abo-dream Projeto Abo Dream

Chanyeol é um alfa que quebrava todos os padrões impostos pela sociedade. E foi pensado em especificamente nele que Baekhyun decidiu lançar um filme onde um alfa se veste com roupas femininas para mostrar para a sociedade que alfas também podiam ser quem eles quisessem assim como os ômegas, deixando o Park como ator principal.


Fanfiction Groupes/Chanteurs Interdit aux moins de 18 ans.

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Bom trabalho, Park

 

STANDARDS

POR: Hachiko- (spirit)

CAPÍTULO ÚNICO - BOM TRABALHO, PARK



Chanyeol assinou o contrato depois de ler todas as cláusulas. O sorriso que viu o ômega dar assim que entregou novamente a folha para ele, o fez feliz.

            Baekhyun era um ômega que estava começando sua carreira como roteirista de filmes. Antes disso havia tentado a de escritor, até lançou  vários livros, um deles em especial fez um sucesso nunca esperado pelo baixinho. O livro em específico falava de um alfa que não gostava dos padrões impostos pela sociedade a qual vivia sempre deixando os alfas no topo, betas em segundo e ômegas como submissos. Um alfa com seu cheiro caracteristicamente forte se vestia como ômega apenas porque gostava.

            O livro foi um sucesso entre ômegas e até mesmo alfas, alguns inclusive descobriram se identificar com o personagem principal, chamado Loey.

            Depois do sucesso absurdo e dos pedidos, Baekhyun decidiu lançar um filme de seu livro. Chamou seu amigo para lhe ajudar, Yixing era um beta incrível que tinha vários contatos no ramo cinematográfico, esse não pensou duas vezes antes de aceitar. Começou a procura por atrizes e atores para interpretar todos. Baekhyun já tinha alguém em sua mente para interpretar o incrível Loey, um alfa chamado Park Chanyeol, que poucos sabem, mas foi a paixonite de Baekhyun na escola, a qual o inspirou para fazer o livro.

            Chanyeol era educado, carinhoso e gentil. Tratava os ômegas como iguais, gostava de flores e cores pastéis, e não era menos alfa por causa disso. Tinha porte de alfa, os músculos bem definidos, o sorriso galanteador que derretia qualquer ômega, assim como a voz rouca que saía completamente aveludada quando este falava. Era gostosa de se ouvir. Baekhyun ainda se via afetado depois de anos.

            — Então você se deu muito bem depois que terminou a escola. — Sorriu. As mãos cruzadas em cima da mesa. As bochechas de Baekhyun ficaram em um tom levemente avermelhado.

            — Pelo visto, você também. — Sorriu.

            Chanyeol seguiu seu sonho, se tornando um ator mundialmente conhecido. Nas horas vagas lançava uma ou duas músicas e faziam um terrível sucesso. Baekhyun gostava de pensar que ele era multitalentos.  Guardou o contrato e se levantou. Queria continuar conversando para tentar matar a saudade que tinha de Chanyeol, mas não havia mais tempo para nada.

            — Vê se não se atrasa para as gravações, Park.

            — Até parece que você não me conhece, Byun.

            Um último sorriso foi trocado antes do ômega sair pela porta. As gravações começariam no dia seguinte e Baekhyun não poderia estar mais animado.

-x-

Loey andava tranquilamente pelas ruas. As mãos seguravam forte a alça da mochila. Os olhos captavam seus passos lentos pela calçada molhada. Havia tido mais uma aula de alfas. Quando se descobriam, a sala se separava em duas turmas para que ômegas tivessem aulas de costurar, tricotar, etiquetas, entre outras, e alfas tinham aulas administrativas, exercícios físico, lutas, entre outras. Naquele dia, mais uma vez, tiveram ensinamentos  sobre a sociedade em geral. Todos os alfas debatiam, mas os ômegas tinham que permanecer quietos. Não sabia o que o chateava tanto, afinal era um alfa, tudo já vinha facilmente para si, mas, mesmo assim, não achava aquilo certo.

