quem sabe, ter o apertado em seus braços na esperança de que ele percebesse seu desejo e ficasse? Não sabia ao certo, uma confusão desnecessária pairava em sua cabeça; afinal, era só uma foda, não é? Não tinha porque sentir aquele tipo de coisa, ou melhor, não deveria.

Ele era um estranho e não tinha porquê sentir falta. Queria que seu corpo e sua mente idiota tivessem consciência disso.

A velha história do “mas o jeito que ele fez foi diferente, sabe?”, provavelmente Jean riria da sua cara e diria que ele estava sendo uma piranha do jeito errado; só que quem sabe, dessa vez, Kakyoin queria mergulhar sua piranhagem naquele mar azul que era os olhos de Jotaro.

“Jotaro” - Sussurrou o nome dele, como quem cantava uma música pela primeira vez. Poderia se acostumar a chamá-lo de Jojo ou até de amor se ele quisesse.

Chacoalhou a cabeça,pegou o copo de água que estava na mesa ao lado e bebeu lentamente; tinha que tirar aqueles pensamentos da cabeça, não era o tipo que se apaixonava por causa de sexo. Ou melhor, não era.

Talvez, havia sido o jeito que foi tocado, pelo cheiro de tabaco e perfume que tinha o pescoço dele, pelas mãos que estavam empenhadas em desvendá-lo pelo toque. O jeito como Jotaro era intenso, como seus olhos azuis brilhavam em contraste com a pouca luz do seu apartamento. Lembrou do quão bom foi beijar a pele quente e bronzeada de sol, morderos lábios grossos e delineados perfeitamente.

E então, há! A estrela...a maldita estrela.

Se recordou do quanto achou charmosa a marca de estrela que ele tinha entre os ombros e o pescoço, acreditou que era uma tatuagem clichê até se aventurar a passar seus dedos e a língua por ser curioso demais e,se viu surpreso em quanto ela havia se tornado um dos seus maiores fetiches. Queria mordê-la novamente, ouvir o gemido baixo que Jotaro deu naquele momento incansáveis vezes.

Teve vontade de viver tudo novamente, voltar no tempo e relembrar as cenas que ainda estavam vivas em sua cabeça.

Como era possível alguém adivinhar tudo de início? Como alguém soube tocá-lo tão intimamente logo na primeira vez? Aliás, nunca ninguém havia mexido com Kakyoin física e emocionalmente daquela forma.

Aquela foi a primeiravez teve vontade de se entregar novamente a alguém, de foder e ser fodido pela casa inteira só por ter o prazer de estar na presença dele. Não era natural e não vinha de suas manias de primeiros encontros casuais, detestava a guerra interna que se encontrava; abrir ou não a mão do orgulho que tinha?

Mais insuportável que isso, era a sua cabeça girandoum milhão de vezes na pergunta que fazia a si mesmo: Será que Jotaro sentiu o mesmo? Será que foi tão especial como pareceu?

Quando finalmente resolveu tentar dormir,sua campainha tocou.

Não sabia exatamente quem poderia ser e também não estava com vontade de receber visitas; supôs que era Polnareff bêbado após levar um pé na bunda de mais dos seus rolos. Decidiu ignorar e fingir que não estava em casa, mas quem estava ali não tinha a menor intenção de ir embora.

Novamente o barulho estrondou por todo seu apartamento; se deu por vencido, andouaté a porta, abrindo já pronto para xingar o maldito filho da puta que estava ali.

E então, ficou mudo.

- Oi. - Uma simples palavra e seus pensamentos foram a mil, relembrando daquele timbre sussurrado em seu ouvido.

- Oi. - Respondeu, mantendo o contato visual.

- Vim buscar a minha jaqueta que ficou aqui. - Disse, mantendo o contato visual.

Noriaki olhou para o sofá, vendo a peça de roupa ali jogada e se lembrou de quando a tirou; desejou fazer a mesma coisa e pedir para que Jotaro lhe permitisse isso.

- Claro, entre. - Deu espaço, suspirando novamente o perfume que estava a poucos minutos tirando seu juízo.

Em pouco segundos, ele pegou sua roupa do sofá; caminhando novamente para perto de Kakyoin; os olhos de ambos se encontraram, o clima criou uma enorme tensão desconfortável. Os dois sentiam e queriam, o desejo entre eles chegava a ser ridículo de tão exposto e óbvio. Entretanto, nenhum foi corajoso o suficiente para dar o próximo passo.

- Eu já vou…- O Kujo estava prestes a sair, quando finalmente, Noriaki segurou em seu braço.

Não sabia ao certo se havia sido reflexo, a bebida que ainda estava em seu corpo ou talvez, quem sabe, sua enorme cara de pau se fazendo presente. Tinha consciência que poderia levar um grandíssimo fora, não queria parecer desesperado eum tremendo idiota apaixonado depois de uma transa.

- Por que você não fica de uma vez? - Pediu. A ambiguidade daquela frase era tão clara quanto os olhos de Jotaro.

Ele deu dois passos para trás, se virando na direção de Kakyoin; um sorrisinho surgiu em seus lábios e que a verdade fosse dita: Também queria vê-lo.

Nunca foi alguém de casos de uma noite, muito menos de se deixar tão transparente como a água do mar que se dedicava a estudar tão arduamente. Até aquele dia, até Noriaki.

Quis estar com ele, beijar a boca que tinha gosto de cereja. Desejou que aquela noite fosse a primeira de muitas, que o apartamento cheio de tintas espalhadas fosse sua rotina.Jamais admitiria que se apaixonou à primeira vista, que a desculpa de pagar uma bebida a Noriaki foi apenas uma casualidade.

Sofreu por antecedência quando saiu porta a fora por se obrigar a esquecer do sexo mais incrível de sua vida, por imaginar que jamais alguém como ele iria querer uma relação com um cara que conheceu tão repentinamente.

Quando caiu em si, as coisas passaram a tomar o caminho que seus desejos queriam e teve que finalmente perguntar:

- Por que você quer que eu fique? - Olhou para os olhos ametistas, buscando alguma resposta.

- Porque não consigo esquecer o que aconteceu a poucos minutos atrás. - Kakyoin não sabia ao certo se deveria falar tudo aquilo e daquela forma, mas não custava arriscar.

Jotaro pensou em dizer algumas coisas, falar que também sentia a mesma coisa e que não queria sair daquele apartamento tão cedo. Contudo, percebeu que sua ação poderia valer muito mais.

Fechou a porta atrás de si, segurando Kakyoin pela cintura; seus dedos se perderam nos fios vermelhos, sua boca se aproximou rapidamente e colando na dele como um ímã. A tensão que sentiam foi para o chão, assim como as roupas que foram sendo tiradas novamente. Pela primeira vez, Noriaki amou abrir mão do orgulho, assim comoJotaro não negou o que estava sentindo.

Nenhum dos dois tinha certeza o que aquilo seria e, muito menos, se iria durar e mesmo assim, resolveram pagar para ver, esquecendo de todos seus receios.

20 Mars 2019 04:10 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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La fin

A propos de l’auteur

Hasashi Rafaela Faço estágio de Scorpion nas horas vagas, principalmente quando Plano Terreno precisa de salvação. Tenho sangue Uzumaki e dou aula de como lidar com Senju Cretino, interessados chamar no probleminha. Apaixonada por Mortal Kombat e a mama da igreja HashiMito.

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