_koen Koen Early

Chanyeol Stark achava que depois de ser membro dos vingadores nada mais poderia surpreendê-lo na vida, até que em uma fase de seca profunda ele marcou um encontro com certo mago supremo, e descobriu que ainda havia muitas coisas na vida que poderiam chocá-lo quando se tratava de Sehun Strange. PWP | CHANHUN | MARVEL!AU | +18


Fanfiction Groupes/Chanteurs Interdit aux moins de 18 ans.

#exo #chanhun #marvelau #chanyeol #sehun #yehet #pwp
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Chanyeol Stark e o boquete interdimensional

Chanyeol POV

Muitos podem se orgulhar de serem boas pessoas por terem feito muito trabalho voluntário durante sua longa e entediante vida, já outras podem se gabar de serem bonitas o suficiente para conseguir as coisas na vida ou simplesmente terem sorte nesse departamento, contudo poucas tem o prazer de ter tudo isso somado a um QI acima do próprio Einstein e uma conta bancária tão grande que faria Bruce Wayne chorar em posição fetal por várias horas. Graças a deus, eu sou uma dessas poucas pessoas. Ou talvez a única.

Meu nome é Chanyeol Stark e sou conhecido por ser bilionário, gênio, gato, CEO, filantropo e playboy, entre muitas das humildes características a mim atribuídas pelos que me cercam. A algumas décadas atrás meu pai se uniu com um cientista porra louca para criar o reator Arc com a intenção de alimentar a primeira armadura do homem de ferro, contudo uns problemas rolaram e eles nunca conseguiram dar prosseguimento aos seus planos após umas “divergências criativas” (leia-se aqui, o cara surtou e tentou matar todo mundo, clichê eu sei), mas coincidência ou não, mais de 20 anos depois desse pequeno fato irrelevante, algum idiota decidiu tentar me explodir com uma bomba estúpida, e graças a isso agora eu tenho que carregar um mini reator no peito.

Não me entendam mal, por favor, eu gosto de ter o reator Arc preso no meu peito, é de certa forma charmoso carregar uma bomba nuclear em si mesmo, e tirando o fato que ele mantém os destroços da bomba que ninguém fora capaz de tirar longe do meu coração graças aos eletroímãs, torna a coisa toda mais charmosa. Só há um pequeno problema em tudo isso...

Apesar de muitas garotas no público acharem isso de certa forma sexy, quando se tratava de sexo casual gay, era impossível encontrar nos apps de pegação da vida um único homem que aceitasse me comer sem descrever isso na primeira página do New York Times no dia seguinte como a foda de uma vida.

Eu sei que sou maravilhoso, mas pelo amor de deus, às vezes até eu precisava ser fodido sem ter que dar uma sessão de autógrafos para a família do cara que eram meus fãs.

Por isso, que depois de dias sobrevivendo na base da punheta e vendo aquele clima quase sufocante entre Junmyeon e o soldado maluco com um braço de ferro que ele chamava de Minseok, decidi que também merecia tirar um pouco do atraso, ou logo logo iria dar uma de visão e entrar no quarto deles para pedir se podia participar. Coisa que obviamente, jamais faria vivo.

Usando a Friday para hackear o sistema do Grindr e descobrir se existiria algum herói ou vilão rondando aquele cardápio de paus ambulantes, encontrei 3 opções possíveis, dentro das quais apenas uma era o Hulk, outra o Thanos e por fim minha única opção viável de andar algum dia depois daquela foda agendada. Sehun Strange...

- Chanyeol !!! - o grito de aviso de Suho me pegou tão desprevenido, que se não fosse seu escudo voando no exato momento os raios laser do Hyperion teriam me pego em cheio.

Estávamos lutando a quase 2 horas com aquele projeto de superman que deu errado, e por mais que eu tentasse focar em algo que ele dizia ou nas táticas de batalha que Junmyeon continuava tagarelando como um condenado, a única coisa que vinha na minha mente era minha esperança de sair da seca de noite.

Havia marcado o encontro no dia anterior, e olhava o relógio no meu visor com certa irritação a algum tempo, porque definitivamente o ataque de um vilão que gastava mais tempo falando do que lutando não era a desculpa perfeita para o mago supremo. Visto que seu perfil no Grindr dizia “não interrompa meus negócios místicos por menos do que 20 cm”.