            Ergueu seu olhar para captar a cena de mais um alfa discutindo com sua ômega no meio da rua. As pessoas gostavam de pensar que aquilo era normal e não  se metiam. Ômegas eram assassinados todos os dias, e ninguém podia fazer nada, porque eram simplesmente ômegas.

Continuou andando pela rua quase deserta por causa da garoa. Parou de repente quando seus olhos captaram dois ômegas indo em direção a  lixeira, um deles carregava uma sacola. Aproximou-se só para ouvir a conversa de ambos.

            — Ele disse que as roupas ficaram muito feias em mim — o garoto disse, jogando a sacola no lixo. — Que compraria outras.

            — Você tem sorte — a garota respondeu. — Ele compra as roupas para você do jeito que ele quer. — Um sorriso surgiu nos lábios da garota, como se aquilo que ela falava fosse a coisa mais maravilhosa do mundo. — Eu que compro as minhas roupas, quando meu alfa não gosta, ele rasga e me bate. — Deu de ombros.

            — Você deveria perguntar ao seu alfa como ele quer que você se vista.

            — Sim, mas às vezes ele nem responde.

            E assim voltaram pelo caminho de onde vieram.

            Loey aproximou-se da lixeira e pegou a sacola. Era curioso, queria saber o tipo de roupa que era. Sabia que ômegas geralmente usavam saias, trajes femininos e acessórios bonitos, tinham que sempre estar arrumados para um alfa. Pegou a sacola e enfiou dentro da bolsa, vendo apenas por fora que era uma peça de roupa rosa claro. Voltou a andar um pouco mais rápido dessa vez, para chegar logo em casa.

            Quando chegou, percebeu a casa vazia, sabia que seus pais estavam fazendo compras. Era trabalho de ômegas comprarem coisas para casa, mas seu pai gostava de ir ajudar, com a desculpa de que sua mãe não trazia os doces que ele gostava. Foi direto para o quarto, fechou a porta e tirou a roupa de dentro da mochila. Eram várias peças que faziam parte do mesmo look, uma blusa branca, uma saia rosa e uma meia 3/4 também na cor rosa. Colocou a blusa em frente ao seu corpo, percebendo que era quase de seu tamanho e a saia parecia curta o suficiente para mostrar seu bumbum.

            Virou-se para o espelho e observou seu corpo, típico de um alfa, atrás das roupas de um ômega. Um sorriso nasceu em seus lábios, seus olhos brilharam. Finalmente sentia-se completo.

            — E… Corta! Vamos fazer uma pausa — o diretor gritou, fazendo todos começarem a salva de palmas.

Chanyeol deixou as roupas em cima da cama e se curvou para agradecer.

            — Ótimo trabalho — disse um.

            — Trabalhou muito bem, Park — disse outro.

            Baekhyun estava de braços cruzados, olhando para a tela a qual estava passando todas as cenas capturadas pela câmera. Em sua mão segurava um copo de café e em seu rosto surgia um sorriso.

            — Bom trabalho, Chanyeol. — Sorriu, lhe entregando o café quente. — Ainda bem que escolhi você para esse papel.

            Os dedos do alfa esbarraram levemente na mão de Baekhyun quando foi pegar o copo. Sorriu e concordou com a cabeça.

            — Acho que não teria alguém melhor que eu para esse papel — disse convencido. — Aliás, estou interpretando eu mesmo ali, né.

            As bochechas de Baekhyun coraram, sua boca abriu e fechou tentando formular uma resposta, mas sua mente deu um branco.

            — Não precisa ficar assim. — Soltou uma risada. — Estou honrado.

            — Como você descobriu?

            Chanyeol estalou a língua no céu da boca e deixou o copo de café sobre a  mesa, escorando-se em seguida e cruzando os braços.

