leo-melvine 𝕤𝕞𝕚𝕝𝕖 𝕠𝕟 𝕞𝕪 𝕗𝕒𝕔𝕖 ⁹⁹

[...] O novato e desacompanhado surgiu, Byun Baekhyun, seu visual completamente adolescente e o pirulito em seus lábios vermelho cereja. Em sua destra uma pistola para shots, cheio de cerveja e a espera de ser disparado, comprou no hall de entrada com o dinheiro que tinha roubado. Passeava calmamente, os olhares ocupados demais em mesas, máquinas e tabuleiros para notar a presença do jovem golpista. Um sorriso dançou em seus lábios, como uma criança prestes a aprontar.


Fanfiction Groupes/Chanteurs Interdit aux moins de 21 ans.

#homossexualidade #yaoi #golpe #cassino #xiubaek #exo #pwp
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Golpista no cassino

Mais uma noite de jogos no cassino dos Kim, e como sempre, estavam em seu cinema privativo aproveitando do luxo e do poder que tinham, bebidas caras e comidas de qualidade.

Minseok era o único ausente dos irmãos Kim, estava ocupado com os seus próprios deveres e compromissos, assim como o Jongin que mais uma vez estava aos beijos com alguma das muitas prostitutas que rondavam por lá. O Oh lucrava muito com a prostituição, e seu cliente favorito era o caçula dos Kim, o Jongin.


O novato e desacompanhado surgiu, Byun Baekhyun, seu visual completamente adolescente e o pirulito em seus lábios vermelho cereja. Em sua destra uma pistola para shots, cheio de cerveja e a espera de ser disparado, comprou no hall de entrada com o dinheiro que tinha roubado. Passeava calmamente, os olhares ocupados demais em mesas, máquinas e tabuleiros para notar a presença do jovem golpista. Um sorriso dançou em seus lábios, como uma criança prestes a aprontar.


Junmyeon saiu da sala de cinema junto ao seu guarda-costas, Park Chanyeol, caminhou até a área reservada e olhou para o cassino logo a baixo, em plena atividade e funcionamento como deveria estar. O Park observou um jovem de boné e casaco vermelho passeando por entre as máquinas, estava nitidamente incomodado com a presença dele, ao contrário do Kim. O mais velho acendeu o seu charuto cubano e deu um longo trago, pensativo e empolgado, até notar o irmão mais novo gastando o dinheiro com prostitutas novamente.

— Kim Jongin... — cerrou os dentes dando um soco no parapeito dourado. — Mande que o tragam pra cá, agora. — ordenou e o mais novo assentiu comunicando pelo rádio.


Jongin estava aos beijos com uma prostituta, quando foi chamado pelos seguranças para encontrar o irmão, e mesmo com a cara fechada, teve de segui-los ou iriam arrastá-lo até lá. E enquanto seguia os brutamontes de terno, não notou que a sua carteira tinha sido furtada do bolso do casaco por um jovem da mesma idade, e que em seguida o mesmo jovem seguiu até uma das máquinas disparando a arma contra os lábios e tomando a cerveja.

Sentou-se na máquina e usou da sorte que tinha, ou pelo menos estava disfarçando, porque logo levantou-se dali quando o Kim saiu com os demais para o elevador. Foi até o bar, comprou uma garrafa de vodka e de whisky, em seguida aproximou-se de uma das prostitutas e a abraçou de lado. Tudo corria bem, até que sentiu algo frio em suas costas e sorriu de nervoso soltando a prostituta, sinalizando que a encontraria mais tarde.

— Devolva. — disse o rapaz atrás dele apontando a arma.

— Não sei do que está falando, acho que me confun... — e pode ouvir a arma sendo engatilhada, engolindo seco e virando-se para ele rapidamente, apontando a sua própria arma. — Hahahaha, oi. — a pistola metálica contra a pistola de cerveja, uma cena cômica para o Byun.

— Devolva ou irei atirar em você, não me faça repetir. — semicerrou os olhos e o mais novo sorriu largo com o dedo no gatilho, como se ameaçasse atirar.

Estavam em uma área vazia do cassino, o corredor que separava o comércio da hotelaria, e que raramente tinha movimento naquele horário. Antes que o mais novo dissesse algo, lhe deram uma coronhada e cobriram a sua cabeça com um saco preto.

— Aish... Odeio ladrões iniciantes no meu cassino, e você Dae? — perguntou ao irmão guardando a pistola e jogando os fios para trás.

— Odeio também, mas ao menos poderemos nos divertir com ele. — respondeu pegando a pistola de cerveja e bebendo todo o líquido. — Pelo menos esse era bonito. — o mais velho revirou os olhos. — Myeon, temos trabalho pela frente.


Baekhyun acordou e notou que estava amarrado a uma cadeira, pulsos, canelas e cintura, olhou ao redor e não reconheceu o lugar, mas sabia que era luxuoso e escondido. Estava sozinho na sala, mas viu as câmeras em pontos estratégicos atentos a todo e qualquer movimento seu, engoliu em seco e crispou os lábios. Paredes vinho com estampa de um brasão familiar, piso de cristal e embaixo um aquário de salmões, o lustre em forma de dragão. Achou tudo aquilo muito brega, até um homem entrar e olhar no fundo dos seus olhos, ele era sensual mesmo sem qualquer esforço. Usava um terno escarlate, sapato social preto e nada além, deixando sua pele exposta. Nunca questionou-se sobre a sua sexualidade, até ver aquele homem, pode sentir o pênis apertar dentro da calça e da cueca.