- Cap, me diga - murmurei através do comunicador - Quando tempo essa merda vai rolar?

O rosnado de Junmyeon do outro lado foi alto o suficiente para que a risada dos vingadores chegassem até mim antes de sua bronca:

- Olha a boca! - a bronca do idoso de 100 anos me atingiu antes que eu desviasse de um carro que Hyperion havia lançado na minha direção. Eu sabia que o cap tinha seus problemas com a boca suja dos jovens de hoje em dia, mas tinham vezes que esses palavrões eram simplesmente necessários.

- Desculpa - disse enquanto atirava algumas vezes na cara certinha do vilão e saia voando em ziguezague para longe do parque, onde alguns civis ainda tentavam fugir da zona de conflito - É só que eu talvez precise… Sair da batalha. Digamos que eu tenho um encontro importante de negócios….

- O homem de lata vai transar - Hulk urrou enquanto com um salto rápido, descia a porrada em Hyperion e o afundava no asfalto, abrindo crateras enormes.

- Eu não vou! - protestei - Bem, talvez eu vá, mas para isso preciso sair daqui em tempo - murmurei com os olhos de cachorrinho na esperança que o coração ancestral do cap os captasse por trás da armadura.

Suho que agora desviava de alguns lasers de hyperion usando seu escudo e alguns saltos, parecia tudo menos propenso a aceitar meu pedido quando sua voz voltou a soar no comunicador:

- Sabe soldado - ele murmurou ofegante enquanto com um mortal desviava de alguns drones que hyperion chamava em nossa direção - Eu fiquei 70 anos sem sexo e não morri por isso.

- Claro, você estava congelado e seu namorado sendo usado pela Hydra - respondi sarcástico.

- O ponto não é esse… - ele continuou com um pouco de dor na voz. Por mais que eu tivesse dito aquilo apenas para provocá-lo, me senti mal por ignorar o fato que o passado de Xiumin sempre era um assunto delicado para si - O ponto é que você precisa ser leal aos seus homens no campo de batalha, ou não restará uma casa para voltar ou um parceiro para fazer amor….

O conceito de “fazer amor” era tão antigo quanto a filosofia de pano de prato que o mais velho ostentava ali, e por alguns segundos me senti tentado a contar para ele que meus planos incluíam gozar e ir embora sem nem olhar pra trás logo depois, contudo, fui interrompido por um anjo de vermelho e dourado que saía do céu.

- Hey exército, vocês estão tendo diversão e esqueceram de me chamar? - Kris Denvers, ou como era conhecida Capitã marvel, chegou voando em seu clássico uniforme com os punhos prontos para combate - Ouvi dizer que estavam precisando de ajuda - ela continuou.

Junmyeon e Kris haviam servido às forças armadas em tempos diferentes, mas ainda mantinham um mútuo respeito às patentes que um dia usaram, e com uma continência rápida o vi responder:

- Hey força aérea, estamos lidando apenas com os caras maus de sempre, você sabe….

- Outro humano insignificante? - Hyperion, que permanecera fora do meu foco por alguns segundos, repentinamente socou o Hulk para alguns km de distância e voltando seu foco para a garota que surgira do nada, murmurou com desprezo - Uma mulher? É isso que vocês têm pra me oferecer? Os poderosos vingadores dependendo de uma mulher. Claramente merecerem a aniquilação pelas mãos do poderoso Hyperion.

É alguém ia ter a bunda chutada hoje.

- Ai, ai, ai - Kris murmurou com um tom de sádica diversão mal controlado - Acho que você pode ir para o seu encontro Chanyeol , eu e o senhor “todo poderoso” temos negócios a resolver… - e com uma rápida piscada para mim, ela saiu voando e me deu a deixa para escapar.

Sem olhar para trás e sabendo que se o superman do mal não fugisse do planeta certamente seria morto, voei direto para a rua Beecker, n°177a. O endereço de Sehun Strange.

(...)

