Neji-nii-san, onde eu estou?
Essa pergunta pairou em minha mente por dias a fio. Eu não sei onde estou, quem eu sou ou por que estou aqui. Eu não tenho razões ou objetivos concretos, é como se o mundo tivesse apagado, como se o Sol estivesse morto e tudo que houvesse restado fosse a escuridão. Todas as portas e janelas da casa estão fechadas e cada mínima palavra que eu consiga falar, repete-se em meio ao eco. Cada passo dado é um tormento e quando olho para minhas mãos, só consigo vê-la em meus braços.
Neji, eu acho que estou perdida, meus olhos não enxergam mais o mundo fora deste lugar. Não vejo, não escuto, não sinto. Não consigo fazê-lo. Minha cabeça está mais pesada que nunca e, quando deito no colchão, enterro-a no travesseiro, esperando que o próximo dia seja melhor.
Naruto-kun vem aqui duas vezes por semana com Boruto. Meu filho está crescendo muito rápido, está se tornando um homem, tão forte quanto o pai. Não sou tão forte quanto ele, talvez eu esteja estagnada e não consiga acompanhar o seu desenvolvimento. Naruto vem com meu filho, deixa-o aqui, sorri e me abraça. Ele vai embora e nunca tocamos no assunto, nunca falamos sobre ela, nunca, nunca, nunca. O quarto está fechado há dois meses, desde que ela foi embora. E, admito, não sei o que sentir.
Eu consigo ver as perguntas se formando nos olhos de Boruto. O meu loirinho é um garoto muito esperto, mesmo que não pareça. Eu não consigo enganá-lo tão bem. Não consigo sorrir como se nada houvesse acontecido. Boruto sente falta dela, todos nós sentimos.
Mas o problema é que nenhum de nós sabe o que fazer.
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