Os lábios de Iwaizumi desciam macios na pele de seu pescoço, os dentes rasparam em suas clavículas no meio do caminho e a língua brincou com os mamilos, arrancando um gemido indecente de seus lábios. Oikawa arqueou o corpo embaixo dele, gemendo enquanto Hajime pressionava suas ereções e as friccionava, antes que percebesse estava rebolando como uma stripper sob os quadris do ace.
Não que já tivesse visto uma stripper pessoalmente, não se interessava muito, apenas as viu em filmes e acabou comparando os movimentos, ou talvez os estivesse imitando inconscientemente. Será que Iwaizumi gostaria se ele fizesse um striptease?
Um arfar involuntário escapou de seus lábios enquanto os movimentos se intensificavam, ambos estavam somente de cueca e se esfregavam de forma sôfrega como se somente aquilo pudesse aliviar o frenesi de seus hormônios a flor da pele. Até parece…
O namorado estava se segurando, Oikawa sabia, podia dizer pela forma necessitada com a qual Hajime o beijava e puxava seus cabelos, era feroz e até mesmo um pouco rude. Não que ele estivesse reclamando!
Naquela tarde em especial, ambos decidiram dar o próximo passo. Avançar de vez para o último estágio carnal da relação: o sexo.
Em pleno segundo ano do ensino médio, não era surpresa para ninguém que Oikawa e Iwaizumi 'tivessem assumido um namoro, estavam sempre juntos pra cima e pra baixo desde sempre e já agiam como um casal muito antes de se darem conta daquilo.
Aos poucos foram se descobrindo juntos, o primeiro beijo, os primeiros toques tímidos...agora finalmente chegaram à última instância e Oikawa não podia estar mais ansioso...e desesperado.
Veja bem, não era como se Iwaizumi 'tivesse “a maior rola de todos os tempos” – até porque, sejamos realistas, ele tem apenas dezesseis anos e não é nenhum super humano com uma tora gigantesca entre as pernas, além disso, a vida de Oikawa não era bem um livro erótico apelativo.
O único problema era simplesmente o fato de ser a sua linda e virgem bundinha em jogo! E mesmo que o namorado não fosse o super homem das genitais, ele ainda possuía um tamanho considerável, com o qual Oikawa não sabia se sua retaguarda estava pronta pra lidar.
E todos esses pensamentos lhe acometiam enquanto Iwaizumi começava a virá-lo de costas, beijando sua espinha e mordendo a carne de suas nádegas ao abaixar a cueca, e céus! Com era bom!
— Hmmm Iwa-chan… — Ele murmurou um tanto manhoso, aproveitando o momento enquanto relaxava o corpo minimamente. — Oh, Iwa-chan… — A tensão se fez presente quando Iwaizumi abaixou sua cueca e separou suas bandas, e os murmúrios se transformaram em gritos quando Tooru sentiu o lubrificante gelado lá. — Ai meu Deus, Iwa-chan!
E saiu se arrastando, com as bochechas vermelhas e a cueca meio abaixada. Iwaizumi fitou-o bastante confuso, arqueando uma sobrancelha, completamente nu – quando ele havia tirado a cueca? Que rápido!
— O que houve, kusokawa? — O tom de voz apenas parecia irritado mas, na verdade, Hajime estava um tanto preocupado.
— Abortar missão! Abortar missão! — Oikawa não fez nenhuma questão de ser discreto. — Isso não vai dar nem um pouco certo, não quero ficar sem andar! — Oh, sim. Embora soubesse que aquilo não aconteceria, sua veia dramática era muito mais forte. — E se doer? E se eu ficar assado? Como vou jogar vôlei assado?
— Do que está falando, seu idiota? — A imagem de Iwaizumi com uma veia irritada saltando na testa, fruto da irritação causada pelo drama do namorado, enquanto segurava a própria ereção inchada era, no mínimo, peculiar.
— Não estou pronto... — Tooru tornou a choramingar, um lado seu realmente temia que aquilo chateasse o namorado. — Achei que estava, mas não estou! Digo, e as preliminares? Você não deveria me fazer um oral ou algo assim? Eu nunca paguei um boquete sequer na vida! Pra que essa pressa em...hm...ir lá pra baixo?
Hajime respirou, uma, duas, três vezes, e Oikawa não conseguiu não achar aquela cena estranhamente sexy. Droga, por que ele tinha que ser tão tentador?
— Por que não falou antes? Droga, Oikawa! — O moreno estava tentado a acertar-lhe um tapa na cabeça. — Se 'tivesse me falado antes eu não o teria forçado! — Hajime reclamou, virando o rosto de lado com uma expressão bastante descontente, imaginando que tinha feito o namorado sentir-se acuado.
— Oh, Iwa-chan, você é tão fofo!—Oikawa tornou a se aproximar, ajoelhando-se de frente para Iwaizumi e roubando-lhe diversos beijos. — Eu não estava sendo forçado, na verdade estamos nos divertindo aqui, hm?
— Fale por você. — A expressão mau humorada se manteve no rosto do ace e Oikawa mordeu os lábios, vendo-o sentir-se culpado; ainda segurando a própria ereção.