Mesmo que meus propulsores estivessem em máxima potência e eu sentisse o ar faltar em meus pulmões conforme ziguezagueava entre os prédios, não conseguia por um mínimo segundo cogitar diminuir a velocidade. Podia ser algo embaraçoso para minha imagem de pegador, mas a seca estava tão tensa que se eu perdesse aquela oportunidade, duvidaria que teria forças para buscar outra tão cedo.

No momento que meus pés tocaram a soleira do Sanctum e senti a armadura se abrindo para que eu pudesse saltar, senti que tinha algo errado. As pessoas que se moviam pela rua pareciam completamente alheias a minha chegada, e suas imagens, mesmo que talvez pela velocidade, pareciam tremeluzir conforme passavam, fazendo parecer que eu encarava um espelho quebrado pelo outro lado.

- Mas que…

- Paradoxos temporais são tão úteis quanto dimensões atemporais. Estamos em uma dimensão, entre as dimensões… A dimensão espelhada…. - uma voz séria e sarcástica surgiu por trás de mim, enquanto uma mão puxava minha cintura - Acho que a mídia não iria gostar de ver o que Chanyeol Stark anda fazendo…. - a voz sussurrada perto da minha orelha, foi o suficiente para que eu mordesse o lábio com força para controlar um arrepio indesejável que subiu pela minha espinha. Por mais que aquela situação fosse repentina, não precisei nem olhar para atrás para saber quem estava me fazendo quase esmagar meu orgulho ali.

Usando toda minha força de vontade pra não transar ali mesmo na rua e estragar todo o legado Stark de “conquistadores”, me soltei do mais novo e virei para ele dizendo:

- Sehun Strange….

- Chanyeol Stark… - ele respondeu com um sorriso misterioso - Achei que como um gênio da tecnologia, você saberia respeitar os deveres místicos de um mago supremo e ao menos chegaria na hora…

Aquele tapa na cara disfarçado de massagem de ego não passou despercebido por mim.

- Primeiro - murmurei - Magia não existe, é apenas tecnologia que eu ainda não entendi. E segundo, mil perdões senhor mágico de Oz mas não me lembro da joia do tempo ser capaz de aliviar seu pau segundo o anúncio do Grindr.

O olhar de Sehun se demorou por um longo tempo em mim, como se quisesse ter certeza das coisas que tinha ouvido. Sua mandíbula que por um breve segundo pareceu ter ficado rígida pelo meu golpe certeiro, logo relaxou e fez companhia ao rosto que se moldava a uma mistura de sensualidade e curiosidade com o que estava a sua frente.

- Não, o poderoso olho de Agamotto é capaz de muitas coisas, mas definitivamente necessidades humanas não estão na lista de coisas dignas de sua atenção - ele respondeu com a maior compostura, enquanto movia as mãos de uma forma esquisita que me lembrava claramente um Jutsu de Naruto. Suas mãos começaram a brilhar com formas laranja esquisitas, enquanto a nossa esquerda uma passagem circular que claramente levava a algo parecido com um quarto começava a surgir - Agora se me permite, creio que fui bastante claro sobre minhas necessidades e intenções sobre esse encontro….

- C-claro - murmurei ao acompanhar o gesto do mago, e assim adentrar pelo portal.

Não sei se um dia algum de vocês será capaz de fazer uma viagem através de um portal interdimensional, - mesmo que de certa forma ele abrisse para um lugar dentro da mesma dimensão - mas a sensação de frio interior que me atingiu ao cruzar ele foi quase tão aterradora, que por breves segundos, cogitei se não seria melhor dar meia volta e ir para casa morrer na punheta eterna.

Contudo, antes que eu conseguisse terminar de formular um único pensamento, o chão literalmente desapareceu dos meus pés e eu me vi em uma queda eterna por algo que somente uma boa dose de LSD lendo Alice no país das maravilhas poderia explicar. Era como se todo o quarto que eu visualisara poucos segundos antes tivesse sido uma mera ilusão que se desfazia ao simples toque do meu olhar. As coisas enegreciam conforme eu caía cada vez mais, e meu grito parecia ser o único som audível a distância:

- FRIDAY, ARMADURA, AGORA! - gritei pelo comunicador desesperado, enquanto algo branco surgia no fundo daquela queda e parecia se aproximar cada vez mais. Meu coração batia como o relógio de uma bomba programada, e a única voz que veio me socorrer segundos antes do impacto não foi a da inteligência virtual que eu tão bem formulara, mas sim a do mago.

