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Jongin havia proposto aquilo em frente a seus pais e aos pais de Kyungsoo. Todos eles estavam jantando juntos, afinal, era Natal. E Jongin estava estranho desde o início do dia. Kyungsoo só soube o motivo naquele momento.

– Kyungsoo, você quer casar comigo? – Jongin era um maldito e sabia que Kyungsoo jamais negaria aquilo com todos ali presentes.

Então Kyungsoo teve que aceitar.

As mães ficaram encarregadas de decorar e os pais de bancar. Kyungsoo estava nas mãos das irmãs de Jongin, elas estavam fazendo seu terno sob medida, assim como faziam o dele.

Jongin estava feliz, e Kyungsoo só tentava achar um jeito de contar que não queria casar.

Mas era impossível, e logo os dois estavam há um dia do casório. O salão estava todo arrumado, os convidados eufóricos atrás dos presentes e os noivos se evitando por tradição.

O som dos sinos assustava Kyungsoo, e logo ele estava na porta da igreja, seu pai segurando seu braço esquerdo enquanto sua mãe chorava lá nas primeiras fileiras de bancos da igreja.

Jongin era um misto de choro e sorrisos, e Kyungsoo era a pessoa menos sorridente daquela igreja.

– Kim Jongin, você aceita D.O Kyungsoo, como seu legítimo esposo, para amar e respeitar, na saúde e na doença, na pobreza e na riqueza, até que a morte os separe?

– Sim, sim, sim, claro!

– D.O Kyungsoo, você aceita Kim Jongin, como seu legítimo esposo, para amar e respeitar, na saúde e na doença, na pobreza e na riqueza, até que a morte os separe?

E ele estava reticente, nunca se imaginara casando, estando atado a alguém daquela forma.

– Kyungsoo... – Jongin o chamou, desfazendo o sorriso devagar. – O que houve?

– E-eu... Me desculpe, Jongin, mas eu não posso.

E ele correu para fora da igreja, nada arrependido, porque afinal, Kyungsoo amava Jongin, mas não o suficiente para dizer sim.