            — Quando éramos pequenos contei que minha irmã me chamava de Loey. Você disse que era um apelido bonito para mim, mas nunca teve coragem de me chamar assim.

            O ômega abaixou a cabeça envergonhado. Não podia imaginar que Chanyeol sabia que era dele que se tratava tudo, que  foi a inspiração desde o começo.

            — Eu deveria ter te contado, né? Ou pedido sua permissão.

            O Park soltou outra risada, fazendo o menor finalmente levantar a cabeça para procurar a graça de tudo aquilo.

            — Você é uma gracinha, Baekhyun. — Sorriu. — Devo admitir que estou me sentindo um pouquinho traído. Mas ao mesmo tempo, não. Você sabe que tudo o que sei hoje aprendi com você, pequeno.

            Um sorriso mínimo nasceu nos lábios do ômega.

            — Verdade. Você só era mais um menininho confuso quando te conheci.

            Os dois riram juntos. Como faziam nos velhos tempos.

            — Bom, — Chanyeol começou, esfregando as mãos — acho que minha pausa já acabou. — Sorriu.

            Baekhyun retribuiu o sorriso e o viu voltar para o cenário, que já estava montado para a próxima cena.

Byun voltou a resolver algumas papeladas. Nunca foi um ômega igual aos outros. Lembrava-se de sua juventude rebelde, o qual ocultou várias partes no livro, mas para ser justo com Chanyeol deixou as mais importantes.

— Ação! — a voz do diretor soou por todo o estúdio, fazendo todos ficarem quietos e apenas os atores começaram a falar.

— Isso é muito perigoso —  Loey disse, se escondendo atrás de uma parede.

—  Para de falar. Vão nos ouvir. — O ator Minseok interpretava Hyun, o melhor amigo de Loey. Pelo visto Baekhyun não era muito bom com nomes, ou apenas gostava de deixá-los o mais semelhantes possível.

Ambos estavam escondidos. No corredor passava uma beta de meia-idade verificando cada canto, procurando por alunos bagunceiros. Assim que viram que o caminho estava livre, passaram correndo pela porta, onde havia um enorme cartaz sobre o baile de formatura, indo direto para a quadra.

Sentaram-se debaixo das arquibancadas, onde havia várias latinhas de Coca-Cola e pacotes de salgadinho, mesmo assim, ainda era o melhor lugar para matar aula. Hyun sentou-se, seguido por Loey, escorando suas costas na parede.

—  Isso com certeza é melhor que aquela aula para ômegas — os lábios de Baekhyun se moveram em conjunto com Minseok, dando um sorriso leve no final da fala —, onde só ensinam coisas fúteis.

— Não deve ser tão ruim assim.

— Fala isso só porque é um alfa. — Os olhos de Hyun se reviraram, mas logo voltaram a se fechar, transformando a expressão do baixinho em algo mais sereno.

— Qual a diferença? Eu também tenho aulas de como ser um alfa…

— Em como deve agir do jeito mais superior possível? — ele levantou uma sobrancelha em interrogação. Loey arrumou os óculos de grau. — Você já tem tudo na vida, apenas por ser um alfa. Vocês não são oprimidos, vocês sãos os opressores.

— Não fale como se eu fosse igual a todos.

— E não é?

— Claro que não!

— Então prove. — Os olhos felinos de Hyun fitavam Loey.

— Eu não sei como fazer isso. — Arrumou mais uma vez os óculos sobre o nariz.

A risada que Minseok soltou não estava no roteiro, mas foi algo que encaixou muito bem na cena. Visto que Chanyeol olhou para os lados, procurando o motivo da graça.

— Do que está rindo? — perguntou confuso, não sabia se era para seguir o roteiro, mas estava apenas indo no embalo do outro.

— Você. Como um alfa, pode deixar um ômega falar assim, sem o deixar  irritado?

— Mas você não disse nenhuma mentira, por que eu ficaria irritado?