- Sua armadura ficou presa fora da dimensão espelhada Stark - O tom aveludado de Strange partiu de algum lugar da escuridão - Aqui, apenas os detentores do anel de poder tem algum controle…. - ele murmurou no momento em que meu corpo colidiu contra o solo branco, que se mostrava ser uma enorme cama “mística” - Considere isso uma última oportunidade de voltar atrás em sua decisão, o sexo com um mago supremo tem certas peculiaridades que não podem ser reveladas as almas despreparadas….

Se havia uma coisa que eu odiava mais do que o Cap me dizendo que eu estava velho, era ser desafiado por uma versão falida do Dumbledore jovem que ousava agir como se magia fosse algo espetacular ao qual eu devia me curvar.

- Eu sou Chanyeol Stark - murmurei irritado, enquanto observava o lugar de onde supostamente eu teria caído, e me perguntava como aquilo podia ter sido possível - Eu nunca tomo uma decisão se pretendo voltar atrás nela alguma hora… - por mais que eu tentasse empregar confiança em cada sílaba que deixava minha boca, o pequeno deslize nas últimas palavras me fez xingar mentalmente a insegurança contida ali.

Como um gênio eu havia conhecido o novo de muitas formas diferentes e com isso aprendido a nunca temer nada que viesse a aparecer na minha frente, como um vingador eu descobri como usar minhas habilidades a meu favor para lutar e quase sempre ser intangível aos sentimentos mais comuns da raça humana, porém, como um humano, eu ainda era refém do medo que a escuridão trazia a mim.

- A escolha é sua - Strange murmurou, e de algum ponto aos pés da cama vi a tão conhecida luz laranja brilhar por breves segundos, antes que a definição de “sexo selvagem” fosse reformulada.

Surgindo de quatro pontos distintos, a mesma luz surgiu na forma de uma corda que envolveu meus pulsos e tornozelos ao mesmo tempo, deixando meu corpo completamente exposto a aquela escuridão incômoda; Não havia um único ponto de luz no ambiente, mas ainda assim os lençóis onde meu corpo tão “confortavelmente” repousava, irradiavam como um sol ao meio dia.

A impotência perante ao desconhecido não era um problema em si, era algo diferente do que eu normalmente experimentava em meus encontros casuais onde normalmente as pessoas queriam o controle tomado de si, ali meu controle estava sendo buscado e nada mais. As “amarras místicas” de Strange, ao contrário do que eu esperara a primeira vista não causaram irritação ou dor ao contato com minha pele, e sim um suave toque morno que mesmo parecendo frágil se enrijecia sempre que eu testava sua resistência.

Definitivamente, pelo leve desconforto do jeans contra meu pau, aquele encontro seria algo diferente.

- Então… - murmurei para o nada, quando o silêncio se tornou muito sufocante - Não vai nem me dar uma bebida? As coisas funcionam assim nesses apps? Chegar e comer? Tipo Fast food?

- Você tende a usar um humor como uma arma de defesa quando está nervoso? - Sehun perguntou assim que a escuridão a minha frente pareceu se abrir para permitir sua entrada - Relaxe, se em algum momento sentir que não está pronto para isso, eu prometo parar e te devolver a realidade normal, onde Chanyeol Stark nunca terá provado nenhum dos meus dons mágicos…. - o tom cínico daquele filho de puta foi suficiente para que meu demoniozinho interno berrasse um “nem fodendo”, para a mínima sugestão de deixar ele provar que eu não estava pronto para aquilo. Eu era um fodido Stark, existia alguma forma de ficar mais pronto do que isso? É óbvio que não!

- Acho que você sabe do meu histórico, senhor “mago supremo” - murmurei com um deboche claro nas últimas palavras - Então, acho que precisaremos ver se você será capaz de me surpreender com algo que eu não tenha visto ainda…. Minha próstata tem padrões mais altos do que -antes que eu pudessse terminar meu argumento, algo brilhou na mão do mago que sem dúvida estava a no mínimo 2 metros de distância de mim, e logo depois um portal abriu a minha frente e como quem lavava a louça do dia, Strange começou a massagear meu membro por cima do jeans com a maior naturalidade do mundo.

