Queimem-me, tal como fizeram às bruxas,
crucifiquem-me, tal como fizeram ao Messias.
Rasguem minhas entranhas,
mostrem ao mundo a minha podridão.
Arranquei meu olho esquerdo em troca de sabedoria,
rasguei meus pulsos para escrever essa poesia.
Bebam meu sangue, tornem-se sábios e lamentem em miséria.
Ó, almas sujas, o que seria de vocês, porcos, sem esse santuário de mentiras?
Provei de todos os pecados do mundo
e descobri que não há pecados, apenas pecadores que por vocês estão sendo julgados.
Sou profano por questionar o inquestionável.
Sou profano por renegar aquilo que me foi forçado e por
simpatizar com aquilo que me foi tirado.
Vomitarei meu ódio no pátio do seu santuário,
Não me cansarei de atear fogo em seus quadros, tal como fizeram aos meus antepassados.
Joguem-me ao mar, pois a morte é mais aconchegante do que a vida de escravo.
Merci pour la lecture!
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