O sorriso que Minseok deu pareceu verdadeiro demais e Baekhyun o acompanhou.

Hyun pegou sua mochila e tirou uma barra de chocolate, entregando para o maior que logo a partiu no meio para dividirem.

— Corta! — o diretor disse mais uma vez. — Se preparem para a próxima cena.

Chanyeol levantou-se, ajudou Minseok e logo depois seguiu para o camarim. Baekhyun foi logo atrás do alfa, sabia que esse precisaria de ajuda para se vestir.

Passou pelos corredores, indo para o camarim do maior, onde tinha uma estrela enorme com o nome dele na porta. Bateu com o nó dos dedos na madeira, ouvindo um “entre” em seguida.

— Vim te ajudar — disse ao entrar e fechar a porta.

Fitou Chanyeol, esse estava vestido ainda com as calças e apenas um espartilho aberto cobria seu tórax.

— Obrigado. — Chanyeol sorriu. — Isso é realmente difícil de se colocar. Sabe como se fecha isso?

— Claro que sei. Já usei um desses. — O Park ergueu uma sobrancelha, um sorriso ladino pairando sobre seus lábios.

— Você? Tem certeza?

Baekhyun suspirou, revirando os olhos. Aproximou-se e Chanyeol virou de costas para o menor, que logo começou a passar a fita rosa por entre os buracos do espartilho.

— Isso pode apertar um pouco, mas só prender a respiração que está tudo certo. — O olhar assustado que recebeu de Chanyeol fez Baekhyun rir. — Estou brincando, relaxa.

Chanyeol espalmou ambas as mãos na parede assim que sentiu Baekhyun começar a puxar o espartilho. No começo foi fácil, mas quando estava quase fechando, o Park soltou  alguns gemidos dolorosos. O suor escorria de sua testa. Não imaginava que aquilo poderia ser tão apertado e difícil de se colocar, se soubesse pediria que escolhessem outro tipo de roupa para si.

— Droga! — gemeu. — O baile tinha que ser no estilo daqueles bailes antigos da Inglaterra.

— Não reclame tanto, Chanyeol. Está quase terminando.

Chanyeol encostou sua cabeça na parede, respirando fundo, algo que claramente estava aproveitando para fazer antes que aquele espartilho esmagasse seus pulmões. Na última passada de fita o Park curvou suas costas em um arco. Baekhyun o puxou, encostando seu nariz no ombro do maior, sua mão foi para o queixo do outro e, naquela posição, ficou por algum tempo, apenas apreciando o cheiro inebriante do alfa a sua frente.

Os gemidos, mesclados com o cheiro, excitava Baekhyun. Sabia que o outro podia sentir muito bem a sua ereção, afinal, estavam grudados e nenhum dos dois   tomava iniciativa para mudar aquilo. O perfume do alfa extasiava o ômega, assim como o cheiro do ômega invadia o olfato apurado do Park, fazendo-o ter sensações completamente desconhecidas. Algo novo. Algo completamente excitante. Chanyeol podia sentir como aquele ômega lhe afetava.

Virou-se rapidamente, assustando o Byun que recuou um passo para trás com suas bochechas vermelhas. Mas logo se aproximou novamente, quebrando a distância de ambos para que pudessem selar os lábios. O beijo foi lento, as línguas se acariciando, os membros se roçando, cobertos ainda com suas roupas incômodas. As mãos do menor foram certeiras para a bunda do Park, apertando a carne farta enquanto o prensava na parede. Um gemido escapou, preenchendo o cômodo. Chanyeol encarou os olhos de Baekhyun  assim que se separaram, o olhar febril completamente excitado do outro fez seu baixo ventre repuxar.

Separou-se a contragosto. O Park andou até a porta. Baekhyun já iria abrir sua boca para perguntar se havia feito algo de errado, mas logo percebeu o maior apenas virar a chave da porta, voltando em seguida com um sorriso malicioso.