Desgraçado filho de uma puta, pensei enquanto sentia meu corpo se contorcer involuntariamente ao sentir o tecido rígido do Jeans arranhar contra a já sensível pele do meu pau.

- Desculpe, você estava dizendo algo sobre minhas habilidades? - Sehun murmurou no exato momento em que outra mão se juntou a primeira, e ele tortuosamente começou a abrir os botões da calça que naquele momento eu queria atear fogo se isso fizesse ela sair mais rápido.

As mãos habilidosas do homem que eu sabia ter sido um grande cirurgião no passado continuaram se movendo vagarosamente enquanto ele chegava ao fecho do zíper, e lentamente o trazia para baixo, com a mesma precisão de quem um dia arrancou balas de dentro das pessoas.

Por mais mantras budistas que eu tentasse me lembrar para manter a classe naquela situação, assim que eu senti os dedos de Sehun entrarem em contato com meu corpo, foi como se mil sinais diferentes fossem enviados ao mesmo tempo pelo meu corpo deixando meu pobre cérebro tão confuso, que por alguns segundos ele não registrou o que ocorria antes de ser tarde demais para voltar atrás, até mesmo para mim.

- Quem diria que você realmente conseguiria ser maior que 20 cm…. - a voz profana de Sehun surgiu do nada, enquanto eu voltava a atenção ao presente e notava que além da minha calça desaparecida e o portal fechado, Sehun engatinhava perigosamente por cima da cama daquela dimensão enquanto suas roupas gradualmente despareciam junto com as minhas, em um ato claramente de sua famigerada “mágica” - A realidade é mutável - ele murmurou, ao se aproximar da curva entre minha coxa e a virilha, seus olhos sempre atentos me observavam como se soubessem cada pensamento que rondava a periferia da minha mente e isso era irritante - E acima de tudo essa dimensão também é… - ele continuou, enquanto iniciava uma leve trilha de beijos desde a parte interior da coxa até a pequena linha divisória que o afastava do grande prêmio - Qualquer coisa, qualquer objeto - seus beijos pararam por um segundo no meio do caminho - Pode ser moldado a minha vontade - ele completou pouco antes de afundar seus dentes na carne branca, e me fazer quase saltar da cama.

A dor misturada a fatores como a surpresa, improbabilidade e calma com que o outro ainda permaneceu depois do meu grito mais pelo susto do que pela dor, foram coisas que de alguma forma fizeram um cenário impossível se tornar mais excitante do que nunca.

Os pensamentos lógicos e de sanidade pareciam ter dado lugar a um primata excitado que apenas conseguia focar no pau dolorosamente duro, no meio de suas pernas. Minha respiração era um caso perdido, e até aquele ponto eu não conseguia relembrar como era mesmo que se fazia para ela ir mais devagar.

Aquele mago era a versão de Dormammu na terra, e eu sabia que em seu interior ele tinha plena noção disso, pois quando sua boca atingiu o alvo premiado que a tempos balançava erguido para o ar como se esperasse seu dono, eu senti o resto de oxigênio que permanecia dentro do meu crânio se esvair e me deixar apenas balbuciando coisas aleatórias enquanto a garganta do mago que naquele momento parecia sem fundo, me recebia por completo em uma cena que nem Satã estaria pronto para descrever,

Minhas mãos arranhavam as cordas futilmente na esperança de uma liberdade que nunca viria, e meus quadris tentavam apenas afundar mais naquela boca pecaminosa, sem ligar para que caralhos orgulho e decência um dia significaram.

Eu precisava gozar, e precisava ser com aquele projeto de clube das winx.

- Me fode, agora - ordenei quando o mago retirou a boca para pegar um pouco de ar depois de longos minutos, por mais que eu quisesse continuar naquele boquete até fritar meus miolos, a necessidade de ter aquele mago do sexo metralhando minha próstata era mais prioritário que aquela merda.