Jongin aproximou-se e segurou no queixo dele firmemente, forçando-o a olhá-lo e sorriu doce contrastando com o seu olhar de raiva. Outro entrou ali, era o rapaz de antes e usava uma jaqueta jeans com uma calça de couro, deixando suas coxas fartas e fazendo o pênis do mais novo apertar mais.

— Achou que faria o que quisesse e sairia sem problemas? Eu sou Kim Jongin, um dos herdeiros do maior império de cassinos da Frota Dourada. — soltou o queixo após dizer isso e socou o rosto dele, formando um pequeno corte no lábio. — Como eu sentia falta disso. — massageou o pulso com o sorriso ainda estampado, o mais novo nada disse e desviou o olhar, pensando em como sair vivo. — Normalmente os roubos aqui não nos interessam, até que apareça um espertinho e tente crescer em cima de nós.

— Me desculpa? — forçou um sorriso em uma tentativa de fazer aegyo, o Kim mais velho cruzou os braços e suspirou, já previa que o irmão se descontrolaria e sobraria pra ele limpar a bagunça. Por isso, aproximou-se do Kim mais novo e segurou em seu ombro, pedindo que os deixasse a sós.

Assim que o Jongin saiu e a dupla ficou a sós, o Minseok tirou um cigarro da jaqueta e um isqueiro, em seguida colocou o cigarro entre os lábios do Byun e acendeu. O mais novo o olhou intrigado, mas não recusou a nicotina.

— Espero que tenha aprendido a lição. — sorriu de canto e bagunçou os fios dele o deixando sozinho, e nesse momento o mais novo entendeu que o cigarro era para queimar as cordas, por mais dificil ou impossível que pudesse parecer.


Junmyeon estava dando uma bronca em Jongin, enquanto Jongdae fumava e bebia seu whisky indiferente, Minseok entrou na sala e avisou que tinha resolvido o problema. Nenhum deles imaginava, mas o Kim mais velho estava planejando usar o golpista em seu plano secreto. Jongdae ofereceu a bebida, mas o irmão recusou e sentou na poltrona com expressão de tédio. Tinha deixado o rapaz ali por dois motivos, o primeiro para deixar o Kim descontar a raiva e o outro porque era exigência do Junmyeon espancar quem quer que mexesse com os irmãos. Nesse momento, seus brutamontes estavam fazendo exatamente isso, entre eles Park Chanyeol.


Foi deixado em uma viela qualquer quase morto e sentindo muita dor, arrependeu-se amargamente de ter roubado o rapaz e até repensou largar aquela vida, até ver alguém se aproximar e acabou desmaiando.

Minseok o olhou com ar de superiodade, os Kim eram arrogantes e não escondiam isso, tinham motivos de sobra para sentirem-se assim e ostentarem seus luxos. O pegou no colo e o levou para o carro, uma Lamborghini Veneno que fez questão de comprar, uma ironia por ele gostar tanto de cobras. Acelerou para o apartamento luxuoso em que morava, depois de ter certeza de que não era seguido.


Kyungsoo estava hackeando novamente mais um cliente a pedido de uma senhora, ela queria saber se o marido estava a traindo, ele era conhecido como D.Eye e não era atoa. O pequeno encontrava qualquer pessoa e qualquer coisa que quisesse, não importava onde se escondesse e nem o equipamento que usava, e era um stalker declarado, por isso seu apelido de D.Eye. Juntou provas mais do que suficientes e esperou a quantia ser colocada para enviar as provas, queria ter certeza de que seria pago e seu esforço, mesmo que mínimo, não tivesse sido em vão. Apertou o Enter e jogou o corpo para trás girando na cadeira, enquanto apoiava a cabeça em suas mãos com os dedos entrelaçados, o sorriso satisfeito estampado.

Sua paz ou calmaria acabou quando ouviu o som do celular tocando, apenas um número seleto de pessoas tinha o seu número, e nenhuma ligava. Franziu o cenho e semicerrou os olhos olhando o visor, número privado, abriu o aplicativo de modificador de voz e atendeu a ligação.

— O que acha de ganhar bem mais do que uma miséria por um serviço? — a voz do outro lado soava praticamente risonha por tal proposta, arqueou uma sobrancelha.

— Depende do que for. — respondeu frio mas ao mesmo tempo receoso.

— Está com tantas propostas para recusar logo a minha?

— Vá direto ao ponto.

— Treze milhões na sua conta como prova de que estou falando sério, e que não sairá prejudicado. — disse e no mesmo instante a quantia citada estava na conta do Do, o mesmo arregalou os olhos. — E deve estar se perguntando como consegui seu número, bom, também tenho meus meios.

— O que preciso fazer?