De fato, o desespero havia diminuído seu tesão consideravelmente, embora o corpo nu de Hajime estivesse facilmente reacendendo aquela chama, mas para Iwaizumi, que estava prestes a ter seu momento de glória, a coisa provavelmente era diferente.
— Você está bravo comigo? — Os olhos chocolate brilharam em direção a Hajime, e ele suspirou. Jamais ficaria bravo por isso, era compreensível que ele estivesse nervoso e quisesse desistir – um direito seu, aliás –, apenas gostaria que Tooru 'tivesse falado mais cedo. Temia estar pondo o namorado em uma situação desconfortável enquanto tentava proporcionar prazer. — Eu juro que não me senti mal com seus carinhos…
Hajime fez bico, e Oikawa o beijou uma meia dúzia de vezes, sorrindo maroto na tentativa de arrancar aquela carranca do rosto de seu homem – coisa bastante difícil, visto que Hajime quase sempre possuía uma careta mau humorada.
— Da próxima vez fale antes. — Foi tudo o que Iwaizumi murmurou, antes de usar a mão livre para segurar o rosto de Oikawa e roubar-lhe um beijo feroz.
Ambos suspiraram, e Tooru foi novamente possuído por um fogo – popularmente conhecido como fogo no rabo – que o pedia para continuar mesmo que ele não tivesse coragem, o amor a própria bunda, porém, ainda falava mais alto.
Então naquele momento uma outra ideia passou em sua mente e o fez sorrir ladino.
— Hmm, Iwa-chan… — Ele cantarolou para chamar a atenção de Hajime, os olhos mirando o namorado de forma marota. — Já sei o que posso fazer pra te deixar feliz.
Iwaizumi arqueou uma sobrancelha, medindo suas reações entre curiosidade e preocupação – sabe-se lá o que aquele louco estava planejando – enquanto Oikawa beijava seu pescoço devagar.
— E o que seria…?
A pergunta não foi verbalmente respondida, e sim com os movimentos de Tooru ao empurrar o namorado devagar, fazendo com que sentasse na cama com as pernas abertas, e engatinhar em sua direção. Os lábios de Iwaizumi se abriram surpresos enquanto Oikawa tornava a sorrir, exibindo as mais sexy de suas expressões, e abaixava até que ficasse na altura do pênis moreno.
— Achei que nunca tinha feito isso na vida…
— Pra tudo há uma primeira vez. — Tooru piscou, analisando o membro mais de perto. — Uh, Iwa-chan, parece maior desse ângulo!
— Como é, kusokawa?! Está dizendo que é pequeno visto de outros ângulos?
— Não… — Oikawa quase revirou os olhos, estava prestes a chupar o namorado pela primeira vez e ainda sim se desentendiam. — Estou dizendo que parece maior, maiooooor, desse ângulo!
— Hnf, vê se não me morde! — Ele desconversou, cruzando os braços e desviando os olhos, as bochechas ganharam uma leve coloração avermelhada.
— Iwa-chan! — Oikawa brigou num tom dramático, as bochechas inflaram e ele apertou os lábios enquanto apoiava uma palma na cama para erguer o corpo um pouco mais. — Não vou fazer se ficar com essa pose de descaso! Sabia que é uma péssima hora pra ficar inseguro sobre seu pau que, aliás, está ótimo?
Hajime suspirou, finalmente voltando seus olhos para Oikawa, que parecia estranhamente inocente com aquelas expressões. O fato de ele estar com aquela cara tão próximo a sua intimidade o deixava estranhamente excitado, e aquilo não passou despercebido por Tooru.
— Iwa-chan, seu pervertido! — Ele deu risada, lambendo a base e seguindo o desenho das veias saltadas até a ponta, o estímulo na área sensível fez Hajime soltar um ronronar suave e Oikawa pensou estar seguindo o caminho certo, mantendo aquele estímulos durante algum tempo.
Tempo demais.
— Ei, você não vai pôr na boca? — Iwaizumi cutucou a cabeça do outro, distraindo Oikawa de sua missão.
— E ficar babando nele?
— Como é que é?! — A fala saiu um pouco mais alta do que o previsto e ambos agradeceram estar sozinhos em casa. — Você realmente não tem ideia do que fazer?!
— Não muita… — Tooru fez uma careta adorável, tentando aliviar as expressões chocadas do ace.
— Você nunca pesquisou sobre? Viu um vídeo?
— Está falando de pornografia?! Você consome essas coisas? São tão rudes… —Tooru refletiu. — Você sabia que a indústria pornográfica…
Oikawa teve a fala interrompida pela bronca de Hajime.
— Oikawa, foco!
O levantador soltou um muxoxo.
— Por que ao invés de ficar reclamando não me ensina? — Resmungou no mesmo instante em que Iwaizumi ameaçou abrir a boca. O moreno suspirou uma, duas, três vezes antes de tocar o rosto pálido de Tooru e sorrir de canto porque ele era extremamente fofo – quando queria.