Meu orgulho estava nadando cachorrinho na merda naquele momento, e eu sinceramente a alguns minutos preferia morrer a assumir minhas necessidades, mas num momento daqueles isso era irrelevante. Totalmente e completamente irrelevante.

Ainda assim, me arrependi do meu pedido no exato momento que o sorriso perverso de Sehun surgiu por cima do meu abdômem e com a delicadeza de um hulk faminto, ele começou a se mover sorrateiramente para cima de mim, e realizando pequenas e estratégicas pausas, fez questão que cada centímetro do seu caminho fosse marcado por mordidas que por mais excitantes que fossem, certamente deixariam belos roxos no dia seguinte.

- Quem diria - seu cinismo era mais palpável do que nunca - o poderoso Chanyeol Stark se renderia a um simples boquete… - seu tom de decepção era mais falso do que sua humildade quanto as próprias habilidades - E olha, que eu ainda nem tinha te dado isso.

Com um estalo de dedos que eu demorei um tempo para reconhecer o que faziam, Sehun me soltou das amarras e se movendo direto aos meus lábios como se tomasse posse de algo que sempre lhe pertenceu mas eu só ficasse ciente naquele momento, definiu que o que eu tinha por beijo era totalmente ultrapassado.

Sua língua se movia como uma cobra, atingindo e provocando os locais certos, ao subjugar a minha a um prazer que apenas nossos gemidos podiam traduzir em algo além de ilógica e irracionalidade. Minhas mãos, que durante todo o tempo haviam permanecido presas pela mágica do outro homem agora tinham finalmente a liberdade para testar todas as texturas do corpo em cima de mim, e minhas pernas, como se soubessem as necessidades não ditas dos membros que latejavam entre nós, se envolveu na cintura do mais novo e permitiu assim que minha cintura se movesse em uma lenta tortura de contato entre nossos paus.

Essa provocação foi tão bem feita, que enquanto eu me deliciava com a boca de Sehun , senti ele morder meu lábio inferior com tal violência que não pude controlar o gesto automático de afundar minhas unhas nos músculos salientes de suas costas, recebendo por isso um praguejar baixo.

- Você realmente não tem paciência para nada né? - ele rosnou, enquanto movia sua mão entre nós e dolorosamente apertava a base do meu pau.

Segurando todos os xingamentos nas 13 línguas que conhecia, sorri com a cara digna de um maníaco e murmurei em resposta:

- Minha mãe dizia a mesma coisa, e olha que surpresa, eu nasci de 7 meses… - meu sorrisinho sarcástico foi a gota d’água para o mago, que em um movimento rápido, ficou de joelhos entre minhas pernas, enquanto murmurava algumas coisas e voltava a fazer os jutsus - Que diabo você está fazendo? - perguntei apreensivo.

- Garantindo um pequeno teste - ele sorriu com uma expressão sádica.

A minha frente, as cores já tão bem conhecidas começaram a surgir do nada, contudo em um formato diferente. O Portal que tendia a aparecer sempre grande e de pé para seu conjurador, agora estava pequeno e deitado, bem em cima do meu precioso Stark Jr.

- Strange…. - murmurei com um fio de suor frio descendo por minha espinha - Que diabos você vai fazer?

- Você vai ver - ele se limitou a responder.

Com um movimento mais rápido do que eu pude processar, o portal desceu com tudo em cima do meu pau que parecia o esperar atenciosamente como um cachorrinho vendo o dono. A sensação de frio foi arrebatadora, mas antes que eu conseguisse diminuir um pouco da excitação ou perguntar que diabos estava rolando, a outra parte do portal reapareceu um pouco mais acima, próximo a boca do ex médico.

- Que caralhos você acha que está fazendo? - questionei com verdadeiro horror aquela cena. Havíamos lutado a guerra infinita juntos, e eu vira com meus próprios olhos o que acontecia com quem tinha um portal fechado no meio de si.

- É simples - ele sorriu em face ao meu reconhecimento - Eu vou te foder, e sem dúvidas vou te dar o tipo de boquete que você claramente não poderá receber de outra pessoa, o interdimensional, contudo, como sua missão na terra é me irritar, teremos um pequeno acordo. Se você não ficar quieto, e apenas curtir o momento, eu posso acidentalmente fechar o portal e bem… - ele sorriu inocente - amputar seu amiguinho ai…

- Você não ousaria… - murmurei horrorizado.

