— O que tem de tão precioso aí dentro para você carregar para cima e para baixo? — retomou o japonês ao balançar suas pernas para frente e para trás, sem se importar com o fato de que estava sentado sobre uma das máquinas da lavanderia.
— Por que quer tanto saber? — rebateu Sicheng, voltando a obter o canudo azul listrado entre os lábios ao manter o estrangeiro em seu campo de visão.
— Porque isso me intriga! — exclamou em excitação, apoiando ambas as mãos contra as bordas do eletrodoméstico ao curvar-se em direção ao moreno. — Não vai mesmo me dizer o que você leva aí?
— Por que não experimenta? — propôs o chinês, direcionando o copo a Yuta, que simplesmente esboçou seu melhor sorriso de quem acabava de se dar por vencido ao garoto.
— Pensei que você não fosse do tipo que dava copos vazios aos amigos — declarou, pousando o recipiente sobre a máquina, sem se importar se a mesma estava funcionando e bom, estava.
— E nós somos amigos? — o interrogou ao aproximar-se, tendo que erguer a cabeça para encarar suas feições orientais, se quer pensando duas vezes antes de roubar-lhe um beijo.
— Limonada? — expôs de modo intrigado, recebendo um mero selinho em resposta.
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