— Primeiro, não gosto de falar muito ao telefone e segundo, é mais seguro se nos virmos pessoalmente. — disse e encerrou a ligação, sem dar uma chance de resposta para o Do que ainda não sabia como reagir.

O endereço foi mandado e codificado por e-mail, o pequeno crispou os lábios e seu cérebro o alertou que sua vida mudaria completamente depois daquilo, só não sabia se para o bem ou para o mau.


Baekhyun despertou e notou que estava sem roupas, levantou-se assustado e preocupado, estava em um quarto com uma varanda linda e de vista impressionante. Envolveu-se no lençol de seda e saiu do quarto, estava perdido, andou até o fim do corredor e deparou-se com o rapaz do cigarro bebendo vinho e lendo um livro de poesias. Não sabia que sua presença tinha sido notada, mesmo assim caminhou até a porta e notou que a mesma estava trancada.

— Não vai me agradecer por ter salvado a sua vida? — perguntou sem tirar os olhos do livro, o mais novo o olhou sem dizer nada.

— E por que eu deveria? Quase me mataram.

— Falou certo, quase, mas eu o resgatei e não foi de graça. — respondeu levantando-se e deixando o livro sobre a mesa de centro, os lábios tingidos pelo vinho e vestido apenas com a calça de moletom. — Mas primeiro, preciso que descanse. — aproximou-se dele e sentiu o corpo do rapaz estremecer, já que estava nu e o outro quase sem roupas. — Terá muito trabalho pela frente.

— O que fez comigo? — os corpos estavam a poucos centímetros de distância, os olhares fixos um no outro.

— Precisei usar suas roupas em um corpo qualquer para ser considerado morto, ainda estava decidindo em como vesti-lo. — sorriu e o mais novo permaneceu do mesmo jeito, não sabendo se ele tinha mentido ou não. — Não me interesso por sexo e menos ainda por você. — afastou-se e voltou a sentar. — Agora faça o que eu disse.

Não tinha muito o que fazer, então apenas obedeceu torcendo não se arrepender outra vez, mas sabia que se mete no meio dos Kim foi um erro e tanto.


Tocou a campainha e esperou ser atendido, estava usando um boné dos Yankees e uma blusa de moletom preta, além de uma máscara. Ele não podia ser conhecido ou colocaria em risco a sua carreira, seria uma arma e tanto dos seus inimigos contra si e a lista era enorme. Enquanto aguardava, brincou com uma moeda a lançando no ar e a pegando de volta, fazia isso sempre que ficava ansioso.

Minseok olhou pela câmera e acreditou que aquele não poderia ser o famoso D.Eye, era pequeno demais e nenhum pouco intimidador, mas permitiu a entrada.

Baekhyun ficou no quarto assistindo TV, não tinha muito o que fazer por ali e estava sem o celular para se comunicar. Perguntou-se por qual motivo ele o escolheu, já que como ele mesmo disse, era um ladrão iniciante e foi pego.

A conversa foi breve e objetiva, agiriam em uma semana, tempo que ele acreditava que o Byun estaria recuperado. Para que estivesse bem preparado e focado no serviço, o pequeno Do teria que ficar todo aquele tempo sem trabalhar e preferiu ficar na cobertura do Kim enquanto isso. O Kim notou que ele tinha uma personalidade bem fechada, reservada e não era de falar, mas sim de agir. O completo oposto de Baekhyun, que só não o fazia por ainda estar com medo e preocupado.

— Cuidem da casa, nos vemos na semana que vem. — disse e saiu, para manter as aparências ficaria próximo aos irmãos e contratou uma dupla para tomar conta da casa.


Zitao e Yifan viviam em um misto de amor e ódio, mas trabalhavam juntos como mercenários e se saíam muito bem nisso. Só aceitaram o serviço de guardas temporários para o Kim por ele pagar muito bem, até mais do que os demais, mas ainda achavam que era algo muito simples para pessoas como eles.

Decidiram trocar os turnos, um ficava do lado de fora e o outro do lado de dentro para garantir que tudo estava em ordem. Só não imaginavam que o pequeno já os conhecia, já que teve que localizá-los para um cliente certa vez, e o histórico deles o deixou levemente assustado.


Junmyeon parecia estar com o olhar voltado apenas para o cassino e não para o resto, assim como Jongin só tinha olhos para a farra, Jongdae para seus vícios e Minseok para o tesouro que descobriu acidentalmente.

Nesse momento por exemplo, Jongdae estava no bar bebendo todas e com uma prostituta rebolando em seu colo, o nariz completamente branco por conta da cocaína. Jongin estava ali próximo tendo que trabalhar, era exigência dos pais que o Kim caçula assume o lugar quando atingisse a maioridade e o Junmyeon o faria acontecer, mesmo que ele não quisesse.

Sehun observava a cena com um sorriso nos lábios, mas estava mais interessado em Junmyeon, quem viu poucas vezes e negociou, o desejava com todo o coração. Ninguém sabia disso, não era de se expor além do necessário. Viu a bandeja de cocaína passando por ali, assim como as bandejas de bebidas e petiscos, mas pegou apenas uma taça de vodka.


10 Mars 2019 06:18 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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