— Achei que ia embora — Baekhyun confessou baixinho, sentindo a respiração do outro lhe atingir o rosto.

— Primeiro, quero que você me foda bem gostoso. — Sorriu. — Depois eu vejo se irei embora.

O sorriso de Baekhyun não poderia ser menos malicioso.

— Seu desejo é uma ordem… Alfa.

Voltaram a se atracar, as mãos passeando e explorando os corpos um do outro. Os sentidos completamente insanos. Chanyeol sentia o cheiro adocicado de ômega o desnortea-lo, ou melhor, sentia o aroma  inconfundível do Byun deixando-o daquele jeito.

Com Baekhyun não era diferente, já sentia sua entrada completamente molhada e o desejo de ser fodido. Mas como o Park mesmo falou, iria ser diferente naquele dia, se aproveitaria do corpo pecaminoso do alfa e o faria  ter o mais delicioso orgasmo que já tive na vida.

Com passos trôpegos deitaram-se no sofá do camarim, com o Byun por cima, roçando ambos os membros, fazendo Chanyeol gemer.

Os instintos de alfa se agitavam dentro do corpo de Chanyeol, mandando-o prensar o ômega na parede e fodê-lo tão forte e rápido até que esse esquecesse o próprio nome, mas a vontade de ser fodido pelo Byun era maior. Gemeu baixinho ao sentir beijos sendo depositados em seu pescoço.

Beijaram-se novamente e quando perceberam já estavam sem roupas, Baekhyun no meio das pernas do alfa, estimulando o ânus do outro. Como alfas não “foram feitos” para serem fodidos, Chanyeol não possuía lubrificação natural como os ômegas, por isso o Byun foi tão paciente, fodendo-o com dois e depois três dedos, muito bem lubrificados.

A penetração foi calma, com Baekhyun gemendo rouco e Chanyeol se contorcendo em prazer. As bocas se chocavam, um provando o sabor do outro. As línguas se acariciando, mãos percorrendo os corpos suados e quentes. Foi naquele camarim que perceberam o quanto se amavam, e a necessidade de estarem juntos era maior que tudo.

Quando saíram do cômodo, ambos estavam com os cabelos bagunçados e  enormes sorrisos nos rostos. O diretor nem  ousou perguntar onde os dois estavam, apenas seguiu normalmente com a gravação do filme.

A última cena seria gravada. Depois de meses finalmente iriam terminar o filme.

Loey seguiu para o centro do salão decorado com flores, as paredes pintadas em uma cor de cobre, o baile finalmente aconteceria. Todos os olhares acompanhavam  o Park, enquanto este atravessava o salão com um vestido cor de rosa e um laço adornando seu cabelo. Ele sentia-se deslumbrante, todos os julgavam, mas o alfa  não ligava.

Andou em direção a Hyun, o único ômega do baile que estava com um terno preto, que caía muito bem nele.

Minseok estendeu-lhe a mão para a dança e, quando Chanyeol olhou, não era mais o personagem ali e sim Baekhyun.

As lembranças de anos atrás invadindo aquela cena, ambos dançando em meio a um salão cheio, do beijo calmo e carinhoso que trocaram. Ao invés do Byun sair correndo, como naquele dia, ele apenas sorriu e Chanyeol o amou novamente.

23 Février 2019 12:15 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
120
La fin

A propos de l’auteur

Projeto Abo Dream Olá, Dreammers! Nós somos o ABO_DREAM. Um projeto de fanfics do boy group EXO. Nossas fanfics são apenas do gênero ABO, hybrid e wolf. Atualmente nossa equipe tem 12 escritores dedicados a crescer o número de fanfics nesse tema que foi deixado de lado por um longo período. Nós temos conta também no Spirit: https://www.spiritfanfiction.com/perfil/abo_dream E no Wattpad: https://www.wattpad.com/user/ABO_Dream Nós também aceitamos plots: https://goo.gl/BNdVH5 Bjoos ^.~

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