— Certo, certo… — Suspirou, dando-se por vencido. — É simples, ok? Como chupar um picolé... só que mais salgado.
— Como você sabe? — Os olhos chocolate estreitaram-se devagar, o lado mais ciumento de Oikawa se manifestando.
— Eu li sobre… — As bochechas vermelhas denunciaram o ace, que lutava contra a própria vontade de desviar os olhos.
— Hajime… — Quando Oikawa o chamou por seu primeiro nome, ameaçando erguer o tronco, ele soube que os papéis haviam sido trocados e não era mais ele a dar as broncas, Tooru conseguia ser extremamente intimidador quando queria.
— Hanamaki e Matsukawa me disseram… — Confessou por fim, num só fôlego, querendo fugir daquele assunto.
— Você pediu conselhos pro Makki e pro Mattsun? Que fofo, Iwa-chan! — A expressão mudou na hora, e ele afastou devagar com as mão o membro de Iwaizumi, que recostava em sua face. Não gostava quando o namorado mentia para si.
— Está perdendo o foco outra vez. — Hajime revirou os olhos.
— Credo, tá bom...ok… — Oikawa suspirou. — Como se fosse um picolé, não é?
Analisou a situação do pênis prestes a passar por sua boca, era um tanto moreno e até mesmo grosso, as veias saltavam e era bastante ok, em sua opinião. Na verdade, sendo de Iwaizumi, era bem mais que ok.
Então se abaixou, recomeçando o antigo processo de lamber desde a base até que a boca chegasse a glande, e então abriu-a mais a fim de abrigar a ereção de Hajime. No início, tudo foi bastante...ok; não houveram enjoos ou coisas parecidas, o pau não parecia que ia derreter nos lábios, como ele já havia escutado em algumas conversas pouco realistas, e nem tremia ou pulsava. Oikawa o deixou penetrar sua boca até onde conseguiu, sentindo-o próximo a garganta e se obrigando a retornar no segundo em que achou que sufocaria, o movimento foi um tanto rápido e ele puxou o ar com força antes de começar a tossir.
— É pra chupar, não se matar, idiota! — Iwaizumi exibiu as orbes arregaladas na direção de Tooru enquanto o levantador erguia uma mão para dizer que estava tudo bem.
— Eu não vou morrer, Iwa-chan! Pare com isso!
— Credo, você é um desastre. — O ace reclamou enquanto abanava o rosto do namorado, Oikawa fez um bico indignado antes de deixar os olhos brilhando pelo desafio.
— Desastre? Isso foi rude, Iwa-chan… vou ter que fazer você engolir as próprias palavras.
Hajime não teve tempo de sequer perguntar ou murmurar alguma coisa, em questão de segundos os lábios de Oikawa tornaram a fazer seu trabalho e dessa vez não houve um único momento em que se atrapalharam. A língua o circulou e apoiou enquanto os lábios sugavam tal como sugariam um picolé real, Iwaizumi curvou o tronco de prazer com o estímulo recente, as duas mãos indo parar diretamente na cabeça de Oikawa como uma forma de pedir por mais.
Quis muito xingá-lo por começar a se mover do nada daquela forma, mas sua boca estava deliciosa demais para que conseguisse formar alguma palavra inteira, droga, com tão pouco Iwaizumi estava tão perto…
E tudo se intensificou ainda mais quando os olhos sapecas de Tooru encontraram os seus, brilhantes enquanto ele subia e descia, usando as mãos para apoiar seus movimentos. Assim que foi até o fundo uma última vez, tirou o pau dos lábios e passou a massageá-lo enquanto olhava pala Iwaizumi com uma expressão confiante e até mesmo sedutora.
— É o melhor picolé que eu já chupei, Iwa-chan…
“Porra” Hajime grunhiu, fechando os olhos enquanto Tooru tornava a chupar sua glande, mamando quase literalmente o pré gozo como se fosse a coisa mais maravilhosa do mundo.
E Tooru com certeza exigiria seu certificado de ator quando saísse dali, porque não era tão gostoso quanto parecia.
Mas os gemidos do namorado eram combustível o suficiente para que ele continuasse agindo daquela forma, queria ver Iwaizumi gozando por sua causa.
— Iwa-chan… — Chamou manhoso, quase vulgar, quando sentiu um breve tremor vindo de Hajime, seus dedos agarraram os cabelos do namorado com um pouco mais de intensidade e agora Oikawa tinha plena certeza que o outro gozaria.
Tooru podia sentir a glória, seu namorado estava prestes a gozar por sua boca e sua virgindade se manteria intacta até o momento em que ele resolvesse o contrário, pelo menos não ficaria assado para o próximo treino de vôlei…
Bom, a glória veio; Hajime mal teve tempo de avisar quando gozou na boca do namorado, e Oikawa com certeza reclamaria se não estivesse satisfeito demais com seu primeiro oral.
Tão satisfeito que não conseguiu segurar a boca…
— Nossa, Iwa-chan, você não me disse que esse picolé tinha recheio!
E lá se foi a magia. Cara, Hajime provavelmente ficaria puto naquele momento...
Merci pour la lecture!
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