- Por que não? - ele indagou curioso - Eu possuo o olho de Agamotto, sempre posso reconstruir ele para você, mas ainda assim te deixarei sentir a dor - ele completou alegre - Porém, se você for um bom menino e se comportar, prometo que conhecerá o que um orgasmo astral pode te fornecer…

O medo e o choque eram tantos, que meu cérebro levou alguns segundos para processar as coisas e sem querer deixou uma piada escapar:

- Astral? Vai pedir meu mapa astral agora?

A expressão de Strange não foi nada boa, e eu senti o portal reduzir um pouco de tamanho.

- O que eu disse? - ele sibilou.

- Desculpa, desculpa, desculpa - implorei desesperado, e suspirei aliviado ao sentir o aperto se aliviar.

- Bom menino - Sehun agradeceu, enquanto voltava ao inferno que nos levara aquela noite.

Concentrando todas as minhas forças para não ter meu pequeno soldadinho perecendo em batalha, foquei todas as minhas forças em apenas sentir o momento, enquanto Sehun materializou do nada um tubo de lubrificante na minha frente.

- Infelizmente, não posso te deixar lubrificado por magia, então acho que vamos ter que curtir esse momento - ele murmurou ao derramar um pouco do tão conhecido líquido gelado, e logo depois senti o primeiro dedo pedir abertura para mim. Aceitando a passagem lenta e tortuosa, mordi minha bochecha enquanto gemidos incontroláveis abandonaram minha garganta como se não dessem a mínima para minha tola tentativa de me comportar - Você pode gemer - Sehun murmurou pouco antes de afundar meu membro no fundo de sua garganta e fazer minha mente ir embora naquele portal.

Não sei se a situação do portal, a emoção do perigo de acabar castrado interdimensionalmente ou os golpes contínuos no alvo que eu tão afetuosamente denominava próstata, me fizeram ir para o fundo do poço da insanidade e esquecer o que eu chamava de nome.

- P-por fa-favor…. - implorei, enquanto em mais um golpe daquela língua pecaminosa atingia minhas bolas. Era alucinante ver a boca de Sehun entrando a 50 cm acima do local onde supostamente estava meu pau, e descendo através do cosmos até minhas bolas que a essa hora já estavam roxas de desespero por gozar.

O mais novo me encarava como se eu fosse um pupilo de sua seita de magos, enquanto posicionava seu membro entre minhas pernas e com um gesto desleixado, retirava o portal de cima de mim e deixava que finalmente eu respirasse sem medo de ir parar na guilhotina moderna.

- Não é porque eu tirei o portal, que você tem direito a falar… Entendido? - Acenei uma resposta afirmativa na hora - Bom menino… Agora, está na hora da minha parte favorita - ele sorriu provocante, enquanto eu sentia o que as vítimas de Vlad o empalador deviam ter passado em suas mãos.

Digamos que eu já conhecia o material que o portador do olho de Agamotto guardava em suas calças de longa data, graças às fotos que trocamos no Grindr. Contudo, desde o momento em que eu pisei naquele recinto, minha mente esteve vagueando entre inúmeros tópicos, menos o pau do homem em questão. Bem, ao menos não visualmente…

Meu maior pau até aquele momento havia sido um de 19 cm a alguns meses atrás, e ainda acreditava que ele tinha sido o maior da minha vida até sentir meu corpo rasgando ao meio e lembrando o número mágico naquela merda de perfil “24 cm de pura magia”.

- Tudo bem? - ele sussurrou ofegante no meu ouvido assim que suas bolas atingiram minhas nádegas, marcando o que eu chamaria de empalamento completo.

Demorei alguns minutos para me acostumar com a sensação, que era uma mistura de dor alucinante e prazer em igual ou maior nível. Sehun tinha noção do seu tamanho, e parecia tentar aliviar a tortura com movimentos suaves e carícias coordenadas em meu membro.

