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Até aonde o nome de uma família é capaz de ir? Responsabilidade é uma palavra pesada na qual nem todos conseguem sustentar. Eles irão aguentar até o fim? Romance/ Drama - ItaSasuNaru


Fanfiction Anime/Manga Interdit aux moins de 18 ans.

#sasunaru #naruto #sasuke #itasasunaru #itachi #itanaru #itasasu #incesto
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Capítulo 1

          As vezes crescer em uma família rica e poderosa pode ser o sonho de alguns, mas de outros acaba sendo apenas como uma maldição. Ainda mais na minha família.

                Por gerações o nome Uchiha permaneceu único perante qualquer um de nossa linhagem, por isso meu nome é apenas Itachi Uchiha. O porquê? Porque minha família tem uma herança, um dever, de permanecer casando-se com os parentes, para assim continuarmos nossas linhagens puras e para que nossos tesouros permanecessem conosco.

                Meus pais são primos e tiveram que se casar, mas nossa família estava ficando pequena demais, então o irmão do meu pai teve que se casar com sua própria irmão para poderem ter um filho, no qual também veio homem, impossibilitando a procriação do clã. Meus tios tentaram novamente, mas com alguns meses de gestação, minha tia descobre que não pode sustentar mais o bebê por má formação do feto e acaba morrendo junto a ele.

                De mão atadas, meus pais tentam novamente ter um filho e então vem Sasuke, outro menino.

                Com o passar do tempo, Fugaku e Mikoto pararam de tentar, não queriam que a mesma coisa que aconteceu com minha tia Haru acontecesse com ela, meu pai nunca se perdoaria.

                E desde então, estou comprometido a um casamento arranjado com Shisui.

 

                -Ah, é você. – Dou um sorriso assim que abro a porta e dou de cara Shisui.

                Com o passar do tempo e a convivência, passei a aceitar meu noivado com o mais velho e também passei a criar algum tipo de sentimento por ele. Não era tão forte quanto gostaria, mas precisava aceitar esse tipo de afeição em respeito a sua família, que a gerações fez esse sacrifício.

                Eu evitava falar muito tempo com as outras pessoas para que um sentimento indesejável crescesse por alguém que não seja meu noivo. Eu não suportaria viver amando outro alguém enquanto dormia junto ao meu primo. Ele não merecia isso tanto quanto eu, então me mantinha fiel.

                - Estava esperando mais alguém? – Perguntou sorrindo enquanto enlaçava minha cintura com um braço para logo me beijar. Me afasto e bato em seu braço.

                -Aqui não! Meus pais estão na sala! – Disse brincando e logo olhando para seu braço direito. – O que esconde ai? – Perguntei curioso.

                Shisui mostra o que tanto esconde, tirando de trás de si um buquê de rosas e baby breath ( flores pequeninas e brancas que quando colocadas junta as rosas tem o significado de : Vou te amar até a morte). Beijou a bochecha de Itachi e sussurrou em seu ouvido:

                -Feliz aniversário. – Me arrepiei dos pés a cabeça sorrindo envergonhado enquanto direcionava meu olhar ao moreno.

                -N-Não precisava... – Falei envergonhado. Recebi uma piscadela do mais alto que logo entrou na casa e foi falar com meus pais.

                Ele é tão bom pra mim que me sinto mal ao sentir tão pouco por ele, mas estou fazendo o possível para poder o amar da maneira correta, como homem e não apenas como pessoa.

                Infelizmente meu tempo estava curto. Alguns meses depois, Shisui descobre que era portador de hemofilia e que apenas se manifestou aos seus 22 anos de idade, quando o mesmo teve uma hemorragia interna e agora estava sobre estado de observação no hospital de base aqui da cidade.

                Mesmo trabalhando muito, eu arranjava tempo para ficar com o moreno no hospital, ver o que ele tinha e se precisava da minha ajuda para algo, ou até mesmo apenas o fazer companhia. Ver ele daquela maneira me cortava o coração e me resultava em choros silenciosos enquanto velava seu sono durante meus horários de visita.

                -I-Itachi? – Shisui me chama assim que acorda de um de seus cochilos. Me levanto de imediato e corro ao seu dispor.

                -Sente dor? – Pergunto preocupado. – Quer água? – Ouço sua pequena risada.

                -Não, eu estou bem, só queria te ver. -Sorriu enquanto pegava em minha mão e beijava demoradamente. – Estava com saudades. – Sorri envergonhado, ele sempre fazia isso comigo. Eu sabia que ele me amava mais do que deveria e que com o anuncio do nosso noivado ele não podia ficar mais feliz. Tentava em conquistar a todo custo, até que desistiu e aceitou os meus poucos sentimentos por ele.

                - Idiota. – Disse e beijei sua testa. Me sento ao seu lado para logo depois me deitar ao seu lado e pousar minha cabeça em seu peitoral. – Shi, quero ir para casa. – Falei em um muxoxo.

                - Pode ir, meu anjo, a gente se vê...

                -Não. – O interrompi e o olhei calmamente e de forma dengosa. – Quero que você vá comigo. – Voltei a olhar para baixo e a me acomodar mais em seu abraço. – Quero voltar a viver como antigamente. Nossa cama é muito fria. – Disse e ouvi uma gargalhada.

                -É, eu sou bastante quente. – Falou do duplo sentido e logo lhe dei um tapa fraco no braço.

                -Idiota. – Bufei e logo ouvi a porta do quarto ser aberta.

                -Senhor Itachi, o horário de visitas acabou. – Falou uma enfermeira calmamente.

                -Mas já? – Shisui protestou recebendo um aceno positivo da mulher. – Tudo bem, vai lá meu anjo. – Disse beijando o topo da minha cabeça. – Nos vemos amanhã. – Sorriu.

                Me levante, mas antes de me afastar, segurei seu rosto e o beijei com carinho, todos os dias eu fazia isso. Deixava explícito para o moreno o quanto ele era importante e o quanto ele era querido. Acariciei seu rosto e sussurrei:

                -Amanhã eu venho mais cedo, podemos passar mais tempo juntos. – Confidenciei e me afastei pegando minha bolsa e sorrindo para ele antes de sair e receber um “Eu te amo”.

                Durante meu caminho até a recepção a enfermeira não me olhava nos olhos e não trocávamos uma palavra, o que não era comum, já que ela vivia falando. Estranhei, pensei que era porque eu tinha demonstrado mais gestos de carinho com meu noivo e talvez ela estivesse envergonhada.

                Mas foi quase duas horas depois que eu soube o real motivo de seu silêncio. Recebo uma ligação de que o meu noivo havia falecido por uma hemorragia pulmonar, no qual morreu afogado no próprio sangue.

                Nunca chorei tanto em minha vida. Peguei o carro e dirigi na maior velocidade possível até o hospital, mas quando chego lá, recebo a notícia de que seu corpo já tinha sido levado para o IML.

                Bem, foi naquele momento em que minha vida virou de cabeça para baixo. 

5 Novembre 2018 00:59 1 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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Cecilia Jarske Cecilia Jarske
AAAAA não acredito que perdi esse otp da porra! T-T ItaSui é tão lindo! tadinho do Itachi, ficou viúvo antes mesmo de casar... :(
November 19, 2018, 23:22
~

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