Quando finalmente consegui recuperar a voz, murmurei:

- Estou esperando aquele orgasmo astral que você me prometeu… - e em um gesto de suicídio aos meus sentidos, movi meu quadril contra o pau do mais novo e em recompensa recebi além da repentina falta de ar nos pulmões, uma queimação profunda na clavícula onde Sehun decidira despejar sua excitação - Santo caralho alado! - gemi alto, enquanto tentava re-aprender como formular frases completas que não acabassem em palavrões.

- Merda - ele praguejou - Isso vai durar bem menos do que eu planejei. Se prepare - ele avisou, antes de envolver meus ombros com um dos braços e com a outra mão segurar meu pênis e começar a masturbar ele em um ritmo veloz, acompanhando seu quadril que começava a estocar cada vez mais rápido.

Me senti em uma representação clara do que rolava quando o papa léguas encontrava o coiote depois das gravações, pois estrelas não representavam nem metade das explosões que rolavam no meu cérebro cada vez que aquele cetro do mestre dos magos atingia ou passava minimamente próximo a minha próstata, que se fosse golpeada mais vezes ia imitar aqueles jogos de parque de diversões e dar para ele um ursinho de prêmio.

- Se você parar - rosnei no ouvido do outro homem, enquanto preparava meus dentes para devolver uma das mil mordidas que eu havia recebido no dia - Eu vou usar meu reator para abrir um buraco no meio do seu peito - minhas palavras foram recebidas com um aumento do ritmo, que extinguiu quaisquer mínimos resquícios de voz que um dia puderam existir em mim.

O momento que meu orgasmo chegou, foi algo tão confuso que eu juro que nem deus seria capaz de explicar. Mas em um resumo das poucas coisas que eu pude juntar, no momento que meus gemidos se tornaram mais ilógicos e meu cu se fechou com mais força em torno de Strange, algo naquela mente demoníaca dele ativou os poderes e uma hora eu estava sentindo meu corpo “voando” e no outro momento eu estava transparente gozando literalmente em cima do meu corpo, enquanto um Sehun tão transparente quanto eu, continuava me beijando ao redor do reator e deixando cada mínima área que seu toque etéreo alcançava com um formigamento gostoso.

- Que diabos? - consegui murmurar por um milagre, e estranhei a voz que soava cheia de ecos.

- Bem vindo ao plano astral, onde cada sensação é trespassada ao seu corpo com 3x mais impacto - o espírito me respondeu, e no outro segundo uma sucessão de luzes se passou por meus olhos antes que uma voz que eu demorei a reconhecer como minha gritou absurdamente alto com o orgasmo desumano que se assolou sobre ele.

- Eu te odeio - sussurrei fraco, pouco antes de perder os sentidos.

(...)

Quando acordei, a dimensão espelhada parecia um sonho distante, ao qual eu certamente teria acreditado se não fosse pelo abraço forte que me envolvia e os suaves beijos que eram depositados na minha têmpora, conforme eu me tornava ciente das palavras que vagamente chegavam aos meus ouvidos.

- Hey, calma, calma, calma - Sehun sussurrou calmamente ao pé do meu ouvido, enquanto acariciava meu braço tentando me deixar calmo.

- O que rolou? - perguntei.

- Você desmaiou logo depois de voltarmos do plano astral, levei algum tempo até acalmar seus batimentos, ou o que eu acho que eram eles - Sehun murmurou - Desculpe por aquilo, às vezes esqueço que fora da armadura você ainda é humano.

Minha vontade era dizer “humano a sua bunda”, mas só consegui afundar a cara ainda mais no peito daquele homem e murmurar:

- Eu nunca vou assumir isso a ninguém, mas depois que eu descobrir se ainda sou capaz de andar ou sequer sair dessa cama, vamos conversar sobre repetecos.

- Gostou? - Sehun perguntou com curiosidade.

- Não - murmurei com meu orgulho de volta aos poucos - Eu apenas aprecio os estudos tecnológicos que sua magia pode me oferecer.

E com a risada daquele homem, me permiti embalar novamente ao mundo dos sonhos. Afinal, quem diria que o mago supremo esconderia habilidades tão místicas na cama?

30 Août 2018 20:52 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
2
La fin

A propos de l’auteur

Koen Early Tenho 20 anos, apaixonada por escrita e bom humor. Sejam bem vindos <3

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